domingo, 31 de agosto de 2014

Marina Silva é a candidata da CIA?

Tudo sugere ação da CIA e assassinato de candidato à presidência, no Brasil.

          

[*] Wayne Madsen, Strategic Culture
All factors point to CIA aerially assassinating Brazilian presidential candidate
(http://www.strategic-culture.org/news/2014/08/30/all-factors-point-cia-aerially-assassinating-brazilian-presidential-candidate.html)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

A queda do avião que matou o candidato à presidência do Brasil Eduardo Campos, que estava em segundo, na disputa eleitoral, atrás só da atual presidenta, abalou fortemente as chances de reeleição de Dilma Rousseff. Sucessora de Campos na corrida presidencial, ex-líder do Partido Verde, Marina Silva – ‘homem’ de George Soros (1), está agora com alguma chance de vir a derrotar Rousseff, no caso de a eleição chegar a um segundo turno. O fim do governo de Rousseff sinalizaria vitória para as atividades clandestinas do governo Obama para eliminar de cena vários governos progressistas em toda a América Latina.

         

Revisão do período pós-2ª Guerra Mundial revela que, de todos os meios que os serviços de inteligência usaram para eliminar pessoas que viam como ameaças econômicas e políticas, o assassinato por derrubada de avião está em segundo lugar; antes, só assassinatos por armas de fogo; depois, vêm acidentes de automóvel e envenenamento, como modus operandi preferencial da Agência Central de Inteligência dos EUA, CIA, para seus assassinatos políticos.

         

Os seguintes casos são os principais sobre os quais pesam muitas suspeitas de terem sido resultado de ação de uma ou mais agências de inteligência dos EUA, para pôr fim a carreiras políticas que ameaçavam o avanço dos EUA como potência imperial:

 – a morte do secretário-geral da ONU Dag Hammarskjold;
 – do presidente de Ruanda Juvenal Habyarimana;
 – do presidente do Burundi Cyprien Ntaryamira;
 – do primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro;
 – do presidente do Paquistão Muhammad Zia Ul-Haq;
 – de Sanjay Gandhi, pouco antes de ser oficializado no posto de primeiro-ministro da Índia;
 – do presidente do Sindicato Norte-americano Unido dos Trabalhadores da Indústria Automobilística Walter Reuther;
 – do ex-senador pelo Texas John Tower; e
 – do senador por Minnesota Paul Wellstone.

A América Latina, em particular, tem sido atacada pela praga de desastres de aviões que mataram líderes que ameaçavam afastar o continente da influência política dos EUA: os presidentes Jaime Roldós Aguilera do Equador e Omar Torrijos do Panamá. Esses dois presidentes morreram em 1981; Roldós morreu apenas uns poucos meses antes de Torrijos. John Perkins, autor de Confissões de um Assassino Econômico (2) e ex-membro da comunidade de inteligência dos EUA, apontou os EUA como ativos nesses dois assassinatos por derrubada de avião.


Jaime Roldós Aguilera do Equador e o avião...

Esse histórico do envolvimento dos EUA e assassinatos aéreos torna ainda mais suspeito o que aconteceu dia 13 de agosto com o Cessna 560XLS Citation em Santos, Brasil, incidente no qual morreram Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro, mas homem pró-business, assessores seus e a tripulação do avião. O momento em que aconteceu, em plena campanha eleitoral, que então indicava vitória fácil para a atual presidenta, levantou questões significativas entre investigadores no Brasil e no público em geral.

Desde a introdução do modelo em 1996, o modelo Cessna 560XLS Citation mantém currículo de aeronave perfeitamente segura. A morte repentina de Campos mudou o rumo da campanha presidencial no Brasil, para uma direção que pode ser benéfica para os EUA e a agenda de longo curso da CIA na América Latina.

Até aqui, já surgiram questões sobre a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA). O histórico da propriedade e dos registros da aeronave é extremamente ‘anormal’; e, além disso, não há nenhuma gravação de conversas acontecidas na cabine, aparentemente por mau funcionamento do gravador de vozes da cabina. Muitos brasileiros já começam a perguntar-se se o avião teria sido sabotado: em vez de mostrar gravações da conversa da tripulação que levava o candidato Campos, o gravador só conservou gravações de voz de um voo anterior. O avião voava uma rota Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a cidade de Guarujá, no estado de São Paulo, quando caiu sobre um quarteirão residencial na cidade de Santos.

         
                       O avião de Eduardo Campos

O avião era operado pela empresa Af Andrade Empreendimentos & Participações Ltda., que tem sede em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, mas cedido, em operação de leasing, pela Cessna Finance Export Corporation, uma divisão da Textron (3), dos maiores fornecedores para o Departamento de Defesa dos EUA. A empresa Cessna é divisão da Textron. O gravador de vozes que não funcionou na cabine foi fabricado por outro fornecedor contratado da Defesa e Inteligência dos EUA, L-3 Communications. Os negócios da AF Andrade são centrados na propriedade de uma destilaria. Porta-voz da AF Andrade disse que a aeronave, de $9 milhões, não havia passado por qualquer inspeção recente, mas assegurou que a manutenção era feita regularmente.

O porta-voz da AF Andrade não soube especificar quem é, afinal, o proprietário da aeronave, só falou do leasing; disse que a aeronave estivera à venda e fora comprada por um grupo de “empresários e importadores” de Pernambuco, estado do qual Campos foi governador.

Acabou-se por descobrir que o avião fora comprado por um consórcio que incluía Bandeirantes de Pneus Ltda de Pernambuco (4). Essa empresa disse que havia negociações em andamento para transferir a propriedade do avião, quando aconteceu o acidente; e que a Cessna Finance Export Corporation ainda não aprovara os direitos finais deleasing. Observadores brasileiros creem que o Cessna sinistrado seria um “avião fantasma”, com propriedade ‘confusa’, precisamente para ser usado em operações clandestinas que envolveriam a CIA. Aviões cuja situação de propriedade e dos documentos de registro era também quase inextrincável eram usados pela CIA no processo de ‘entregas especiais’ de muçulmanos sequestrados para serem interrogados e ‘desaparecidos’ nos “pontos negros” de prisões norte-americanas por todo o mundo.

A Comissão Nacional de Segurança de Transportes dos EUA [orig. U.S. National Transportation Safety Board (NTSB)] enviou uma equipe ao Brasil para investigar a queda do avião. Mas, se o trabalho da NTSB em acidentes como dos voos  TWA 800 (5) e American Airlines 587 (6) indica alguma coisa, a agência só tem fama por encobrir ações criminosas.


                      Presidentes dos BRICS - Julho de 2014

Campos foi substituído na chapa eleitoral por Marina Silva, do movimento financiado e dirigido por George Soros e suas “sociedade civil” e “globalização”. Silva, que milita no movimento religioso pentecostal “Assembleia de Deus”, é militante pró-Israel e muito mais pró-business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores do Brasil que se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus. Recentemente, Rousseff, com os demais presidentes dos países BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) criaram um novo banco de desenvolvimento que desafia a supremacia do Banco Mundial, controlado pelos EUA. A criação desse banco enfureceu Washington e Wall Street. (...)

Pesquisas recentes têm apontado avanço de Marina Silva. Evidentemente, essas pesquisas de ‘intenção de voto’ nada têm nem de científicas nem de independentes, e são ferramentas que as agências de inteligência e as empresas comerciais sempre usam para influenciar a opinião pública e gerar “programação preditiva” em populações inteiras. (...)

Marina Silva está sendo apresentada como candidata da “Terceira Via” (chamada, agora, em 2014, “Nova Política”) no Brasil.

“Terceira Via”/”Nova Política” é movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas. Alguns dos nomes mais notáveis da “Terceira Via” são Bill Clinton, Tony Blair, Gerhard Schroeder da Alemanha, Justin Trudeau do Canadá, presidente François Hollande da França, primeiro-ministro francês Manuel Valls, primeiro-ministro Matteo Renzi e ex-primeiro-ministro Romeo Prodi da Itália, José Sócrates de Portugal, Ehud Barak de Israel, e inúmeros nomes do Partido Verde (PV), do Partido Socialista (PSB) e do Partido da Social-Democracia no Brasil (PSDB), dentre os quais Marina Silva, Aécio Neves, o falecido Eduardo Campos e o ex-presidente [e atual NADA] Fernando Henrique Cardoso.


            George Soros criador da "Terceira Via/"Nova Política" 

Mas, quando se mostra mais vantajoso do ponto de vista eleitoral assassinar um “Novo Político” para promover o avanço de outro, não parece haver problema algum nessa “Nova Política”, em eliminar alguém como Campos, para fazer avançar político mais populista (e mais controlável), como Marina Silva, sobretudo se estão em jogo interesses de Israel e de Wall Street.

