segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sobre uma certa marcha insidiosa

O cérebro vadio das vadias: a indomável opção pelo nada


Sidney Silveira
Há uma escala na relação da inteligência com as coisas — que pode ir da compreensão extática de elevadas verdades até a mais agônica recusa do ser, quando as convicções de uma pessoa se tornam impermeáveis a todas as evidências em contrário. Neste caso, a alucinação ganha contornos sistêmicos e é quase impossível sair da ciclofrenia, ou seja: da loucura circular que até pouco tempo os manuais de psiquiatria chamavam de psicose maníaco-depressiva. Em situações tais, as certezas do indivíduo transformam-se na expressão cabal de um delírio. Então, o caminho apresenta-se desimpedido para que o afastamento da realidade se dê em progressão geométrica, até gerar taras e monomanias de todos os tipos possíveis e inimagináveis.
Interessa-nos aqui mencionar o que chamaremos de delírio político, caracterizado por um estado crepuscular frenético no qual o sujeito sonha de olhos abertos, projetando sobre a coletividade um falso ideal que não é outra coisa senão a tentativa de moldar tudo e todos à imagem e semelhança de sua própria perda do senso comum. Neste quadro, é completa a irredutibilidade da convicção delirante a qualquer tentativa de dissuasão. O sujeito constrói a sua visão do mundo a partir dos destroços de si próprio, e nestes casos não há psicotrópico ou remédio de tarja preta que dê jeito, pois o problema não é clínico. É espiritual, noético. O alucinado amansa, é claro, porque o medicamento atua sobre o sistema nervoso central, mas continua sem manter contato com a realidade dos valores que conformam a sua humana condição.
Traço típico da personalidade do delirante político é forjar analogias entre situações essencialmente distintas, sem ter a menor noção de que se trata de uma petição de princípio, ou seja, do ato de inserir indevidamente a conclusão nas premissas de que parte. Para tanto, o delirante conta com o terrível auxílio de dois fatores: a hipertrofia da sensibilidade, que pode levá-lo a histrionismos patéticos, e a intransigência autoritária típica dos estados paranóicos, nos quais qualquer objeção é rejeitada instintivamente — e o objetor, tido como inimigo a ser desqualificado a qualquer custo. O delírio torna-se sistema vital gerador da incrível e absurda coerência entre as idéias-fixas que o modelam e a conduta do sujeito.
O Brasil das “manifestações” — termo eufemístico que serve de antolhos para o delirante político não ver os crimes que, direta ou indiretamente, comete ou apóiatem dado mostras veementes de como esse tipo de personalidade brutal, insana, tornou-se endêmica. Na prática, o caminho para chegarmos à presente situação foi palmilhado por décadas de desinteligência daquilo que alguns filósofos medievais chamavam de saluberrima veritas, ou seja: o núcleo de verdades constituintes da essência humana. Não existe nenhum exagero em dizer que há cinqüenta anos estamos sendo educados para o desespero, e o desespero é a indomável opção pelo nada.
As marchas das vadias são um dentre tantos retratos de que, no Brasil atual, delírios megalômanos, pretensiosos e de maligna puerilidade ganharam voz “política”. Nestes eventos vê-se algo insólito, levando-se em conta toda a história humana: pessoas a ostentar publicamente a própria depravação como um troféu — circunstância reveladora de que, em suas pobres almas, a vaidade alcançou estranho e superlativo grau. Em breves palavras, este é o signo distintivo de um peculiar transtorno da personalidade, no qual a referência tirânica ao próprio umbigo vira bandeira social, tendo como adereço publicitário suplementar algumas tetas murchas, de espontânea feiúra. Coerentes e fiéis às premissas hedonísticas que lhes servem de sustentáculo, essas criaturas têm da liberdade uma erudita concepção vaginal-peniana, e também anorretal.
Para o bem de todos e felicidade geral da nação, alguém poderia prendê-las por vadiagem cerebral explícita. Mas não apenas por isto, é claro: os vários delitos constantes do Código Penal cometidos por elas em eventos dignos de enrubescer um Calígula — enquanto, com funesta benemerência, a grande imprensa as chama de “manifestantes” — já há tempos ultrapassaram os limites suficientes para o Ministério Público denunciá-las. Desta vez, com a naturalidade cênica de quem tira meleca do nariz, à luz do dia essas vadias enfiaram crucifixos nas suas asseadas vaginas, como também os introduziram amavelmente nos gulosos ânus dos seus companheiros de utopia. Quebraram símbolos religiosos, berraram palavrinhas de ordem, simularam masturbação com a cabeça da imagem de Nossa Senhora e levaram a cabo (e pelo cabo) outras de suas lúdicas atividades, por acaso contrárias à lei.
A devoção à imbecilidade é a religião dessas meninas-moças. Religião que se propaga como rastilho de pólvora numa sociedade psicótica, ao mesmo tempo em que representa a narcolepsia social em forma de coletivismo anárquico.
Como se vê, o gigante brasileiro acordou. Pena que era um demônio de quinta categoria.
Abraços 

Einstein e seu demoniológico relativismo

A Urgência de uma Filosofia Tomista

TERCEIRO VÍDEO DE APRESENTAÇÃO 


 Carlos Nougué no blog Estudos Tomistas.

POR UMA FILOSOFIA TOMISTA - Curso on-line de 60 horas com Carlos Nougué



Veja outros vídeos e textos sobre a filosofia tomista, de Carlos Nougué entre outros.


Quem acredita ser Einstein um gênio, pode acreditar. Mas foi um gênio do relativismo. Foi um gênio do engodo, da mentira, desse relativismo que tantos estragos tem feito à alma humana, aos valores divinos, ao saber verdadeiro e absoluto, à organização saudável e natural das sociedades humanas.

O relativismo einsteiniano corrompe os saberes, as virtudes, a família, a ética e os princípios dos quais humanos, sociedades, civilizações e planeta foram fundamentados. Se ainda não foi tudo pervertido, o será, ante o desconhecimento, ou passividade, ou mesmo pelo próprio relativismo da maioria das pessoas. 

Einstein, um dos orgulhos de Israel, muito contribuiu à ciência, mas estas se ofuscam e o deixam devedor da raça humana ante seu malévolo ideário do relativismo. Que nada mais consiste que um plagiato amalgamado com ceticismo, historicismo, entre outros. E ateu.

Por isso encontramos tantas e cada vez mais pessoas indecisas, inseguras, sem norte perante às questões relativas à alma, à vida, ao futuro, ao tempo, enfim, aos problemas íntimos ou não. 

