sábado, 25 de fevereiro de 2017

A todos, um bom carnaval ...

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São trilhões de reais de sonegação, tanto na área tributária como previdenciária ...

O caso de sonegação da Globo e o escândalo HSBC
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-caso-de-sonegacao-da-globo-e-o-escandalo-hsbc/

Dívida dos 500 maiores devedores do país é de R$ 392 bilhões; ajuste fiscal prevê cortar R$ 64 bilhões. Total de débitos inscritos na Fazenda é de R$ 1,162 trilhão. Vale, Bradesco, Itaú-Unibanco, Grupo Pão de Açúcar e Unilever estão na lista
http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2015/10/divida-dos-500-maiores-devedores-da-fazenda-brasileira-cobriria-seis-ajustes-fiscais-9179.html

Plano Nacional de Desenvolvimento da troupe golpista: vamos cortar...
https://www.facebook.com/desmascarandoglobo/videos/1909456679286404/

Em 2017, Tesouro paga R$ 339 bi de juros da dívida — 10% mais que 2016
http://osdivergentes.com.br/ivanir-bortot/em-2017-tesouro-paga-r-339-bi-de-juros-da-divida-10-mais-que-em-2016/

Despesa com juros equivale a 15 anos de Bolsa Família
http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/11858

Proprietários de terra devem quase R$ 1 trilhão à União
http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/proprietarios-de-terra-devem-quase-r-1-trilhao-a-uniao

Vídeo-aula explica o Sistema da Dívida no Brasil. A corrupção é intrínseca ao funcionamento desse sistema, que opera no Brasil e em diversos países, beneficiando principalmente ao setor financeiro nacional e internacional:


“Dívida pública brasileira é cheia de ilegalidade”, diz advogada da Auditoria Cidadã da Dívida. Os juros elevadíssimos praticados pelo Brasil “tem consumido ano após ano quase metade do orçamento federal. R$ 962 bilhões em 2015, são R$ 2,6 bilhões por dia: dois Itaquerões”

Um dos símbolos da “gastança da Copa” de 2014, a Arena Corinthians custou R$ 1,08 bilhão. Imagine, então, o escândalo que seria se o dinheiro de 962 Itaquerões fossem gastos de forma imprudente pela União? R$ 962 bilhões é quanto gastou o Brasil em 2015 com o pagamento dos juros de sua dívida pública. A comparação foi feita pela advogada Carmen Cecilia Bressane, integrante da Auditoria Cidadã da Dívida, em um evento sobre economia e política no centro de São Paulo.
http://brasileiros.com.br/2016/07/divida-publica-brasileira-e-cheia-de-ilegalidade-diz-advogada-da-auditoria-cidada-da-divida/

“A dívida pública é um mega esquema de corrupção institucionalizado”. Para ex-auditora da Receita, convidada pelo Syriza para analisar a dívida grega, sistema atual provoca desvio de recursos públicos para o mercado financeiro
http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-divida-publica-e-um-mega-esquema-de-corrupcao-institucionalizado201d-9552.html

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Apesar de representarem 45% do rombo da Previdência dos servidores, militares ficam de fora de reforma de Temer. As mudanças nas regras de concessão de aposentadorias e pensões discutidas pelo governo Michel Temer — apontadas como uma das prioridades para dar sustentabilidade às contas públicas — não vão valer aos militares. As informações são do jornal Valor Econômico.
http://www.huffpostbrasil.com/2016/06/28/apesar-de-representarem-45-do-rombo-da-previdencia-dos-servidor_a_21689692/

Presente bilionário de Michel Temer às teles deveria ser escândalo nacional. Doação de R$ 100 bilhões às operadoras de telefonia que atuam no Brasil é um presente de Natal jamais visto no planeta em tempo algum e provocará um déficit gigantesco ao patrimônio público nacional.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/12/presente-bilionario-michel-temer-as-teles-escandalo.html

Marchinha para o Carnaval de 2017:


THE NEW YORKER: SOB TEMER, CAOS NO BRASIL PROMETE NOVAS EXPLOSÕES — "As coisas não vão bem no Brasil", escreve na revista The New Yorker desta semana o prestigiado jornalista e escritor John Lee Anderson; depois de historiar a crise dos dois últimos anos no Brasil, destacando os casos de corrupção, a Lava Jato e o impeachment de Dilma Rousseff, ele fala dos confrontos violentos nos presídios e da crise de segurança e diz que "Temer e seus aliados se movem rapidamente para desfazer o legado de 13 anos do PT, em cujos governos o país tornou-se um dos maiores exportadores de commodities no auge do boom da China (...). A maioria desses ganhos está agora em risco, com Temer instituindo medidas de austeridade e um congelamento de 20 anos em todos os gastos públicos. Com a situação social em ruínas, o Brasil tem todos os ingredientes para enfrentar novas explosões"
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/281745/The-New-Yorker-Sob-Temer-caos-no-Brasil-promete-novas-explos%C3%B5es.htm

Brasil: terra onde os próprios industrialistas atacam… a indústria
http://www.ocafezinho.com/2017/02/24/brasil-terra-onde-os-proprios-industrialistas-atacam-industria/

Justiça suspende dívida da Vale no caso do desastre de Mariana
http://www.esquerdadiario.com.br/Justica-suspende-obrigacao-de-Samarco-de-depositar-R-1-2-bi

Cerca de 13 mil pessoas e empresas devem R$ 900 bilhões em impostos
https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/12/06/cerca-de-13-mil-pessoas-e-empresas-devem-r-900-bilhoes-em-impostos/

Sabia que a operação Zelotes, sem Powerpoint, é maior do que a Lava Jato?
http://www.ocafezinho.com/2016/09/18/sabia-que-a-operacao-zelotes-sem-powerpoint-e-maior-do-que-a-lava-jato/

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As digitais de Israel e dos Estados Unidos no golpe brasileiro. O governo golpista de Michel Temer é comandado por Israel e Estados Unidos e tudo indica o DNA da CIA e do Mossad na derrubada de Dilma. Poucos se atentaram ao fato de que Israel passou a controlar com seus sionistas três setores-chave do governo golpista: a Defesa (Raul Jugmann), a Inteligência (Sergio Etchegoyen) e o Banco Central (Ilan Goldfajn).
http://port.pravda.ru/news/mundo/20-06-2016/41204-israel_estados_unidos-0/

SIONISTAS PERSEGUEM ACADÊMICO QUE ACUSOU ISRAEL DE ATUAR NO GOLPE — Em artigo, Marcos Tenório aponta que sionistas da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) mobilizaram a comunidade judaica brasileira contra o professor Thomas de Toledo, que publicou artigo denunciando possíveis ações de Israel e dos EUA no golpe em curso contra o governo Dilma Rousseff; ele foi demitido da Unip.
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/239869/Sionistas-perseguem-acad%C3%AAmico-que-acusou-Israel-de-atuar-no-golpe.htm

Israel comemora o golpe de estado no Brasil

O artigo acima do Times of Israel revela os motivos do regime sionista para comemorar o golpe de estado no Brasil. Nota-se que por trás do golpe está a sombra do sionismo, operando através da CIA e Mossad israelense, orquestrando a Operação Lava Jato com o apoio da mídia e do judiciário. Uma vingança contra Dilma Rousseff, que não aceitou o embaixador terrorista nomeado pelo genocida Netanyahu.

Agora o caminho para que a máfia Rothschild possa usurpar a Petrobrás, o pré-sal e controlar diretamente o Banco Central ficou aberto. José Serra e Ilan Goldfajn são citados como nomeações importantes para Israel, ou seja, para os interesses da banca Rothschild.
http://www.contextolivre.com.br/2016/06/israel-comemora-o-golpe-de-estado-no.html

"¡Vayan y privaticen a la puta madre que les parió!", diz a política nacionalista mexicana Layda Sansores:


Quanta diferença com o discurso do "nacionalista" e "herói" Bolsonaro quando diz "Nós temos que reconhecer nosso local (complexo de vira-lata?). Nossos parceiros serão a Europa, e em primeiro lugar EUA e Israel", referendo-se a entrega da Base de Alcântara aos EUA:


Essa síndrome de inferioridade e de entreguismo vem de longe. Durante o regime militar de 1964, no governo do Marechal Castelo Branco, o General do Exército Juracy Montenegro Magalhães foi nomeado embaixador brasileiro nos Estados Unidos. É desse período a sua célebre frase:

“O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil.”

Juracy levava também uma vida secreta: fora informante do FBI (assim como os maçons FHC e Serra) durante o último governo Vargas e confidenciou a Adolf Berle que conspirara contra ele em 1945. Juracy se celebrizou por ter legalizado o jogo do bicho que passou a ser fonte de recursos para as obras assistenciais do governo. Com "nacionalistas" assim, ninguém precisa de inimigos externos.

"Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.
     E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. “Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo, oculto na noite para demolir as fundações da nação infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe.”
Discurso mui atual de Cícero, tribuno romano, em 42 a.C.



A DESTRUIÇÃO DO BRASIL E SUA DECOMPOSIÇÃO MORAL.

A consequência mais trágica do golpe (militar/jornalistas/maçons/CIA ..) é a destruição do Brasil enquanto nação e a decomposição moral das suas instituições. Se o impeachment em si representou um ataque aos fundamentos democráticos e republicanos da Constituição o trabalho de sapa do governo ilegítimo consiste em destruir de forma implacável e impiedosa o sentido social que o país vinha construindo desde a Constituição de 1988. As medidas do governo falam por si e se sintetizam na PEC dos gastos, nas propostas de Reforma da Previdência e Trabalhista e na lenta destruição de programas sociais como o Prouni, Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família, o financiamento estudantil, etc..

​O governo federal, junto com governos de estados, particularmente do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, vêm destruindo a pesquisa científica e a Cultura, cortando verbas, fechando instituições e institutos de pesquisa, acabando com programas, demitindo orquestras sinfônicas, minando as universidades públicas. Há uma conjura deliberada anti-sociais, contra a ciência, a pesquisa, cultura, a educação e a saúde pública. Serão necessárias décadas de reconstrução, com perdas incalculáveis em termos de avanços, recursos e capacidades. O que está em curso é um grande desastre social, com um massacre de direitos de tal magnitude poucas vezes visto em nossa história.

