sexta-feira, 25 de março de 2016

Impeachment é nazismo?

A presente postagem pretende tecer algumas considerações sobre e entre tantos fatos sérios e folclóricos do cenário político nacional.



Uma coisa com pouco nexo que andam repetindo, entre as centenas existentes, por causa de todos esses celeumas, prisões e denúncias desencadeadas principalmente pela Operação Lava Jato, é que ela está ameaçando a existência da Democracia (o correto é Vulgocracia, a Lava Jato prova isso). Ora, não existe Vulgocracia sem corrupção. Os políticos precisam de dinheiro para suas campanhas, e de onde vem? Precisam de quem os financie e acaso financiarão por altruísmo, por pura caridade? Acaso doarão milhões de reais por pura piedade e ainda por cima para candidatos de várias matizes e com propostas opostas entre si? É uma grosseira ingenuidade acreditar que possa existir Vulgocracia (Democracia) sem corrupção. Ainda mais numa sociedade que têm como seus deuses o Deus Mercado e o Bezerro de Ouro, e como conduta o jeitinho e o hedonismo.

Isso tudo só tende a piorar numa sociedade como a atual que cada vez mais se relativiza, que cada vez mais se laiciza, que cada vez mais se distancia dos verdadeiros valores, onde o que é moral ou virtuoso hoje, poderá não ser amanhã, e ontem foi diferente de hoje. Esta relativização da Moral e das Virtudes produz efeitos degradantes em qualquer sociedade, povo ou nação onde venha se estabelecer. Gera instabilidade social, destruição da Família, superficialidade nas relações.

A sociedade está doente e não se vislumbra a cura. Drogadição e divórcios aumentando, a criminalidade não necessita comentários, bizarrices de intimidade saem das quatro paredes e arregimentam sempre mais adeptos por considerarem meras 'opções', as relações acontecem cada vez mais em redes sociais onde ninguém se vê, ninguém se toca, ninguém se ouve, e por aí vai, ninguém verdadeiramente se relaciona, e vai ladeira abaixo. Estar bem ajustado à uma sociedade doente, não significa ter saúde.

"Quando as pessoas tentam se rebelar contra a lógica férrea da Natureza, elas entram em conflito com os mesmos princípios a que devem a sua existência como seres humanos. Suas ações contra a Natureza vão levá-las a sua própria queda."
Adolf Hitler

Outro fato curioso que se tem visto muito por parte dos sítios e comentários pró-Dilma, é chamar de fascistas e nazistas a qualquer dos seus desafetos, ou quem não compactua com seus valores, crenças e ideologias. Por que? Creio que a resposta plausível é medo, além da ignorância e má fé.

Esses sítios e comentaristas gostam de comparar ou tornar o nazi-fascismo ou qualquer ditadura como sinônimo de tudo que é coisa ruim, negando sistemática e unilateralmente seus acertos e progressos. Gostaria de saber se aqueles que defendem, fossem tratados da mesma forma, fossem apenas lembrados por seus malfeitos, corrupção, erros e mazelas. Que não são poucos nem desprezíveis.

Observando sem paixões ou preconceitos, o adulado programa de habitação popular petista Minha Casa Minha Vida, se comparado ao seu anterior congênere nazista, é inferior sob todos os aspectos. A qualidade da construção, tamanho do imóvel, jardim, passeio, conforto, urbanização, tudo superior ao programa petista.
           
          
A primeira imagem refere-se a um cerimonial de entrega de casas populares do programa habitacional do Governo de Hitler; e a segunda, a versão petista do mesmo programa. Abaixo uma foto aérea de outro conjunto habitacional nacional-socialista. 


Essas casas existem firmes aos milhares ainda hoje, bem diferente do programa Minha Casa Minha Vida que apresentam problemas estruturais sérios poucos meses após a entrega. É revoltante perceber a diferença, sendo o Brasil um país riquíssimo em recursos naturais, não saído derrotado da guerra e depois subjugado por um tratado aviltante imposto pelas Democracias e Comunismo, sem inflação expressiva ou convulsões e revoltas sociais e armadas; tudo ao contrário da Alemanha que Hitler herdou. Onde está o problema? Por que tamanha diferença? Quem deveria ter vergonha?

Outro exemplo que salta aos olhos é que Adolf Hitler assumiu o governo com a Alemanha numa inflação de dez dígitos. Dez dígitos de inflação, isso sim é herança maldita, provocados pelos desmandos da maçônica e democrática República de Weimar. O Brasil nunca viveu isso, ainda bem. O atual governo petista já sofre em solucionar uma inflação que não alcança nem dois dígitos, repito, nem dois dígitos, imagine dez. Com essa inflação inferior a 9% (2015), ficam todos em estado de quase histerismo e a economia como que cataléptica, imagine com dez dígitos.

São plausíveis as dúvidas se os 14 anos de governo petista suplantam os parcos 6 anos de governo nazista (1933-1939) pré-guerra no que compete aos avanços e conquistas sociais, educacionais, tecnológicas, de infra-estrutura, bem estar e soberania nacional.

A Lava Jato com todos os seus defeitos, está produzindo alguns fatos interessantes e aprofundando outros. Por exemplo? A descrença na politica e políticos tanto de situação como de oposição, bem como no regime da Vulgocracia propriamente, pomposamente chamado de Democracia. O Brasil não precisa de Democracia, precisa de Meritocracia. Cada vez mais pessoas estão percebendo isso e está assustando a muitos que se locupletam com um regimento vulgocrata. E não precisamos "aperfeiçoar as instituições" como tantos se enganam, precisamos ensinar as pessoas a se envergonharem de seus malfeitos, a voltarem a terem honra, dignidade, vergonha na cara.

O povo, ou considerável parcela dele e aumentando, está vendo que ambos, situação e oposição, são nos bastidores, e sempre, mais do mesmo, variando apenas no grau e na cara de pau. Cada vez mais percebem que as eleições são apenas para escolher o menos pior e que no fim das contas, as tão necessárias mudanças, quando ocorrem, são imperfeitas, minguadas, demoradas e verdadeiras oportunidade de corrupção e retribuição das doações de campanha. O povo está cansado disso, e a culpa é do nazi-fascismo. Prova é que a cada eleição, menos gente comparece nas urnas. E preocupados com estes dados, as esferas públicas competentes, sempre próximos das eleições, precisam fazer campanha pelo comparecimento dos eleitores. Nos cadastramento para voto biométrico, muito parecem só o fazer, por causa dos problemas que terão com o cancelamento do CPF, por exemplo. Senão .... Se votar fosse facultativo, os mesários poderiam cochilar quase o dia todo.

Seria um dos motivos por tentarem associar os golpistas e os insatisfeitos em geral com a política e o Governo Federal com as expressões nazistas e fascistas? Como são duas expressões fortemente demonizadas, os realistas da situação política e os desenganados em geral não querendo ser associados com elas, acabam caindo nesta que parece ser uma armadilha semântica, a tal da famosa e desonesta dialética marxista. A ditadura do politicamente correto.

Falam em campos de concentração, mas não falam nos gulags; falam em Gestapo, mas não falam na KGB ou tcheca; falam em Hitler, mas não falam em Stalin, Lênin, Mao, Che Guevara; falam em golpe, mas não falam do golpe soviético em Praga em 1968, por exemplo. Isso acontece por hipocrisia, ignorância ou concordância?

Usam e abusam dessas expressões demonizadas nazismo e fascismo contra qualquer de seus contrários levianamente, pois sabem que nada lhes ocorrerá. São valentes em bater em cachorro morto. Queria ver chamar o Exército Brasileiro de nazista ou fascista. São covardes, mas não são tão idiotas.

O medo também provém por temerem que ideologias, movimentos ou partidos de viés supostamente nazi-fascistas, ganhem o espaço deixado por toda essa pataquada de corrupção, malfeitos, incompetência, traições, imoralidades, despatriotismo, destruição da Família, ataques ao Cristianismo, privatizações ou concessões; e tudo feito por eles próprios. Mas a culpa é do nazi-fascismo. Perceberam que os portões estão escancarados, e não conseguem ou não sabem como fechar. Se sabem, induzem a pensar que lhes falte coragem. Portanto, uma tática que lhes contemporiza é tentar criminalizar e estigmatizar a oposição golpista ou não, colando junto a opinião pública distraída esses rótulos, se procedem, não importa. Afinal, nada lhes ocorrerá por baterem em cachorro morto.

E ainda, toda essa zorra está rendendo bons ventos aos monarquistas. A tendência cresce bastante, conforme atestam comentários cada vez mais comuns e recentes enquetes.

Talvez, por conta disso tudo e outros, o uso petista do slogan de "salvar a Democracia". Por que não "salvar a Vulgocracia"?