No relativismo nada é decisivo, nada é verdade verdadeira, tudo depende de quem vê, do estado de espírito e sapiência individuais. Um absurdo. Sendo assim, o significado da verdade, dos fatos, da fala, etc, mudam constantemente. Nunca nada é o que é. Assim não temos, nem podemos ter bases sólidas para fincarmos nossas vidas e sociedades. Vejo sim, aqui, a nefasta teoria hegeliana, um patrício seu, da tese, antítese e síntese. Que tanto tem corroído tudo a nossa volta, como também em nosso interior. 

Sendo as coisas relativas, abrem-se campos para surgirem as mais tresloucas teorias, pensamentos, literaturas, ideologias, que nada acrescentam de construtivo, virtuoso, benéfico e correto. Bem pelo contrário. Duvida ? Olhe ao redor. Acaso esta nossa sociedade baseada, implícita ou explicitamente, no relativismo está melhorando ? As leis que se criam são sábias ? As pessoas estão cada vez mais felizes e realizadas ? Os problemas estão diminuindo ? A juventude atual é mais sã que a geração anterior ? As músicas e demais artes melhoraram seu conteúdo ?

Urge, urge muito desmascarar combativamente o relativismo nas relações, pensamentos e atos no particular e no público. Estamos atrasados nesta tarefa.

Veja também : http://desatracado.blogspot.com.br/2014/02/einstein-o-genio-do-apocalipse.html

Abraços

domingo, 29 de setembro de 2013

Quer entender o mundo ? Então veja estes vídeos.

Faça uma pipoca, abra os vídeos, coloque em tela inteira e olhe-os atentamente.


 1 ) Os Mestres do Dinheiro - The Money Masters (português)

Ícone de alerta

 2 ) Entenda como os bancos te roubam  (português)


 3 ) A cada contrato que você assina de empréstimo no seu banco, ou até mesmo cada vez que você usa o limite do seu cartão, você está criando dinheiro a partir do nada para o seu banco no mesmo valor. Isso não é difícil de compreender, basta levar em conta que a lei dá direito ao banco a utilizar o valor do seu empréstimo como dinheiro a partir do momento exato em que o empréstimo foi tomado. Com esse dvd você receberá essas informações de forma didática e passo a passo através de um desenho animado contando como se origina um empréstimo e como ele vai diluindo a economia mundial. Você entenderá porque os países fazem guerras e que momento as guerras acontecem. Como um banco vai a falência ao deixar de emprestar dinheiro e não por seus clientes não honrarem os empréstimos. Com esse dvd você compreenderá tudo o que os bancos e as mídias escondem de você ou fazem parecer complicado para que as pessoas comuns não entendam de economia.
Revolte-se com o atual sistema financeiro, as mídias e os políticos que fazem leis respaldando os bancos a obter dinheiro a partir do nada cada vez que te emprestam.


E poderá você fazer uma pesquisa sobre o que viu e ouviu.
Enriqueça-se e enriqueça seus próximos.

Um detalhe : quando você ouve nos noticiários que banco tal faturou tantos milhões no semestre, entenda que foram seus correntistas que ficaram tantos milhões mais pobres. Pois este faturamento é formado pelos juros e taxas que seus correntistas pagaram para o tal banco.


Abraços

Fome de 1946 - terceira fome artificial na Ucrânia


A TERCEIRA FOME ARTIFICIAL NA UCRÂNIA: 1946 


Por Serhii Hrabovskyi

O primeiro Holodomor (morte pela fome) aconteceu na Ukraina de 1921 até meados de 1923. Motivos: "comunismo de guerra"; Primeira Guerra Mundial e Guerra Civil; destruição da base material da agricultura devido à seca extremamente severa que causou a perda de colheitas em 1921 e 1922. A fome abarcou 21 comarcas da Ukraina. No entanto, Ukraina continuou o envio de comboios de alimentos para Rússia. O mundo inteiro tinha conhecimento da ocorrência da fome na região do Volga, enquanto sobre a fome na Ukraina silenciava-se. Somente, a partir de meados de 1922 a população faminta da Ukraina começou receber auxílio da Administração Americana de Ajuda. O governo (russo) introduziu o sistema de "rações da fome". (Tributação especial de empresas e organizações), começou a remoção e venda no exterior de propriedades de museus e igrejas. A fome foi debelada somente em meados de 1923 - muito depois que nas regiões famintas da Rússia. Durante o período da fome morreram cerca de um milhão de pessoas.
Sobre o Holodomor, segunda terrível fome na Ukraina em 1932-1933, leia neste blog:http://noticiasdaucrania.blogspot.com.br/2011/06/integracao-do-holodomor-com-memoria.html

A fome de 1946 colocou milhões de ukrainianos no altar da "guerra-fria".
No século XX Ukraina atravessou três períodos de fome em massa. E todas as três vezes, a fome foi consequência da política estratégica do partido e táticas de Kremlin.

Não só no pós-soviético, mas também no mundo ocidental, até hoje sobrevive o mito de que o discurso de Winston Churchil, em 05.03.1946, em Westminster College, na cidade de Fulton, Missouri, provocou o início da Guerra Fria. Bem, a máquina de propaganda bolchevique tem todo o direito de estar orgulhosa de si no outro mundo, porque tantos anos se passaram e o transformado em "pura verdade", o contra-senso vive e não pensa em morrer.

Porque, basta pensar quem era Churchil naquela época - político afastado, líder de partido derrotado nas eleições do ano anterior, idoso, gorducho, sem nenhuma chance de retornar à direção da Grã-Bretanha - para entender o absurdo desta mitologia.


Churchil nada podia "declarar", não tinha autoridade para dispor sobre o destino do planeta, ele só podia expressar pensamentos privados. E ele disse - em resposta ao discurso de Stalin aos "eleitores" (isto é, à nomenclatura) de seu distrito eleitoral em Moscou, em 9 de fevereiro de 1946. E foi exatamente este discurso que realmente marcou o início da "Guerra Fria".