Do ponto de vista econômico, em Brasília, o país está à venda. Grupos de assalto cercam o governo pronto a satisfazê-los, entregando-lhes petróleo e gás, serviços e infraestrutura, previdência e direitos sociais, perdoando dívidas do agronegócio, num devastador jogo de pirataria econômica. O resultado é uma economia paralisada com quase treze milhões de desempregados, com empresas fechando as portas e com a capacidade ociosa nas alturas. O milagre da recuperação rápida se revelou uma grande mentira.
(...)
Selvageria nas prisões, violência e desordem nas ruas, confrontos crescentes entre manifestantes e polícias, crescimento do desemprego e da pobreza, destruição das instituições do Estado é o legado (dos paneleiros com camiseta da CBF) crescente de um governo sedicioso que premia o crime com os altos cargos públicos. Ao assim proceder, sem escrúpulos e sem moral, o governo (e os paneleiros?) vai autorizando a barbárie social, a desmesura, a desordem.

Notas:

[1] Em 2016, só no setor do comércio a recessão de Temer provocou o encerramento de 1087 estabelecimentos e eliminou 182 mil postos de trabalho. Um estudo do Banco Mundial mostra que o governo Temer lançará na pobreza extrema 3,6 milhões de pessoas.

[2] Lava Jato: enorme operação judicial anti-corrupção, cujos resultados mais flagrantes tem sido paralisar a economia, atacar os políticos do PT e tentar impedir Lula de concorrer às eleições presidenciais de 2018 – mas a Lava Jato extravasa seus objetivos iniciais e muitos políticos em altos cargos são indiciados (Temer é citado 43 vezes).

[3] O ministro Alexandre de Moraes passou uma noite com uma dezena de senadores – parece não importar que o Senado tivesse de ouvi-lo dali a poucos antes tendo em vista a sua nomeação para o STF – num love boat bem conhecido, um motel flutuante. [nota da versão em francês].

[4] Ver Espírito Santo: o modelo de uma tragédia brasileira e Nota do Comitê Regional do PCB-ES e UJC-ES sobre a paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo

[5] O estado do Espírito Santo ficou 10 dias sem força policial, deixando a sua população no caos, com uma vaga de ajustes de contas e assassinatos, roubos de lojas, encerramento de escolas e estabelecimentos públicos. Note-se que no Rio de Janeiro já há cerca de 60 quartéis da Polícia Militar bloqueados pelas famílias dos polícias – pois estes não têm o direito de fazer greve… e o Carnaval vem aí [nota da versão em francês].
http://jornalggn.com.br/noticia/a-destruicao-do-brasil-e-sua-decomposicao-moral-por-aldo-fornazier

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Quanto custaram as diligências, as investigações, perícias, deslocamento de viaturas, uso de equipamentos, coletas de documentos, horas e horas de interrogatórios e análises pra armar esse circo do triplex? Acaso o erário público será ressarcido? Ou 'não vem ao caso.'?

POLÍCIA FEDERAL ARQUIVA CASO TRIPLEX DE LULA POR FALTA DE PROVAS — O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, divulgou o relatório final sobre a fase Triplo X da Operação Lava Jato, que investigava a reforma em um apartamento no Guarujá, no litoral paulista, atribuído à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram indiciadas sete pessoas, entre elas, a verdadeira dona do imóvel e funcionários da Mossack Fonseca, descrita no relatório como ‘organização criminosa de caráter transnacional’, que teria usado o imóvel para cometer crime de lavagem de dinheiro.
http://neldermedeiros.com/policia-federal-arquiva-caso-triplex-de-lula-por-falta-de-provas/

Sérgio Moro vira réu em Genebra e risco de prisão de Lula é página virada.

"Posto sob os holofotes da corte da ONU em Genebra, Sérgio Moro já nem em sonhos se atreverá a prender Lula. Mas, nas últimas duas semanas, começando no dia 13 de outubro, tudo parecia apontar para a prisão do ex-presidente. Videntes até previam o dia e a hora. Desde o início dessa semana, contudo, a situação começou a se reverter com a crise institucional aberta por Renan Calheiros contra a Lava Jato. E anteontem, no dia 26, deu uma virada completa com o anúncio da decisão da ONU."
http://paraalemdocerebro.blogspot.com.br/2016/12/sergio-moro-vira-reu-em-genebra-e-risco.html

Como a Lava Jato foi pensada como uma operação de guerra

O vazamento torrencial de depoimentos, a marcação cerrada sobre Lula, o pacto incondicional com os grupos de mídia, a prisão de suspeitos até que aceitem a delação premiada, essas e demais práticas adotadas pela Operação Lava Jato estavam previstas em artigo de 2004 do juiz Sérgio Moro, analisando o sucesso da Operação Mãos Limpas (ou mani pulite) na Itália.

O paper "Considerações sobre a operação Mani Pulite", de autoria de Moro é o melhor preâmbulo até agora escrito para a Operação Lava Jato. E serviu de base para a estratégia montada.

Em sete páginas, Moro analisa a operação Mãos Limpas na Itália e, a partir dai, escreve um verdadeiro manual de como montar operação similar no Brasil, valendo-se da experiência acumulada pelos juízes italianos.
http://jornalggn.com.br/noticia/como-a-lava-jato-foi-pensada-como-uma-operacao-de-guerra

Marchinha para o Carnaval de 2017:


No momento em que mais de mil escolas foram ocupadas ao redor do Brasil contra a MP do Ensino Médio e a PEC 241, seguidores do Movimento Brasil Livre passam a ameaçar secundaristas menores de idade pelas redes sociais, após agressões no Colégio Estadual do Paraná. No caso, os jovens acusam membros do Movimento Brasil Livre  —  incluindo Arthur, youtuber do Mamãefalei  —  de agressão, assédio sexual e exposição de menores de idade sem permissão dos pais.
https://medium.com/democratize-m%C3%ADdia/seguidores-do-mbl-amea%C3%A7am-jovens-secundaristas-nas-redes-sociais-68dc1f5ef779#.7cp59gz3a

Do filho de Teori sobre as ameaças do grupo anglo-maçom MBL: “A gente ficou preocupado de alguém fazer uma bobagem”
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/do-filho-de-teori-sobre-as-ameacas-do-mbl-a-gente-ficou-preocupado-de-alguem-fazer-uma-bobagem/

A máfia por trás do Movimento Brasil Livre, do Kim Kataguiri, e do Vem pra Rua, em reportagem da BBC
http://paraalemdocerebro.blogspot.com.br/2015/04/a-mafia-por-tras-do-movimento-brasil.html

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Temer pressa para perdoar dívidas de empresários
http://www.ocafezinho.com/2016/12/08/michael-temer-tem-pressa-para-perdoar-dividas-de-empresarios/

        

Um grupo ligado ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato ao Planalto, esteve na linha de frente da comunicação e da logística do motim que parou a Polícia Militar do Espírito Santo, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/282340/Bolsonaro-e-aliados-divulgaram-e-incentivaram-motim-no-Esp%C3%ADrito-Santo.htm

Bolsonaro, o terrorista - aqui, finalmente a matéria da Veja onde Bolsonaro confessa estar planejando diversos ataques terroristas à bomba em quartéis do exército.
(Arquivos da Veja - 28/10/1987)
Bolsonaro, o terrorista — aqui, finalmente a matéria da Veja onde Bolsonaro confessa estar planejando diversos ataques terroristas à bomba em quartéis do exército. (Arquivos da Veja - 28/10/1987)
Fonte: http://bolsonazi.tumblr.com/post/106140264722/bolsonaro-o-terrorista-aqui-finalmente-a

Veja e o croqui da bomba que Bolsonaro iria explodir contra a Adutora do Guandu, que abastece o Rio de Janeiro. Ele afirmou à repórter que iriam explodir bombas (que chamou de "espoletas") para mostrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas”.
http://ambicanos.blogspot.com.br/2014/12/revista-veja-denunciou-em-1987.html

Pôs em risco a ordem pública e usou da ameaça de colapsar o abastecimento de água da população do Rio como chantagem para aumento salarial?! Sem falar que está há 3 décadas na política e nada fez. E em 2013 casou-se com sua segunda esposa, e a cerimônia foi realizada pelo pastor Silas Malafaia, paladino da moralidade e que é contra o divórcio. Quanta coerência!

A Polícia Federal (PF) indiciou 49 pessoas, entre as quais, o pastor Silas Malafaia no inquérito decorrente da Operação Timóteo. Deflagrada em dezembro do ano passado, a operação investiga um esquema de corrupção na cobrança de royalties da exploração mineral. A informação foi publicada ontem (23/02/2017) pela revista IstoÉ e confirmada pela Agência Brasil.

Pelas redes sociais, Malafaia atacou a revista e disse que se tratava de “notícia requentada”. Segundo o pastor, o indiciamento ocorreu no dia 16 de dezembro. Na ocasião, Malafaia foi conduzido coercitivamente pela PF para explicar a existência de um depósito, na conta dele, de um cheque do escritório de advocacia de Jader Pazinato, um dos alvos da operação, no valor de R$ 100 mil.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-02-24/silas-malafaia-indiciamento.html

Silas Malafaia diz que afastamento de Cunha pelo STF é uma "vergonha":



O IMPEACHMENT COMPRADO — O depoimento de José Yunes à Procuradoria Geral da República no dia 14 último e sua entrevista à “Veja”, que traz a chamada “Fui mula de Padilha”, é o mais contundente e isento testemunho não só de que Padilha recebeu 4 milhões de reais da Odebrecht em forma de propina, mas que ao menos 140 dos 367 votos do impeachment foram comprados
http://www.marchaverde.com.br/2017/02/o-impeachment-comprado.html

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O pré-sal do Brasil teria reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo. Pode ter até 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem é muito do ramo. Isso, a preços do momento, significa uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares. Ou, algo como 27,4 trilhões de reais (cotação dólar de 26/02/2017: R$ 3,1122).