O Cessna no qual viajava e no qual morreu o primeiro-ministro de Portugal Sá Carneiro voava para um comício eleitoral, em campanha de reeleição, no Porto. Esse desastre de avião destruiu as possibilidades futuras de uma Aliança Democrática de esquerda, porque os seguidores de Sá Carneiro que o sucederam não tinham, nem de perto, o carisma do primeiro candidato.

Na sequência, um Mario Soares pró-OTAN e “socialista-só-no-nome” tornou-se primeiro-ministro e empurrou Portugal pela tal “Terceira Via”, subserviente à União Europeia e à globalização. À época da morte de Sá Carneiro, o embaixador dos EUA em Portugal era Frank Carlucci, funcionário da CIA, cujas impressões digitais foram encontradas, em 1961, no assassinato do ex-primeiro-ministro Patrice Lumumba no Congo. No governo Reagan, Carlucci foi nomeado vice-diretor da CIA, Conselheiro de Segurança Nacional e Secretário da Defesa. Carlucci é também presidente emérito do Carlyle Grupo, conhecido pelas ligações com a CIA.

A suspeita morte de Campos no Brasil-2014 parece ser cópia-carbono do assassinato e descarte rápido de Sá Carneiro, com Rousseff como alvo final da ação e Marina Silva e seus financiadores globais como principais beneficiários.

(1) http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/08/marina-silva-george-soros-e-mais-um.html
(2) Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico"(tem em PDF), fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações:



(3) http://www.kansas.com/news/business/aviation/article1137166.html
(4) http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/08/policia-federal-e-anac-investigam-uso-de-dois-avioes-por-eduardo-campos-4583632.html
(5) http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_TWA_800
(6) http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_American_Airlines_587


[*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.

Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/08/tudo-sugere-acao-da-cia-e-assassinato.html

Leia também: http://desatracado.blogspot.com.br/2014/08/voce-vota-na-marina.html

"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)

"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)

Abraços

sábado, 30 de agosto de 2014

Virtudes no lugar de ouro

Em Esparta manda a coragem, não o dinheiro!



1- Vejamos ainda outros usos opostos aos do resto da Grécia que Licurgo estabeleceu em Esparta. Nos outros Estados, todos se enriquecem tanto quanto podem: um cultiva a terra, outro arma um navio, um terceiro faz comércio, os outros vivem de diferentes ofícios.

2- Em Esparta, Licurgo proibiu os homens livres de tocar em quaisquer assuntos de dinheiro; assegurar a liberdade do Estado, essa é, segundo ele, a única ocupação que devem considerar como sua.

3- E de fato, porque se procuraria a riqueza ali, onde o legislador, ordenando distribuir a mesma porção à mesa comum e viver do mesmo regime, fez as coisas de modo a que não se deseje a riqueza para levar uma vida luxuosa. Também não é pelas roupas que se deseja enriquecer; o adorno de um espartano não está no luxo das vestimentas mas na boa constituição do seu corpo.

4- Também não é para ter o que despender em favor dos seus comensais que é preciso acumular dinheiro, porque Licurgo estabeleceu que é mais glorioso servir os seus amigos com o trabalho das suas mãos do que esbanjando dinheiro. Ele fez ver que uma coisa é obra do coração, a outra, é obra da riqueza.

5- Quanto a enriquecer por vias injustas, ele impediu-o por medidas como estas: Logo à partida estabeleceu uma moeda tal que mesmo uma soma de dez faces entrando numa casa não escaparia à atenção nem dos mestres nem dos servidores: ocuparia um espaço enorme e seria preciso um carro para a transportar.

6- E depois, investiga-se à procura de ouro e dinheiro, e se se o encontra em algum lado, o detentor é multado. Por que razão correr-se-ia atrás da riqueza ali, onde a possessão de dinheiro causa mais aborrecimentos do que o prazer que pode dar o seu uso?

Retirado de: Xenofonte, Constituição de Esparta, capítulo VII

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As mulheres espartanas, iguais entre os guerreiros
Por Harmony Heffron

         

O famoso historiador Plutarco cita uma breve conversa entre duas mulheres, uma de Esparta e outra de Gorgo:

“Por que vocês, mulheres espartanas, as únicas que podem governar os homens?”

“Porque nós também somos as únicas que dão à luz homens.”

Atléticas, educadas e espirituosas, as mulheres atuais não são muito chocantes. Na época dos espartanos, porém, às mulheres era geralmente negada a cidadania, a educação e o direito à propriedade. Contudo, às mulheres espartanas eram concedidos muitos mais privilégios do que a outras mulheres da sua época, porque os homens de Esparta contavam com mães fortes, orgulhosas e corajosas para produzir fortes, orgulhosos e corajosos soldados.

         

Atléticas e bem musculadas, as mulheres espartanas eram orgulhosos de seus atributos atléticos, notoriamente vestindo o que era considerado por não-espartanos como trajes escandalosos. Elas treinavam frequentemente e participavam em corridas, provas de força, e lançando o disco e dardo. Na verdade, a primeira mulher a vencer a Olimpíada foi uma espartana. O seu nome era Cynisca e ela ganhou a corrida de quadriga, tanto em 396 a.C como em 392 a.C.

Normalmente, uma mulher casava com cerca de 18 anos de idade, momento em que ela assumia o seu principal papel na sociedade: produzir saudáveis e vigorosos bebés. A fim de consumar um casamento, o ritual espartano implicava que o futuro marido simbolicamente “raptasse” a sua noiva. Ele cortava-lhe o cabelo rente, vestia-a como um homem, e levava-a para a casa comunal que dividia com outros soldados. Depois de passarem a noite juntos, a noiva voltava para a casa de sua família, onde continuaria a viver até que o seu marido atingisse a idade de trinta anos.

As mulheres espartanas tinham permissão de possuir propriedade e foram responsáveis por controlar as propriedades dos seus maridos, quando estes estavam na guerra. Elas também eram instruídas, uma prática que era quase inédita na época. Os outros gregos ficavam frequentemente muito chocados com a sagacidade e a “língua rápida” das mulheres espartanas.

Porém, os não-espartanos tinham um tempo limitado para discordar das práticas espartanas, antes de se curvarem perante o poderio militar de Esparta.

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Máximas da Antiga Grécia

Imagem relacionada

O tópico que se segue apresenta um conjunto de máximas difundidas durante o período da Grécia Clássica. Sem serem exclusivas de Esparta, estamos certos de que também seriam seguidas pelos cidadãos espartanos.

Volvidos tantos séculos, não deixa de ser notável verificar que estas máximas continuam a ser atuais por via do seu intemporal sentido ético. São muitas, e por vezes quase repetitivas, contudo, merecem ser lidas com atenção e acima de tudo merecem que todos sem excepção consigamos reter a sua verdade imutável.