       
"Nós eliminamos a raça branca sutilmente com os melhores, e portanto, uma inteligência superior para nós muito perigosa, através das sociedades multiculturais." Henry Kissinger, chanceler judeu-americano sionista dos EUA. Foi o mesmo que disse que "não permitiremos um novo Japão ao Sul do Equador", referindo-se ao desenvolvimento e independência tecnológica, científica e econômica do Brasil. É essa trupe que também está por detrás do atual golpe no Brasil.

Pegando o gancho na atual situação política nacional, imagine se "um Lula da vida" tivesse dito algo assim nalgum grampo. Imagine, não será difícil, como seria abissal a diferença de tratamento dado pelo Jornalismo, pelos 3 Poderes ou da oposição em relação com tratamento dado ao verdadeiro autor da frase, completamente ignorado e impune. Depois esses mesmos vem falar sobre "defesa da democracia", "liberdade de expressão", "igualdade", "direito de manifestação", tudo blá blá blá. E caso cobrados ou denunciados sobre seu cinismo e hipocrisia, todos se calam ou tergiversam.
             
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Anetta Kahane, ativista judia de esquerda contra o direito de auto-determinação dos povos europeus. 

A esquerda brasileira vive um impasse. O Exército Brasileiro lutou contra a Alemanha praticamente por decreto, e depois combateu o Comunismo no país, por convicção. A esquerda brasileira sabe disso. E eles ainda tem os EUA a temer:


Mas se nós queremos realmente independência e soberania, também devemos teme-los:


Sobre essa problemática toda na região amazônica, o Supremo e Lula e Dilma têm responsabilidades diretas, tanto quanto os golpista, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com seu malversado PSDB, que em outubro de 1997, quis vender uma das maiores reservas minerais do mundo, localizada em São Gabriel da Cachoeira, no oeste do Estado do Amazonas, pelo vil preço de R$ 600 mil. Reserva pertencente ao povo brasileiro avaliado em mais de US$ 1 trilhão de dólares! O Exército sabendo disso, transferiu um destacamento do Rio de Janeiro que montou base bem em cima da referida reserva e o "intelectual" entendeu o recado cancelando a pilhagem. Depois começou a sucatear as FFAA. Mas a culpa é do nazi-fascismo.

Os pecados que podemos imputar ao PT, podemos também e multiplicados, imputar ao PSDB. O PT é um PSDB melhorado. O que se esquece gravemente nessa equação, é a participação do PMDB. Se ganha o Lula, o PMDB apoia; se ganha o Aécio, o PMDB apoia; se ganha Stalin, o PMDB apoia; se ganha Madre Tereza, o PMDB apoia; se ganha Calígula, o PMDB apoia. Ou seja, é um partido oportunista, parasita, mercenário, amoral e imoral, sem identidade nem vergonha, sem projeto para a nação, apenas existindo para si mesmo, sendo assim totalmente dispensável à nação.

Portanto pode-se deduzir que os pecados que podemos assacar ao PT e ao PSDB, podemos atribuir com pouca margem de erro ao PMDB, que é sempre o fiel da balança, consequentemente, co-responsável pelos desmandos nesse país por décadas e bem anteriores ao governo do PT e PSDB. Derrubar o PT, ignorando o PMDB, não é inteligente; impedir o acesso ao poder pelo PSDB, ignorando que o PMDB virá junto, também não tem lógica, não corrigirá nada.

Não é ser favor do PT, é ser contra o golpe ou impeachment em andamento que, tendo êxito, deixará o país pior que já está. Ainda mais com essa oposição aí escancaradamente sionista, perdulária, maçônica e usurária, além de continuarmos tendo o encosto do PMDB.

Podemos fazer mil justas críticas ao PT, porém, nenhuma justifica o retorno desta oposição. Devemos ser corretos e reconhecer os avanços do governo petista, mas não nos deixarmos hipnotizar, porque deixaram e deixam muito a cumprir e explicar. Ademais, ambos, situação e oposição, são partidos ou ideologias com viés anticristão, anti-família, pró-abominações, marxistas, e o mais, variando apenas em grau, na intensidade, abrangência e na cara de pau. Mas a culpa é do nazi-fascismo. Pode ser mesmo.

Corrupção se combate com ética, verdade, lisura, presunção de inocência, com provas robustas, respeito devido ao processo legal, e sem espetacularização. Não se pode sair por aí atropelando tudo, ainda mais com insuficiência nem robustez de provas. Existem ritos, procedimentos, leis, que todos que compõem o cenário jurídico, midiático e político juraram obedecer e que agora mais que nunca, deveriam respeitar.

Justiça engloba imparcialidade, prova dos fatos, julgamento justo e condenação probatória. Por que não agem assim nesse momento?

As críticas e denúncias são extensivas ao Jornalismo brasileiro em geral, que encobre, edita e ignora fatos, versões e provas sem pudor e impunemente, novamente.

Havendo sucesso do golpe ou impeachment, há manifestantes antigoverno achando que poderão na sequência conduzir-se contra os donos do golpe. Quanta inocência. Derrubar por derrubar, só mostra ingenuidade e desespero, algo que interessa muito aos donos do golpe. E não nos esqueçamos do PMDB.

Chamar seus adversos de nazi-fascista é não conhecer ou propositadamente ignorar fatos excepcionais e únicos que marcaram esses governos. Se ignoram de forma consciente, demonstram indiretamente que reconhecem a superioridade de muitos dos atos desses regimes, e como não possuindo contra-argumentação embasada nem exemplos melhores para citar, só lhes resta o silêncio, repetir clichês, ameaçar ou tergiversar.

Os nazistas e fascistas, assim como a Igreja, também pugnaram contra a Maçonaria, coisa que nem esquerda nem direita nunca fizeram, e provável que nem saibam o que seja ou entendam ser necessário. Pelo contrário, nas eleições vão submissos se explicar em palestras e pedir-lhes apoio.

      
A Gestapo confiscava as bibliotecas maçônicas e apreendia suas coleções de objetos maçônicos para posterior exibição pública. Aqui vemos um outdoor mais ao fundo anunciando uma exposição anti-maçônica organizada pela liga belga anti-maçônica "L'Epuration", a ser realizada no edifício do Conselho Supremo Maçônica. Bruxelas, Bélgica em 1941.

Interessante notar que vários dos políticos que estão envolvidos nessa campanha para derrubar o Governo, se reuniram e pediam votos para a Maçonaria. É muito estranho os petistas e seus sítios criticarem só a Rede Globo, os partidos de oposição e os "coxinhas" e se silenciarem sobre a Maçonaria que foi uma das primeiras a protestar e pedir a renúncia da Presidente Dilma.

Outro fato excepcional dos governos nazi-fascista foi de colocarem as práticas espúrias do sistema bancário nacional e internacional nos rumos da correção, ao serviço da pátria e em benefício do povo, ao invés do lucro privado e do capital especulativo como são nos regimes vulgocratas de esquerda, centro e direita.

O Governo Nacional-Socialista Alemão travou uma dura guerra praticamente sozinho, sem apoio mundial e prejudicado por severos boicotes sem nunca esmorecer, contra a usura bancária usurpadora do suor e trabalho do povo alemão, coisa que o atual Governo Federal que se encontra em contextura golpista, têm a consciência faltando-lhe a coragem de solucionar, muito menos a oposição. Golpe aliás, coincidentemente arquitetado pelos mesmos inimigos de outrora do Nacional-Socialismo e do Fascismo.

Se a presidente Dilma não tem a coragem de nem auditar a dívida pública com os bancos, conforme demonstrou vetando um requerimento em janeiro deste ano, que devoram impiedosamente sonhos, riquezas e o futuro de todo o povo brasileiro há décadas -, conforme determina, pasmem, a própria Constituição, quem dirá combater a usura bancária de frente como fez corajosa e solitariamente o Governo Nacional-Socialista. E ainda a chamam de "coração valente". Por essa e outras, torna-se exótico o Governo falar coisas como "defender a Constituição". E parece que não é sinônimo de defender o povo.

Mussolini e alguns notáveis ​​sobem os degraus do Altar da Pátria e depois da tradicional saudação romana, queimam algumas das páginas do orçamento de dívida pública:


Na Vulgocracia, bancos estão a serviços deles próprios, tanto na função ou existência por si só, como quando fazem doações para campanhas políticas. Lucram em todos os cenários, com ou sem inflação, com ou sem desemprego, com ou sem bem estar social, com ou sem economia em desenvolvimento.

Não há independência, liberdade e soberania verdadeiras, pagando-se juros que comprometem metade dos impostos arrecadados, e sendo-se refém da necessidade de crédito e de um sistema financeiro apátrida egoísta. Está tudo bem assim para você?

                        
Maria Alice Setúbal é herdeira do Banco Itaú, grande financiador de políticos de todas as nuances como Dilma, Aécio Neves e a ex-senadora Marina Silva, mui amiga de Goerge Soros, aquele que quer privatizar a maconha.