A privatização branca da Petrobrás, por André Araújo
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/petrobras-a-privatizacao-branca-por-andre-araujo

Dória, o leite das crianças e o jornalismo que não ousa dizer seu nome, por GNN
http://jornalggn.com.br/blog/sergio-saraiva/o-leite-das-criancas-e-o-jornalismo-que-nao-ousa-dizer-o-nome-0

Dória tira o leite das crianças
http://www.ocafezinho.com/2017/02/15/doria-tira-o-leite-das-criancas/

Subsídio da Energia Elétrica


Deltan Degolanol é ignorado em culto evangélico em Belo Horizonte/MG:


O golpe de estado está sendo péssimo negócio para a indústria
http://cartacampinas.com.br/2017/02/fiesp-faz-estudo-e-mostra-que-golpe-apoiado-por-paulo-skaf-afunda-a-industria/

Policial Civil Lucas Gomes Arcanjo Denuncia Aécio Neves:


Policial Civil que fazia denúncias contra Aécio Neves é encontrado morto em Belo Horizonte

Lucas Gomes Arcanjo, que estava afastado por licença médica, foi encontrado morto na janela de seu quarto com uma gravata enrolada no pescoço. Conhecido por fazer denúncias que associavam o senador Aécio Neves (PSDB) à lavagem de dinheiro e ao narcotráfico, o policial já havia sofrido quatro atentados, como supostas formas de retaliação; família não acredita em suicídio
http://www.revistaforum.com.br/2016/03/26/policial-civil-que-fazia-denuncias-contra-aecio-neves-e-encontrado-morto-em-belo-horizonte/

Advogado acusa réu do mensalão tucano de ser mandante da morte de modelo que servia de mula ao PSDB (partido criado pela Maçonaria)
http://www.viomundo.com.br/denuncias/advogado-contesta-versao-oficial-e-diz-que-morte-de-modelo-tem-ligacao-com-mensalao-tucano-em-minas.html

Marchinha para o Carnaval de 2017:


As novas pataquadas golpistas da Lava Jato
http://www.ocafezinho.com/2017/02/17/as-novas-pataquadas-golpistas-da-lava-jato/

O ataque da Globo ao desembargador que tentou libertar o almirante Othon. O desembargador Ivan Athié, do Tribunal Federal da 2ª Região (Rio e ES), defendeu a liberdade do almirante Othon Luiz Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear e o maior físico nuclear da história do Brasil. Athié tentou usar o bom senso. O almirante, como qualquer grande cientista, vendia consultorias sobre o tema no qual era especialista.
http://www.ocafezinho.com/2017/02/24/o-ataque-da-globo-ao-desembargador-que-tentou-libertar-o-almirante-othon/

Os petroleiros avisaram: Temer joga contra indústria nacional
http://www.fup.org.br/ultimas-noticias/item/20714-o-desmonte-da-politica-de-conteudo-local-e-mais-uma-conta-do-golpe-imposta-ao-povo-brasileiro

A nova manipulação da Globo e do governo Temer sobre a conta de luz. A Globo agora quer tentar convencer a população do seguinte sofisma: o governo Dilma, que fez investimentos recordes em infra-estrutura elétrica, que construiu linhas de transmissão modernas, termoelétricas, hidrelétricas, eólicas, que levou adiante, finalmente, a construção de Angra III, que fez programas populares para levar energia aos rincões mais isolados do país, e que mesmo assim, ainda baixou o preço da energia elétrica para indivíduos, indústrias e lojas, este foi o governo que cometeu "erros."
http://www.ocafezinho.com/2017/02/23/nova-manipulacao-da-globo-e-do-governo-temer-sobre-conta-de-luz/

Estrangeiros tomam áreas indígenas
http://operamundi.uol.com.br/dialogosdosul/empresa-canadense-vai-operar-maior-mina-de-ouro-do-brasil-e-ameaca-areas-indigenas-do-xingu/13022017/

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Os EUA têm 761 bases militares em todo o planeta e simplesmente nunca ninguém internamente no país fala ou discute algo a respeito da sua existência. As Bases militares da América “guarnecem” o mundo de formas que são verdadeiramente sem precedentes, mas se você mora nos Estados Unidos, raramente você ouve uma palavra sobre isso.
http://fab29-palavralivre.blogspot.com.br/2015_05_08_archive.html

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'Dissolução oportuna da OTAN poderia ter virado uma das maiores contribuições para a paz'. 

A posição agressiva da OTAN no palco intencional coloca em risco a paz no continente europeu, considera analista alemão. Jakob Reimann expressa a opinião, no seu artigo publicado na revista Der Freitag, de que, desde o fim da Guerra Fria, a Aliança "está passando por uma crise de identidade". O autor sublinha que, depois da desintegração do Pacto de Varsóvia, o bloco se tornou "um resquício do passado". Na realidade, a dissolução oportuna da OTAN poderia ter virado uma das maiores contribuições para a paz
http://www.marchaverde.com.br/2017/02/dissolucao-oportuna-da-otan-poderia-ter.html


Estados Unidos: A Potência criminosa e os impossíveis sonhos de paz mundial

Eles chegam com véus sagraciais, as cabeças cobertas com turbantes, com barba muito bem tratada por histórico tradicional, uma cultura milenar esplendente; têm um historial de mais de seis mil anos e com vezo muito mais ético-humanitário e mais nobre de fundamentos do que a ideia contemporânea judaico-cristã-católico-luterana, e são tachados de fundamentalistas, terroristas, homens-bombas, perigosos, etc. e tal…

Eles, os “inimigos”, são invadidos a troco de uma bomba que não há, são tachados de terroristas cidadãos locais que são meros residentes-resistentes e que defendem seu clã e seu território invadido, e quando se descobre que milhões foram mortos, velhos, mulheres, crianças (e uma nação destruída) – inocentes – e não havendo perigo nenhum, nem bomba alguma, erro cirúrgico de suspeita espionagem falha, e então eles COBRAM altos preços para reconstruir o que destruíram a bel prazer, como parasitas do lucro, por mero engano ou jogo politico-eleitoreiro? Que democracia é essa? E o Tribunal de Haia? Ah, e ainda assim em nome de uma paz fake que nunca há, mesmo depois da chamada Guerra Fria, os bandidos mandatários com alta patentes por trás e uma anticristã indústria bélica a reboque, ainda são suspeitamente indicados ou recebem o prêmio Nobel da Paz? Paz, onde? Como? Por quê? América Cloaca das Treze Colônias de Estrelas de Sangue?
http://www.marchaverde.com.br/2017/02/estados-unidos-potencia-criminosa-e-os.html


Conheça os bilionários convidados para reformar a educação
https://theintercept.com/2016/11/04/conheca-os-bilionarios-convidados-para-reformar-a-educacao-brasileira-de-acordo-com-sua-ideologia/

Aécio Neves/PSDB declara apoio ao desmonte das conquistas sociais
https://www.youtube.com/watch?v=iScFo_sNsN4

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Cerca de 1,4 milhão de crianças sofrem com fome em quatro países..,..há petróleo em abundância na Nigéria, mas tudo vai para as multinacionais que tomaram de conta como estão fazendo no Brasil após o golpe de estado
http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/mundo/noticia/2017/02/cerca-de-1-4-milhao-de-criancas-sofre-com-fome-em-quatro-paises-9726525.html

O país sendo rapinado pela troupe golpista entreguista anglo-siono-maçônica ...

Marchinha para o Carnaval de 2017:


A CIA está de de olho na Petrobrás não é de hoje:
https://noticia-final.blogspot.com.br/2017/02/cia-sempre-esteve-de-olho-no-petroleo.html

GLOBO DEFENDE PETRÓLEO SEM CONTEÚDO NACIONAL — A família Marinho, que lutou pela entrega do pré-sal a empresas estrangeiras, primeira medida executada após o golpe parlamentar de 2016, agora defende, em editorial, que as petroleiras internacionais possam trazer equipamentos sem conteúdo nacional; de acordo com trabalhadores e entidades empresariais brasileiras, pelo menos 1 milhão de pessoas serão demitidas no Brasil com essa medida
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/282234/Globo-defende-petr%C3%B3leo-sem-conte%C3%BAdo-nacional.htm

Quem guarda a justiça?


ANTES DE ANUNCIAR FIM DO CONTEÚDO NACIONAL, GOVERNO FEZ VÍDEO PARA PETROLEIRAS INTERNACIONAIS
Ministério de Minas e Energia apresentou para grande petroleiras internacionais um vídeo em que anuncia a drástica redução da política de conteúdo nacional na cadeia de produção de petróleo e gás; havia uma reunião prevista entre empresas brasileiras e representantes do governo marcada para a próxima quarta-feira, 28; antes disso, entretanto, o vídeo com declarações do ministro Fernando Coelho Filho enaltecendo a redução do conteúdo local já era transmitido para petroleiras em Houston (EUA); "Este percentual não só vai estimular o investimento na indústria de óleo e gás no Brasil, como vai possibilitar a maior contratação de empresas brasileiras no desenvolvimento econômico", diz o ministro no vídeo; petroleiros e empresários não têm dúvidas: medida será responsável por desempregar mais 1 milhão de trabalhadores, no momento em que o desemprego bate recorde, atingindo quase 13 milhões de pessoas
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/282245/Antes-de-anunciar-fim-do-conte%C3%BAdo-nacional-governo-fez-v%C3%ADdeo-para-petroleiras-internacionais.htm

Fernando Britto: rapinagem dá cacetada final na Vale
http://www.tijolaco.com.br/blog/controle-pulverizado-quer-dizer-que-vale-nao-tem-mais-dono/

Nada escapa da destruição: Vale vai acabar
https://www.conversaafiada.com.br/economia/vao-doar-a-vale-aos-chineses

Meirelles diz que venda de terras a estrangeiros começa em 30 dias...
http://www.valor.com.br/brasil/4871646/meirelles-diz-que-venda-de-terra-estrangeiros-comeca-em-30-dias

Troupe golpista venderá aos estrangeiros a área fértil nos Estados do MA, PI, TO e BA, o Mapitoba
https://www.conversaafiada.com.br/economia/temer-vai-vender-o-mapitoba

"Japonês da Federal", herói dos golpistas e coxinhas, é corrupto condenado.