1. Siga Deus (Επου θεω) (Refere-se aos deuses Gregos)

2. Obedeça à lei (Νομω πειθου)

3. Preste culto aos Deuses (Θεους σεβου)

4. Respeite os seus pais (Γονεις αιδου)

5. Seja conquistado pela justiça (Ηττω υπο δικαιου)

6. Conheça o que você aprendeu (Γνωθι μαθων)

7. Perceba o que você ouviu (Ακουσας νοει)

8. Seja você mesmo (Σαυτον ισθι)

9. Pretenda se casar (Γαμειν μελλε)

10. Perceba a sua oportunidade (Καιρον γνωθι)

11. Pense como mortal (Φρονει θνητα)

12. Se for um estrangeiro, aja como um (Ξepsilon;νος ων ισθι)

13. Honre o coração [ou Héstia] (Εστιαν τιμα)

14. Controle-se a si mesmo (Αρχε σεαυτου)

15. Ajude os seus amigos (Φιλοις βοηθει)

16. Controle a raiva (Θυμου κρατει)

17. Exercite a prudência (Φρονησιν ασκει)

18. Honre a providência (Προνοιαν τιμα)

19. Não use um juramento (Ορκω μη χρω)

20. Ame a amizade (Φιλιαν αγαπα)

21. Apegue-se à disciplina (Παιδειας αντεχου)

22. Siga a honra (Δοξαν διωκε)

23. Anseie por sabedoria (Σοφιαν ζηλου)

24. Elogie o bom (Καλον ευ λεγε)

25. Não encontre falhas em ninguém (Ψεγε μηδενα)

26. Elogie a virtude (Επαινει αρετην)

27. Pratique o que é justo (Πραττε δικαια)

28. Seja gentil com os amigos (Θιλοις ευνοει)

29. Esteja atento aos inimigos (Εχθρους αμυνου)

30. Exercite a nobreza de caráter (Ευγενειαν ασκει)

31. Afaste-se do mal (Κακιας απεχου)

32. Seja imparcial (Κοινος γινου)

33. Guarde o que é seu (Ιδια φυλαττε)

34. Afaste-se do que pertence aos outros (Αλλοτριων απεχου)

35. Ouça toda a gente (Ακουε παντα)

36. Seja [religiosamente] silencioso (Ευφημος ιοθι)

37. Faça um favor a um amigo (Φιλω χαριζου)

38. Nada em excesso (Μηδεν αγαν)

39. Use o tempo com parcimônia (Χρονου φειδου)

40. Anteveja o futuro (Ορα το μελλον)

41. Despreze a insolência (Υβριν μισει)

42. Tenha respeito pelos suplicantes (Ικετας αιδου)

43. Seja adaptável a tudo (Παςιν αρμοζου)

44. Eduque seus filhos (Υιους παιδευε)

45. Dê o que tem (Εχων χαριζου)

46. Tema a fraude (Δολον φοβου)

47. Fale bem de todos (Ευλογει παντας)

48. Seja um buscador de sabedoria (Φιλοσοφος γινου)

49. Escolha o que é divino (Οσια κρινε)

50. Aja quando você sabe (Γνους πραττε)

51. Afaste-se do assassinato (Φονου απεχου)

52. Ore por coisas possíveis (Ευχου δυνατα)

53. Consulte os sábios (Σοφοις χρω)

54. Teste o caráter (Ηθος δοκιμαζε)

55. Dê de volta o que recebeu (Λαβων αποδος)

56. Não abaixe os olhos a ninguém (Υφορω μηδενα)

57. Use sua habilidade (Τεχνη χρω)

58. Faça o que pretende fazer (Ο μελλεις, δος)

59. Honre um ato beneficente (Ευεργεςιας τιμα)

60. Não tenha inveja/ciúmes de ninguém (Φθονει μηδενι)

61. Esteja prevenido (Φυλακη προσεχε)

62. Elogie a esperança (Ελπιδα αινει)

63. Despreze um caluniador (Διαβολην μισει)

64. Obtenha posses legitimamente (Δικαιως κτω)

65. Honre os bons homens (Αγαθους τιμα)

66. Conheça o juiz (Κριτην γνωθι) Discutível

67. Seja mestre em banquetes nupciais (Γαμους κρατει)

68. Reconheça a sorte (Τυχην νομιζε)

69. Evite uma fiança/penhora (Εγγυην φευγε)

70. Fale claramente (Αμλως διαλεγου)

71. Associe-se com os seus iguais (Ομοιοις χρω)

72. Governe as suas despesas (Δαπανων αρχου)

73. Seja feliz com o que tem (Κτωμενος ηδου)

74. Respeite um senso de vergonha (Αισχυνην σεβου)

75. Cumpra um favor (Χαριν εκτελει)

76. Ore por felicidade (Ευτυχιαν ευχου)

77. Afeiçoe-se à sorte (Τυχην στεργε)

78. Observe o que você ouviu (Ακουων ορα)

79. Trabalhe pelo que você pode possuir (Εργαζου κτητα)

80. Despreze a discórdia (Εριν μισει)

81. Deteste a desgraça (Ονειδς εχθαιρε)

82. Refreie a língua (Γλωτταν ισχε)

83. Mantenha-se longe da insolência (Υβριν αμυνου)

84. Faça julgamentos justos (Κρινε δικαια)

85. Use o que tem (Χρω χρημασιν)

86. Julgue incorruptivelmente (Αδωροδοκητος δικαζε)

87. Acuse [só] quem estiver presente (Αιτιω παροντα)

88. Diga quando sabe (Λεγε ειδως)

89. Não dependa da força (Βιας μη εχου)

90. Viva sem sofrimento (Αλυπως βιου)

91. Viva junto mansamente (Ομιλει πραως)

92. Termine uma corrida sem recuar (Περας επιτελει μη αποδειλιων)

93. Lide gentilmente com todos (Φιλοφρονει πασιν)

94. Não amaldiçoe os seus filhos (Υιοις μη καταρω)

95. Guie a sua esposa (Γυναικος αρχε)

96. Beneficie a si mesmo (Σεαυτον ευ ποιει)

97. Seja cortês (Ευπροσηγορος γινου)

98. Dê uma resposta oportuna (Αποκρινου εν καιρω)

99. Esforce-se com glória (Πονει μετ ευκλειας)

100. Aja sem arrependimentos (Πραττε αμετανοητως)

101. Arrependa-se das faltas (Αμαρτανων μετανοει)

102. Controle o olho (Οφθαλμοθ κρατει)

103. Dê um conselho adequado (Βουλευου χρονω)

104. Aja rapidamente (Πραττε συντομως)

105. Guarde a amizade (Φιλιαν φυλαττε)

106. Seja grato (Ευγνωμων γινου)

107. Busque a harmonia (Ομονοιαν διωκε)

108. Guarde o que é de maior sigilo (Αρρητον κρυπτε)

109. Tema o poder/governo (Το κρατουν φοβου)

110. Busque o que for proveitoso (Το συμφερον θηρω)

111. Aceite a medida devida (Καιρον προσδεχου)

112. Acabe com as inimizades (Εχθρας διαλυε)

113. Aceite a idade avançada (Γηρας προσδεχου)

114. Não se vanglorie de poder (Επι ρωμη μη καυχω)

115. Exercite [religiosamente] o silêncio (Ευφημιαν ασκει)

116. Evite inimizades (Απεχθειαν φευγε)

117. Adquira riquezas de forma justa (Πλουτει δικιως)

118. Não abandone a honra (Δοξαν μη λειπε)

119. Despreze o mal (Κακιαν μισει)

120. Encare o perigo prudentemente (Κινδυνευε φρονιμως)

121. Não se canse de aprender (Μανθανων μη καμνε)

122. Não pare de ser econômico (Φειδομενος μη λειπε)

123. Admire os oráculos (Χρησμους θαυμαζε)

124. Ame quem você cria/educa (Ους τρεφεις αγαπα)

125. Não se oponha a alguém ausente (Αποντι μη μαχου)

126. Respeite os mais velhos (Πρεσβυτερον αιδου)

127. Ensine os mais novos (Νεωτερον διδασκε)

128. Não confie nas riquezas (Πλουτω απιστει)

129. Respeite a si mesmo (Σεαυτον αιδου)

130. Não seja insolente (Μη αρχε υβριζειν)

131. Honre os seus ancestrais (Προγονους στεφανου)

132. Morra pela sua pátria (Θνησκε υπερ πατριδος)

133. Não fique descontente com a vida (Τω βιω μη αχθου)

134. Não desrespeite os mortos (Επι νεκρω μη γελα)

135. Divida o fardo dos desafortunados (Ατυχουντι συναχθου)

136. Gratifique sem prejudicar (Χαριζου αβλαβως)

137. Não se desespere por ninguém (Μη επι παντι λυπου)

138. Produza rotas nobres (Εξ ευγενων γεννα)

139. Não faça promessas a ninguém (Επαγγελου μηδενι)

140. Não faça mal aos mortos (Φθιμενους μη αδικει)

141. Seja próspero enquanto mortal (Ευ πασχε ως θνητος)

142. Não confie na sorte (Τυχη μη πιστευε)

143. Quando criança, seja bem-comportado (Παις ων κοσμιος ισθι)

144. Quando jovem, seja auto-disciplinado (ηβων εγκρατης)

145. Quando de meia idade, seja justo (μεσος δικαιος)

146. Quando idoso, seja sensível (πρεσβυτης ευλογος)

147. E alcance o final sem tristezas (τελευτων αλυπος)

Fonte: Os Mandamentos dos Sete (pela cópia do sábio Sosíades, preservada por Stobaeus), traduzido por Alexandra do Fórum Reconstrucionismo Helênico no Brasil, adaptado para português de Portugal por mim.


Um dos maiores estrategas de Esparta, Brásidas, aquando de uma visita por tebanos, perguntaram-lhe se ele era um homem rico e se possuía muitos bens. A sua resposta, que tornou-se um ditado espartano, vem de encontro à filosofia espartana: "Um homem rico não é aquele que possui muitos bens, mas aquele que menos precisa deles!"

Que distância de nossa "moderna" civilização onde muitos não saberiam viver sem celular ou controle remoto.

Abraços

Soldados de Israel, tigres de papel (parte 2)

Estatísticas secretas das perdas de Israel em sua agressão à Gaza.



Trata-se do balanço confidencial das perdas do exército israelense, que chegou ao jornal Al Chourouk que o publicou integralmente: trata-se dos relatórios que vazaram de uma reunião de gabinete de especialistas em questões militares.

Segundo os informes relatados, desde 7 de julho, data em que a ofensiva militar começou, tem-se:

497 soldados judeus foram mortos

113 policiais/funcionários sionistas morreram

879 soldado feridos e gravemente feridos

362 oficiais feridos em estado grave

270 soldados mercenários morreram (o informe não precisou o que o exército israelense entende por mercenário)

620 mercenários feridos que trabalham em Israel

166 casos de tentativa de suicídio nas fileiras dos soldados

311 deles atiraram contra seu próprio pé para não ir aos combates

332 soldados da ativa e

418 soldados reservistas se auto lesionaram, incluindo até membro amputado para não ir à guerra.