Vulgocratas criticam o Comunismo, comunistas criticam a Vulgocracia. Não faz sentido. Ambos os regimes destroem a nação onde se instalam, suas diferenças são apenas acessórias, na essência e resultados são iguais.

Ambos os regimes, a seu modo, destroem a espiritualidade do povo, encarando o ser humano meramente como consumidor e trabalhado, como se não tivesse alma ou espírito, como se não fosse um ser eterno.

Ambos destroem a Família, instituição imprescindível para a perpetuação da espécie humana de forma civilizada, organizada e responsável.

Ambos, a seu modo, favorecem o capital em detrimento da pessoa humana, a concentração de renda e a destruição do patrimônio nacional, consequentemente, a soberania, liberdade e independência do povo e país.

Ambos promovem o caos social com a armadilha maçônica chamada "igualdade". Igualdade forçosamente imposta, diga-se. Quando não invertem os valores, igualam o certo com o duvidoso, o numeroso com o minoritário, o capaz com o incompetente, o esforçado com o indolente, e assim por diante.

"A moralidade da igualdade é uma moral destrutiva. O que é igual é substituível, e o que é substituível não tem nenhum valor. A igualdade faz com que todos sejam escravos. Valor vem de duas fontes, superioridade e escassez. O que é superior é maior em qualidade do que o que é mediano. E o que é escasso, o que é raro ou único tem maior valor do que aquilo que pode ser encontrado em toda parte. A consequência final de uma moralidade igualitária é a destruição do valor humano."
Alex Kurtagic

Ambos são causados por governos fantoches e ignaros, propagados pelo Jornalismo irresponsável e financiados pelo capital especulativo privado na Vulgocracia e estatal no Comunismo.

Ambas as formas de governo são anticristãs. Coincidência?

De forma resumida, a diferença nelas existentes é a velocidade com que ocorre a decadência e a consciência popular. Enquanto na Vulgocracia, o caos, a ruína acontece de forma gradativa, e com beneplácito do próprio povo enganosamente induzido, um suicídio; no Comunismo, o aniquilamento é imposto, sem apoio do povo, um homicídio.

Isso faz com que a Vulgocracia (Democracia) seja uma das formas mais insidiosas, mais eficientes e mais perigosas de destruição humana. Não se forma nem se mantém um povo ou nação sem Virtudes Morais consolidadas e laços familiares fortes. Destrua esses pilares e todo o resto ruirá.

           

Os países comunistas na forma crua já ruíram, as democracias estão em farrapos sem que suas populações se apercebam, crendo que tudo isso seja inevitável, sem saída, que não haja uma forma de governo melhor. É apenas uma questão de velocidade ou tempo para sua ruína ser igual ou pior que a comunista. Civilizações e reinos muito mais poderosos que as atuais democracias liderados por pessoas competentes e corajosas ruíram. Imagine países governados por lideranças despreparadas, imorais, relativistas e covardes como são as vulgocracias de direita, centro ou esquerda juntamente com suas instituições gravemente deterioradas.

      "Os incompetentes são sempre o maior número. E é esse maior número de incompetentes que tem de eleger, de descobrir as competências. Como há-de fazê-lo?
      Para se adquirir uma competência determinada, foi preciso seguir um curso, realizar certos estudos, trabalhar durante longos anos. E quando se chega ao fim, aparece o voto anônimo e leviano dos incompetentes — e é esse que decide!
      Com a sua vibrante lucidez, o sindicalista Georges Sorel definiu assim a Democracia, a ditadura da incapacidade.
      Aceitemos a definição, e poderemos, alterando ligeiramente os termos, dizer: logo, a Democracia, suspensa dos juízos, sem preparação nem autoridade, do maior número — é o reino da Incompetência."
João Ameal, jornalista e historiador português.

Chegará o momento que a ruptura dessa situação esdrúxula toda será inevitável, um caso de sobrevivência, portanto podendo ser violenta. Não faltam exemplos na historiografia. Isso acontece por que a Verdade e as Virtudes não podem ser sufocadas por Constituições nem por Estados. Elas estão acima dos políticos, do Comunismo, da Vulgocracia, da esquerda, centro ou direita. A Verdade acaba se impondo por si própria. A Verdade se basta a si mesma.

É preciso, e já passando da hora, criar para reverter a babel, uma identidade política e cultural nacionais bem fundamentadas na Verdade, nas Virtudes, no mérito, no bem da Pátria e da Família, corajosa, com disciplina, transcendente ao trivial consumismo e materialismo, e sem o relativismo maçônico, nem a traiçoeira dialética marxista ou a ditadura do politicamente correto.

Em Democracia (Vulgocracia), só os incultos e incautos acreditam. A Operação Lava Jato prova isso duplamente. Por que não investigam a lista de doações dos bancos?

Abraços

domingo, 20 de março de 2016

Quem é golpista?

Aos que insistentemente pedem "intervenção" militar contra o PT, deveriam antes se inteirar destas duas reportagens.



Uma lista dos projetos de Defesa concluídos e em andamento do Governo Petista:

1) Aquisição de 12 Mi-35;
2) Aquisição de 50 EC-725 com transferência tecnológica;
3) Aquisição de 6 Sea Hawk em compra simples;
4) Aquisição de 18 Black Hawk em compra simples;
5) Aquisição de 4 submarinos franceses Scórpene com transferência tecnológica;Projeto PAEMB-20 Unid.
6) Aquisição de 1 Submarino Nuclear com investimento no Reator Nacional; Projeto PAEMB-6-8 Unid.
7) Construção da Base de Submarinos e Estaleiro;
8) Programa do veículo blindado Guarani (2000 unidades previstas, com a primeira centena já contratada), PRODUÇÃO JÁ INICIADA;9) Aquisição de 20.000 Fuzis IA-2 5,56 mm (unidade de teste formada com 1500 unidades de pré-produção);
10) Programa de desenvolvimento da Aeronave de transporte KC-390;
11) Contratação do Satélite Geoestacionário Nacional;
12) Implantação do SISFRON para a vigilância das fronteiras nacionais;
14) Aquisição de 4 lanchas blindadas colombianas;
15) Aquisição de 250 Carros de Combate Leo 1A5;
16) Aquisição de 36 obuseiros M-109 A5;
17) 9 P-3AM Orion;
18) Modernização de 35 A-1, para o padrão A-1M;
19) Modernização de 12 A-4, para o padrão A-4M;
20) Modernização de 48 F-5E, para o padrão F-5EM;
21) Aquisição de 36 veículos Gepard artilharia antiaérea;
22) Aquisição de lotes de mísseis Igla-S;
23) Aquisição de veículos Marruá e família;
24) Renovação total dos caminhões militarizados nas três forças;
25) Aquisição de três baterias Pantsyr S-1, com a licença de fabricação no país (algo pouco lembrado);
26) Aquisição de 99 aeronaves A-29;
27) Financiamento do Míssil Antirradiação nacional MAR-1;
28) Programa nacional de fabricação de minas navais de livre flutuação e de fundeio (magnéticas e de contato).
29) Licitação Aberta (2013) pra Compra de Veículos Brindados 4 x 4... Pode ser o IVECO Lince...
30) Aquisição de três belonaves de patrulha oceânica com direito de fabricação do modelo sob licença.
31) Aquisição de navios patrulha de 500 ton. Classe Macaé;
32) termino da construção com a consequente incorporação da Corveta Barroso;
33) Aquisição de dois navios de transporte de tropa e suprimentos ex- Royal Navy…
34) Modernização Obuseiros M-109 A3;
35) Modernização Blindados M-113;
36) Investimentos e projeto do A-Darter;
37) Aquisição dos anti carro ALAC pro Exército;
38) Modernização de 34 AS 365K Pantera do Exército;
39) Modernização de 18 AS 550A2 Fennec do Exército;
40) Modernização de 54 C- 95 Bandeirante da Força Aérea;
41) Aquisição dos 8 CASA C- 295 EADS para a Força Aérea;
42) Investimentos e Planificação no COBRA - Programa Soldado do Futuro do Exército;
43) Aquisição do Gaúcho Veiculo de reconhecimento;
44) Modernização de 6 Grumman S- 2T Tracker da Marinha;
45) Desenvolvimento do MAA-1B Piranha míssil ar-ar curto alcance;
46) Desenvolvimento do MAN-1 anti navio para a Marinha;
47) Aquisição misseis anti-carro MSS 1.2 AC para o Exército;
48) Modernização de 9 P- 3AM Orion da Força Aérea;
49) Aquisição 30 Blindados Piranha IIIC para Fuzileiros Navais, 24 entregues;
50) Desenvolvimento e aquisição 40 radares SABER 60 pro Exército;
51) Desenvolvimento Radar Saber 200;
52) Estudo viabilidade modernização de 12 Super Lynx da Marinha;
53) Modernização de 175 Blindados 6X6 Urutu do Exército;
54) Aquisição 4 VANT de Israel;
55) Estudo viabilidade modernização de 60 T-27 Tucano;
56) Projeto DPA-VANT completo;
57) Projeto e produção do ASTROS 2020, compra de 42 unidades lançadoras já com algumas entregas realizadas às Forças;
58) Programa FX2 CONCLUÍDO com a escolha de 36 Unidades do caça Gripen-NG, com projeto de ampliação da frota com 120 ou 160 unidades.

Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/uma-lista-dos-projetos-de-defesa-dos-ultimos-anos

Acredito que existam outros projetos e tecnologias secretas que, devido a sua sensibilidade geopolítica e segurança nacional, não são divulgados.

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Marinha desenvolve míssil anti-navio: Omnisys e Marinha celebram conclusão do modelo funcional do radar autodiretor do míssil anti-navio MANSUP. 

“A Omnisys tem orgulho de ter sido escolhida como a empresa responsável por esse sistema tão importante e complexo. Trata-se de um desenvolvimento inédito onde utilizamos as diversas áreas da engenharia no seu mais alto grau de complexidade para obtenção de um produto, cujo principal objetivo é garantir a soberania do nosso país, bem como avançar rumo à nossa independência tecnológica”, destaca Edgard Menezes, presidente da empresa.

“A nossa engenharia de desenvolvimento é muito forte, haja visto os diversos sistemas já desenvolvidos como, por exemplo, os rastreio óptico e monitoramento do espectro eletromagnético (para o Centro de Lançamento de Alcântara), o MAGE Defensor (em parceria com o IPqM) e o Sistema de Controle da Máquina do Leme (para a própria Marinha), entre muitos outros. Com o Seeker, damos um salto qualitativo significativo, que coloca a Omnisys numa posição de vanguarda. Além disso, deixa a empresa pronta para participar dos próximos desafios que virão com o avanço das ações atualmente em curso na área de Defesa do Brasil. Nosso maior orgulho é produzir tecnologia nacional por cérebros e mãos brasileiros".

Continue lendo em: http://jornalggn.com.br/noticia/marinha-desenvolve-missil-antinavio

Pode-se acusar ao atual governo de muita coisa,  mas dentre estes não se pode elencar a desatenção para o equipamento das Forças Armadas do Brasil, pois como se vê, acima, a atenção requirida existe, e não é pouca. De fato, Lula e Dilma, realizaram, e realizam, uma plêiade de projetos militares sem par na história recente da nação.

E o segundo artigo é sobre o que impediu Sérgio Moro de levar Lula a Curitiba?

Polícia da Aeronáutica impediu o plano inicial da Lava Jato (PF, MPF, Moro) de levar Lula a Curitiba na última sexta-feira (04/03/2016).

O plano de levar Lula a Curitiba Lula poderia ter acabado em tragédia. Cem soldados da Polícia da Aeronáutica cercaram o jatinho que levaria o ex-presidente ao Paraná. A equipe da lava-jato desiste do plano A.

Aeroporto de Congonhas, sexta-feira, 04 de março, cedo da manhã.

Soldados da Polícia da Aeronáutica estranham a movimentação de outros policiais armados.

Bloqueiam a entrada e não deixam eles entrarem no aeroporto. Não teriam reconhecido a farda que foi usada pela Polícia Federal, que estava fortemente armada.

Um dos soldados avisa ao coronel o que está ocorrendo.

O coronel fica furioso.

A confusão é enorme, então descobre-se que o ex-presidente estava sendo conduzido. Neste momento, o coronel assume o comando do aeroporto e dá ordens para que cem homens da Polícia da Aeronáutica cerquem o jatinho que, segundo lhe informaram, levaria o ex-presidente Lula para Curitiba.

Mais tensão.

Sabe-se então que Lula está na sala da PF para interrogatório. Neste instante é aventada a decisão de invadir a sala para resgatar o ex-presidente. Há uma negociação, mas o coronel, que segundo consta é legalista, teria perguntado: “O que vocês pensam que estão fazendo com um ex-presidente?”.

Em meio a isso, o ex-deputado, professor Luisinho já estaria protestando contra a detenção de Lula e há uma baderna enorme defronte a sala da PF. Manifestantes contra Lula entram em êxtase.

Desmentidos surgem, mas o coronel do aeroporto não dá sinais de recuar. A PA permanece a postos, pronta para qualquer tentativa de condução de Lula.

A equipe da lava-jato desiste do plano A, que seria levar Lula à Curitiba – onde deputados de oposição já estariam comemorando.

Curiosamente, o deputado Jair Bolsonaro e o seu filho já estavam em Curitiba na manhã de 4 de março na frente da Polícia Federal a espera de Lula: (atualização em 25/06207: censuraram o vídeo, quem não deve não teme)


Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/03/o-que-impediu-sergio-moro-de-levar-lula-a-curitiba.html

Por que o Juiz Moro, que ordenou a condução coercitiva, o levaria para o aeroporto de Congonhas? Não faz sentido! Se fosse para depor em SP, teria ido para a sede da PF paulista. Portanto, o plano A, que seria leva-lo, muito provavelmente, para Curitiba, foi abortado por algum motivo. Quando de 64, a Aeronáutica não apoiou o regime. Haviam rusgas fortes com o Exército. Pesquisem sobre o Caso Para-Sar.

Talvez essa prisão coercitiva do Lula seria o começo ou ápice do golpe propriamente, mas não deu certo. O plano era prender Lula, ele daria depoimento em Curitiba e em seguida o juiz decretaria a preventiva por alguma dessas expressões elásticas existentes.

Vemos comentários questionando porque Lula não pode ser investigado, como assim? Nunca tinha visto antes um cidadão ser investigado como Lula está sendo, a mais de um ano e até agora tudo que acharam foi o que? Uns pedalinhos e um barco de lata. Mas isto não é suficiente, agora querem vistoriar a mudança dele de quando saiu do Palácio para saber se ele não levou nenhum utensilio da cozinha.

O que esta nítido é que estão fazendo várias vezes as mesmas perguntas até ele falar uma vírgula errada, aí eles o prendem. Está latente a sacanagem, imaginem, você vai da um depoimento de mais de seis horas, semana que vem novamente e a mesma ladainha, na semana seguinte a mesma coisa, depois e depois. Daqui a pouco você cansa, fica meio atordoado e fala alguma coisa estressado e te prendem. Isso é tortura.

O pior foi o escândalo por causa do o iate (1) que o Lula deu pra esposa e os pedalinhos de fibra (2), só pode ser piada. Daqui a pouco vão investigar a compra das cuecas e os chinelos do Lula. Enquanto isso, as contas no exterior do Aécio, Serra, Alckmin, Beto etc etc, ninguém vê nada, a PF não investiga, a confeitada Imprensa não denuncia ... O PSDB vendeu todas as Teles, venderam todos o imóveis das Teles, o único satélite do país, privatizaram as ferrovias, tudo por preço de banana. Sem falar nos casos do Rodoanel, do Trensalão, da merenda das crianças etc etc. Onde foi parar todo esse dinheiro que são bilhões e bilhões de reais?! Tudo bem que tem que investigar o Lula, mas prender o cara porque alguém comprou para ele uns pedalinhos?! Fala sério.

Se Moro tivesse provas para prender Lula, já teria feito. Não fez porque não têm! Esses são os fatos, o resto é golpe! É desespero.

(1) http://tijolaco.com.br/blog/o-iate-do-lula-e-o-jornalismo-sem-nocao/
(2) http://tijolaco.com.br/blog/o-pedalinho-da-globo/

Abraços

terça-feira, 15 de março de 2016

Terror judeu em Castela no século XIV

          

     Depois da traição dos judeus, que facilitou a queda do Império Cristão dos Visigodos e sua conquista pelos muçulmanos, começou a chamada guerra da reconquista, iniciada pelos cristãos que, sob as ordens do visigodo Pelayo, se haviam feito fortes nas serras do Norte da Península Ibérica. Esta luta de liberação ia durar quase oito séculos e começou, como é natural, com sangrentas represálias contra os judeus, a quem se culpada da queda do Estado cristão e das matanças de cristãos que ocorreram depois dessa catástrofe.

     Esse sentimento antijudeu durou alguns séculos, até que a astúcia e habilidade dos hebreus soube aproveitar todas as oportunidades que se lhes apresentaram para o ir desvanecendo, sobretudo prestando valiosos serviços aos reis cristãos da Península, quando necessitaram converter a Espanha católica perseguidos primeiro pelas monarquias cristãs e depois pela Santa Inquisição Pontifícia, que reagiam com violência perante as tentativas da Sinagoga para conquistar os Estados católicos e subverter a sociedade cristã.