Marchinha para o Carnaval de 2017:


Parabéns Lava Jato! Desmonte e desnacionalização chegam à siderurgia brasileira
http://www.ocafezinho.com/2017/02/24/parabens-lava-jato-desmonte-e-desnacionalizacao-chegam-siderurgia-brasileira/

Por que o MCCE parou de fazer ranking da corrupção por partido?
http://www.ocafezinho.com/2015/06/11/por-que-o-mcce-parou-de-fazer-ranking-da-corrupcao-por-partido/



PANELEIROS, POR ONDE andam? Seu cúmplice silêncio não é de hoje, mas depois que as tratativas evocadas por Romero Jucá para melar a Lava Jato naquele célebre telefonema começaram a materializar-se como um joguinho perfeito de Tetris, onde tudo se encaixa no timing exato – até a morte do relator do processo no supremo –, era de se esperar o retorno da sua fúria estridente.
https://theintercept.com/2017/02/09/o-silencio-das-panelas/

TRAIDORES DA NAÇÃO. TRAIDORES DO BRASIL E DE NOSSO POVO.

Venderam-se? Trocaram seu voto por alguma vantagem?

Trocaram o seu voto pela impunidade na Justiça à Brasileira? Trocaram favores? Trocaram sacanagens?

Prostituíram-se? Não, isto não. As prostitutas vendem o corpo que é delas! Esta gente se vende e vende o povo brasileiro.

Transformaram o Brasil em um bacanal, em uma suruba. Gostem ou não, não  importa, neste bacanal só o nosso ânus é que entra na roda da canalha cretina e endinheirada. Nosso ânus, esculachado, esculhambado, arregaçado.

E a quadrilha canalha gosta e se satisfaz em orgasmos infindáveis sobre os nossos corpos alquebrados e dilapidados.

E a quadrilha se diverte sobre nossa desgraça, em aeroportos privados, em conluios metropolitanos, em apartamentos em Paris, em triplex em áreas de preservação permanente, em desmatamentos, em helicópteros carregados de cocaína, em obras inexistentes, em … Em tantas e tantas sacanagens que de fato são pornográficas, virulentas.

Mas alguns oportunistas e outros anencéfalos (como alguém já me rotulou) gostam de não ver, gostam de não perceber e, pior ainda, gostam de defender. Sabe-se lá por quê.

Porém, ali no Senado da República, nós podemos até imaginar. Apenas imaginar, apenas especular, já que a Justiça à Brasileira a todos protege, a todos encobre, a todos mantem uma impunidade tão cretina e covarde como os são os réus.

Vendem a nação. Entregam, por alguns dinheiros, como antes já teria havido por mais de uma vez, o povo, a nação.

Nossa história é farta, desde Joaquim Silvério dos Reis que entregou os Inconfidentes de Minas Gerais e o Tiradentes, enforcado pelos tiranos que a nós tanto usurparam, igualzinho aos endinheirados de hoje em dia.



Houve um que entregou Jesus Cristo, um tal de Judas.

A história é farta. Houve um Calabar que nos vendeu aos holandeses no Recife, houve um músico que vendia seus colegas à ditadura.

Há uma mídia cretina, covarde e traidora a nos vender, a nos entregar diariamente, a nos entregar “horariamente”. A nos entregar, da forma sórdida e traiçoeira, “minutamente”, "segundamente”.

Desta vez foi todo um Senado Federal da República? Privatizado? Vendido?


Abraços

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O golpe de Estado, para ler e refletir

THANK YOU, JET WASH BUDDIES!

Os EUA agradecem, penhoradamente, o fim da influência brasileira na América Latina.



Estão muito enganados aqueles que acreditam que o neo-isolacionismo dos EUA quer dizer que, sob Trump, os Estados Unidos ficarão indiferentes ao que ocorre na América Latina.

O discurso de construção do muro separando fisicamente o Texas, o Novo México, o Arizona e a Califórnia,  do país dos quais foram arrancados, à ponta de fuzis e baionetas, no século XIX, e a pressão para que as fábricas - norte-americanas ou não - que estão no México, abandonem o sul do Rio Grande e levem seus empregos e instalações para os Estados Unidos, caso queiram continuar vendendo para o maior mercado do mundo, mostram que, se pudesse, o Grande Irmão do Norte gostaria de voltar a transformar, pejorativamente,  os latino-americanos e caribenhos em um bando de índios semi-escravos e analfabetos, produtores e exportadores de insumos e matérias-primas que não pudessem ser obtidos nos EUA, como café e  bananas, por exemplo.

Dentro dessa visão trumponiana, condizente com a aversão do topetudo líder ruivo pela globalização, e com o espírito de fazer "a América grande  novamente" (que não será alcançado sem o acirramento da competição geopolítica e o apequenamento de atuais e potenciais concorrentes), o enfraquecimento de seu quintal histórico, com a sabotagem das tentativas de integração continental, principalmente na América do Sul; e o do próprio Brasil, de longe o país mais poderoso da região, devem ser vistos como uma meta estratégica que, mesmo que seja eventualmente tratada com certa discrição - o que parece não ser o caso, por arrogância e descaro - será da maior importância, para a "Nova América", nos próximos anos.

Com o fracasso do mal acabado factoide da Aliança do Pacífico, e o contínuo empobrecimento do México após a entrada em funcionamento do NAFTA, vide O MÉXICO E A AMÉRICA DO SUL (*), a diplomacia brasileira criou,  depois da eleição de Lula,  para além do BRICS (e do Mercosul, que já existia) - alternativas aos ditames e à influência norte-americana na região, com a implementação  da CELAC, a Comunidade dos Estados da América Latina e do  Caribe, que quebrou o isolamento de Cuba; da UNASUL, União das Nações da América do Sul, cuja belíssima sede fica em Quito, no Equador; e, principalmente, do ponto de vista estratégico, do Conselho de Defesa da América do Sul, embrião de programas de cooperação, na área bélica, entre os países do nosso continente e de uma futura força de defesa sul-americana.

Hoje, vários de nossos programas bélicos se encontram interrompidos e sob ameaça de sucateamento, assim como vários dos projetos de infraestrutura e energia iniciados nos últimos anos, dentro e fora do país, graças à vigência  de uma Jurisprudência da Destruição que poderia, em seus efeitos,  equiparar-se perfeitamente a uma eventual operação, teleguiada do exterior, dirigida para a sabotagem  da nossa segurança externa e  da engenharia e defesa nacionais.

E nossas empreiteiras, antes vistas como um exemplo da capacidade de cooperação e realização da gente latino-americana, são comparadas a covis de ladrões, originários de um país não confiável, cujo Governo e Poder Judiciário, com a suspensão dos financiamentos do BNDES para a exportação de serviços por empresas brasileiras, quebram, e não respeitam ou garantem, contratos internacionais anteriormente firmados.

Com isso, multiplicam-se as deletérias e nefastas consequências de uma operação que, em busca de recuperar 3% de dinheiro supostamente desviado de gigantescos programas e projetos de desenvolvimento, destrói e joga no lixo os outros 97% das obras, e praticamente 100% das empresas responsáveis por elas, com a imposição de multas "civis" de cunho subjetivo, paralisantes, inviabilizantes, da ordem de bilhões de dólares,   não apenas no Brasil, mas, por meio de uma maré de ataques, desmanche, desemprego, crise, também em outros países, espalhados por todo o continente.

Ora, a corrupção existe, e, infelizmente, continuará existindo, em todos os países do mundo, enquanto não se investir forte e permanentemente, desde a mais tenra infância - o que é praticamente impossível,   quase contraditório, nos países capitalistas - na formação ética da população.

A diferença é que há países em que existe corrupção que são bem sucedidos, em que existe planejamento e projeto de nação, tanto para o desenvolvimento e a melhora constante das condições de vida da população, quanto para o seu fortalecimento com relação a outras nações.

E há outros, em que existe corrupção, em  não há um projeto nacional, e a necessidade desse projeto ou as eventuais tentativas de implantá-lo são ofuscadas e combatidas por "bandeiras" e factoides demagógicos e hipócritas - entre eles o da própria luta contra a corrupção - levantados  por setores  a quem falta uma visão nacional e histórica - voltados tanto para a implementação da defesa e manutenção de seus interesses e privilégios - como é o caso do Judiciário e do Ministério Público, no Brasil, neste momento - quanto para interferir na questão política, na eventual derrocada de um determinado governo, que não se consegue derrubar pelo voto, ou no sentido da ascensão ao poder de movimentos nascidos no bojo da quebra da normalidade institucional, que - como ocorreu na Alemanha e na Itália, entre as duas grandes guerras - costumam ser de tendência conservadora, autoritária e fascista.

O que distingue grandes nações das pequenas (É que nas grandes nações não tem coxinhas? Acertei?), é a existência de uma aliança entre o setor público e o privado - até mesmo em países comunistas, como a China - não apenas para assegurar o desenvolvimento interno, mas o sucesso na competição externa, na disputa de influência no mundo, por meio da implementação, em terceiros países, de projetos de cooperação e desenvolvimento.

Para isso, no plano da microeconomia, existem agências como a ABC, Agência Brasileira de Cooperação, e a famigerada USAID, norte-americana, que tão útil foi para os EUA, durante a Guerra Fria, e uma infinidade de outras organizações, de países  como o Japão, a França e a Alemanha, e de instituições como a União Européia, dedicadas à cooperação técnica e à ajuda humanitária.

E, do ponto de vista macroeconômico,  poderosos bancos de fomento e  empresas de engenharia, capazes de viabilizar a construção de grandes projetos de infraestrutura e de desenvolvimento, que podem mudar, decisivamente, o destino de pequenos países, assegurando, se não sua amizade eterna, ao menos laços concretos, baseados no interesse mútuo, que os impeçam de se transformar em inimigos do país que está promovendo a iniciativa.

Foi isso que os EUA fizeram, com o Brasil, como forma de assegurar nosso apoio na Segunda Guerra Mundial, com a construção da Companhia Siderúrgica Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Ou a Alemanha fez, também conosco, no segundo governo Vargas, com a construção em Minas Gerais, da Manesmann, ou, no governo Geisel - contra a vontade dos EUA - por meio da assinatura do projeto nuclear Brasil-Alemanha.

Assim como foi isso que o governo militar fez, no contexto da competição com a Argentina, na Bacia do Prata, com a construção de Itaipu, cujas primeiras negociações começaram no governo Jango, e das quais participei, trabalhando com o embaixador Mário Palmério, na embaixada do Brasil em Assunção, na década de 1960.