Fontes: http://www.verdadypaciencia.com/m/article-124431187.html
http://www.alchourouk.com/66325/566/1/%D8%A7%D9%84%D8%A7%D8%AD%D8%B5%D8%A7%D8%A6%D9%8A%D8%A7%D8%AA-%D8%A7%D9%84%D8%B3%D8%B1%D9%8A%D8%A9-%D9%84%D8%AE%D8%B3%D8%A7%D8%A6%D8%B1-%D8%A5%D8%B3%D8%B1%D8%A7%D8%A6%D9%8A%D9%84-%D9%81%D9%8A-%D8%B9%D8%AF%D9%88%D8%A7%D9%86%D9%87%D8%A7-%D8%B9%D9%84%D9%89-%D8%BA%D8%B2%D8%A9.html

Abraços

A circuncidada Monsanto

Família judaica MONSANTO Distribuidores e Proprietários de Escravos.

          

Aqui um pouco da interessante história MONSANTO.

A família judaica Monsanto de Louisiana incluíam Benjamín, Isaac, Manuel, Eleanora, Gracia e Jacob. Fizeram compras frequentes de negros entre 1768 e 1785.

Em 1794, Benjamin vendeu  “Babet,” uma mulher negra, a Franco Cardel. Manuel vendeu dois negros da Guiné chamados “Polidor” e “Lucy” de James Saunders por $ 850 em prata.

Como estes indivíduos eram donos dos africanos a quem chamaram “Quetelle”, “Valentín”, “Baptiste”, “Príncipe”, “Princesa”, “César”, “Dolly”, “Jen”, “Fanchonet”, “Rozetta” “Mamy”, “Sofía”, e muitos outros. Isaac repetidamente hipotecou quatro deles quando esteve com problemas financeiros. Benjamin Monsanto de Natchez, Mississipi, entrou em ao menos seis contratos para a venda de seus escravos, que seriam realizados depois de sua morte. Gracia deixou nove africanos a seus familiares em seu testamento em 1790, e Eleanora também celebrava aos negros como escravos.

Manuel Jacob Monsanto fez ao menos 12 contratos de venda de escravos entre 1787 e 1789 em Natchez e New Orleans, Louisiana. “Sua família está composta por ele mesmo e os outros sete negros.“  Depois, "Jacob Monsanto, filho de Isaac Rodríguez Monsanto, um dos primeiros Judeus conhecidos a estabelecer-se em Nova Orleans, dono de uma plantação de várias centenas de acres em Manchac, se apaixonou por sua escrava mandiga (*), Mamy ou William Maimi. Sua filha Sofía, cresceu até ser uma bela mestiça." Uma cópia de um dos contratos de escravos de Benjamin rezava:

"Seja notório a todos o apresentado, que Benjamin Monsanto realmente e efetivamente vendeu a Henry Manadu uma jovem negra chamada Judy de dezoito anos de idade, natural da Guiné, pela soma de quatrocentos dólares no mês de janeiro do ano de mil setecentos e noventa e um, e o pagamento de juros à razão de dez por cento para o resto de duzentos cinquenta dólares até que sejam pagos, disse que a jovem negra ser e continuar sendo hipotecada até que o pagamento final seja feito, com a qual reconheço estar plenamente satisfeito e feliz, pela presente renuncia à exceção de pecunia non numerata (do latim, dinheiro não contado), fraude, ou outros no caso apesar de tudo, a concessão da recepção formal dos mesmos para qual me disse que a consideração pela presente renúncia a todos os direitos, títulos, a posse. E a demanda, em e para o escravo, disse, pelo qual posso transferir e transmitir ao Comprador mencionado e seus cessionários, que, como o seu celebrado e quando esteja totalmente pago, venda, troque, ou de outra forma alienada à virtude da presente, concedida a seu favor em sinal de entrega real, sem outra prova da propriedade que se requer, da que fica em liberdade, comprometendo-me a manter a validez desta venda presente em forma completa e o direito a favor do Comprador antes mencionado, e a concessão de autoridade aos juízes de sua majestade que me obrigam a realização da mesma que se falho já tinha sido dada nele, renunciando a todas as leis, direitos e privilégios em meu favor que seja. E eu, ou que disse Henry Manadu atualmente, pela presente aceitar este instrumento em meu favor, recebendo a jovem negra como compra na forma e para o exame que figuram neles mencionadas, com o qual estou plenamente satisfeito e contente, pela presente renúncia à exceção de pecunia non numerata, a fraude, ou de outro tipo considerações, caso qualquer coisa;. concessão da recepção formal da mesma fato e executado, num testemunho disto, no escritório de Natchez, com data de dezenove do mês de fevereiro do ano um mil setecentos noventa …."

Benjamin Monsanto,  junto com as terras vendidas e "uma casa de moradia, loja, e dois outros edifícios, para a qual eu recebi o pagamento de um negro, chamado Nat. Para minha inteira satisfação". Outro contrato estipulava que "Don Louis Faure é obrigado a defender tal venda se o preto pode ser invocado por qualquer outra pessoa".

Num contrato de 1792, Benjamin hipotecou seus escravos Negros: “Pela presente especialmente hipoteco três escravos que me pertencem, ou seja, Eugenio e Luís, de vinte e quatro anos cada um, o primeiro nome da nação Senegal e o segundo da nação Congo, e uma mulher negra chamada Adelaida, vinte e oito anos de idade, também da nação Congo, digo que os escravos que garanto livre de hipoteca ou outros gravames, como o fizeram aparecer por certificado expedido pelo Registro de hipotecas, e digo que os escravos o prometo e participar se não se vendem nem em forma alguma alienar durante a vigência desta obrigação …“ 

Os Judeus depois foram conhecidos comerciantes, proprietários, os expedidores ou os partidários do comércio de escravos e da escravidão dos cidadãos Negros africanos no início da história de Nova York. Aqui uma lista dos vendedores de escravos de Nova York:

Issack Asher,
Jacob Barsimson,
Joseph Bueno,
Solomon Myers Cohen,
Jacob Fonseca,
Aberham Franckfort,
Jacob Franks,
Daniel Gomes
David Gomez,
Isaac Gomez,
Lewis  Gomez,
Mordecai Gomez,
Rebekah Gomez,
Ephraim Hart,
Judah Hays,
Harmon Hendricks,
Uriah Hendricks,
Uriah Hyam,
Abraham Isaacs,
Joshua Isaacs,
Samuel Jacobs,
Benjamin S. Judah,
Cary Judah,
Elizabeth Judah,
Arthur Levy,
Eleazar Levy,
Hayman  Levy,
Isaac H. Levy,
Jacob Levy,
Joseph Israel Levy,
Joshua Levy,
Moses Levy,
Uriah Phillips Levy,
Isaac R. Marques,
Moses Michaels,
(E)Manuel Myers,
Seixas  Nathan,
Simon Nathan,
Rodrigo Pacheco,
David Pardo,
Isaac Pinheiro,
Rachel Pinto,
Morris Jacob,
Raphall Abraham Sarzedas,
Moses Seixas,
Solomon Simpson,
Nathan  Simson,
Simja De Torres,
Benjamin Wolf,
Alexander Zuntz

(*) Pertencente a um povo negro da África que vivem principalmente em Mali, Guiné e Senegal. No que diz respeito a este povo.

Fonte: http://chiwulltun.blogspot.com.ar/2011/04/familia-judia-monsanto-distribuidores-y.html
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A Obscura História da Monsanto

 Monsanto_hands

A Monsanto é a maior produtora de herbicidas do mundo, e está entre as cem empresas mais lucrativas dos EUA. Apenas nos últimos dois anos, investiu US$ 6,7 bilhões na aquisição de outras companhias norte-americanas de sementes e biotecnologia, tornando-se a maior empresa do ramo.

A Monsanto Chemical Company foi fundada em 1901, em Saint Louis, Missouri, Estados Unidos. Nos anos 20, se converteu num dos maiores fabricantes de ácido sulfúrico e de outros produtos básicos da indústria química. Desde a década de 40 até hoje sempre se manteve entre as dez maiores indústrias químicas dos Estados Unidos.

Em 1929 a Swan Chemical Company, adquirida pouco depois pela Monsanto, desenvolveu os bifenilos policlorados (PCBs) que foram elogiados por sua extraordinária estabilidade química e ininflamabilidade. Os PCBs, ou escarel, foram largamente utilizados como refrigerantes de equipamentos elétricos. Nos anos 60, os numerosos compostos da família dos PCBS da Monsanto foram usados como lubrificantes de ferramentas, revestimentos impermeáveis, refrigeradores de transformadores. Nos anos 30 já se tinha alguns indícios dos perigos dos PCBs. Nos anos 60 e 70 os cientistas apresentaram dados conclusivos: os PCBs e outros compostos organoclorados provocavam câncer e estavam relacionados com um conjunto de transtornos reprodutivos e imunológicos. O centro mundial de produção de PCBs era a fábrica da Monsanto em East Saint Louis. O lugar hoje é um subúrbio de empobrecimento crônico. A cidade tem a taxa mais elevada de morte fetal e de nascimentos prematuros do estado. O Ascarel é proibido hoje no mundo, mas ninguém sabe o que fazer com as milhões de toneladas do produto estocadas por todo planeta. Há cerca de cinco anos a imprensa noticiou que favelados cariocas estavam pegando ascarel de um depósito e usando-o como óleo de cozinha!