           
Estátua do bravo Dom Pelayo em Covadonga, Astúrias, província ao norte da Espanha.

     Além disso, desde o século X, os judeus que em tempos haviam sido aliados dos muçulmanos, atraiçoando a sua amizade, começaram a semear a decomposição na sociedade islâmica, procurando dominá-la por meio de sociedades secretas e heresias, a principal das quais foi a criminosa seita dos assassinos, verdadeira precursora da maçonaria moderna, cujo poder secreto se estendeu pelo Islão e inclusive pela Europa cristã, até que foi depois aniquilada principalmente pelos invasores mongóis. De qualquer forma, o mundo muçulmano encontrava-se no século XII em estado de perigosa decadência, atribuída em parte à múltipla ação subversiva dos judeus. A dinastia dos Almoádas, que sucedeu no Norte de África e na Espanha islâmica à dos Almorávidas, procurando salvar o Islão da catástrofe, iniciou uma guerra de morte contra o judaísmo, que provocou, como de costume, milhares de conversões fingidas ao Islão e a fuga de outros muitos hebreus para a Espanha cristã.

     Empenhados os monarcas ibéricos em expulsar da Península os sarracenos, esqueceram as antigas traições dos israelitas, para utilizarem os seus serviços na empresa da reconquista como prestamistas, recebedores dos impostos e até como espias, visto que agora, invertendo-se os papéis, os judeus atuavam como quinta coluna dentro da Espanha Islâmica em benefício da Espanha Cristã, atraiçoando os seus antigos aliados. Voltou uma vez mais a história a repetir-se; e os habitantes judeus de uma monarquia muçulmana convertiam-se agora em perigosíssima quinta coluna em benefício dos inimigos exteriores do referido Estado, que eram na altura os Reis cristãos da Ibéria, os quais, influídos pelos valiosos serviços que lhes prestavam os israelitas, os convertiam em membros dos seus governos e até em Primeiros-Ministros ou em Tesoureiros Reais, em violação do ordenado pelos Santos Concílios da Igreja, que proibiam o acesso dos hebreus aos postos de governo.

     Os israelitas volveram uma vez mais a utilizar a sua tradicional tática de ganhar a amizade dos seus inimigos com um bom comportamento temporal e com eficazes serviços, para adquirir assim valiosas posições, que lhes permitissem depois conquistar os Estados que lhes ofereciam proteção.

     Não desaproveitaram oportunidade alguma para tentar alcançar o domínio desses reinos cristãos, convertidos já para eles numa nova Palestina, aonde acudiam solícitos.

     Os judeus chegaram em Castela ao auge do seu poderia nos tempos do Rei Pedro, o Cruel, cujo governo dominaram durante vários anos. A forma como conseguiram conquistar temporalmente esse reino cristão é sumamente interessante.

     Pedro, o Cruel, herdou o trono no ano de 1350, quando era um rapaz de quinze anos, tendo depressa caído debaixo da influência do destacado dirigente judeu Samuel Ha-Levi Abulafia, o qual, fomentando as paixões do adolescente príncipe e adulando-o, pôde eliminar o tutor do mesmo, Juan Alfonso, Senhor de Albuquerque, e anulou também a benéfica influência da Rainha mãe. Primeiro foi nomeado Tesoureiro Real e depois, de fato, Primeiro-Ministro do reino (188), com o que sete judeu adquiriu um poder político que nenhum outro hebreu do seu tempo havia adquirido em reino cristão; logo cresceu a influência  dos conselheiros judeus do monarca, de forma que muitos consideravam já perigosa para os cristãos.

     Desde os primeiros anos, os iniciais desaforos que o jovem Rei cometia, empurrado pelos seus maus conselheiros, provocaram no reino uma rebelião geral, formando-se uma liga constituída pela Rainha mãe, os meios-irmãos (bastardos) do monarca, sua tia Leonor, Rainha de Aragão, e muitos poderosos nobres, liga que tinha por objetivo libertar o adolescente dos conselheiros judeus e de toa a pandilha de gente inconveniente que o rodeava, de que faziam parte os parentes da sua amante Maria Padilla, pela qual havia abandonado sua esposa, a jovem Branca de Bourbon, irmã da Rainha de França.

     Abandonada a causa de Pedro pela quase totalidade dos nobres do reino, acedeu a colocar-se sob a tutela de sua mãe, acudindo o jovem Rei à cidade de Toro, acompanhado, entre outros, segundo diz o cronista da época Pero López de Ayala, por Samuel Ha-Levi, que segundo este cronista, era "seu mui grande privado e conselheiro." (189)

     Uma vez ali, depois da carinhosa recepção que lhe fizeram sua mãe e tia, foram encarcerados os do seu séquito, entre eles o influente Ministro judeu Samuel Ha-Levi.

     A morte de D. Juan Alfonso de Albuquerque que, segundo alguns, foi envenenado (190), constituiu um golpe forte para a liga, visto que ele era o laço de união entre as pessoas e forças de interesse muito dissemelhantes. Resumimos a seguir o que o célebre historiador francês do século passado, Prosper Merimée, consta quanto à forma como Samuel Ha-Levi soube aproveitar a nova situação para urdir uma hábil intriga com o fim de desbaratar a liga, oferecendo aos Infantes Argão, da parte do Rei adolescente, castelos e ricos domínios em troca de o deixarem fugir, e oferecendo vilas e senhorios a grande número de magnates, até que o astuto conselheiro judeu conseguiu fazer em pedaços a coligação e pôr-se em fuga com o jovem monarca, certo dia que saíram à caça. (191)

     O historiador, também do século passado, J. Amador de los Rios, referindo-se a esta astuta manobra, diz: "Graças pois à discrição e atividade de D.Samuel, alcançava o filho de Alfonso XI a liberdade, de que haviam conseguido despojá-lo sua mãe e irmãos; graças ao ouro que tinha sabido derramar e às promessas feitas em nome do Rei, havia introduzido a desconfiança e a desunião no campo da liga, desconcertando de todo os planos dos bastardos, e vendo-se em breve (o Rei) rodeado de poderosos servidores que lhe prometiam fidelidade duradoura. D. Samuel havia conquistado a omnímoda confiança de D. Pedro." (192)

     E com a proteção do ministro israelita, os judeus foram adquirindo no reino cada vez maior influência. Sobre o que a este respeito aconteceu, fala-nos muito claramente o ilustre historiador hebreu Bedarride, que afirma que os judeus em Castela chegaram, sob o reinado de Pedro, o Cruel, "aos cumes do poder." (193) Mas, desgraçadamente, a História demonstra-nos que sempre que os israelitas chegam "aos cumes do poder" num Estado cristão ou gentio, se desencadeia uma espantosa onda de assassínios e de terror, que faz correr torrentes de sangue cristão ou gentio. Tal coisa ocorreu no reinado de D. Pedro, a partir do momento em que os hebreus exerceram sobre a sua educação e sobre o seu governo uma influência decisiva. Este jovem inteligente, que demonstrou ser depois moço de ampla visão, de grandes ilusões e energia a toda a prova, talvez  pudesse ter sido um dos maiores monarcas da cristandade se não fosse corrompido em sua adolescência pelo mau exemplo e piores  conselhos dos seus privados e conselheiros israelitas, a quem o povo culpava da onda de crimes e atropelos desencadeada durante esse sangrento governo, em que os judeus foram acumulados de favores e as sinagogas florescera, enquanto as igrejas decaíam e o clero e os cristãos sofriam oprobiosas perseguições.