"O fato é que a ordem social soviética é mais viável e estável, que a ordem social não soviética, que a comunidade soviética é a melhor forma de organização comunitária, que qualquer comunidade não soviética" - assim declarou Stalin. Então, quem não quer aprender com a experiência de organização social é inimigo do progresso. O que fazem os inimigos do progresso? Mas a mesma coisa que os inimigos do povo, apenas em escala maior". Prosseguindo, Stalin descreveu com detalhes quais as áreas da economia soviética que deveriam ser atendidas em primeiro lugar, como as que proviam o exército, isto é, a indústria pesada para competir com o mundo todo. Tratava-se de "aço" para garantir as agressões bolcheviques. Por sua vez, o discurso de Churchil centrava-se na paz. Churchil tinha por foco o estabelecimento da democracia global, todos os meios necessários para resistir à agressão e ofensiva ditatorial.

Em outras palavras, a iniciativa da "Guerra Fria" estava do lado de Stalin, especialmente no Ocidente ele tinha o suficiente de simpatizantes, comunistas e socialistas da esquerda entravam para os governos de vários países europeus, e onde havia exército soviético constituiam-se regimes inteiramente dependentes de Moscou. Mas, somente com palavras e tanques afirmar a idéia bolchevique era impossível. Então, um dos principais meios para alcançar o sucesso, nesta questão, era para ser (e foi) a ajuda soviética em grande escala, com gêneros alimentícios, para Europa do pós-guerra. Por exemplo, em fevereiro de 1946 em Moscou assinaram o acordo polaco-soviético de fornecimento à Polônia de 200 mil toneladas de grãos para a semeadura da primavera. Em abril de 1946 assinaram acordo para fornecimento a França (França, naquele tempo, era efetivamente controlada por socialistas e comunistas) 500 mil toneladas de grãos. Na verdade, a palavra "Ajuda" deve ser colocada entre aspas, porque tratava-se de uma brutal política tecnológica, como diriam hoje. Porque, a fim de conquistar o coração dos franceses e levá-los a votar nas eleições para os comunistas, o "generoso" Stalin estava pronto levar à morte pela fome milhões de camponeses sujeitos a ele, tirando-lhes o último pedaço de pão. E assim aconteceu.



Ukraina crucificada
No primeiro ano da "guerra fria" aconteceu uma desagradável surpresa para Stalin. Naquele ano de 1946 a natureza da União Soviética colocou-se do lado dos imperialistas - seca, quebra de safra. Mas modificar os seus planos estratégicos Kremlin não pretendia. Porque os bolcheviques não se acostumaram retroceder diante das dificuldades e moral para eles sempre foi apenas o que servia para vitória do comunismo.

A principal cabeça-de-ponte de ofensiva da Europa, pelos planos de Stalin, devia ser Ukraina. Isso é compreensível - terra fertil, e milhões de campesinos, cujo amor e dedicação à terra não esgotaram os "kolkhozys", e localização geográfica - pode-se exportar o trigo tanto por vias férreas, quanto pelos portos. E ao fato que após a II Guerra Mundial a agricultura na Ukraina estava em ruínas, o governo não considerou - não é o caso, vão superar, nada de se acostumar! Mas aconteceu de outro modo.