O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-americanas dos EUA para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante a guerra nos anos 60. É uma mistura de dois tóxicos poderosos, o 2,4,5-T (ácido Triclorofenoxiacético) e 2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético). Ele era fornecido por várias empresas, mas o da Monsanto era o mais poderoso por conter níveis maiores de dioxinas . As dioxinas, já se comprovou, são carcinogênicas e teratogênicas (gera fetos mal formados). Por conta desta eficiência, a Monsanto foi a principal acusada na demanda interposta pelos veteranos de guerra que, depois do conflito, apresentaram uma série de doenças atribuídas a exposição ao agente laranja.

É preciso observar que os militares prestaram serviço por no máximo um ano no Vietnã. Mas e os nativos da região? Estimativas dão conta da existência de mais de 500 mil crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com deformidades relacionadas às dioxinas contidas no agente laranja. Uma ação judicial, motivada pela denuncia de trabalhadores ferroviários expostos a dioxinas em conseqüência de um descarrilamento, revelou a existência de dados manipulados. Um funcionário da Agencia de Proteção Ambiental Americana (EPA) concluiu que os estudos foram manipulados para apoiar a posição da Monsanto, que defendia que os efeitos das dioxinas limitavam-se à cloroacne (uma enfermidade da pele). A Monsanto teve que pagar US$ 16 milhões e se revelou que muito dos produtos da empresa, desde herbicidas caseiros estavam contaminados por dioxinas.

Em 1990, um memorando da Dra. Cate Jenkins, da EPA, dizia: "a Monsanto remeteu informações falsas à EPA." A empresa adulterou amostras de herbicida que remeteram ao Departamento do Ministério da Agricultura dos EUA para registrar o 2,4-D e vários clorofenóis; ocultou provas sobre a contaminação do Lysol, além de excluir centenas de seus antigos empregados enfermos de seus estudos comparados de saúde.

O grande negócio da Monsanto são os venenos. Os herbicidas (eliminadores de ervas daninhas) a base de Glyphosate, caso do Roundup, representam mais de um sexto do total das vendas da empresa. A empresa faturou US$ 1,2 bilhão com a venda do Roundup.

A Monsanto fazia uma propaganda do Roundup onde dizia que ele era "biodegradável" e "inócuo para o meio ambiente". O Governo dos EUA obrigou a empresa a tirar estas expressões da propaganda e a pagar uma multa de US$ 50 mil.

Em 1997, a empresa também teve que pagar US$ 50 mil por um processo que acusava-a de propaganda enganosa no tocante a biodegradação do produto. Em março do ano passado (1998) a Monsanto teve que pagar uma outra multa de US$ 225 mil porque colocou na etiqueta uma restrição de entrada de trabalhadores na área tratada em somente quatro horas, quando o certo seriam 12.

Além das já citadas, em 1986 a Monsanto pagou US$ 108 milhões por responsabilidade na morte de um trabalhador por leucemia. Em 1990, pagou US$ 648 milhões por não comunicar a EPA dados sanitários que lhe foram requeridos. Em 1991, pagou US$ 1 milhão por ter vertido 750 mil litros de água residual ácida no meio ambiente. Mais US$ 39 milhões em Houston (Texas) por depositar produtos perigosos sem isolamento.

Conforme a EPA, a Monsanto é a quinta maior empresa poluidora de águas dos Estados Unidos. Ela já lançou na terra, água, ar e subsolo, 166,8 milhões de toneladas de produtos químicos.

A subsidiária da Monsanto, GD Searle, produz o adoçante artificial Aspartame, vendido sob o nome comercial de "Nutrasweet" e "Equal". Pois bem, em 1981, quatro anos antes da Monsanto comprar a Searle, a FDA (Agência que controla os alimentos e fármacos dos EUA) confirmou que "o Aspartame poderia induzir a tumores cerebrais". A FDA cancelou a licença de venda do Aspartame, mas um grupo nomeado pelo presidente Ronald Reagan anulou tal decisão. Um estudo mais recente, publicado no Journal of Neuropathology and experimental neurology, de 1996, voltou a citar a relação entre o aumento no número de cânceres cerebrais devido ao uso da substância.

A Searle/Monsanto também é fabricante do anti-úlcera Cytotec, que é popularmente (e perigosamente) utilizado como abortivo pela população.

O primeiro produto geneticamente modificado que se comercializou no mundo é da Monsanto. O hormônio recombinante do crescimento, rBGH, ou, segundo seu nome em inglês, Bovine Somatropine, BST, pode ser encontrado no mercado (inclusive no Brasil) com o nome de Polisac. Ele foi idealizado para que as vacas produzam mais leite do que produziriam naturalmente. Espera-se que nas vacas que se injeta diariamente o BST haja um acréscimo de 10 a 20 por cento na produção. Mas são tantos os perigos reais associados ao seu uso que hoje ele é proibido no Canadá, União Européia e outros países. A etiqueta exigida pela FDA no rótulo do produto associa seu uso a 21 enfermidades das vacas, aí incluindo cistos nos ovários, desordens uterinas, redução do tempo de gestação, incremento da taxa de gêmeos, retenção da placenta...O risco mais sério é o de mastite, ou inflamação do úbere. Uma vaca com mastite produz leite com pus que vai no leite. Aí o pecuarista apela para o uso de antibióticos que trazem problemas para os animais e enormes perigos sobre os seres humanos.

Quando se injeta o BST na vaca, sua presença no sangue estimula a produção de outro hormônio, o Fator de Crescimento 1 (IGF1), uma variedade de insulina. Trata-se de um hormônio protéico que tanto vacas como seres humanos produzem naturalmente. Já se comprovou: o hormônio da Monsanto incrementa os níveis de IGF1 no leite das vacas. Dado que o IGF1 é ativo nos humanos, causando divisão das células, alguns cientistas supõem que a ingestão de leite tratado com altos níveis de BST, poderia dar passagem a uma divisão e crescimento incontrolado de células humanas. Em outras palavras: câncer.

Em 1993, a própria Monsanto admitiu que o nível de IGF1 no leite é incrementado em torno de cinco vezes quando se usa o BST. Em 1995 um estudo descobriu que o IGF1 promovia o crescimento de tumores cancerígenos em animais de laboratório. Em 1996 estudo da Universidade de Illinois, Chicago, mostrou que as concentrações de IGF1 que há no leite das vacas tratadas com o BST podem provocar câncer de mama e colo entre as mulheres que bebem este leite.

No início da década de 90 tais informações sobre os efeitos do hormônio da Monsanto eram conhecidas. E por isso os consumidores americanos provocaram uma espécie de boicote a este leite. Alguns pecuaristas responderam com uma produção de leite sem o uso do hormônio. E etiquetaram seus produtos com o alerta: leite sem BST. Em 1994, de uma forma absolutamente fascista, a FDA, aliada a Monsanto, advertiu os pecuaristas de que não poderiam fazer tal alerta em seus produtos. A FDA argumentava que "virtualmente não existe diferença entre o leite BST e o normal". Até mesmo sorveterias que queriam excluir o leite tratado com BST foram advertidos pela FDA. O setor leiteiro norte-americano denunciou que a Monsanto minimizou, ocultou ou intentou ocultar os efeitos adversos do hormônio BST.

Em tempo: o presidente da CTNBio, aqui no Brasil, também afirma que "virtualmente" não há diferenças entre a soja transgênica e a não transgênica.

A Monsanto lançou há poucos anos um algodão transgênico que é imune ao seu herbicida Roundup, o algodão RR. O produto foi um fracasso. As plantas não cresciam normalmente e os capulhos caíam antes do tempo. Alguns produtores tiveram perdas totais da colheita. Em 1997 os agricultores dos EUA apresentaram queixas ao governo. Em 1998, o Conselho de Arbitragens de Sementes do Mississipi determinou que o algodão transgênico da Monsanto "não havia se comportado como estava descrito na etiqueta das embalagens de sementes". Apesar do fracasso a Monsanto continua vendendo seu algodão mutante.

As plantações de colza resistentes ao herbicida Roundup representam a quinta parte dos cultivos no Canadá. Na primavera de 1997, duas variedades de colza RR tiveram que ser retiradas do mercado depois que um ensaio de qualidade revelou que na papelada apresentada ao Governo para regulamentação faltava listar material genético.

