segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Entre o Talmud e o Evangelho

Historias de Auschwitch: a aborteira judia e a parteira católica.

Um campo - de horrores indescritíveis e um padecimento em comum - e duas histórias completamente diferentes!!! Uma médica que decidiu cooperar para o assassinato de milhares de crianças no ventre materno, e uma parteira que se recusou a assassinar milhares de crianças recém-nascidas e, ainda por cima, que se propôs a batizá-las antes de entregá-las, sãs e salvas, aos braços de suas mães. Hoje contaremos a história de Gisella e Stanislawa no Campo de Auschwitz.



Gisella Perl (foto acima) foi uma abortista romeno-judia que assassinava os bebês para que as mães pudessem sobreviver. Ela era uma ginecologista, que realizou mais de mil abortos em suas companheiras do campo de concentração de Auschwitz. Era casada e tinha um casal de filhos. O marido e o filho homem morreram em um campo de concentração, junto a outros familiares. Ela sobreviveu, porque era útil. Ao saber da morte do filho e do marido, tentou se matar, mas foi socorrida e enviada a um convento francês até 1947, para se recuperar. Em março daquele ano, foi para os Estados Unidos, onde foi interrogada sob suspeita de colaboracionismo com os nazistas, por crimes contra a Humanidade, mas não deu em nada e (nunca dá em nada), em 1951, além de lhe concederem a cidadania norte-americana, ganhou um emprego no Hospital Monte Sinai, onde (segundo a biografia de Wikipédia) fez o parto de mais de 3000 bebês e se tornou especialista em tratamento contra a infertilidade. Em junho de 1948, publicou a história de sua vida em Auschwitz (“I Was a Doctor in Auschwitz”), detalhando os “horrores” vividos lá, como prisioneira médica. Mais tarde, ele se reuniu com sua filha, Gabriella Krauss Blattman, que conseguiu se esconder durante a guerra, e ambas se mudaram para Herzliya, Israel. Morreu em Israel, em 1988.

Esta a bela história que conta Wikipédia. Mas é mais notória, certamente, por “salvar a vida” de centenas de mães ao fazê-las abortar, porque as mulheres grávidas eram espancadas e mortas com frequência, ou utilizadas pelo Dr. Josef Mengele em experiências de vivissecção. Era mais “humano”, então, matar os bebês no ventre materno!

Ela foi chamada de “anjo de Auschwitz" e lhe fizeram até um filme, em 2003: “Out of the Ashes”, baseado em seu livro: “I Was a Doctor in Auschwitz”.
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Stanislawa Leszczyńska (ou Leszczynska) (foto acima) foi uma parteira católica polonesa, que ajudava às mães a dar à luz e tentava salvar os bebês. Nascida em 08 de maio de 1896, em Łódź, na Polônia, morreu em 11 de março de 1974, de câncer. Casou-se em 17 de outubro de 1916, com Bronislaw Leszczynski, um tipógrafo, com quem teve três filhos: Sylvia, Stanislaus e Henry. Em 1920, mudaram-se para Varsóvia, onde o marido começou a ensinar na Escola de Enfermagem Obstétrica. Ainda em 1920, ela chegou a vir ao Brasil, indo visitar parentes da família materna no Rio de Janeiro.

Toda a família foi presa na noite de 19-20 fevereiro de 1943. Stanislawa e Sylvia foram enviadas, primeiro para Gdańskiej, e depois para Auschwitz-Birkenau, onde Stanislawa recebeu o número 41335; o marido e os filhos, primeiro para S. Sterlinga, e depois de um breve julgamento, para Gross-Rosen. Somente ela e os homens da família sobreviveram.

Ao ser deportada para Auschwitz, foi destinada à chamada "sala de maternidade" que, na verdade e paradoxalmente, era uma sala de aniquilação de crianças recém-nascidas. Lá permaneceu até a libertação do campo pelo Exército Vermelho, em 27 de janeiro de 1945.

No campo, as mães eram obrigadas a trabalhar, as crianças eram um fardo incômodo e, portanto, o famoso Dr. Mengele deu ordem para matá-las após o nascimento, afogando-as em um balde de água. Estas operações eram realizadas por Klara, uma parteira alemã que, após a guerra, foi presa por infanticídio (essa eles condenaram), e suas assistentes. Mas Stanislawa se opôs à ordem criminosa e enfrentou Mengele: "Não, nunca", disse a ele. Ninguém sabe por que naquela época a parteira polonesa não foi morta. Ele pôde voltar para a maternidade e continuar seu trabalho.

Leszczyńska ajudou a dar à luz a mais de 3.000 bebês, dando-lhes o batismo antes de entrega-las a suas mães. Desses, apenas 30 sobreviveram.

Em 1996, seus restos mortais foram transferidos para a igreja da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Mas desde sua morte, em 1974, as peregrinações ao túmulo de Stanislawa são constantes, enquanto se aguarda o processo de beatificação, que começou em 1992. Vários hospitais – como a Escola de Parteiras de Cracóvia – e organizações na Europa têm o nome de Stanislawa; uma rua de Auschwitz também recebeu seu nome, assim como uma rua da cidade de Łódź.

Sua sobrevivência no campo foi descrita no livro “Relatório de parteira Stanislawa em Auschwitz”, que surgiu a partir de uma transição dela mesma, quando se aposentou em 1957. A primeira edição foi lembrada na "Review of Medicine", em 1965. O livro se tornou a base de um musical estrelado em 1970.

Seu nome consta do verbete Resistência Católica nos campos nazistas da Wikipédia(https://en.wikipedia.org/wiki/Catholic_resistance_to_Nazi_Germany). Um artigo sobre ela, em inglês, pode ser lido aqui: http://www.seattlecatholic.com/article_20050104.html.

Que contraste! Que vidas tão próximas, em uma situação tão exasperadora, com escolhas tão diferentes!

Fontes:
http://pormiedoalosjudios.wordpress.com/2012/05/01/historias-de-auschwitch-la-abortera-judia-frente-a-la-matrona-catolica
Gisella: https://en.wikipedia.org/wiki/Gisella_Perl
Stanisława:
http://www.caminocatolico.org/home/index.php/defensa-de-la-vida/otras-acciones-contra-la-vida/804
http://pl.wikipedia.org/wiki/Stanis%C5%82awa_Leszczy%C5%84ska.

Fonte : http://farfalline.blogspot.com.br/2014/01/historias-de-auschwitch-aborteira-judia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+paleideas+(Pale+Ideas)

Além desta feticída nunca ter sido julgada e condenada, ainda recebeu indenizações por parte do povo alemão e faz pose de vítima. Parece que neste "campo da morte" se namorava bastante.

Contraditório, "Mengele mandava matar bebês" no que a judia e a Klara obedeciam ?
E a católica desobedecia Mengele e nunca foi punida pelos nazistas ? 
E só Klara foi condenada depois por crimes pelos Aliados ?

Parece que nem tudo que falam de Mengele e Auschwitz é verdade.

Sem falar na diferença de quem segue o Talmud e de quem segue o Evangelho. 

Abraços

2 comentários:

  1. Camarada, só é uma pena que a matéria segue a cartilha oficial, mostrando os nazistas como genocidas, mas seus comentários são esclarecedores.

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    Respostas
    1. Tem muito furo, Marcão. O texto dá um tiro no próprio pé da 'cartilha oficial'.

      Abraços, Guerreiro

      Excluir

"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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