A ruína não foi acidental: como os bolcheviques, também os nazistas durante a guerra utilizaram a mesma tática de "terra queimada". Como resultado foram destruídos cerca de 30 mil "kolkhozys", fazendas estatais, praticamente não havia mais tratores ou "combines", drasticamente reduziu-se o gado. Restaram apenas 30% de cavalos, 43% de bovinos, 26% de ovinos e caprinos, 11% de suínos. Em 1946 o rendimento médio de cereais nos "kolkhozys" foi de apenas 3,8 quintais métricos por hectare. A produção global de todas as culturas, inclusivee as alimentares, depois da guerra foi de 8,5 milhões de toneladas, ou seja, reduziu-se três vezes em comparação ao ano de 1940 e até menor que em 1920( e isso, apesar de que à União Soviética foram anexadas Haluchyna, Volyn, Transcarpathia, Bukovyna, sul da Bessarábia...) Enquanto isso, 43% dos trabalhadores dos "kolkhozys" não tinham vacas, 20% em geral, nenhum gado. Pagar o imposto ao governo, com produtos , todos eram obrigados: em média 40kg de carne por casa - e nenhum choro. Mais 90 ovos (mesmo se você não tem galinhas), mais de 200 l de leite, 5 a 10 rublos por árvore frutífera. Com uma palavra - aproximava-se a fome, e também porque os alimentos americanos, fornecidos sob o sistema "Lend Lease", graças aos quais o Exército Vermelho não se tornou uma multidão de exauridos, cessou. Por isso era necessário alimentar o enorme exército (exército, marinha, "conselheiros" nas fileiras dos exércitos dos países da Europa Oriental, formação da NKGB (Comissariado do Povo da Segurança do Estado) MGB (Ministério da Segurança do Estado) - a partir de outono de 1946 ultrapassava 5 milhões de "baionetas" e ainda entregavam trigo aos "irmãos da classe".
Mas Kremlin não recusou-se da exportação de grãos aos países europeus nos quais os comunistas poderiam conseguir o poder. A exportação de grãos da União Soviética somente em 1946 foi de 1,7 milhões de toneladas ou 10% de grãos de todo provisionamento do estado. Num total de 1946-1947 para Europa Central e Ocidental - Polônia, Bulgaria, Alemanha, França, Romênia, Tchecoslovaquia, etc., foram exportados 2,5 milhões de toneladas de grãos.
Então, uma grave seca, combinada com total "limpeza" dos celeiros dos agricultores, de todos os comestíveis, fez com que na segunda metade de 1946 nas aldeias novamente começasse a fome. Não admira: os trabalhadores dos "kolkhozys" da região de Kyiv, no ano total, não receberam mais de 150 gramas de grão por dia de trabalho. Nas cidades também viviam "bem". Em 29 de agosto de 1946 foi oficialmente anunciado, que em relação a seca em algumas regiões da União Soviética e com a redução de estoques públicos de alimentos foi decidido adiar por um ano o sistema de cartões de troca. Depois apareceu a deliberação sobre economia nas despesas com o pão. Nela falava-se, em particular, sobre diminuição das normas da emissão de pão para dependentes e ciranças e a privação da ração de algumas categorias de trabalhadores e funcionárioos. Nas cidades privaram da quota do pão a muitos dependentes e crianças, em maior quantidade nas regiões de Stalino, Voroshylovhrad, Dnipropetrovsk, Odessa e Kharkiv. Em geral, os regulamentos do partido-estado, de 01.10.1946 do abastecimento centralizado através de cartões, foram excluídos mais de 3,5 milhões de pessoas, deles 2,9 milhões de habitantes das zonas rurais. Tratava-se basicamente sobre pessoas impossibilitadas fisicamente ao trabalho. E era mais fácil aos capazes trabalhar com míseras rações e "vazios" dias de trabalho?
Entretanto o que pesou para liderança de Kremlin a fome de dezenas de milhões de pessoas em comparação com a perspectiva de colocar sob o seu controle - com ajuda dos comunistas locais - a França ou a Finlândia? Além disso, a elite partidária - soviética durante estes anos, ininterruptamente e não muito modestamente, abastecia-se através de distribuidores privados.
E ainda, mesmo durante o maior auge da fome, Ukraina era o principal fornecedor de grãos para Leningrado e várias províncias da Rússia, legumes - para Moscou...
Eis alguns fragmentos de documentos da época.
"Apesar de repetidas instruções para reforçar a preparação de culturas alimentícias, o senhor, a esta mais importante medida não dispensa suficiente atenção. Em 20 de outubro sua república enviou 120,783 milhões de "pud" (um "pud" equivale a 16,36 kg - medida antiga - OK) de centeio e trigo. Falta entregar 111,97 milhões de "pud". Ordeno dar às administrações regionais a instrução para realizar, conforme contas especiais dos "kollkozys" e fazendas especiais, a verificação da entrega de toda a quantidade de produtos e apresentar as rigorosas exigências de prioridade de entrega ao país o mais rapidamente possível. Os culpados pelo atraso deliberado de produtos devem ser rigorosamente responsabilizados. Sobre as medidas usadas, o senhor deverá nos relatar".
Do telegrama do ministro de abastecimento da União Soviética Dvenskyi, presidente do Conselho de Ministros da URSS ao Conselho de Ministros da República Socialista Soviética Ukrainiana, de 04.11.1946.
"No Conselho das Fazendas Coletivas elementos contrários ao Estado retardam a debulha e limpeza de grãos. Desviam muito grão aos chamados resíduos, intencionalmente realizam debulha mal feita deixando grande quantidade de grãos na palha, escondem o pão não debulhado nos palheiros, ilegalmente enterram na reserva de sementes, e as organizações locais do partido e das organizações soviéticas, e também os órgãos judiciais e das promotorias frequentemente não observam esses atos criminosos".
Do telegrama de Stalin e Jdanov a Krushchev e Korotchenko, de 26.11.1946.
Bolchevismo e canibalismo
Então, naturalmente, logo começaram a repetir-se as terríveis imagens do início de 1930. Em resultado da desnutrição entre a população da URSS (República Socialista Soviética Ukrainiana) no inverno de 1946=1947 propagou-se a distrofia. Nesta época, nos hospitais das cidades e das aldeias permaneciam 125 mil pessoas doentes. Aproximadamente mais de 100 mil precisavam de hospitalização mas não havia lugar. Até metade de 1947 já havia 900 mil doentes, até o verão - mais de um milhão.
As pessoas reviravam a terra atrás de batata ou beterraba congelada, que permaneceram na terra após a colheita. E na primavera tentavam salvar-se com a azeda, urtigas, espinafre, trevo. Em muitas regiões comiam pequenos roedores, cães, gatos.
Os pais, como no começo dos anos trinta, começaram abandonar seus filhos, porque não tinham possibilidade de alimentá-los. Novamente houve canibalismo: somente de janeiro-junho foram registrados 130 casos de canibalismo e 189 casos de ingestão de restos mortais. Pedimos atenção: registraram oficialmente, e quantos casos permanecem sem registro?
No geral, em 16 orientais, e também as anexadas a República Socialista Soviética Ukrainiana em 1940 províncias Ismailska e Chernivtsi, em 1946, devido a fome, morreram 282 mil pessoas, e em 1947 mais de 520 mil. Novamente estes são apenas casos de morte que foram registrados nos cartórios. Mas, muitas mortes ocorreram além das fronteiras da Ukraina, para onde foram em busca de salvação, no caminho para o Cáucaso, Ásia central e Kuban.
Em outras palavras, no período da fome de 1946-1947, em 18 províncias da Ukraina morreram no mínimo 800 mil pessoas. Alguns pesquisadores estimam em mais de um milhão de pessoas devido a este período de fome. Mas, ao número total de vítimas da fome, obviamente deve-se incluir também não apenas um milhão de mortos, mas as dezenas de milhares, de uma maneira ou de outra reprimida, e seus filhos. Embora em muitos locais, ensinados com a amarga experiência do passado, os presidentes dos "kolkhozys" tentavam ocultar uma parte de cereais e fechavam os olhos para pequenos "roubos" de pão dos "kolkhozys". Porém os "competentes órgãos" não dormiam. Assim, por ter escondido 360 quintais métricos de grãos e "sabotagem", para 10 anos de prisão foi condenado o presidente do "kolkhoz T. Shevchenko (Que ironia! Taras Shevchenko foi o maior poeta ukrainiano e muito combateu o domínio russo-czarista. Em seus poucos anos de vida, 1814-1861, dos quais apenas nove passou em liberdade. - OK), da Província de Chernivtsi, e 8 anos recebeu o responsável pelo depósito (Infelizmente não sei os nomes desses verdadeiros heróis da Ukraina, porque eles não constam do documento do partido, mas são dignos de respeito e merecem homenagem. E, se considerarmos em escala de toda Ukraina, quantas centenas de milhares de agricultores se salvaram!).
Passava fome em 1946 - 1947 não somente Ukraina. Moldova, baixo e médio Volga, Província de Rostov, zona Central da Rússia - todos foram alcançados pela nova espira da inteligente política de Stalin. Mas a maior fome aconteceu na Ukraina e Moldova - como já foi dito, daqui era mais fácil exportar grãos e outros produtos alimentares ao exterior.
Nesta época o líder da organização do partido e do Conselho de Comissários do Povo da União Soviética era Nikita Khrushchev. Por um lado ele recebia informações completas e objetivas sobre a situação no campo. Por outro lado, ele era um stalinista fiel e o máximo que fazia era convencer o "companheiro" Stalin que não se deve assim barbaramente tratar os agricultores.
Ainda assim Krushchev diferenciava-se radicalmente de Kosior, Postushev, Liubchenko e outros co-organizadores do "Holodomor". Ele não tinha medo de expressar opinião própria e defendê-la perante o "lider de todos os povos", embora, é claro, retrocedia e desculpava-se. "Você é muito frouxo! Mentem para você, eles jogam no seu sentimentalismo. Eles querem que gastemos nossos recursos nacionais", - jogou Stalin na face de Krushchev em janeiro de 1947. Mas, depois de um mês colocou na direção do Comitê Central do Partido Comunista, Kaganovych, "um homem de ferro", deixando o "liberal" Nikita Krushchev apenas na presidência do governo ukrainiano-soviético. Mas, o "grande lider" mandou dar uma pequena quantidade de grãos a Ukraina. Não por razões humanitárias, é claro, mas para ter o que semear na primavera.
E quando em 1947, devido a condições climáticas favoráveis e o retorno às aldeias de centenas de milhares de desmobilizados (houve redução significativa do exército porque não havia comida suficiente), foi colhida uma quantia razoável de grãos (apesar de que nem no ano de 1950 não alcançaram a quantidade que antecedeu à guerra), houve saque da aldeia com a meta de assegurar os delírios da elite de Kremlin. É compreensível: na China, os comunistas sob a direção de Mao Tse-tung lutavam pelo poder, precisava ajudar...
E movamente fragmentos de documentos:
Da carta de Kaganovych e Krushchev a Stalin, em 10.10.1947, por ocasião do cumprimento dos "kolkhozys", fazendas estatais e unidades agrícolas particulares da República Social Soviética da Ukraina, referente ao plano de entrega do pão ao Estado em 101,3%:
"A conclusão bem sucedida do plano de aquisição de grãos é resultado pessoalmente seu, companheiro Stalin, de preocupação paterna sobre os "kolkhozys" e trabalhadores da Ukraina, grande ajuda fornecida pelo partido e governo soviético para Ukraina".
Tudo isso era acompanhado com novo reforço de pressão político-ideológica, procura e encontro de "mão inimiga", e, claro "nacionalistas burgueses ukrainianos.
Na guerra, como na guerra, embora esta guerra era como que "fria"- mas para suas vítimas não ficava mais fácil.
Mas o que chama a atenção - lá, onde foi ativo o UPA (Exército Insurgente Ukrainiano), não havia fome. Em primeiro lugar, em 1946-47 os insurgentes ainda tinham força suficiente para frustrar a requisição e exportação de grãos, e em segundo lugar, as autoridades temiam que a fome em massa no oeste ukrainiano forçaria centenas de pessoas pegar em armas. Muitas pessoas do leste se salvaram da fome conseguindo alimentos de Halychena e Volyn (havia instruções especiais dos principais dirigentes do UPA para auxílio aos "orientais" e com isto ocupavam-se pessoas especialmente designadas, mas os chequistas, é claro, eliminavam os contatos dos dois lados da Ukraina, destruíam os famintos, para em seguida, colocar a culpa nos insurgentes...).
De uma ou outra forma, a luta do UPA, direta ou indiretamente salvou da morte pela fome centenas de milhares, se não milhões de pessoas. E neste número incluem-se muitos daqueles cujos descendentes hoje esconjuram todos os desempenhos dos "esfaqueadores do Bandera (Bandera foi um importante lider dos insurgentes - OK) e consideram o "companheiro" Stalin seu ídolo.
Assim, no século XX Ukraina passou por três grandes fomes. E todas as três vezes, quando no poder estava o Partido Comunista Bolchevique. Mais que isso, esta fome, todas as três vezes foi consequência da parte integrante da política partidária, estratégia e tática de Kremlin.
A fome artificial de 1946-47 revelou-se nesta série, por assim dizer, "tecnológica". Não é necessário dizer, que sem a determinação política de exportação em grande escala de grãos não haveria mais de um milhão de vítimas da fome na República Socialista Soviética Ukrainiana e centemas de milhares - em outras repúblicas da União Soviética. No entanto a "nação-vencedora" tornou-se vítima da iniciada por Kremlin "guerra fria".