O Brasil precisava da energia de Itaipu?

Sim, ninguém contesta isso.

Mas poderia ter feito uma série de barragens com igual capacidade em território nacional.

Terra e água não nos faltavam, como não nos faltam, para isso - vide aí a recente conclusão em território nacional, de Belo Monte, a terceira maior usina hidrelétrica do mundo.

Itaipu foi feita para ligar o futuro do Paraguai ao do Brasil, embora a Argentina não demorasse a adotar estratégia semelhante, com a construção de Yaciretá, sua própria usina binacional com a nação guarani.

Foi a construção de Brasília, de usinas como a de Três Marias, de rodovias como a Belém-Brasília, no Governo Juscelino Kubitscheck, seguida de um vasto programa de obras, pelo governo militar, algumas delas, em suas consequências, polêmicas e desastrosas, como a Transamazônica, que deram origem à moderna engenharia nacional.

E nos permitiram, depois, na África, em países árabes como a Mauritânia e o Iraque, no sul dos Estados Unidos, notadamente a Flórida, no Caribe - vide o Porto de Mariel, em Cuba - na África subsaariana, em países como Angola e Moçambique, e em várias partes da América Latina, do México à Argentina, projetar nossa influência e participar de projetos e programas determinantes, não apenas no interesse de cada país, como a hidrelétrica de Guri, na Venezuela, mas também em iniciativas binacionais ou multilaterais.

Estabelecendo, como o maior país da região, o papel de líder, financiador e executor da integração e cooperação continental na América Latina e, principalmente,  na América do Sul.

Ora, até mesmo para não alertar nossos competidores de fora do continente, e nossos inimigos aqui dentro, não era preciso estabelecer nem divulgar aos quatro ventos essa doutrina, de evidente importância geopolítica, por meio de um manual oficial ou de guias diplomáticos.

Durante décadas, como ocorre no caso dos EUA, do Japão e da Europa em sua relação com países em desenvolvimento, trabalhamos, de fato e taticamente, da seguinte forma:

Nossas embaixadas no exterior, o Itamaraty, o Governo Federal - muitas vezes com base na diplomacia presidencial, como sempre agiram os EUA e países como a França - lembremos Sarkozy fazendo tudo para vender ao Brasil caças e submarinos durante sua última visita ao Brasil, por exemplo - negociavam os programas, o BNDES os financiava, e as grandes construtoras brasileiras, da pioneira Mendes Júnior à Andrade Gutierrez e à Odebrecht, os construíam, exportando para isso a competência nacional na execução de projetos, trabalhadores - houve época em que a Mendes Júnior International empregava vários milhares de brasileiros no Iraque - insumos,  material de construção, automóveis, caminhões, máquinas e equipamentos, trazendo, à medida que eles eram pagos ao BNDES, bilhões de dólares para o Brasil em divisas.

Beneficiando não apenas seus investidores e acionistas mas toda a economia nacional, comprando e pagando uma vasta cadeia de centenas de fornecedores, e gerando dezenas de milhares de empregos para cidadãos brasileiros aqui e no exterior.


Por isso, se há uma campanha canalha, mendaz, imbecil e perversa, profundamente prejudicial ao futuro  do país, realizada nos últimos quatro anos, na imprensa e nas redes sociais, pelo exército de antibrasileiros e fascistas que nelas pululam, para ajudar na derrubada do governo Dilma, essa campanha foi a do ataque à atuação das empreiteiras brasileiras no exterior, com a disseminação tácita, em uma solerte e permanente estratégia da qual não se isentaram de participar,  indiretamente, nossos competidores externos, de mentiras como a de que o BNDES financiava diretamente governos estrangeiros - quando o financiamento se dava, na maioria, diretamente a empresas brasileiras para a exportação de serviços e produtos nacionais - de que esses recursos estavam indo graciosamente, ou de forma ilegalmente facilitada, para o exterior - quando eles não diferiam, em suas condições, das oferecidas por outros países e bancos de fomento semelhantes - e de que esses projetos retiravam dinheiro do Brasil, quando ele poderia estar sendo utilizado aqui dentro, como se esses investimentos não voltassem com lucro para o país, e como se os governos Lula-Dilma não tivessem poupado 410 bilhões de dólares em reservas  internacionais (40 bilhões pagos ao FMI, mais 370 bilhões economizados, parte deles empregados em títulos dos EUA), sem aumentar a dívida líquida ou a bruta, que era de 80% do PIB em 2002.

Deixando, no final do governo Dilma, 100 bilhões de reais sobrando no caixa do BNDES, criminosamente “pagos” antecipadamente ao Tesouro, há poucos dias, quando poderiam estar sendo investidos - para gerar  milhares de empregos em um país que está em recessão - em projetos de infraestrutura.

Com esse tipo de atitude surreal e estapafúrdia, não é de estranhar que os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tenham caído em 35% no ano passado, com relação a 2015, para apenas 1,4% do PIB, o menor nível dos últimos 20 anos, e três vezes com relação a 2010, quando somaram 4,3% do Produto Interno Bruto.

A situação chegou a um ponto tão absurdo, que se busca criminalizar a participação de ex-presidentes da República, como Lula, na obtenção de obras no exterior, depois de sair da Presidência, como não se tratasse, essa atividade, do trabalho normal de ex-presidentes em qualquer país do mundo.

Como Clinton, nos EUA, Sarkozy, que citamos  mais uma vez, Gorbachev e outros, menos votados, fizeram em benefício de seus respectivos países, durante anos.

E como se essas obras não beneficiassem, como vimos aqui, milhões de compatriotas, na geração de empregos para brasileiros, dentro e fora do Brasil, e na exportação de produtos, máquinas e insumos.  

A verdade é que, em um momento em que,  devido à ascensão de Trump nos EUA, o nacionalismo  recrudesce cada vez mais, acirrando a competição das grandes nações por influência política e institucional, mercados e consumidores para seus produtos; a projeção do Brasil na América Latina e no mundo, com base na vitoriosa exportação de grandes programas de infraestrutura e de equipamentos; e na implementação de projetos de grande porte como o da Braskem, no México, se esvanece e está prestes a desaparecer, enterrada por um governo estrategicamente inepto, se não abertamente subserviente a interesses estrangeiros, no mesmo caixão em que descansa, destruído pelas mesmas mentiras, ignorância e hipocrisia, o cadáver  vilipendiado e em acelerado processo de decomposição da engenharia brasileira.

A Jurisprudência da Destruição vigente no país, dedicada não à caça de corruptos, mas à destruição de nossas maiores empresas, conseguiu não apenas inviabilizar a engenharia nacional dentro de nossas fronteiras, mas também fora delas, em associação e cooperação com a justiça de países que, como os EUA, competem diretamente com o Brasil na própria América Latina, e possuem grandes empresas nessa área, que estão de olho no Brasil e no continente latino-americano, empresas que não são e nunca foram - pelo contrário - nenhum exemplo de fairplay e de honestidade no mundo dos negócios.  

A Odebrecht já teve que paralisar as obras do maior gasoduto do Peru, o governo equatoriano suspendeu a participação da empresa em obras públicas, a Colômbia e o México abriram investigações e o Panamá cancelou contratos com a empresa.

E, como e não bastasse, por pressão da AGU, a nova diretoria do BNDES acaba de suspender o financiamento de 25 contratos para a exportação de serviços de engenharia para 9 países diferentes, no valor de 7 bilhões de dólares - alguns devem ser simplesmente cancelados - embora 2,7 bilhões de dólares já tenham sido aplicados neles. (Alguém acha que cancelar contratos de obras não gera desemprego? E ainda em tal monta?)

São cinco obras em Angola, incluindo o Pólo Agroindustrial de Capanda, usina também construída por empresas brasileiras; duas na Argentina, incluído o Aqueduto del Chaco; o Aeroporto de Havana em Cuba (imaginem se essa obra ia ficar, com a atual onda de fascistização no Brasil o mais provável é que acabe sendo executada, com lucro, por alguma construtora espanhola ou italiana); uma grande rodovia em Gana; um complexo rodoviário na Guatemala; uma hidrelétrica em Moçambique; várias obras rodoviárias na República Dominicana; linhas de metrô, uma siderúrgica e um estaleiro na Venezuela (um dos maiores compradores de produtos brasileiros nos últimos anos) que, embora em crise, poderia nos pagar em petróleo ou combustíveis, por exemplo).  

Seguindo essa absurda lógica da fantástica Jurisprudência da Destruição vigente no Brasil, para se economizar 7 bilhões de reais supostamente ameaçados de envolverem irregularidades, interrompem-se e cancelam-se obras no valor de quase a metade desse total, ou cerca de 2.7 bilhões de dólares - quase 10 bilhões de reais - jogando esse dinheiro no lixo, e quebrando, no processo, centenas de empresas, mandando milhares de trabalhadores para o olho da rua, não apenas no Brasil, mas em vários outros países,  gerando um tremendo prejuízo financeiro e social, e um incalculável, irrecuperável, dano para a imagem do Brasil  no exterior, que fica com fama de nação instável e irresponsável, à deriva, com instituições não confiáveis que não honram sua palavra e seus compromissos.

Thank you, Jet Wash, thank you, mister Moro! Poderiam dizer as empresas norte-americanas, agora, agradecendo, penhoradamente, o fim da influência brasileira na América Latina.  

Nos EUA, elas continuarão trabalhando, sem ser incomodadas, devido, entre outros fatores, à regulamentação do lobby,  na concepção e construção de porta-aviões, caças-bombardeios,  blindados e de novas armas, como canhões de munição cinética,  a serviço da modernização da doutrina militar norte-americana – há poucos dias os Estados Unidos testaram uma nova espécie de ataque, tipo Guerra nas Estrelas, com a uso de nuvens maciças de drones.

E a eleger, também sem ser incomodadas, deputados e senadores, ligados a “grupos de apoio” financiados por elas, no Congresso, para proteger livremente seus interesses, em benefício de setores como os de infraestrutura e defesa, enquanto, no Brasil, suas congêneres, que para correr o risco de ver seus dirigentes ser detidos basta que seu nome seja encontrado na agenda de alguma autoridade governamental - estão vendo suas obras serem interrompidas e sabotadas e inviabilizadas não apenas aqui, mas também no estrangeiro.