     Acerca da influência decisiva dos judeus sobre o jovem monarca e seu sinistro influxo nas crueldades que se cometeram nesse tormentoso reinado, falam muitos cronistas contemporâneos dos fatos ou um tanto posteriores. O coetâneo francês Cuvelier afirma que Henrique, meio-irmão do Rei, "foi rogado e requerido pelos Barões de Espanha para que manifestasse outra vez a seu irmão, o Rei, que fazia muito mal em aconselhar-se com os judeus e em afastar os cristãos" ... "Portanto, se foi Henrique ao palácio onde estava o Rei seu irmão, o qual falava, em conselho, a vários judeus, entre os quais não havia nenhum cristão " ... "Suplicou D. Henrique a D. Pedro que deixasse o conselho dos judeus." Acrescenta o cronista que estava ali um hebreu chamado Jacob, muito chegado visivelmente a D. Pedro (194). Outro ilustre cronista francês, Paul Hay, Senhor de Chartelet, sobre o mesmo episódio, acrescenta, referindo-se ao citado conselheiro do Rei D. Pedro, que Henrique de Trastâmara não pôde dominar a sua cólera "ao encontrar-se com um judeu de nome Jacob, que gozava de toa a confiança e familiaridade com D. Pedro e a quem atribuíam ser o inspirador de todas as suas ações de crueldade." (195)

     Sobre os crimes espantosos cometidos durante o sanguinário reinado de Pedro, o Cruel, expressam-se a "Prima Vita Urbani V"; o cronista italiano, também contemporâneo, Matteo Villani; o cronista muçulmano igualmente coetâneo dos fatos, Abou-Zeid-Ibn Khaldoun, que, entre outras coias, afirma que "oprimiu com crueldade a nação cristã e por sua tirania se fez tão odioso aos olhos dos seus súditos, que se insurrecionaram contra ele"; assim como a crônica, também contemporânea, do Rei Pedro de Aragão, que descreve de forma claríssima a atuação criminosa desse reinado e a famosa Crônica Memorável, francesa, de Jean Froissard, que além de mencionar a crueldade e tirania que caracterizaram esse governo, revela como especialmente importante a atitude hostil de Pedro, o Cruel, para com a Igreja e o Papado. (196)

     "Os Anais e Crônicas de França", escritos por Nicolás Gilles em fins do século XV, chamam a Pedro "grande tirano", "apóstata da religião de Jesus Cristo", atribuindo o sei triste fim a castigo do céu. (197) Mas Fernández Niño, colaborador fiel de Pedro, que o serviu com lealdade até à morte, no seu célebre relato recolhido na "Crônica de Pedro Niño", fala do derramamento de muito sangue de inocentes, afirmando também que o monarca "tinha por privado um judeu a quem chamavam Samuel Levi, que ensinava a desfazer os grandes homens e a fazer-lhe pouca honra ... se distanciou de muitos, usou o cutelo e exterminou muito no seu reino, pelo que o aborrecera a maior parte dos seus súditos." Nesta crônica, também se fala do apego à astrologia do jovem Rei, (198) fato de grande importância política, visto que os astrólogos de Pedro eram judeus, destacando-se entre eles Abraão-Aben-Zargal e influíam em suas atuações políticas; consultava sempre os seus astrólogos, para que lhe indicassem se teria ou não êxito. A este respeito, é interessante o fato de que já em vésperas da sua ruína , D. Pedro lançou em cara ao dito Abraão, que tanto ele como os seus demais astrólogos lhe haviam profetizado que teria de conquistar terras muçulmanas até capturar Jerusalém e que as coisas iam tão mal que se via que o haviam enganado. (199) É compreensível que nesses tempos em que os muçulmanos estavam lutando heroicamente contra a ameaça hebreia, e donos os judeus já de Castela, hajam querido incitar o Rei Pedro a invadir e conquistar o Norte de África até Jerusalém para conseguirem uma vez mais destruir os seus inimigos islâmicos com mão alheia e até alcançar o seu sonho dourado de libertar a Palestina. Este último plano que se lhes desmoronou com a derrota de Pedro conseguiram-no séculos depois quando puderam conquistar a Inglaterra e utilizá-la para que libertasse a Palestina do domínio muçulmano. Utilizando a astrologia, os israelitas puderam dominar a política de muitos reis no tempo em que estava em voga essa superstição.

     O ilustre historiador Bispo Rodrigo Sanches, morto em 1471, compara Pedro de Castela com Herodes. (200) Paul Hay, segundo cronista de Beltrán Du Guesclin, compara-o com Sardanapalo, Nero e Domiciano. (201)

     O historiador francês P. Duchesne, referindo-se ao regresso de Pedro a Castela, quando foi restaurado no trono pelas tropas inglesas, diz: "Entretanto D. Pedro por Castela como um lobo sanguinário e carniceiro por um rebanho de ovelhas." "Ia adiante o terror, acompanhava-o a morte, seguiam arroios de sangue." (202)

     O padre jesuíta Juan de Mariana, na sua "História Geral de Espanha", referindo-se ao funesto reinado de Pedro, o Cruel, afirma: "Desta maneira, com o sangue de inocentes, os campos e as cidades, vilas e castelos, e os rios de mar estão cheios de manchados, por onde quer que se fosse se achavam rastros e sinais de fereza e crueldade. Que tão grande fosse o terror dos do reino não há necessidade de dizê-lo, todos temiam que lhes sucedesse a eles outro tanto, cada um duvidava da sua vida, nenhum a tinha segura." (203) É curioso notar que este relato, escrito há quase quatrocentos anos, parece descrever com exatidão pasmosa a atual situação de terror que vigora na União Soviética e demais países sujeitos à ditadura socialista do comunismo. Mas existe ainda mais uma importante coincidência: no reinado de Pedro, o Cruel, os judeus chegaram, segundo diz o famoso historiador israelita Bedarride, "aos cumes do poder", e na União Soviética e demais estados socialistas, também os judeus chegaram "aos cumes do poder". Curiosa e trágica é a coincidência entre as duas situações distanciadas no tempo por largos seis séculos.

     Como acontece também em todo o Estado em que os judeus alcançam "os cumes do poder", na Castela de Pedro, a Santa Igreja foi perseguida, enquanto os hebreus eram cumulados de honrarias. Isso trouxe como consequência, primeiro os enérgicos protestos do clero castelhano, consignados em interessantes documentos entre os quais se encontra uma escritura outorgada ainda em vida do monarca, em que o Cabido da Igreja de Córdova chama a Pedre de "tirano herege." (204)

     O rompimento da Santa Sé com este protetor de judeus e opressor dos cristãos ocorreu quando o Papa excomungou Pedro, declarando-o em pleno Consistório indigno da Coroa de Castela, desligando os castelhanos e seus demais súditos do seu juramento de fidelidade e dando a investidura de seus reinos a Henrique, Conde de Trastâmara, ou ao primeiro príncipe que pudesse ocupá-la. (205) Isto facilitou a formação de uma coligação entre os reinos de França, Aragão e Navarra, que organizaram, sob os auspícios do Papa, uma espécie de cruzada para libertar o reino de Castela da opressão que sofria.

     Enquanto que os cristãos, padres e seculares eram assassinados, encarcerados e oprimidos de tal forma, o judaísmo fortalecia-se como talvez nunca tivesse acontecido na Espanha cristã. Nestes tempos, a cidade de Toledo era praticamente a capital do judaísmo internacional, como depois o seriam sucessivamente Constantinopla, Amsterdã, Londres e Nova Iorque. O poderoso Ministro Samuel Ha-Levi organizou na dita cidade um Sínodo ou Congresso Universal hebraico, a que concorreram delegações das comunidades israelitas residentes nas mais distantes terras, tanto parar eleger um chefe mundial do judaísmo como para admirar a nova sinagoga, que, contrariando os Cânones da Igreja, Pedro permitiu a Samuel construir.

     Da celebração desta grande assembleia subsiste memória na dita sinagoga, convertida posteriormente na Igreja de Trânsito, em duas inscrições que constituem um verdadeiro monumento histórico. Do texto das inscrições verifica-se que o chefe eleito foi o próprio Samuel Há-Levi, que, ao que parece, se converteu no Baruch dessa época, o que não obstou a que, anos depois, um grupo influente de israelitas inimigos dele o acusasse de haver roubado o tesouro real, precipitando a sua queda e morte. Estes judeus invejosos do imenso poder que havia alcançado Samuel, acusaram-no de haver roubado D. Pedro durante vinte anos e até induziram o Rei a que o submetesse a tormento para que revelasse onde estavam três imensos montões de ouro roubado pelo Ministro, mas como Samuel morresse no tormento sem nada revelar, o cronista continua dizendo: "E ao Rei lhe pesou muito (a morte), quando o soube, e por conselho dos ditos judeus mandou-lhe tomar quanto tinha. E foram escavadas suas casas que D. Samuel tinha em Toledo e acharam uma adega feita debaixo da terra, da qual extraíram três montões de tesouro e de moeda e barras e placas de ouro e prata, que tão alto era cada montão que não se via um homem colocado no lado oposto. E o Rei. D. Pedro veio vê-los e disse assim: "Se D. Samuel me tivesse dado a terça parte do mais pequeno montão que há aqui, eu não o teria mandado atormentar. Mas preferiu morrer, sem mo dizer." (206) Isto de tesoureiros ou ministros da Fazenda judeus roubarem não era nada novo; muitos haviam sido destituídos por esse motivo; o incidente, porém, revela-nos como entre os próprios judeus, apesar da irmandade, surgem invejas e discórdias terríveis, com resultados trágicos como o que acabamos de estudar. Por outro lado, a influência exercida pelos hebreus no governo de Pedro continuou como sempre. Só houve simples troca de pessoas.