Tradução: Oksana Kowaltschuk


BRASÃO DE ARMAS

BRASÃO DE ARMAS
O brasão de armas ucraniano é um tridente amarelo com fundo azul. A história do símbolo tridente como no atual brasão de armas, tem mais de 1000 anos. As primeiras provas conhecidas pelos arqueológicos e historiadores deste símbolo podem ser encontradas nos selos da dinastia Rurik. O tryzub foi carimbado nas moedas de ouro e prata emitidas pelo príncipe Volodymyr, o Grande (980-1015), poderia ter herdado o símbolo dos seus ancestrais (como Sviatoslav I Ihorovych) como um brasão de armas dinástico e passou-o aos seus filhos, Sviatopolk I (1015-19) e Yaroslav, o Sábio (1019-54).

Abraços


A diferença de um povo que honra suas Forças Armadas e o Brasil


Tolo é o brasileiro que acha que não precisamos de Forças Armadas.
Tolo é o brasileiro que acha que não precisamos de um governo e povo nacionalistas.
Tolo é o brasileiro que acha que não precisamos nos precaver.
Tolo é o brasileiro que acha que não estamos sob espreita ( vigi-
lância, espionagem estrangeira ).
Tolo é o brasileiro que acha que não cobiçam nossas riquezas minerais, terras agriculturáveis, água e sol.
Tolo é o brasileiro que acha que as reservas de preservação ambiental e/ou indígenas são inocências.
Tolo é o brasileiro que acha que as ONG's ( a maioria estran-
geiras ) são santas.
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Vejamos o exemplo dos EUA, uma nação que honra as suas Forças Armadas. É de chorar.

http://www.youtube.com/watch?v=1Yn3q2-hTAw

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Triste é ver o povo brasileiro que se abestalha todo quando vê um fútil jogador de futebol ou alguma mulher que tem no seu traseiro seu maior atributo.

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Art. 5 da CF 1988 I  : “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; “

Relato à Nação Brasileira sobre o sucateamento das Forças Armadas encarregadas de defender o povo, a soberania e riquezas naturais do Brasil de qualquer ameaça externa.
Pesquisadores, cientistas, estrategistas confirmam que uma terceira guerra deverá ocorrer nas próximas décadas e por descaso da população diante das responsabilidades de seus eleitos, lamentamos ter que informar que nosso país não tem nem munição suficiente para uma hora de guerra.
Diante dessa 3ª grande guerra, nas atuais condições, a derrota é certa. Vencidos nossas terras ricas em recursos naturais não serão mais brasileiras e sim divididas entre as nações vencedoras.
Quanto aos brasileiros sobreviventes, se tornarão refugiados em algum lugar do mundo como os palestinos.
Manifesto da ANMB.