Tudo isso, infelizmente, devido à desinformação "estratégica" de praticamente toda uma geração de juízes e procuradores do Ministério Público, que parece não ter a menor ideia do que, a médio e longo prazos, representam coisas como interesse nacional, influência e liderança continental, espaço de projeção regional, programas de "softpower", cooperação para o desenvolvimento, integração construtiva, formação de mercados,  exportação de "know-how",  técnicos, serviços, insumos, matérias-primas, equipamentos; financiamento e  fomento, nos moldes do que fazem os bancos públicos europeus, japoneses e norte-americanos como o Eximbank, o KFW Bankengrouppe, da Alemanha, o JBIC, do Japão, por exemplo.

Tudo isso, para viabilizarem, com sucesso, esses países, projetos que, em última instância, tem o objetivo de  cooptação e propaganda, no sentido da conquista dos corações e mentes de aliados e até mesmo de ex-adversários ou de potenciais inimigos, como fez os EUA com o Plano Marshall, na Europa, logo  após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Mas é claro que um projeto nacional dessa natureza, um trabalho de décadas de investimento estratégico e diplomático, para não falar do desenvolvimento e construção de uma imagem de excelência em engenharia de infraestrutura, energia e defesa, no valor de dezenas de bilhões de dólares em projetos, dentro e fora do país, não pode ser mais importante que uma campanha corporativa, mendaz e hipócrita, voltada para inflar, junto a uma opinião pública majoritariamente formada por idiotas, o gigantesco ego de quem a conduz; incapaz de comprovar os supostos (e a nosso ver, irrisórios, irrelevantes, marginais) 3% de desvios que, afirma-se,  teriam ocorrido no caso da Petrobras e que por isso funciona na base de multas punitivas gigantescas de justificativa fantasiosa e subjetiva como “danos morais coletivos”.

Campanha essa que se baseia em uma operação tão ignorante, do ponto de vista estratégico,  quanto inútil e destrutiva, que arrebentou com a governabilidade do país e já acarretou mais de 140 bilhões de reais em prejuízo para a economia.

Uma máquina ininterrupta de moer empresas, riqueza, projetos, investimentos, acionistas, investidores, trabalhadores, reputações, que no final, não dará em quase nada,  do ponto de vista histórico, como ocorreu com a Operação Mãos Limpas, na Itália.

A não ser promover a morte e desnacionalização de nossas maiores empresas de engenharia e ajudar na interrupção, implosão, atraso e quebra de projetos fundamentais para a segurança nacional, como a construção do submarino atômico da Marinha, dos caças bombardeios da Aeronáutica, de nosso projeto de enriquecimento de urânio, da construção dos novos mísseis ar-ar da Força Aérea, entre outros.

Levando ao surgimento de uma massa e de um partido fascista no Brasil, que poderá resultar na eventual eleição, baseada na “anti-política” estupidamente fomentada no país nos últimos três anos, de um energúmeno qualquer também fascista (ou assemelhado, como ocorreu com Berlusconi, na Itália)  para a Presidência da República em 2018.

A corrupção, ao contrário do que defendem os teóricos das “10 Medidas...” e da Operação Lava-Jato, superestimando ao infinito a importância do que estão fazendo, ou melhor, desfazendo, não acabará no Brasil, como, aliás, em nenhum país do mundo, por obra e graça de uma operação jurídico-policial que pode se esticar ad aeternum, artificialmente, até que caía na banalização e no esquecimento, por obra e graça de sua própria, evidente e original, insignificância. do ponto de vista histórico, e do que realmente interessa, no longo prazo, para o país.

Se repressão à corrupção resolvesse alguma coisa, não haveria, como já dissemos aqui, corrupção na China, onde corruptos são condenados à morte e executados com uma bala na nuca.

Nem nos EUA, onde o lobby - uma maneira "elegante" de designar a adequação de interesses de empresas, partidos e "políticos" - é  regulamentado e todo mundo sabe que negócios não se fazem sem contatos, a ponto de o genro do presidente eleito Donald Trump, estar sendo investigado por suas relações com um “executivo” chinês que é casado com a neta do Presidente Xi Jinping.

Ou na Espanha, onde a família real foi acusada, e o genro do Rei ganhava salários milionários de empresas espanholas que vieram para o Brasil - teoricamente para acabar com os “cabides de emprego” de nossas empresas estratégicas, criminosamente privatizadas e desnacionalizadas, na década de 1990, como ocorreu com a Telebras. (Vide Privataria Tucana)

Até porque o que se está considerando aqui corrupção, em alguns casos, como resultado de descarada interferência do Judiciário e do Ministério Público na Política, em outros lugares, como os EUA - tão incensado e babado por certos juízes e procuradores - não é considerado mais do que relações normais entre o setor público e o privado, sem as quais um país normal não consegue funcionar.

No Brasil, será possível melhorar o combate à corrupção – nunca vencê-la, porque isso, infelizmente, é um objetivo de difícil consecução na maioria dos países do mundo – quando o ensino da ética, da cidadania e da honestidade, com base na Constituição, tornar-se obrigatório durante todo o período escolar, do ensino infantil à universidade, em todo o território nacional.

E o STF determinar finalmente, sem margem de dúvida, e sem acovardar-se diante da malta fascista que costuma tomar as ruas, o que é e o que não é corrupção, aos olhos da lei, se considerando o Caixa 2, as doações oficiais de campanha, os financiamentos a partidos e fundações, o pagamento de palestras e de consultoria, hoje tudo automaticamente transformado em propina, para justificar a permanência e ubiquidade do processo kafquiano que tomou conta do país. Sem esquecer a Suprema Corte que, ao fazê-lo, é preciso atuar com a lucidez necessária para não inviabilizar o funcionamento normal das empresas, das instituições e da economia, a cada novo escândalo, "fabricado" ao não.

E de não paralisar o país nas próximas décadas, impedindo a implementação dos programas e projetos necessários à construção do desenvolvimento e da soberania, e à reconquista de uma positiva e construtiva liderança na América Latina, já prejudicados de per si, pela estúpida aprovação da PEC 55, que nos engessará, do ponto de vista da competição, com relação a outras nações, nos próximos 20 anos.

Em, inglês, o termo Jet Wash designa o que costumamos chamar aqui de lavadora de alta pressão, enquanto Wash-Craft se refere ao que poderíamos chamar de lava-jato tradicional, aqueles "túneis" de posto de gasolina, que vemos nos filmes de Hollywood.

De comum, a ideia de rapidez, associada, primeiramente, no caso brasileiro, à lavagem de dinheiro, com o ganho institucional de lembrar também, em duplo e subjacente sentido, a intenção de se limpar, manifestada, a todo momento, pelos novos Hércules de nossa novíssima mitologia, os currais de Aúgias da "corrupção" nacional.

Ora, qualquer um que tenha usado uma lavadora desse tipo, sabe que o segredo está na pressão que se coloca nela.

Pouca força pode atrasar o trabalho, que, no entanto, sairá mais prudente e meticuloso no final, e muita pressão, descontrolada, pode simplesmente arrebentar com a pintura do carro, ou abrir buracos, arrancando lascas, no piso de ardósia da garagem que se está lavando.

Considerando-se os resultados obtidos, em termos de eliminação de postos de trabalho, paralisação, interrupção, sucateamento, de projetos de bilhões de dólares - agora também fora das fronteiras brasileiras, mas em obras que envolvem empresas nacionais - e o prejuízo, de dezenas de bilhões de reais para acionistas, investidores e fornecedores, incluídas multas punitivas de dimensões estratosféricas, a Lava-Jato lembra, estrategicamente, um bando de malucos que tomaram de assalto um brucutu - veículo blindado de dispersão de multidões com o uso de jatos de água - daqueles que mandam o manifestante a vários metros de distância e entortam  sinais de trânsito - que estão se divertindo quebrando ossos e vitrines e parabrisas de carro.

Mas é claro que não se pode computar todo esse desastre apenas à ignorância e desinformação dos membros da Operação.

A Lava-Jato tem evidentes objetivos políticos, mal-disfarçados pelas desastradas declarações de alguns de seus membros (“timing”, "convicções", ativismo político na internet e fora dela, etc), que podem ter ido da facilitação da derrubada do governo Dilma ao fortalecimento da plutocracia com relação ao poder político eleito diretamente pelo povo, passando pelo impedimento da  candidatura de Lula em 2018, ou pela eventual candidatura de uma de suas "celebridades" nas próximas eleições presidenciais.

É preciso, portanto, sermos justos.

É claro que o Juiz Sérgio Moro não alcançou, ou está prestes alcançar, esse objetivo, entre outras coisas, tão interessante para os Estados Unidos, sozinho.

sergio moro wikileaks fbi
Wikileaks revela influência dos EUA sobre a Lava Jato e Sergio Moro. Documentos do governo dos EUA vazados pelo Wikileaks revelam o treinamento de Sergio Moro e mostram como os trabalhos do juiz federal e da Lava Jato sofrem influência daquele país. O informe cita ainda assessoria externa em 'tempo real' para os brasileiros.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/07/wikileaks-revela-influencia-dos-eua-sobre-a-lava-jato-e-sergio-moro.html

É preciso colocar, igualmente, no pedestal  dos responsáveis pela destruição da engenharia brasileira, de nossas maiores empresas e construtoras, da sua utilização estratégica do ponto de vista geopolítico, no esforço de integração e de desenvolvimento da América do Sul e do Caribe - as únicas áreas em que o Brasil poderia projetar, historicamente, sua influência, além da África - os jovens (alguns já nem tanto) procuradores do Ministério Público, tão ególatras quanto desinformados, do ponto de vista estratégico, que com ele dividem, de vez em quando, holofotes e incensos na terra do Tio Sam.

E, mais uma vez, não podemos também ser injustos, é preciso não esquecer a decisiva contribuição e hipocrisia  da parcela mais  cínica, mendaz, abjeta e entreguista da mídia, aquela que não tem a menor visão de país, e nenhuma responsabilidade para com o futuro e os interesses do Brasil, ou para com o fortalecimento pátrio.