No Brasil, após a aprovação da Lei de Cultivares, que instituiu o monopólio privado da propriedade das variedades vegetais no país, a Monsanto comprou, dentre outras, a empresa Paraná Sementes e a Agroceres. Formou, ainda, uma joint venture com a Cargill, consolidando sua supremacia entre as empresas produtoras de sementes no país.

Fonte: http://www.agrisustentavel.com/trans/crisanto.htm
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Vídeo "O Mundo segundo a Monsanto" de Marie-Monique Robin

Excelente documentário produzido pela autora do livro "O Mundo Segundo a Monsanto". Mostra como essa multinacional está patenteando sementes transgênicas e introduzindo-as em países emergentes como o Brasil. Presente em 46 países, a Monsanto se tornou líder mundial em sementes e plantações transgênicas e também uma das empresas mais controvertidas na história industrial. Desde sua fundação em 1901, a empresa foi processada judicialmente inúmeras vezes devido à toxidade de seus produtos. Hoje se reinventou como a empresa das "ciências da vida" que se converteu às virtudes do desenvolvimento sustentável.

Usando de documentos até agora não publicados e os testemunhos de vítimas, cientistas e políticos, "O Mundo Segundo a Monsanto" reconstitui a gênese de um império industrial construído sobre mentiras, cumplicidade do governo americano, pressões e tentativa de corrupção. A empresa se tornou principal fabricante de sementes do mundo, espalhando seus cultivos transgênicos para todo o planeta - em meio à falta de controle em relação a seus efeitos para com o meio ambiente e a saúde humana.

Uma empresa que quer o seu bem seguindo as regras do codex alimentarius, até quando vamos engolir isso?


Abraços

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Futuro da Marinha de Guerra do Brasil

Livro ‘As Garras do Cisne’ desvenda segredo da Marinha brasileira

Capa As garras do cisne V3 DS.indd

Com base em documentos produzidos pela corporação, Roberto Lopes revela o objetivo da Marinha brasileira de se tornar a nona frota mais poderosa do mundo. Em As Garras do Cisne, o experiente jornalista relata todo o planejamento para alcançar este objetivo e desvenda este ambicioso e surpreendente projeto por meio do detalhamento de planos e do relato de histórias inéditas e saborosas, além de informações, até aqui, guardadas nas gavetas dos oficiais-generais de túnica branca e botões dourados.

Esse planejamento prevê a incorporação à frota nacional, nos próximos trinta anos, de seis submarinos nucleares, quinze convencionais (de propulsão diesel-elétrica), dois porta-aviões, quatro navios de propósitos múltiplos (dotados de convés de voo para helicópteros), trinta navios de escolta, dezoito navios-patrulha oceânicos, 48 jatos interceptadores de alta performance, além de dezenas de helicópteros antissubmarinos.

O autor mostra que “os interesses marítimos do Brasil cresceram de uma forma completamente inesperada desde a descoberta da vasta província do pré-sal”. Segundo ele, a partir de 2008, a Marinha começou o reaparelhamento da sua tropa de infantaria e da sua aviação devido “à preocupação do governo com a segurança do pré sal, das jazidas minerais existentes no leito do Atlântico Sul e do projeto de reimpulsionar a indústria da pesca no país”. Ações que são o ponto de partida para que a Força Naval brasileira se transforme na nona esquadra mais poderosa do mundo, superada apenas por Estados Unidos, China, Rússia, França, Inglaterra, Índia, Coreia do Sul e Japão.

Lopes também apresenta documentos que lançam luz sobre o histórico despreparo da corporação para vigiar a malha hidroviária da Amazônia Ocidental, a insuficiência dos meios por ela alocados para proteger os rios da fronteira oeste – zona crítica dos crimes transnacionais -, e a absurda resistência dos almirantes à criação, no país, de uma Guarda Costeira.

As Garras do Cisne revela como a ampliação do papel da Marinha não é uma ideia visionária típica do bordão “Brasil país do futuro”, mas um programa militar do presente, em execução – e com resultados – desde os anos 2000. Uma iniciativa alicerçada nos cronogramas estabelecidos pelo Plano Diretor da Marinha – documento-guia da Força há quase meio século. Os almirantes trabalham assim, com planejamento, desde que, em fevereiro de 1963, mostraram-se incapazes de mobilizar seus navios para caçar um solitário destróier francês nas águas do Nordeste – vexame que entrou para a História como “a guerra da lagosta”.

A partir da recente trajetória expansionista da Força Naval, Lopes analisa as relações da corporação com o governo federal nos últimos anos. O jornalista e pesquisador ainda faz muitas revelações, entre elas: a mediocridade de alguns relatórios da Inteligência dos Estados Unidos acerca da determinação dos brasileiros em crescer como potência e a perda de importância da Argentina como player do cenário internacional.

Repleto de contundentes análises e revelações, que lançam luz sobre a moderna história da Marinha do Brasil, As Garras do Cisne nasce como uma obra de referência.

Roberto Lopes é graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul, em janeiro de 2014 ganhou fama na imprensa internacional ao revelar a pressão do governo de Londres para que a indústria aeronáutica israelense não forneça caças modernos à aviação militar da Argentina. Lopes é pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP e autor de uma dezena de livros, entre eles O código das profundezas, publicado pela Civilização Brasileira, sobre a atuação dos submarinos argentinos no conflito das Malvinas. Reside no interior paulista, onde dirige um centro de documentação. É casado e pai de três filhos.

DIVULGAÇÃO: Editora Record

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2014/08/28/livro-as-garras-do-cisne-desvenda-segredo-da-marinha-brasileira/

Por isso também tanto interesse e intromissão estrangeira nas atuais eleições presidenciais - não querem a real independência do Brasil.

Pré-sal, conforme estudos feitos por especialistas altamente confiáveis, afirmam que exista a quantidade de 20 trilhões e 400 bilhões de reais em petróleo e gás:


Clip legendado da canção "Cisne Branco" da Marinha do Brasil:


O "Cisne Branco" é um dos mais belos hinos militares de nossa Pátria, eis que simboliza, em seus belos versos, a bravura e o romantismo de nossos marinheiros. E, por isso mesmo, reúne, em seus acordes, a alma dos militares brasileiros. Lembremo-nos que o vaso de guerra de nossa Marinha de nome "Cisne", sob o comando do Almirante Tamandaré, fez o reconhecimento do Rio Paraná até o passo Jaguari em 23 de março de 1866. E deslizou daquelas águas para o recesso da nossa História.

O "Cisne Branco" foi composto com letra de Benedito Xavier de Macedo e música do 1º Sargento do Exército Antonino Manoel do Espírito Santo. A canção traduz, em seus belos versos e acordes, toda a beleza e majestade da Marinha Brasileira. Traduz o que há de mais puro, no coração do brasileiro - o seu orgulho e o seu amor por este país fantástico.


O NVe Cisne Branco (U-20) é um navio veleiro da Marinha do Brasil, que exerce funções diplomáticas e de relações públicas. A sua missão é a de representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima na sociedade civil e preservar as tradições navais. Ocasionalmente é utilizado como navio-escola.

Abaixo vídeo de reportagem feita pelo programa Fantástico da Rede Globo sobre um treinamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate - GRUMEC - da Marinha do Brasil:


Mas precisa demais evoluir sob todos os aspectos como nos dá uma ideia, um exemplo, o vídeo a seguir que mostra um protótipo virtual.

O SMX-26 é um pequeno submarino projetado para operação em águas muito rasas, em zonas litorâneas normalmente não acessíveis para operações de submarinos convencionais.

SMX-26 pode permanecer no fundo do mar por longos períodos, monitorando continuamente seu ambiente, antes de atacar seu alvo com os ativos apropriados.

Sua forma garante, progresso seguro preciso em águas muito rasas, permitindo a operação em água inferior a 15 metros de profundidade. As suas linhas de eixo 2 e os seus quatro propulsores azimutais orientáveis e retrácteis dão ao SMX-26 manobrabilidade extrema e a capacidade de permanecer em posição estabilizada perto do fundo ou logo abaixo da superfície em inchamento.

A capacidade do SMX-26 para vigilância longa e discreta também é notável. Ele é capaz de "pouso" muito rapidamente em todos os tipos de leitos do mar graças a um sistema extensível com "material rodante", e à espreita no fundo, a implantação de mangueiras à superfície para captação de ar e energia. Os sensores incorporados e implantados manter um mostrador completo acima e abaixo da superfície.

A SMX-26 pode agir rápida e eficaz, incluindo a implantação de seis mergulhadores das forças especiais em profundidade ou à superfície para a captura de alvos "no ato".

Ele também tem dois sistemas de armas montados no mastro: um canhão de 20 mm para a capacidade de policiamento e um recipiente de lançamento de mísseis anti-aéreos para auto-defesa. Seu principal armamento ofensivo compreende dois torpedos pesados e 8 torpedos leves com ogivas pesados.