Vídeo imperdível : 
http://www.youtube.com/watch?v=jSNtjWFdhjQ
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Plano americano para invadir o Brasil na 2ª Guerra Mundial.
http://www.youtube.com/watch?v=cSwsseNmHmA
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Muita gente já está saturada com este governo. 
Ministro da Defesa, o comunista Celso Amorim, e o Vice-Presidente da República, o maçon Michel Temer, são vaiados na AMAN.

Vejam : http://www.youtube.com/watch?v=9YPiGJM2sOU


Aos poucos, mas vai. Contribua.




Abraços

Você não se considera manipulado ? Então leia isso e responda para si mesmo.

Apologética
Um breve comentário sobre a Inquisição
Fonte: Lista Católica
Autor: Roberto Cavalcanti
Transmissão: Rogério SacroSancttus
Apenas comentando, só a Revolução Francesa liquidou mais gente em 3 anos, do que a Inquisição em 3 séculos! Foram cerca de 500 mil franceses mortos até o término do terror. Só que ninguém fala nada da Revolução Francesa pela sua natureza judaico-maçônica... A Revolução Russa, que colocou 90% de judeus no poder, matou em 3 meses mais do que o número de condenados em 100 anos de czarismo! Essas coisas a mídia controlada, entretanto, não contam... Nenhum comunistinha da FSP vai falar que o regime que eles adoram matou mais de 100 milhões de pessoas em menos de um século... Nenhum deles vai falar que deveriam abrir um tribunal de Nuremberg para julgar os crimes do comunismo... Entretanto, por conta dos mortos da Inquisição, sobretudo os marranos, judeus que queriam implodir a Igreja, eles estão prontos a gritar!

A Inquisição é doutrina cristã e até mesmo os protestantes tiveram suas inquisições. Aqui estão as bases teológicas da Inquisição:

Mateus :  18
6 Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.
7 Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!
8 Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno.
9 Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: é melhor para ti entrares na vida cego de um olho que seres jogado com teus dois olhos no fogo da geena.

Iª Coríntios :  12
18 Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros como lhe aprouve.
19 Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20 Há, pois, muitos membros, mas um só corpo.
21 O olho não pode dizer à mão: Eu não preciso de ti; nem a cabeça aos pés: Não necessito de vós.
22 Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem os mais fracos, são os mais necessários.
23 E os membros do corpo que temos por menos honrosos, a esses cobrimos com mais decoro. Os que em nós são menos decentes, recatamo-los com maior empenho,
24 ao passo que os membros decentes não reclamam tal cuidado. Deus dispôs o corpo de tal modo que deu maior honra aos membros que não a têm,
25 para que não haja dissensões no corpo e que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros.
26 Se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele.
27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros.

A Inquisição jamais, portanto, foi um erro e jamais deve ser vista com horror pelos olhos do verdadeiro cristão. A Inquisição é um tribunal legítimo e ainda mais legítimo porque julga crimes contra a fé, pois os pagãos não agem na crença da imortalidade da alma, ao contrário de nós e do princípio pelo qual a Inquisição foi criada.

A notícia também está deformada, pois não era a Igreja que matava, mas o poder temporal de cada país que agia de acordo com suas leis próprias, em conformidade ou não com as instruções passadas pela Igreja. Todo tribunal incorre em erros e abusos e estes não são privilégios da Igreja, mas das limitações humanas. Uma coisa é certa: no tempo da Inquisição não matava-se por banalidades, como querem nos passar. Logicamente, aqui e ali manipularam tal instrumento para fins diabólicos, mas aqui e ali não devem ter a representação do todo. O todo é maior que a parte. Os abusos não tolhem o uso.

Hoje, a mesma mídia demagógica cala-se solenemente diante dos crimes nefandos das sociedades laicas tais como o aborto e a eutanásia, por exemplo. Cerca de 250 milhões de crianças foram mortas de 1979 até 2001 na China, por conta dos abortos forçados. Em Cuba, um número de 3 milhões de crianças foram abortadas. Outrossim, foram as sociedades atéias responsáveis pela construção dos regimes totalitários que mataram centenas de milhões. Como se vê, o sangue derramado pelas sociedades atéias persiste sendo muito maior, embora diabolicamente procurem manipular consensos no sentido de enganar as pessoas com o horror da Inquisição.

Uma instituição santa não erra. Erros são de natureza humana. A Igreja não tem natureza humana. Ela tem natureza divina, embora seus membros sejam homens e, portanto, estejam sujeitos a erros naquilo que neles existe de humano. Infelizmente, os atuais chefes da Igreja não honram a instituição e apenas expõe a Igreja ao linchamento, que irresponsavelmente não compreende os homens mas se estende à doutrina, que é santa.

Sds, Roberto Cavalcanti


Fonte : http://www.exsurge.com.br/apologeticas/inquisicao/textosinquisicao/umbrevecomentariosobreainquisicao.htm

Não deixe de ler os demais tópicos sobre a Inquisição :
http://www.exsurge.com.br/apologeticas/subtitulos/inquisicao.htm

Abraços 

O que a Maçonaria pensa sobre Jesus Cristo?

Eis um pouco, prezados leitores, da loucura maçônica. Apesar de ser hilário o que segue abaixo, não duvidem da obstinação destes senhores em acreditar nessas loucuras e de combater para fazê-las reinar. E é justamente isso que os vemos fazendo ao longo da História. Os destaques são nossos. 

Boletim maçônico das Lojas regulares da região parisiense

Sábado, 6 de março de 1909 - Trabalhos de 6 a 13 de março de 1909.

Terça-feira, 9 de março de 1909.
G.'. O.'. D.'. F.'.


Sob os auspícios do Conselho e Cap.'.