     Entre as acusações que se empregaram como bandeira para derrubar Pedro figura a de que não só havia entregue aos judeus o governo do reino, mas que ele mesmo era hebreu, devido ao fato de, carecido de sucessor masculino, o Rei Afonso XI estava tão desgostoso que havia ameaçado a Rainha seriamente se do próximo parto saísse menina: e que, tendo acontecido tal coisa, a Rainha havia aceite, para se salvar, que lhe trocassem a menina por um menino, coisa que planeou e realizou o seu médico parteiro israelita, trazendo o filho de uns hebreus que acabara de nascer e que cresceu como herdeiro do trono, sem o Rei Afonso saber que era um israelita o que faziam aparecer como seu filho. Diziam ainda, que, sabedor depois Pedro da sua origem judia, se havia circuncidado em segredo e que a isso se devia que tivesse entregue o governo do reino por completo aos hebreus. No entanto, o ilustre cronista e literato Pedro López de Ayala, nada favorável ao Rei Pedro, sem se referir à acusação de maneira expressa, nega-a tacitamente ao chamar a Pedro filho legítimo de Afonso XI. No mesmo sentido se expressam historiadores e cronista que se baseiam em López de Ayala. Embora compartilhemos os justos elogios que se fazem de tão distinto cronista, com respeito a este assunto é digno de tomar em conta que a sua "Crónica del Rei D. Pedro" foi escrita quando D. Catarina de Lencastre, descendente do referido Rei, se havia já casado com Henrique III, neto do de Trastâmara (207) em matrimônio político destinado a unir as duas estirpes rivais e pôr fim a futuras discórdias. É natural que, tendo-se escrito a crônica numa época em que o interesse da monarquia castelhana era lavar a mancha de possível ascendência hebreia, Pero López de Ayala haja sido forçado a calar tudo o que se relacionasse com esse assunto, que podia ferir além disso a honra da Rainha Catarina.

     Por outro lado, a História tem-nos demonstrado que os hebreus, com as suas ambições de domínio mundial, são muito capazes de fazer qualquer coisa com o fim de se apoderarem de um reino, quer se trate de trocar uma menina por um infante ou realizar qualquer outro truque que a oportunidade lhes apresente: mas, no caso que estamos analisando parece-nos também possível o que têm afirmado os defensores de Pedro, o Cruel, maçons ou liberais, no sentido de que a acusação da troca de infantes foi uma mera fábula urdida e difundida por Henrique de Trastâmara para justifica a sua ascensão ao trono, fábula que por certo acabou por ser acreditada em Castela e fora de Castela e consignada pelas crônicas dessa época.

     Igualmente não nos parece impossível que, se se tratasse realmente de uma fábula, tenha sido criada pelos próprios judeus que rodeavam e influenciavam o adolescente monarca, para incliná-lo a iniciar-se no judaísmo e poder dominá-lo por completo.

     Em apoio desta possibilidade, está a constante tendência dos hebreus para conquistar os grandes dirigentes políticos cristãos ou gentios, inventando que descendem de israelitas. A Francisco I da França quiseram-no demonstrar, mas riu-se deles; o Imperador Carlos V também, mas indignou-se tanto que mandou queimar o judeu que tentou atraí-lo dessa forma à Sinagoga; a Carlos II de Inglaterra, até lhe falsificaram cuidadosamente uma árvore genealógica e algo acreditou da fábula, que permitiu aos judeus alcançar dele algumas concessões. Até ao Imperador do Japão chegaram com o embuste de que descendia das dez tribos perdidas, com a intenção de o atrair ao judaísmo e dominar por esse meio o país do Sol Nascente, mas, por fortuna, o micado considerou-os como dementes. Da mesma forma não é impossível que tenham utilizado o mesmo recurso com Pedro e que a notícia se haja infiltrado no campo inimigo, sendo depois aproveitada pelo de Trastâmara como bandeira contra aquele. Seja como for, é evidente que Pedro, com os seus assassínios de padres, sua perseguição à Igreja e sua dignificação aos judeus, mais obrava como israelita do que como cristão, o que deu lugar a que se desse rédito à história da troca de meninos.

     Entre as crônicas que afirmam a ascendência judia de Pedro de Castela podemos mencionar: a dessa mesma época do Rei Pedro IV de Aragão; a também contemporânea dos fatos do padre carmelita Juan de Venette; a crônica anônima dos quatro primeiros Valois; a crônica, igualmente dessa época, de Cuvelieer; e outras, sendo curioso notar que, um século depois, alguns documentos relacionados com a biografia do ilustre rabino de Burgos, Salomón-Ha-Levi, que ao batizar-se adotou o nome de Paulo de Santa Maria, ordenando-se sacerdote e chegando a Arcebispo da mesma cidade em que havia sido rabino, mencionam que o citado prelado era filho da infante que foi trocada pelo menino judeu, que, com o tempo, foi coroado rei como Pedro de Castela. A infanta depois casou com o israelita pai do citado Arcebispo. Entre os documentos que mencionara isto como muito difundido rumor, podemos citar: "O Livro dos Brasões", de Alongo Garcia de Torres, MSS., fol. 1306 (apelido Cartagena); e a "Recompilação de Honra e Glória Mundana", do Capitação Francisco de Guzmán, MSS., fol. 2046, Compêndio, fólios 28 e 29. (208) Por sua vez, Frei Cristóbal de Santoliz, ao imprimir em 1591 a  primeira edição da sua "Vida de D. Paulo de Santa Maria', dava por seguro que o ilustre rabino, depois Arcebispo, era filho da princesa trocada pelo menino hebreu que depois foi Rei de Castela. (209)

     Com respeito à intervenção dos hebreus no governo de Pedro, além da confissão que citamos noutro lugar, da "Jewish Enciclopédia", e a de distintos historiadores israelitas, a crônica dessa época escrita em verso por Cuvelier diz que "tinha o malíssimo costume que, de todas as coisas, quaisquer que fossem, se aconselhava dos judeus que habitavam em sua terra e lhes descobria todos os seus segredos e não aos seus próximos amigos e parentes carnais, nem a nenhum outro cristão. Assim pois era preciso que o homem que de tal conselho se valia, devia ter más consequências." (210)

     Outro cronista contemporâneo de Pedro, que assegura que o dito Rei e seu reino estavam governados pelos judeus, é o segundo continuador da "Crónica Latina", de Guilherme de Nangis, que afirma: "Que se reprovava ao dito monarca que tanto ele como sua Casa estavam regidos por judeus, que existiam em grande abundância em Espanha e que todo o reino era governado por eles." (211)

     O segundo cronista de Beltrán Du Guesclin, Paul Hay, afirma em relação a este assunto que os maus conselheiros de D. Pedro criaram dificuldades em toda a Castela, enchendo-a de assassínios e espalhando o descontentamento e a desolação. Que inspiraram além disso no monarca uma aversão geral para com as pessoas mais distintas do seu reino, quebrantando esse mútuo afeto que liga os bons reis com os seus súditos e os povos com os seus príncipes. Que D. Pedro despojou as igrejas dos seus bens para enriquecer os ministros de suas abominações, renunciando secretamente, segundo se dizia, ao seu batismo, para ser circuncisado, e que exerceu mil crueldades que encheram a Espanha de sangue de de lágrimas, ao reunir em sua pessoa os defeitos dos Sardanapalo, Nero e Domiciano, estando possuído em toda a forma e seu espírito pelos seus favoritos, sobretudo judeus. (212)

Referências:

