Por que a Síria? Pode ser que uma das respostas seja a que o autor
Norberto Ceresoles apresenta em seu livro La falsificación de la realidad
(sobre o poder judaico na
Argentina e no mundo), que estou lendo
atualmente. Destaquei um trecho e traduzi. Os grifos são
meus:
“O assassinato do senhor [Yitzhak] Rabin e as investigações sobre ele que se realizaram e ainda se
realizam, foram revelando uma trama incrivelmente complexa. Os setores judaicos
que podem ser definidos como fundamentalistas não só conspiraram – com
prolongada antecedência o assassinato propriamente dito – contra a concepção
original do “Plano de Paz” (“paz por territórios”): estão assim mesmo
estruturando uma força – ideológica e física – em escala internacional, com o
objetivo de desatar uma guerra “definitiva”, uma guerra de extermínio que
terá como cenário principal o Oriente Médio (Síria em primeiro lugar) e “zonas
contíguas” da Ásia Central (Irã). Essa “guerra definitiva” é
uma “solução final” para exterminar e/ou transferir a população palestina e
árabe do Eretz Israel (Grande Israel, o território de Israel, com fronteiras
definidas – “desde o Nilo até o Eufrates” – a partir de relatos bíblicos
considerados “sagrados” pelos fundamentalistas judeus) e assim lograr uma pureza
étnica que o nacional-judaísmo considera imprescindível para a realização de seu
Plano Messiânico.
A partir dessa guerra, o lobby
judaico (norte)americano pretende alcançar um espaço econômico ampliado – no
Oriente Médio e Ásia Central – segundo objetivos globalizadores. Tentaram
alcançar sob o governo social-sionista, que pretendeu transformar o Estado de
Israel – via “plano de paz”- no cérebro tecnológico e financeiro de um espaço
árabe-muçulmano totalmente domesticado, por meios “pacíficos” (políticos e
diplomáticos). Esse projeto social-sionista já não é viável porque a sociedade
israelense – incluindo os setores mais poderosos da diáspora judaica – não é uma
sociedade ocidental normal, como ingenuamente pensou o próprio Ocidente até
muito pouco tempo atrás. Em seu interior se produziu uma mutação profunda que
terá alcances estratégicos transcendentes que afetarão a totalidade do “mundo
ocidental”.
Essa Guerra já está pré-desenhada a partir de numerosos ensaios sobre
o terreno. O extermínio e a expulsão de grandes massas populacionais de árabes e
de muçulmanos será um elemento constitutivo essencial no novo conflito que se
está desenhando. Haverá assim mesmo uma forte repressão no interior da sociedade
israelense, na direção de eliminar do mapa político e físico todas as versões do
“liberalismo laico judeu”.”
Traduzido do livro La
falsificación de la realidad, de Norberto Ceresoles, 1998. P. 187.
Pode ser lido em http://vho.org/aaargh/espa/ceres/NCfalsificacion0.html
Fonte : http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2013/07/a-fraude-de-uma-tradicao-judaico-crista.html
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Dica : pesquise Norberto Ceresoles
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"Estão os sionistas loucos? De momento parece que estão perdendo a batalha de
Síria. Mas os judeus sempre acreditaram que, sob a proteção do seu deus, Jehová,
a vitória é para os ousados e que o fim justifica os meios: a mentira
permanente, a guerra, a estafa, o genocídio, a manipulação mediática, o que quer
que seja. Tudo vale a pena para fazer realidade esse Grande Israel que abarcará
desde o Tigris à península Arábica, toda a Síria, meio Iraque, toda a Jordânia,
parte do Kuwait que lhe dará saída ao Golfo Pérsico e uma parte do Egito que
chega até o Cairo. Quer dizer, todo o cenário bíblico precorrido pelo povo de
Israel, desde a morada de Adão e Eva ao Êxodo do Egito cruzando o Mar Vermelho e
terminando em Jerusalém. Tudo isto é produto duma alienação mental colectiva ou
algo perfeitamente possível?"
Fonte : http://sionismo.net/historia/historia-geral/guerra-contra-o-terrorismo-geoestrategia-da-nova-ordem-mundial-sionista/
Acaso alguém fará algum trabalho na faculdade ou colégio referente ao assunto ? Está aí material bem interessante.
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Abraços