Do Avenir, e das Loj.'. Avenir, Conscience e Volonté, sob a presidência do Ser.'. Ir.'. Blatin, assistido pelos membros do Conselho da Ordem e do Grande Colégio dos Ritos, ocorrerá, no Templo nº 1, às 9h30 da noite, a segunda conferência sobre:

A mentira cristã
(Jesus Cristo não existiu)

Tirada da obra de Arthur Heulhard, pelo Ir.'. Saint-Arroman, membro da Loj.'. do Cap.'. e do Conselho do Avenir

Assunto tratado

1º Identidade da personagem conhecida sob o nome de Joannes, o batizador, com a que se conhece sob o nome de Jesus Cristo;

O Apocalipse é o manifesto político e religioso de Joannes, o Batista, crucificado sob o nome de Jesus;

3º Esse Joannes-Jesus se chamava Bar-Jehoudda. Ele não pregou seis meses, como quer a Igreja, mas durante onze anos. Ele batizou durante sete anos;

Ele não morreu com trinta ou trinta e três anos; ele morreu aos 50 anos;

Ele não foi condenado sem motivo e sem julgamento na manhã de sua crucificação; ele o fora quarenta dias antes, ao menos, pelo sinédrio, composto de 70 pessoas;

Ele não foi traído por Jehoudda-Is-Kerioth e preso no Monte das Oliveiras após ter celebrado a Páscoa; ele foi preso por Is-kerioth em Lydda, em uma direção diametralmente oposta, na véspera da Páscoa;

7º Rapto de seu corpo, à noite, no Guol-golta, seu transporte e seu enterro secreto em Machéron. Não somente ele não ressuscitou e subiu ao céu, mas ele foi desenterrado no fim do século quatro, e seus despojos foram dados aos animais.

Opinião essencial - Com o conferencista se propondo a associar o auditório às suas demonstrações, especialmente a de que Bar-Jehoudda, no Evangelho Jesus, não celebrou nem a Cena nem a Páscoa, e, por consequência, não instituiu nem Eucaristia, nem Igreja, os Ir.'. se prestaram instantaneamente a se munir de lápis. Ser-lhes-á distribuído um mapa das operações de 788 (ndt.: desconhecemos o que significa esse número, se é uma data ou outra coisa) entre Bar-Jehoudda e Pôncio Pilatos, sobre a qual eles poderão tomar as notas e checar por si mesmos as justificações que lhes serão fornecidas. 

13 de abril de 1909
Terceira conferência

Dever de consciência para a franco-maçonaria perante o fato estabelecido

Visto que o fato da não existência de Jesus está irrefutavelmente constatado, que essa personagem foi introduzida nas escrituras mais de cem anos depois da crucificação de Bar-Jehoudda, que todos os judeus, cristãos ou não, conheceram esta impostura mal justificadas pelas licenças do martirólogo, o dever de consciência está completamente traçado.

O homem honesto (ndt.: ou seja, o homem maçom) não pode continuar a se fazer cúmplice de uma mentira da qual ele é a primeira vítima. Ele deve perseguir resolutamente sua denúncia, ele deve trabalhar com todas as suas forças para substituí-la em toda parte pela verdade. Este não é somente o dever da franco-maçonaria, é sua função.

Portanto, ela é levada a espalhar a obra de Arthur Heulbard nas lojas, fazer dela o sujeito de seus trabalhos, atrair a atenção dos poderes públicos sobre as consequências que resultam dela sob o ponto de vista do Ensino.

Não deveria ocorrer que, quando a obra aparecer entre o povo sob a forma de um manual prático e de leitura fácil, a Maçonaria pudesse ser acusada de não ter feito o que a democracia espera dela nesta questão capital, que é o ponto de partida de uma orientação completamente nova do ensino.


Stripper em loja maçônica:


Filatelia anti-maçônica:

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Abraços

A função civilizacional dos preconceitos




Os homens vivem numa certa ignorância natural : não podem por si , enquanto indivíduos , abarcar tudo o que a civilização precisa saber para existir.Deste modo os preconceitos que nada  mais são que os conceitos herdados da tradição consolidada , operam como meios poderosos de socialização e racionalização do homem médio: por meio deles os homens entram em contato com as idéias que sustentam uma comunidade humana sem a necessidade de entender perfeitamente todo seu alcance ou sentido.Os conceitos em que se sustenta uma civilização são sempre obra de uma elite que descortina e produz conhecimento.É natural que somente esta elite seja capaz de compreender o significado deles.Aqui não falamos de uma elite econômica ou política mas daquela que, podendo ser econômica ou política, exerce um papel de orientação cultural da civilização , daquela que forja a mente dos povos.

O homem pós moderno busca se livrar dos preconceitos : isso nada mais é que uma tentativa de se ver livre das tradições consolidadas abrindo espaço para a liberação total dos costumes e para a destruição da civilização.Estamos diante do homem tribal que rejeita qualquer lei ou ordem.A luta contra os preconceitos é a luta contra a necessidade de qualificar e distinguir isso daquilo e de valorar o mais excelente em relação ao menos.Evidente que nem todos os preconceitos são sadios ou verdadeiros : há civilizações e civilizações.O preconceito comum entre os índios do Brasil Colônia sobre o canibalismo – que eles encaravam como meio de obter o poder e virtude do guerreiro ou inimigo devorado – é um exemplo disso: embora mantivesse a coesão tribal mobilizando- a na luta contra o inimigo e pela sobrevivência significava um costume bárbaro que deveria ceder lugar diante de um organização civilizacional superior.Foi o que se deu quando os europeus aqui se instalaram e instituíram a religião cristã entre as populações nativas : substituíram um preconceito bárbaro por um civilizado e cristão qual seja o do respeito a vida humana como imagem de Deus.O conceito teológico de homem como imagem de Deus certamente escapava dos nativos.Mas a medida que ele se exteriorizava através da pregação dos padres e missionários e nas instituições que eram criadas pelos colonizadores , acabou virando uma espécie de forma mentis coletiva subjacente ao indivíduo.

A visão racionalista – diretamente responsável pela luta contra os preconceitos – compreende que cada indivíduo é capaz de ,por si só, fazer o exame de todas as crenças e submetê-las ao seu juízo.Isto constitui mesmo a base conceitual do iluminismo ; dizia Kant  que cada um deveria se servir  exclusivamente de sua razão – sem apelar a autoridade da religião , tradição , etc .A visão kantiana – iluminista se fundava num amplo otimismo sobre o homem , seja sobre suas capacidades racionais , seja sobre a bondade da natureza humana.Iluministas acreditam que todos os homens tem capacidades iguais e que todos nascem bons sem nenhuma desordem.

Na verdade o iluminismo é uma grande farsa.Basta analisarmos o homem em sua condição histórica.O iluminista esquece disso e olha a razão humana apenas de um ponto de vista idealista, olha para a razão apenas em seu sentido geral sem levar em conta as condições concretas que podem tolhê-la ou estimulá-la , que fazem de uns mais inteligentes que outros e portanto mais capazes de resolver problemas que outros.Embora todos os seres humanos sejam racionais em potência , quanto ao ato, essa racionalidade não existe no mesmo grau em todos os homens.Assim todos os homens tem potencial muscular mas nem todos desenvolvem a musculatura e outros a desenvolvem mas nunca no mesmo grau.Em suma, apesar de haver um certa igualdade entre os homens enquanto dotados da mesma natureza , existe uma desigualdade que é decorrente da atualização dessa mesma natureza em cada um.Cada homem individual está em um grau de saber e virtude diferente.