(188) Gutiérre Dies de Gómez, "Crónica de Pedro Niño Conde de Buelna". Esta Crônica foi escrita no ano de 1495. Os dados são tomados da Edição Madrid, 1782. "Crónica del Rey Don Pedro", de Pero López de Ayala, anos I, II, III, IV e seguintes. Esta CrÇonica foi manustrita pelo seu autor na segunda metade do século XIV. J. Amador de los Rios, "História de los Judios em España y Portuga", Madrid, 1876, tomo II, pásg. 220 e seguintes.
(189) Pero López de Ayala, "Crónica del Rey Don Pedro", ano V, capítulos XXXIV e XXXV.
(190) Outros negam veracidade a esta versão.
(191) Prosper Merimé, "Histoire de Don Pedro", ediç. Paris, 1848, págs 182 e 183.
(192) J. Amador de los Rios, "História dos Judeus de Espanha e Portugal", ediç. tomo II, cap. IV, págs 223 e 224.
(193) Bedarride, "Les Juifs en France, en Italie et en Espagne", Duodécima Ediç. Paris, 1962. Michel Levy Frères Editeurs, pág. 268.
(194) Cuvelier, "Histoire de Monseigneru Bertran Du Guesclin". Manuscrita em verso pelo cronista e mandada escrever em prosa por Estouville no ano de 1387. Tradução espanhola de Berenguer. Madri, 1882, págs. 108 e 110.
(195) Paul hay, Seigneur de Chartelet, "Histoire de Monseigneu Bertran Du Guesclins". Ediç. Paris, 1666. Livro III, cap. VI, págs. 92 4 94.
(196) "Prima Vita Urbani V". Editio Bosqueti. Col. cum vetusti codiciius. Publicada por Baluzius em sua "Vitae Paparum Avenionensium". Ediç. Paris, 1693, págs. 374, 375 e 386.
      "História de Mateo Villani". Ediç. Florença, 1581. Livro I, cap. LXI, págs. 30 e 31.
      Abou-Zeid-Abd-er Rahman Ibn-Khaldou, "Historia de los Barberiscos". Tradução francesa do Barão de Slane. Argel, 1586. Tomo IV, págs. 379 e 380.
      Jean Froissard, "Histoire et Chornique Memorables". Paris, 1574, vol. I, cap. CCXXX, pág. 269 e cap. CCXLV, pág. 311.
(197) Nicolás Gilles, "Les Anales et Chroniques de France". Paris, 1666, pág. 93.
(198) Gutierre Diez de Gómez, "Crónica Manuscrita". Ediç. cit. págs 14 a 21.
(199) "Sumário dos Reis de Espanha", cap. XC.
(200) Ferrer del Rio, "Exame Histórico Crítico do Reinado de Don Pedro de Castela". Obra premiada por voto unânime da Real Academia Espanhola. Ediç. Madrid, 1851, págs. 208 a 211.
(201) Paul Hay Seigneur de Chartelet, Crónica cit. pág. 93.
(202) Duchesne. Mestre de Suas Altezas Reais e Senhores Infantes de Espanha. "Compêndio da História de Espanha". Tradução espanhola do P Jose Francisco de la Isla. Ediç. Madrid, 1827, pág. 172.
(203) Padre Juan de Mariana, S. J. Obra cit. livro XVII, cap. V, pág. 59 do tomo II.
(204) Academia da História. Privilégio da dita Igreja. G. 18.
(205) Paul Hay, Crônica cit. livro III, cap. VI, pág. 94.
(206) "Continuação da Crónica de Espanha" do Arcebispo Jimenez de Rada. Publicada no tomo 106 da Coleção de Documentos Inéditos para a História de Espanha, págs. 92 4 93.
(207) Pero Lopez de Ayala, no cap. XIII do ano V da sua "Crónica Del Rey D. Pedro", diz de D. Catarina "que é agora mulher do Rei de Castela."
(208) Devemos a notícia de tão valiosos manuscritos à diligência do culto historiador J. Amador de los Rios. Obra cita. tomo II, cap. IV.
(209) Sitges, "As Mulheres do Rei D. Pedro", Madrid, 1910. Págs. 178 e 179.
(210) Cuvelier, Crônica manuscrita em verso citada, mandada escrever em prosa por Estonvile, pág. 107.
(211) "Continuatio Chronici Guillemi de Nangis". Publicada no "Specilegium sive Aliquot Scriptorum qui in Galliae Bibliothecis delituerant", Paris, ano MDCCXXIII. Tomo III, pág.139.
(212) Paul Hay, Seigneur de Chartelet, Crônica cit. Ediç. cit., pág. 93.

O texto supra foi extraído do livro "Complô Contra a Igreja" (do original em italiano "Complot Contra la Iglesia" publicado em Roma em 1962) Tomo III, de Maurice Pinay, 22º cap., págs. 393 a 403.

Dom Marcel Lefebvre (29/11/1905 - 25/03/1991) comenta sobre a infiltração maçônica na Santa Igreja Católica:

           
                 Resultado de imagem para profeta olhos voltados para tras eduardo galeano

Quem não aprende com a História, está condenado a ser enforcado por ela.

Abraços

domingo, 13 de março de 2016

Perguntinhas

Acontecem neste domingo de 13/03/2016, novamente manifestações de vulto por todo o Brasil contra a corrupção, contra desmandos e malfeitos, contra todo um elenco de situações e fatos indesejados e incorretos reais ou imaginários na política, na economia e no âmbito social.

Perguntinhas: se são tão esclarecidos, tão indignados, tão verde-amarelo, tão contra tudo que existe de errado real ou imaginário, onde estavam que não votaram no dr. Enéas, por exemplo? Por que não votaram nele? Por que ainda, depois de tudo e mais alguma coisa, insistentemente 8 em cada 10 votos são para reeleger aqueles que praticam o que as vossas manifestações supostamente criticam?

          

Que tal começarmos a sermos "cidadãos padrão FIFA"?

Abraços

quinta-feira, 3 de março de 2016

A cura do câncer



Num recente programa televisivo brasileiro de grande audiência em 02/03/2016, foram abordados os aspectos de uma pílula que vem trazendo benefícios fantásticos para os doentes de câncer, de todos os tipos de câncer, e causando a maior polêmica no mercado (ou máfia) farmacológico. Inúmeras pessoas tem reportado uma melhora incrível e deixado seus testemunhos na internet, após o uso desta substância denominada como Fosfoetanolamina Sintética, popularmente conhecida apenas como "Fosfo". Vejamos o programa:


Chamar esta situação de absurda é elogio. A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão federal brasileiro responsável para liberar remédios ou agilizar pesquisas trava, enrola e confunde tudo relacionado ao composto químico da Fosfoetanolamina Sintética que, conforme vários testemunhos, cura o câncer. Na verdade, têm curado todos os tipos de câncer conforme relato de centenas de pessoas que já usaram.

Logo a ANVISA, que libera o cigarro onde, cinicamente lemos que "Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas e nicotina que causam dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo desta substância." Mas presta este enorme desserviço a ciência e a saúde do povo brasileiro e mundial travando e enovelando o uso e pesquisa deste composto. Que interessem estão por trás de atitudes tão estranhas e incoerentes?

O principal argumento desta agência pela não liberação da Fosfoetanolamina Sintética é que "não exitem níveis seguros para consumo desta substância", mas estranhamente o mesmo argumento parece não valer para o cigarro que está liberado para causar, acreditem, o câncer! Ou seja, uma pessoa saudável pode usar de forma autorizada pela ANVISA, algo que é comprovadamente tóxico e cancerígeno; enquanto que um doente, não deixam usar um medicamento que, se não cura (os testemunhos são em contrário), não tem nenhum registro de intoxicação ou qualquer outro efeito colateral. Alguém explica?

Vejamos neste curto vídeo como funciona a Fosfoetanolamina Sintética:


"Câncer, a galinha dos ovos de ouro", veja o desabafo em plenária do senador Ivo Cassol:


O INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima quase 600 mil casos novos de câncer (19 tipos) para 2016, fora os milhares que já existem. Atualmente, o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, com 190 mil óbitos por ano.

Em 2014, em todo o Brasil, foram registrados 147 casos suspeitos de microcefalia. E no primeiro boletim de 2016 divulgado pelo Ministério da Saúde informa que o país acumula somados os anos de 2015 e 2016, pouco mais de 3.174 casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika. E esta situação é chamada de "epidemia" pelo Jornalismo que fica a papagaiar isso incansavelmente. Não se trata de desconsiderar a gravidade e os sofrimentos destes, mas de colocar os fatos na macro perspectiva que deveriam estar.

Enquanto morre uma população inteira igual a cidade de Araçatuba/SP por ano de câncer, jornalistas da Rede Globo batem boca com o Ministro da Saúde sobre uma suposta gravíssima "tamanha divergência":


Neste vídeo, o apresentador do programa faz um apelo comovente ao Grão-mestre da Maçonaria Renan Calheiros, atual presidente do Senado Federal do Brasil sobre a Fosfo:


Não é somente questão de liberar o uso e pesquisas desta excelente promessa, mas investigar o porquê dos entraves causados ou surgidos, bem como os seus autores públicos e privados.

Abraços

Alemanha 2030



Erika Steinbach, uma porta-voz dos Direitos Humanos, foi aconselhada a renunciar depois que ela postou a foto acima no Twitter, sugerindo que a Alemanha teria uma minoria Ariana em 2030.

A imagem mostra uma multidão de crianças não-arianas olhando para uma criança ariana solitária. Na foto lemos: "Alemanha 2030" e "De onde você vem?"

Ulrich Kelber, um político do partido pseudo-socialista SDP twittou: "Você tem - mais uma vez - atravessado a fina linha do populismo de direita ao racismo. Sinto muito por você."

Erika Steinbach respondeu: "Para todos aqueles que negam a realidade: mais pessoas do que você pensa na Alemanha estão preocupadas que os nativos se tornarão uma minoria."

Ela disse ao jornal alemão Bild: "Essa foto foi enviada para mim de Frankfurt por um pai preocupado pelo fato de seus filhos terem apenas dois outros colegas alemães. Ele enviou-me a foto com estes dizeres."

Quando perguntada se a Alemanha realmente se tornaria uma minoria Ariana em 2030, ela respondeu: "Os dados indicam que sim."

Fonte: http://omsilanoican.blogspot.com.br/2016/03/noticiaimagem-do-dia.html

Abraços