A saudosa Dalva de Oliveira com sua arrepiante, soberba e bela voz (qualidades inexistentes nas "cantoras" de hoje) de soprano canta no estilo conhecido como marcha-rancho "Cisne Branco", Hino da Marinha do Brasil, 1970. O próprio grande Villa-Lobos considerava seus agudos dos mais bonitos que já tinha ouvido. Versos originais, sem adaptações. Magnífico.


Abraços

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Deveriam proibir produtos de Israel também

Zara recolhe camiseta que lembra uniforme de campo de concentração.

Peça infantil era listrada e com uma estrela de seis pontas. Empresa se desculpou e disse que a roupa foi inspirada em filmes clássicos de faroeste.

Imagem da camiseta infantil que foi retirada das lojas
Imagem da camiseta infantil que foi retirada das lojas (Reprodução/Internet/VEJA.com)

A rede mundial de roupas e acessórios femininos Zara, de propriedade da espanhola Inditex, suspendeu nesta quarta-feira a venda de uma camiseta infantil listrada decorado com uma grande estrela de seis pontas depois que a peça foi comparada aos uniformes usados por judeus em campos de concentração da Alemanha nazista. A empresa pediu desculpas pelo ocorrido.

A camiseta, que tinha listras azuis e brancas horizontais, estava à venda na internet em três países europeus, mas não em Israel, informou uma porta-voz da Inditex. Porém, segundo o site americano Business Insider, a camisa podia ser vista nas versões sueca e israelense da loja on-line da Zara nesta quarta-feira de manhã. Na versão americana do site, a peça já não estava disponível.

Camiseta criticada da Zara
Reprodução/Twitter/VEJA.comCamiseta criticada da Zara

O uniforme usado pelos judeus em campos de concentração e a camiseta da Zara: semelhança perturbadora. A semelhança não foi intencional e o modelo foi inspirado em astros de filmes clássicos de faroeste, afirmou ela. Poucas horas depois de a peça ser colocada à venda, alguns jornais notaram a semelhança e mensagens criticando o modelo foram publicadas no Twitter.

“A camiseta tem uma grande estrela de seis pontas no lado superior esquerdo, lugar exato em que os nazistas forçavam os judeus a usar a Estrela de Davi”, escreveu o jornal israelense Haaretz, dizendo que a peça é “uma reminiscência assombrosa de uma era mais sombria”. Em seu site, o Haaretz mostrou uma foto de parte de um uniforme usado pelos prisioneiros de Auschwitz em que se vê um agasalho com listras verdes e brancas e uma estrela amarela abaixo do ombro esquerdo com a palavra Jude (judeu, em alemão).

Esta não é a primeira vez que a Zara é acusada de vender mercadorias relacionadas com o antissemitismo. Em 2007, após uma avalanche de críticas, a empresa foi forçada a retirar de suas lojas uma bolsa bordada com uma suástica.

(Com agência Reuters)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/zara-recolhe-camiseta-que-lembra-uniforme-de-campo-de-concentracao

Abraços

Você vota na Marina?



No primeiro debate entre os presidenciáveis, a proposta de auditoria da dívida foi defendida por vários candidatos. No mês passado, a Auditoria Cidadã da Dívida enviou a todos os candidatos à presidência um questionário, perguntando a eles o seu posicionamento sobre a auditoria da dívida. O resultado pode ser visto aqui: http://www.auditoriacidada.org.br/posicionamento-dos-as-candidatos-as-sobre-a-auditoria-da-divida/

No debate de ontem, o candidato Eduardo Jorge (PV) questionou Marina Silva (PSB) sobre o tema, mostrando que se auditar a dívida, ela ficaria bem pequena. Marina não respondeu. Na réplica, Jorge questionou-a novamente, sem resposta. O candidato do PV também questionou a política de juros altos (mantida pelo atual governo sob a justificativa de combater a inflação), mostrando que ela não tem efeito algum sobre os preços dos alimentos e tarifas públicas, principais causas da inflação atual. Na realidade, os juros altos somente interessam aos bancos e rentistas, que ganham com a dívida pública.

O candidato Levy Fidelix (PRTB) também defendeu várias vezes a auditoria, citando os dados da Auditoria Cidadã sobre o orçamento federal, mostrando que os gastos com a dívida são várias vezes superiores aos de áreas como a segurança, saúde e educação.

A candidata Luciana Genro (PSOL) também defendeu a auditoria da dívida, questionando Marina Silva (PSB) sobre o tema, e também sobre a política econômica como um todo, criticando o fato da representante do PSB defender a manutenção do chamado “tripé” macroeconômico, de superávit primário (ou seja, priorização dos gastos com a dívida), metas de inflação (ou seja, juros altos) e câmbio flutuante (ou seja, livre fluxo de capitais especulativos). Luciana também questionou Marina sobre a sua proposta de promover a “Independência do Banco Central” (BC), o que significaria deixar este órgão ainda mais nas mãos dos banqueiros. A candidata do PSOL citou ainda uma das descobertas da recente CPI da Dívida realizada na Câmara dos Deputados em 2009/2010, de que o BC promove reuniões periódicas com “especialistas independentes” – que na realidade são em sua maioria representantes dos rentistas da dívida pública – para discutir estimativas de variáveis como juros e inflação, que depois são utilizadas pelo COPOM na definição das taxas de juros. Ou seja: é chamar a raposa para tomar conta do galinheiro.

Marina não respondeu sobre a auditoria da dívida, se limitando a dizer que valoriza “as conquistas econômicas e sociais dos últimos 20 anos”.

Fonte: http://www.auditoriacidada.org.br/auditoria-da-divida-e-destaque-em-debate-de-presidenciaveis/

Leia também: http://desatracado.blogspot.com.br/2014/08/marina-silva-e-candidata-da-cia.html

Veja este quadro:
http://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2014/08/RESPOSTA-DOS-PRESIDENCIAVEIS-20141.pdf

Marina Silva é a candidata de ONG's estrangeiras que não tem interesse no desenvolvimento do Brasil e envolvidas nos escândalos criminosos de reservas de terras indígenas nas fronteiras do país colocando nossas fronteiras e a soberania em risco. 

É também a candidata do Banco Itaú que deve uns 18,7 bilhões de reais em impostos que estão sendo cobrados judicialmente. O Banco Itaú é o principal patrocinador do Jornal Nacional, da TV Globo. A TV Globo deve mais de R$ 1 bilhão de impostos por lucros não declarados. Banco Itaú foi um dos principais críticos da presidente Dilma quando ela baixou os juros.
Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/08/o-voto-em-marina-silva-e-pergunta-que-vale-r-187-bilhoes.html

           itau x jb x hulk x marina x psdb

brasil_orcamento2014

PDF do artigo "Da 'servidão dos juros' à 'colônia de banqueiros': uma análise dos escritos de Gottfried Feder e Gustavo Barroso."

http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/pdfs/11p202.pdf
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Vai votar no Aécio? 

Então veja este vídeo censurado que voltou ao ar no youtube.

Parece que fracassou a tentativa de uma tal Fernanda Carvalho em censurar um vídeo que denunciava a farsa da gestão neoliberal em Minas Gerais do maçom do PSDB Aécio Neves. Ela teria alegado ser detentora dos “direitos autorais” de um vídeo feito em uma audiência pública no Senado Federal! Veja o vídeo abaixo:


Saiba mais em: http://agiotometro.wordpress.com/

Democracia (correto é vulgocracia) de direita, centro ou esquerda, é um circo que só palhaço acredita. E o palhaço ainda é burro e pagante. Regimento este que foi imposto ditatorialmente pela siono-maçonaria entreguista e que tem muitos dos seus membros concorrendo nestas eleições.

O povo brasileiro precisa urgente e perenemente romper com a escravidão dos juros. Se não for feito isso, todas as demais medidas serão mero enxugar de gelo. 

Romper com a escravidão dos juros é a fato sine qua non para a real soberania do Brasil e o restabelecimento seguro da saúde econômica nacional.

Operários da testa e do punho, uni-vos!

Abraços

Conhece Burning Man?

Burning Man - Que festival é este no meio do deserto? 
Por que os donos de Google, Amazon e Facebook foram acampar no meio do deserto?

[Imagem: burning-man-2013_0.jpg?w=700&h=483]

Para aqueles que estão familiarizados com os simbolismos "negativos" propagados dentro da cultura atual, ou mesmo com a festa das elites "Bohemian Grove", não será difícil assimilar qual a real intenção por trás desta festa anual "New Age".

Alguns dizem que é um festival pagão, outros pensam que é o Woodstock dos anos 90 ou um festival hippie onde tudo é permitido. A intenção do evento é ser um fenômeno populista propagado pela Internet, que pode ser considerado como um "experimento social", e ao que tudo indica, foi muito bem aceito.

Matéria

No meio do deserto de Nevada, nos Estados Unidos, uma festa se tornou uma tradição entre os ricaços do Vale do Silício - a Burning Man, ou, Homem Queimando, em português.