(*) O MÉXICO E A AMÉRICA DO SUL - A consolidação da UNASUL, a morte do “ibero-americanismo”, e o velho acordo dos porcos com as galinhas para vender ovos com bacon.
http://www.maurosantayana.com/2014/12/o-mexico-e-america-do-sul.html

Fonte: http://www.maurosantayana.com/2017/02/thank-you-jet-wash-buddys.html

O ESCÂNDALO A-DARTER - Ou de como a tentativa de assassinato da Odebrecht pode ferir de morte a construção do mais avançado míssil da Força Aérea Brasileira.
http://www.maurosantayana.com/2017/02/o-escandalo-darter.html?m=1

O maçom José Serra (PSDB/SP) quer entregar o Pré-Sal aos Estados Unidos:



O golpe do petróleo e a entrega do futuro. Sem guerras, como fez no Iraque, empresas norte-americanas agora utilizam estratégias mais sutis, como cooptação de políticos (batedores de panelas), para se apropriarem do pré-sal brasileiro.

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2016/10/o-golpe-do-petroleo-9873.html

"Primeira vez que vejo um governo destruir o que está dando certo", diz presidente do BIRD:
http://www.marchaverde.com.br/2017/02/primeira-vez-que-vejo-um-governo.html

E cadê a massa de manobra da Maçonaria, da CIA e das emissoras de tv?! Não batem panela agora por quê?! Já cumpriram sua missão, oras.


Abraços

sábado, 11 de fevereiro de 2017

A marcha dos golpistas entreguistas (e o povo aplaude)

MAÇOM É MAÇOM, E ESTÁ TUDO AÍ

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Maçons "fraternalmente" em flagrante desrespeito à vontade do povo brasileiro referendado legalmente nas urnas. E o povo aplaude. 

Tenho a minha religiosidade, as minhas crenças, mas não me submeto a nenhuma doutrina. São excludentes, todas, na medida em que segregam as demais, prepotentes, na medida em que se julgam donas da verdade e fábricas de produzir hipócritas, pessoas que se julgam melhores ou melhoradas, sem deixarem de ser a mesma bosta do resto do rebanho humano.

Mas os maçons... Parece que se superam, com uma hipocrisia de fazer inveja ao diabo.

Em todos os sites, blogs e grupos maçônicos, uma mesma palavra de ordem: fora, Dilma.

Nas passeatas, as faixas dos maçons, pedindo golpe.

Cerimônia, no Congresso Nacional, da bancada maçônica, golpista, à maçonaria, golpista, com os pupilos de Gadu gritando “masmorra aos comunistas”, mostrando que essa conversa que maçom é culto é uma falácia, são tão burros quanto qualquer coxa, só vê risco comunista no Brasil quem nunca leu uma linha sobre o assunto.

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Os críticos, míopes, reclamando da bancada da Bala, do Boi, da Bola e da Bíblia. E do Bode não?!

Veio o golpe, para alegria dos ladrões que se acreditam impunes, para alegria dos coxinhas, dos paneleiros, dos fascistas, dos americanófilos e dos maçons.

Olhando a lista de ladrões da Lava Jato, estão lá o chefe do golpe, Michel Temer, com 43 denúncias de roubo, mestre maçom, grau 33, chefiando 5 ministros maçons, todos denunciados na Lava Jato, entre eles Francisco Dornelles, Gilberto Kassab e José Serra, maçons.

Líder do governo no Senado, o Caju, ou Romero Jucá, com 106 denúncias de roubo, maçom.

Ex presidente do senado, Renan Calheiros, maçom, citado na Lava Jato e réu no STF.

Atual presidente do senado, maçom, citado na Lava Jato.

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Operação Lava Jato quebrou a indústria naval, a construção civil e outras importantes e estratégicas empresas e projetos fundamentais geradores de milhares de empregos, renda, impostos, tecnologias sensíveis e soberania nacional. E o povo aplaude. 

Diversos senadores, entre eles Álvaro Dias, Tasso Jereissati e Fernando Collor, maçons.

Diversos deputados, entre eles Major Olímpio, Paulo Maluf, Mario Covas Neto... Todos maçons.

Fora do eixo de Brasília, temos FHC, Geraldo Alkimin, João Dória, Beto Richa... Todos maçons.

A segunda perna do golpe está no judiciário, onde, proporcionalmente, o número de maçons é muito maior que no executivo e no legislativo, inclusive com muitas aposentadorias compulsórias de juízes e desembargadores, por desvio de dinheiro do judiciário para a maçonaria.

Juiz tucano Sérgio Moro é maçom, por isso não prende políticos do partido fundado pela Maçonaria, o PSDB? E o povo aplaude. 


Entre os maiores golpistas do judiciário, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, maçons.

A terceira perna do tripé é a do fundamentalismo religioso, e aqui aparece os pastores de maior influência em cada denominação: Edir Macedo, Silas Malafaia, Marco Feliciano, Everaldo e vários outros, ligados à Maranata, Batista, Presbiteriana... Todos maçons.

A proximidade entre os fundamentalistas religiosos e os maçons se dá em função da enorme semelhança entre a Teologia da Prosperidade, dos fundamentalistas, e a Filosofia da Prosperidade, dos maçons.
Para esconder tudo isso e conduzir o rebanho, a tevê Globo, de propriedade de três maçons.

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O povo que não se esqueça, porque a conta e os prejuízos desse mais outro golpe de Estado perpetrado pela Maçonaria, cairão em suas costas como sempre, e a "augusta golpista" sairá novamente impune. E o povo aplaude. 

Como se vê, o golpe foi dado por maçons, levando os maçons e a maçonaria ao poder.

E onde aparece a hipocrisia? Percorra os grupos maçônicos, as páginas maçônicas, os sites maçônicos... Estão sentando o cacete na atual situação, como se não tivessem nada com isso, fossem vítimas também.

A tática é óbvia: a Lava Jato já chegou na maçonaria e, como em 64, só com os milicos, para que permaneçam no poder, roubando, garantidos por “pontas de sabre e balas de metralhadora” (Geraldo Vandré), com uma censura oficial complementando a censura da Globo.
É muita hipocrisia.

Observe a postagem maçônica, compartilhada em todos os grupos e páginas maçônicas, são lobos travestidos de ovelhas:



Francisco Costa
Rio, 10/02/2017.

Deputado Cabo Daciolo (PTdoB/RJ) diz para Michel Temer largar Maçonaria e o Satanismo:


Nesse segundo vídeo, fala sobre a carta da "tolerante" Maçonaria ameaçando o deputado Cabo Daciolo devido ele ter pedido que o presidente golpista maçom Michel Temer que “abandone a maçonaria, abandone o satanismo” e venha “correndo para Deus”:


O maçom, e filho e neto de maçons, Zé Rodrix (1947-2009), conhecido compositor e cantor brasileiro, confessa a infiltração e manipulações da Maçonaria na Igreja de Cristo e na Política nacional e internacional. Perceba que ele fala em "liberdade, fraternidade e igualdade", porém repreende a Igreja, ou o Estado, se ela age conforme sua própria identidade, seus próprios estatutos seculares e/ou divinos. Que "liberdade" é essa? Fica evidente que atrás desse discurso pseudo-filosófico, o que a Maçonaria quer é a submissão de todos e tudo às suas crenças que considera como sendo a única verdadeira e admissível. 


Veja também:

Maçonaria seus juramentos e rituais pagãos.

https://blogdocorvo.wordpress.com/maconaria-seus-juramentos-e-rituais-pagaos/

A maçonaria é uma religião muito perigosa

A maçonaria possui: templos; altares; código moral; rituais de adoração; vestimentas e apetrechos para os ritos; dias festivos; hierarquia; rituais de iniciação; rituais fúnebres; promessas de eterna recompensa e/ou punição.
https://espectivas.wordpress.com/2013/02/05/a-maconaria-e-uma-religiao-muito-perigosa/

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as."
Efésios 5:11

 "Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados."

Isaías 58:1

Abraços

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O laboratório exportado

Brasil é um dos principais compradores de tecnologia e treinamento militar israelense

Especialistas acreditam que genocídio da população palestina é "laboratório" da exportação militar de Israel

Júlia Dolce e Victor Labaki


Soldados Isrelenses na Cidade Velha de Jerusalém - Créditos: Júlia Dolce/Brasil de Fato

Uma placa metálica com a foto de um menino magro decora a entrada do campo de refugiados de Aida, em Belém (Cisjordânia). Um texto curto explica, em inglês e árabe, que o garoto franzino era Aboud Shadi, apelido de Abed Al-Rahman Shadi Obeidallah. Ele foi assassinado por um soldado israelense no dia 15 de outubro de 2015, exatamente naquele local, quando tinha 13 anos. Aboud Shadi conversava com amigos.

Segundo os relatos de várias testemunhas, Abud estava parado quando o sniper [atirador de elite] atirou, de frente ao muro que divide os territórios anexados israelenses de Belém, atingindo o garoto no coração. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. Sem razão aparente para a ação, as forças militares israelenses confirmaram que o assassinato "foi um erro", e o soldado responsável permanece impune. Na placa em homenagem a Aboud, lê-se: "Minha alma continuará aqui, perseguindo o assassino e motivando meus colegas de classe. Eu me pergunto quando a comunidade internacional trará justiça para as crianças palestinas".

       

Com olhos marejados e voz baixa, Shadi Obeidallah, pai de Aboud, contou para a reportagem que todos os dias passa em frente à placa, já danificada com buracos de outros tiros. "Parece que ele está me perguntando o porquê de eu não ter o protegido da ocupação, porquê deixei ele ser morto, disse.

A presença de Aboud é constante na vida do pai. "Eu penso nele o tempo todo. Colocamos um prato e talheres para ele na hora do almoço. Todos os dias eu volto para casa do trabalho, faço café e converso com a foto dele em um porta-retrato. É minha hora preferida do dia", disse.

No ano passado, Shadi encontrou com o então secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, na cidade palestina de Ramallah, e perguntou o que poderia fazer pelas crianças palestinas assassinadas. "Ele não me respondeu", disse. Logo em seguida, ele encerrou a entrevista: "Não é fácil falar sobre isso".

