terça-feira, 8 de outubro de 2013

Exemplos de soberania

Duas décadas depois de se livrarem do jugo soviético, os países bálticos recusam obstinadamente o novo totalitarismo LGBT

Fonte: Nouvelles de France (http://www.ndf.fr/article-2/08-10-2013/decennies-apres-setre-liberes-du-joug-sovietique-les-pays-baltes-refusent-obstinement-nouveau-totalitarisme-lgbt) - Tradução: Annales Historiae

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Apesar de várias condenações do Parlamento europeu contra eles, em 2008 e 2012, Lituânia, Letônia e Estônia não parecem prontos a se lançar no caminho escolhido por alguns países do continente. Se hoje se fala muito da lei russa que proíbe toda propaganda homossexual perante os menores, é desde 2009 que a Lituânia introduziu uma lei equivalente com o objetivo de proteger as crianças lituanas contra a promoção dos modos de vida dos meios homossexuais militantes. Os parlamentares lituanos negam qualquer assédio contra os homossexuais, eles recusam simplesmente que lhes seja imposto um estilo de vida bem particular e que a orientação sexual de pessoas privadas invada a esfera pública. O curioso é que em países como a França e a Grã-Bretanha, onde se assiste a uma inversão dos valores, este é o momento em que a sexualidade sai do domínio da vida privada enquanto que buscam ao mesmo tempo esconder a fé  religiosa do domínio público. Os lituanos, recusando essa evolução, se expõem a pressões europeias do mesmo modo que a Hungria, também condenada pelo Parlamento europeu em 2012, ao mesmo tempo que a Lituânia e a Letônia, por suas leis pretendidamente homofóbicas. Quando quiseram promover há alguns anos os modos de vida homossexuais no transporte público da cidade lituana de Kaunas, os motoristas de trólebus entraram em greve e a cidade teve de retirar seu projeto. Uma maioria dos lituanos sustenta leis mais rigorosas contra a propaganda gay, e 60% deles consideram a homossexualidade como um desvio sexual que não deve ser encorajado. 

Quanto à Letônia, ela julgou conveniente, em 2005, inscrever a natureza do casamento em sua constituição, como outros países da região fizeram (Polônia, Hungria...) a fim de se proteger contra os projetos de redefinição do casamento e da abertura da adoção de crianças por dois homens ou duas mulheres (ou outras configurações eventuais). Enquanto que sua constituição estipulava anteriormente que "o Estado protege e apóia o casamento, a família, os direitos dos pais e os direitos dos filhos", hoje ela precisa que "o Estado protege e apóia o casamento - enquanto união entre um homem e uma mulher -, a família, os direitos dos pais e os direitos dos filhos".

Mesmo na Estônia, com um caráter nitidamente mais escandinavo que seus vizinhos bálticos, somente 34% dos cidadãos seriam favoráveis a uma redefinição do casamento em favor dos homossexuais que desejam "se casar".

Aguardamos uma nova onda de histeria coletiva no Parlamento europeu e nas mídias: o parlamento lituano vai em breve examinar uma nova lei que proíbe expressamente a adoção de crianças por homossexuais e o reconhecimento das pretendidas "mudanças" de sexo, e ele se apressa também para suprimir a disposição legal existente que assimila a crítica dos comportamentos homossexuais a uma incitação ao ódio ou à discriminação.


Abraços 

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