Onde queremos chegar ? É bem simples : para a humanidade é uma lei que muitos dependam de poucos.E esses poucos são os que possuem em maior grau o saber e a capacidade de ordenar.As civilizações não avançam sem essas minorias.Essas minorais são criadoras de leis , instituições , são as custodeadoras dos valores que impregnam a cultura de um civilização.A maioria menos capaz resta assimilar o que a minoria realizou de superior.Foi isso que durante os  séculos de formação do ocidente cristão se deu : a minoria ( o clero católico) forjou as bases de nossa cultura.A maioria ( nobres e servos ) assimilaram as verdades e preceitos transformando-os em tradição.As gerações seguintes herdaram esse legado como um patrimônio sagrado.Mas quando os iluministas pretenderam levar a discussão esse patrimônio sagrado , através da critica racional a sociedade do antigo regime e das suas bases teológicas e históricas, abriram –se os tempos revolucionários e o mundo, combalido pelo culto da razão humana apartada da história,  entrou num torvelinho de revoluções sem fim que ameaçam destruir todos os elementos civilizacionais.

Entendamos : a luta contra os preconceitos é a luta da razão abstrata e igualitária contra a razão histórico-tradicionalista que nos ensina que, em face da desordem que acomete a natureza humana,  não podemos confiar no pensamento individualista que se põe a julgar o passado em nome do presente , do futuro ou do progresso da humanidade visto como liberação do passado.O passado constitui uma lição para as gerações futuras não podendo ser ignorado.Ignorar o passado e querer se ver livre dos preconceitos é apostar no escuro.Pretender refundar a civilização humana na ausência de critérios – que é em suma a luta da atual idéia de combate aos preconceitos – é construir em cima de nuvens e de vento, ou seja , caminhar para o mais absoluto niilismo.Como as sociedades humanas precisam de um poder que as organize o que restará é apenas a lei do mais forte : sem os preconceitos a moderar as ações do poder político pelo respeito sagrado a sabedoria do passado , restará apenas a capacidade de quem tem dinheiro e meios de formar a opinião da maioria como bem quiser , de acordo com seus interesses mais imediatos.O fim dos preconceitos abre a via para a dominação de uma nova elite , essa sim mais inescrupulosa que todas as outras que já existiram , pois sem nenhum critério moral absoluto a lhe moderar os apetites de poder.Sem preconceitos não há limites morais e sem limites morais tudo é permitido.

Como bem diz Blaise Pascal em sua obra "Pensamentos", no nº 331, os princípios da vida política foram criados para moderar a depravação e loucura dos homens : " Platão e Aristóteles escreveram sobre política para pôr ordem em um hospício..sabiam que os loucos a quem falavam julgavam-se reis e imperadores , entravam nos princípios para moderar sua loucura na medida do possível".

Sobre isso cabe atentarmos para as sábias palavras de Russel Kirk sobre a função dos preconceitos na vida da civilização :

“todos possuímos preconceitos. Isso nem é de todo uma desgraça. Alguns de nossos preconceitos são tolos e, talvez, perniciosos, mas outros são, simplesmente, as regras necessárias pelas quais vivemos.

"Pré-conceito" significa pré-julgamento: ou seja, decisões a que chegamos rapidamente sem ter de pesar muito as provas. Assim, se os "pré-conceitos" que temos são sensatos ou insensatos, dependerá das fontes de nossas crenças e de nossas preferências mais arraigadas.

É claro que uma pessoa pode nutrir preconceitos tolos a respeito do tom da pele ou dos cabelos de outro ser humano ou sobre a natureza de sua religião. Mas também é verdade, como escreveu Edmund Burke (1729-1797), que por um sábio preconceito a virtude se torne hábito.

Dessa maneira, povos de inclinações saudáveis e de instrução moral decente alimentam um preconceito a respeito do assassinato. Quando ouvimos que foi cometido um homicídio, reagimos a partir de nossos pré-conceitos -- e é justo que o façamos. Não perguntamos se o homem assassinado era bom ou se o assassino tinha boas maneiras, ou (supondo que sintamos como se estivéssemos desferindo o derradeiro golpe) podemos conseguir escapar sem sermos notados. Diferente da personagem principal do romance de Fiódor Dostoiévski (1821-1881), "O Idiota", não pesamos racionalmente os aspectos benéficos e nocivos de um determinado assassinato para então decidir se iremos eliminar outra vida humana.

Ao contrário, simplesmente obedecemos ao mandamento "Não matarás", caso sejamos pessoas normais. Ao tomarmos conhecimento de um assassinato, decidimos que independente das circunstâncias particulares, o assassinato é mau e que a justiça deve ser feita. Um preconceito sensato, adquirido desde cedo na vida, nos informa que o assassinato é algo proibido e que não deve ser tolerado por sentimentalismos.

Igualmente, somos capazes de manter uma decente ordem social civil porque a maioria de nós age com base em sábios preconceitos sobre roubo, crueldade e fraude. Não temos de titubear e tentar ponderar as possíveis perdas e ganhos que encerram atividades como a trapaça ou o espancamento do próximo. Se somos bons, a maioria das pessoas é boa por ter hábitos morais. Não temos de realizar uma espécie de cálculo todas as vezes em que somos compelidos a tomar uma decisão moral.

Instilamos, deliberadamente, preconceitos desejáveis desde o início da vida -- por exemplo, no ato de dar umas palmadas caso nossos meninos persistam em chutar as canelas de outros meninos. Pais prudentes, de modo acertado, criam suas crianças com preconceitos a respeito de pequenos furtos em lojas, de estilhaçar janelas e de atormentar os cães. Não ensinam aos seus rebentos a perguntar: "Será que alguém vai me assistir torturando aquele cãozinho?"ou "Não seria mais divertido que perigoso dar um jato d'água na Sally?"

Permitam-me acrescentar que pais saudáveis também tentam manter os filhos livres de falsos preconceitos. É uma questão de discriminação precoce, mas criar alguém completamente sem preconceito é educar de modo indeciso e totalmente imoral. Não é errado ser preconceituoso com trapaceiros, mentirosos, fanáticos e demagogos.”


Abraços