Celebridades do mundo da tecnologia, como Mark Zuckerberg, do Facebook, Sergey Brin e Larry Page, do Google, Jeff Bezos, da Amazon e Elon Musk, do PayPal, já visitaram a festa, acampando no deserto.

Situada no estado vizinho da Califórnia, a festa junta anualmente 50.000 pessoas na cidade de Black Rock City e dura cerca de uma semana (este ano, se estende do dia 25 de agosto até o dia 1 de setembro). Cada vez mais, ela é usada como ponto de encontro dos trabalhadores da indústria de tecnologia.

E com os ricaços, ela é cada vez mais extravagante - as antigas tendas deram lugar para furgões, que por sua vez foram substituídos por estruturas temporárias. Muitos deles, como Brin e Page, nunca se importaram em mostrar que possuem dinheiro, mas esse não é o caso da "nova geração".

Estou no deserto... 

Um dos pontos principais da festa é o espírito de união. Lá, o dinheiro (em teoria) não existe e tudo tem de ser dividido entre todos, inclusive drogas, que são bastante comuns. Isso era verdade quando um banheiro químico era a estrutura tecnologicamente mais avançada do festival, mas agora, com o luxo cada vez maior, isso começa a mudar.

O festival está cada vez mais caro. Geralmente, um acampamento custa cerca de US$ 300 por pessoa, mas há quem esteja gastando mais de US$ 25 mil per capita. Em um dos campos de um barão da tecnologia, o New York Times aferiu que havia sido gasto cerca de US$ 2 milhões para montar a estrutura e trazer mulheres diretamente de agências de modelo de Nova York.

Cada vez mais, o Burning Man se transforma em uma reunião de ricaços do Vale do Silício. "Quem tem ido para o Burning Man nos últimos cinco anos agora vê uma quantidade de gastos e flashes que não existiam antes. Tem um sentimento de 'olha, os ricos estão se mudando para meu bairro'", afirma Brian Doherty, autor do livro "Esse é o Burning Man", ao NYT.

Fonte da matéria: https://br.noticias.yahoo.com/donos-google-amazon-facebook-foram-acampar-meio-deserto-171400301--finance.html

Confira algumas imagens que falam por si:

[Imagem: Burning_Man_aerial.jpg]

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    [Imagem: IlluminatiWatcherDotCom-Occult-Holiday-Burning-Man.jpg]

         [Imagem: prayeratburningman.jpeg]

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        [Imagem: healingeyeonfire.jpg]

[Imagem: 2003-08-Burning%20Man%20214.jpg]

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       [Imagem: burningMan2013TempleOfWholyness.jpg]

[Imagem: 0000-Megatrapolo-Mattdork-CC-482x307.jpg]

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[Imagem: port-Burning-Man-Festival-620x414.jpg]

Imagem relacionada

Videos:




Mais vídeos do festival, acesse aqui.

"Faz o que tu queres, há de ser tudo da Lei."
Aleister Crowley

Fonte: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-burning-man-que-festival-%C3%A9-este-no-meio-do-deserto

Mais fotos: http://julianwalter.com/blog/burningman/
https://wiki.uiowa.edu/pages/viewpage.action?pageId=65348689
http://www.fansshare.com/gallery/photos/11250842/burning-man-moshe-shai/?displaying

Estranho um "festival" desta magnitude e com tantos famosos não ser noticiado pela grande mídia.

Abraços

A possível extinção do Estado de Israel

A possível extinção do Estado de Israel.
Por Boaventura de Sousa Santos

Criá-lo foi ato desumano de colonialismo. Extinto, pode dar lugar a Estado plurinacional e secular, onde judeus e palestinos possam conviver.


Jovem palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confronto contra a expropriação de terras em Kafr Qaddum.

Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma ação popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade?

Podem.

E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer. Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos atos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.

O termo sionismo designa o movimento que apoia o “regresso” dos judeus à sua suposta pátria de que também supostamente foram expulsos no século V AC. Há, no entanto, que distinguir entre sionismo judaico e sionismo cristão. O sionismo judaico tem origem no antissemitismo que desgraçadamente sempre perseguiu os judeus na Europa e que viria a culminar no holocausto nazi.

O sonho de Theodor Herzl, judeu austríaco e grande proponente do sionismo, era a criação, não de um Estado judaico, mas de uma pátria segura para os judeus. O sionismo cristão, por sua vez, é antissemita, e a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, [1] desejavam ver o seu país livre dos judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados os judeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser Primeiro Ministro), mas só esses.

Esta tolerância estava de acordo com a profecia cristã de que é destino dos judeus converterem-se ao cristianismo. O mesmo sentimento se encontra hoje entre os evangélicos norte-americanos, que apoiam Israel como Estado judaico, bem como a sua desapiedada expansão colonialista contra os palestinianos, por acreditarem que a redenção total ocorrerá no fim dos tempos, com a conversão dos judeus na Parusia (o regresso de Jesus Cristo).

Terá sido Lord Shaftesbury quem, ainda no século XIX, formulou o pensamento “uma terra sem povo para um povo sem terra” que ajudaria mais tarde a justificar a criação do Estado de Israel na Palestina em 1948. E alguns anos mais tarde, foi outro sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de “uma pátria para os judeus” na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavam esse território há mais de mil anos.

“Os Grandes Poderes” (Áustria, Rússia, França, Inglaterra), lê-se no Memorandum Balfour de 11 de Agosto de 1919, “estão comprometidos com o Sionismo. E o Sionismo, correto ou incorreto, bom ou mau, tem as suas raízes em antiquíssimas tradições, em necessidades atuais e em esperanças futuras, que são bem mais importantes do que os desejos de 700.000 árabes que neste momento habitam aquele antigo território”. Urgia, pois, transformar esses árabes em um não-povo. Em 1948, com o beneplácito dos poderes ocidentais, especialmente da Inglaterra, foi criado o Estado de Israel numa Palestina povoada de árabes e 10% de judeus imigrantes.

Argumentava-se então que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, que ninguém queria receber depois do genocídio alemão. Muito antes dessa catástrofe, os sionistas judeus tinham já pensado em vários locais para [2] o seu futuro Estado. No final do século XIX, a região do Uganda, no que é hoje o Quênia, então colônia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. Mais tarde, auscultado sobre um local no norte de África (no que é hoje a Líbia), o rei da Itália, Victor Emmanuel, terá recusado, respondendo: “Ma è ancora casa di altri”. Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa. Havia que inventar-se “uma terra sem povo para um povo sem terra”. Mesmo que fosse necessário obliterar um povo.

E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terra desde há sessenta e seis anos. A Cisjordânia palestiniana vem sendo desmantelada pelos colonatos ilegais e a Faixa de Gaza transformada em prisão a céu aberto. A extrema-direita israelita é apenas mais estridente do que o governo ao reclamar que os “árabes fedorentos de Gaza sejam lançados ao mar”. 

O que é espantoso, comenta o historiador judeu israelita, Ilan Pappé em The Ethnic Cleansing of Palestine (2006), é ver como os judeus, em 1948, há tão pouco tempo expulsos das suas casas, espoliados dos seus pertences e por fim exterminados, procederam sem pestanejar à destruição de aldeias palestinianas, com expulsão dos seus habitantes e massacre daqueles que se recusaram a sair. O controverso comentário de José Saramago de há alguns anos de que o espírito de Auschwitz se reproduz em Israel faz hoje mais do que nunca.

Assim foi sacrificada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar. Muitos judeus, como os que constituem a Jewish Voice for Peace, não são sionistas e consideram que o Estado de Israel, nas condições em que foi criado (um território, um povo, uma língua, uma religião) é uma arcaica aberração [3] colonialista fundada no mito de uma “terra de Israel” e de um “povo judaico”, que a Bíblia nem sequer confirma. Como bem demonstra, entre outros, o historiador judeu israelita, Shlomo Sand, a Palestina como a “terra de Israel” é uma invenção recente (The Invention of the Land of Israel, 2012). Aliás, ainda segundo o mesmo autor, também o conceito de “povo judaico” é uma invenção recente (The Invention of the Jewish People, 2009).

A criação do Estado judaico de Israel configura um crime continuado cujos abismos mais desumanos se revelam nos dias de hoje. Declarada a sua extinção, os cidadãos do mundo propõem a criação na Palestina de um Estado secular, plurinacional e intercultural, onde judeus e palestinianos possam viver pacifica e dignamente. A dignidade do mundo está hoje hipotecada à dignidade da convivência entre palestinianos e judeus.


Boaventura de Sousa Santos é doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diretor dos Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa - todos da Universidade de Coimbra. Sua trajetória recente é marcada pela proximidade com os movimentos organizadores e participantes do Fórum Social Mundial e pela participação na coordenação de uma obra coletiva de pesquisa denominada Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos.


Abraços