O que Shadi provavelmente não sabe, entretanto, é que, uma semana antes do assassinato do filho, o Comitê sobre os Direitos da Criança da ONU divulgou relatório acusando a Polícia Militar brasileira de matar crianças em situação de rua com o objetivo de "limpar a cidade" para os Jogos Olímpicos de 2016. Em julho do mesmo ano, a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicou relatório mostrando que 28 pessoas menores de 19 anos foram mortas diariamente no Brasil, uma taxa maior do que em zonas de guerra, de acordo com a agência.

O laboratório

A conexão entre os dados e a morte de Aboud Shadi seria apenas uma coincidência, se não fosse o fato de que tanto o treinamento quanto a renovação bélica da Polícia Militar e do Exército brasileiro para os megaeventos esportivos entre 2014 e 2016 foram importados das Forças Armadas israelenses.

Segundo especialistas no tema, o Brasil é um dos maiores clientes da indústria de armamentos de Israel. Matéria publicada na Folha de S. Paulo em janeiro deste ano mostra que o Exército Brasileiro fechou acordo de R$ 6,3 bilhões com empresas israelenses para compra de blindados nos próximos anos. Uma das fornecedoras – a empresa Elbit – é acusada de ter construído drones que mataram 164 crianças palestinas em Gaza, durante a ofensiva de 2014. Os dados são da ONG Defense for Children International Palestine (DCI).

De acordo com informações fornecidas à reportagem pela organização Who Profits, centro de pesquisa dedicado à monitoração das relações comerciais envolvendo multinacionais israelenses, a Elbit foi uma das primeiras companhias israelenses a entrar no mercado de vigilância brasileiro. A organização destacou outras empresas que também operam no Brasil, como a Afcon Holdings, que desenvolve sistemas de controle presentes nos checkpoints da Cisjordânia; a Carmor, especializada em veículos militares; e a Contact International, também produtora de equipamentos militares.

Segundo o antropólogo e escritor israelense Jeff Halper, as relações econômicas e bélicas entre Brasil e Israel são muito significativas. "O Brasil é um grande cliente. (…) O principal ponto da indústria militar israelense é que ela não fica apenas no militar, atua na segurança e no policiamento. No Rio de Janeiro e em outras cidades onde você tem policiais de pacificação em favelas, eles são treinados por israelenses e com armas israelenses."

Para Halper, que já foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pela atuação "em prol da libertação dos palestinos", a importância que o Estado de Israel assumiu no contexto internacional está relacionada justamente à exportação de inteligência militar. "Israel está em todos os países, não apenas diretamente no sentido militar, mas em termos de treinamento, exportação de armas, unidades de operação especial, segurança presidencial. Está mais dentro das sociedades do que os Estados Unidos, exatamente porque eles ficam nos termos militares e nós vamos para a segurança, a polícia, as prisões", explicou.

Na opinião do escritor, é exatamente esse papel internacional que livra o país de condenações na Justiça. "Dessa forma, Israel escapa do fato de fazer uma ocupação há 50 anos, de estar realizando crimes de guerras, dezenas de violações da lei internacional da ONU. Mesmo com tudo isso o status internacional de Israel é positivo. A única explicação para isso é a política de segurança de Israel, um país minúsculo que transforma segurança militar e policial em poder político. (…) Em um país como o Brasil, com todas as desigualdades, Israel vai dar todo o sistema de segurança e vigilância para controlar a população. Esse controle populacional é o que fazemos há 70 anos. Somos um laboratório, controlamos palestinos e isso é o que nos diferencia no mercado: milhões de palestinos indo para os checkpoints diariamente", analisou.

A expressão "laboratório" é utilizada por diversos ativistas para descrever a relação militar de Israel com os territórios ocupados palestinos. O documentário "The Lab" (vídeo abaixo), do diretor Yotam Feldman, explora exatamente essa relação e importância para a legitimidade da indústria bélica israelense. No filme, o Brasil é novamente citado como um grande parceiro comercial de Israel, e algumas cenas mostram tanques e armas israelenses sendo utilizadas em operações no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, favela que é popularmente conhecida como a "Faixa de Gaza" carioca.


A ativista israelense e estudante de pedagogia Sahar Vardi é uma liderança no movimento contra a militarização e ocupação de Israel na Palestina. Presa por dois meses durante processo de 'recusa' ao serviço militar obrigatório, Sahar acredita que a utilização da tecnologia militar nos palestinos é "definitivamente o diferencial no mercado". "Nós exportamos para mais de 130 países, não há dúvida de que a exportação da militarização de Israel é um fenômeno mundial. A ocupação não é uma necessidade para a indústria militar, nem vice-versa, já que essa indústria começou nos anos 1970 e já havia ocupação antes disso. Mas sem dúvida há um interesse econômico da indústria em manter a ocupação".

Segundo Sahar, em 2013, o governo brasileiro destinou 1,13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para "modernizar as forças armadas com equipamentos israelenses". Ela destaca a companhia israelense International Security & Defense Systems (ISDS), que faz treinamentos para as polícias brasileiras em favelas. No site da companhia, já na página inicial, consta o slogan de "fornecedora oficial dos jogos olímpicos Rio 2016”. No final da página, a conexão com Israel é abertamente marcada. "A ISDS é uma empresa registrada e certificada pelo Ministro de Defesa de Israel e opera de acordo com suas regulações e diretrizes".



Militarização

No mirante que marca a saída do museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, Yahav Zohar, ex-guia do museu, aponta para a vista de um assentamento israelense. Ele explica, em voz baixa, que antigamente havia uma vila palestina no local, destruída durante a Nakba em 1948 (nome palestino para o processo de construção do Estado de Israel, que significa "catástrofe"). Repleto de imagens fortes sobre as consequências do nazismo, a proposta do museu – exemplificada até mesmo na arquitetura – é celebrar a conquista de Israel como uma espécie de redenção para os judeus.

Yahav, que serviu o exército como a maior parte da população judia de Israel, pediu demissão do emprego no museu por não poder compartilhar as críticas que tem sobre a ocupação israelense na Palestina. Pelo mesmo motivo, um amigo dele, que também era guia, foi demitido. Entre diversos grupos de soldados que visitavam o museu como parte obrigatória do serviço, Yahav mantinha um tom de voz discreto e parecia afastar memórias ruins.

"Há similaridades entre o holocausto e o que estamos fazendo aqui com palestinos. O problema é que acreditamos que essa foi a única tragédia da humanidade, quando não foi mais importante ou horrível do que a escravidão em toda a América, por exemplo. Nós temos que parar de acreditar que estamos em perigo o tempo todo. Se você se esforça tanto para lembrar uma parte da história quanto para suprimir outra parte, você perde seu argumento", opinou.

Educação

A visita ao Museu Yad Vashem é realizada pelo menos três vezes durante a vida dos israelenses. Além da ida pelo Exército, as escolas de Israel levam estudantes quando crianças e durante o ensino médio. Para Nurit Peled, professora da Universidade Hebraica de Jerusalém, ativista e estudiosa da forma como os palestinos são retratados no sistema educacional israelense, a educação militar é uma das principais facetas do sionismo atual. "Eles têm processos de segurança na escola a partir dos três anos, os soldados vão para os jardins de infância e contam para as crianças todo o tipo de informações. Eles são modelos, a maior aspiração de todo jovem é ser soldado, seja ele de direita ou de esquerda. O maior desejo dos pais é que os filhos sejam soldados. Eles foram doutrinados da mesma forma", explica.

Alguns feriados israelenses, para ela, também mostram como a militarização é cultuada na sociedade. "Eles aprendem muito sobre o Dia de Independência, o Dia em Homenagem aos Soldados e o Dia do Holocausto. Celebram os assassinatos de árabes. É tudo relativo à morte. A imagem que a militarização vai nos salvar de um outro holocausto é muito forte. É bastante difícil para um jovem se rebelar contra isso, os números de pessoas que recusam o exército, por exemplo, são praticamente inexistentes".


Pixação sugerindo matar árabes em câmaras de gás, feita em frente à escola infantil palestina, em Hebron.

A história da recusa de Sahar ao serviço obrigatório, mesmo para ela própria, é uma exceção. "Cada um de nós [amigos que também recusaram o alistamento] foi aprisionado por cerca de uma semana ou um mês. Depois fomos mandados novamente para a base militar para continuar nosso 'serviço'. Então recusamos de novo e fomos condenados novamente. Esse processo se repetiu algumas vezes. É um processo muito difícil, algumas vezes eu me pegava pensando porque estava fazendo aquilo. O efeito psicológico das prisões é muito grande", explicou.

Para a ativista, a militarização na sociedade israelense influencia diversos aspectos sociais. "Parte disso é o fato de carregarmos armas o tempo inteiro para todos os lugares, já que os soldados podem levar as armas para casa nos finais de semana, levar para festas e transportes públicos. Mas vai além disso. Nós incorporamos parte da linguagem militar na nossa comunicação diária e nem pensamos nisso, é completamente internalizado. A forma como estudamos história é muito centrada no nacionalismo e nas Forças Armadas. Nas propagandas e comerciais, há sempre soldados, pois eles são idealizados, são o modelo. A militarização e o medo estão realmente em todos os aspectos da sociedade".

Na opinião do colono israelense-estadunidense Bob Lang, representante do assentamento de Efrat e defensor da ocupação militar da Palestina, os israelenses não vivem em constante medo. "Para mim, a militarização é normal. É natural ver soldados com armas na rua e que as crianças sejam revistadas nas escolas, não é bom ou ruim, é só o jeito como as coisas são. Obviamente, eu gostaria que as Forças Armadas não precisassem existir e espero o dia em que isso aconteça. (…) Eu não vivo com medo aqui, não mais. Tenho mais medo da minha filha viajando pela América do Sul do que servindo ao Exército em Israel", afirmou.

O mesmo não pode ser dito por Shadi Obeidallah, pai de Aboud. Perguntado sobre os sonhos e gostos do filho, afirmou: “Ele sonhava, como qualquer outro palestino da idade dele, em brincar em segurança. Passou toda a vida no campo de Aida, mas os soldados não o deixavam brincar. Se viam as crianças brincando, jogavam gás lacrimogêneo e atiravam com balas de borracha. Como qualquer menino, ele só queria brincar sem estar em perigo".

Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2017/02/03/brasil-e-um-dos-principais-compradores-de-tecnologia-e-treinamento-militar-israelense/

Abraços