Leis de pureza de sangue em Israel

Anti-racismo, as organizações cegas e mudas: Israel rejeita uma deputada negra de origem etíope para doar sangue

                
                              Pnina Tamano-Shata

A recusa do Magen David Adom, o equivalente israelense da Cruz Vermelha, para a doação de sangue de uma deputada negra de origem etíope chamada Pnina Tamano-Shata, porque o Ministério da Saúde considera que podem espalhar doenças como a AIDS tem causado grande revolta nas mídias no país.

A deputada queria doar sangue numa unidade organizada pelo Magen David Adom na vizinhança do Parlamento, em Jerusalém. No entanto, uma organização responsável, filmado e gravado por uma câmera de vídeo, disse à parlamentar, de acordo com as orientações dadas pelo Ministério da Saúde, "não pode aceitar o sangue dos judeus da Etiópia." De acordo com alguns meios de comunicação têm relatado, o Ministério da Saúde acredita que o sangue dos judeus de origem etíope nascido em Israel poderia se espalhar doenças como a AIDS.

Durante uma entrevista no canal privado "10" de televisão, a deputada condenou "isto é um insulto a toda uma comunidade por causa da cor de sua pele." "Tenho 32 anos, cheguei à idade de três anos para Israel, eu fiz o meu serviço militar e tenho dois filhos. Não há nenhuma razão para me tratarem assim", manifestou indignada.

Ela lembrou que há 16 anos, muitos membros da comunidade judaica de origem etíope fizeram uma campanha para doar sangue em Jerusalém. "A mídia descobriu que as autoridades de saúde se livraram do sangue sem serem utilizados. Desde então, nada mudou."

Após consultas, o Magen David Adom responsável disse que eles estavam dispostos a aceitar o sangue da deputada, mas esclareceu que iria congelar e não seria usado, segundo o site Ynet.

No total, mais de 100.000 judeus etíopes imigraram para Israel nos últimos 30 anos, especialmente durante o "Moisés" e "Salomão", em 1984 e 1991, respectivamente. Atualmente, mais de 120 mil judeus da Etiópia e 80.000 nascidos em África vivem em Israel, onde eles sofrem discriminação e exposições permanentes de racismo.

Enquanto isso, as organizações anti-racistas internacionais insuportável silêncio.

Fonte : http://www.alertadigital.com/2014/01/18/las-organizaciones-antirracistas-ciegas-y-mudas-israel-rechaza-que-una-diputada-negra-de-origen-etiope-pueda-donar-sangre/

Depois querem falar da Lei de Proteção de Sangue (no sentido de povo) do nacional-socialismo ?

Uma breve resenha dela :

Artigos
Art. 1º 1) São proibidos os casamentos entre judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei. 2) Só o procurador pode propor a declaração de nulidade.
Art. 2º - As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas.
Art. 3º - Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão ou aparentado com menos de 45 anos...
Art. 4º - 1) Os Judeus ficam proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich. 2) Mas são autorizados a engalanarem-se com as cores judaicas. O exercício dessa autorização é protegido pelo Estado.
Art. 5º - 1) Quem infringir o artigo 1º será condenado a trabalhos forçados. 3) Quem infringir os arts. 3º e 4º será condenado à prisão que poderá ir até um ano e multa, ou a uma ou outra destas duas penas.
Art. 6º - O Ministro do Interior do Reich, com o assentimento do representante do Führer e do Ministro da Justiça, publicarão as disposições jurídicas e administrativas necessárias à aplicação desta lei.

Abraços