segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Adolf Hitler discriminado

O Proto-Hitler em Joachim Fest

Ao tratar de criminosos como Einstein, vemos a mídia alardear que de aluno ruim (*), tornara-se gênio. Com Hitler, dá-se outra interpretação: a de que suas notas ruins em certas matérias, enquanto criança, viriam a constituir a explicação mais lógica para o seu péssimo comportamento na posteridade.

Bolsos cheios, sucesso garantido e muita desonestidade intelectual no “biógrafo oficial” de Adolf Hitler.

Uma informação errônea havia corrido ao nosso encontro: a de que Joachim Fest tinha em si algo de revisionista. No entanto, serviu-nos de estopim para a aquisição de “Hitler” [1], um volume bastante conhecido.

Seria injusto afirmar que tal obra é de todo ruim. As mais de mil páginas contém passagens interessantíssimas, fotos raras e um verdadeiro acervo de fontes que podem ser melhor consultadas.

Curioso é notar que minha versão é composta de uma capa em preto e branco, com um Hitler de olhos escuros, cuja sombra, ao tocar seu semblante, remete-nos a uma figura bestial, terrífica, maligna, que, para o criador de “Hitler: Eine Studie über die Angst” [2], revelam uma “aparência psicopata”, cujas feições são criminosas. Eis, portanto, o Hitler oficializado, circulando como que abertamente: o Hitler permitido(*). Ocorre o mesmo, nós nos perguntamos, quando se está à busca de biografias de Marx, Churchill, Freud e outras personalidades históricas? Ou será a parcialidade aplicável somente a Hitler, para que se evite o entusiasmo dos leitores, a fim de se combater um questionamento da história que nos contam, ou até o ressurgimento de sua mensagem?

Prevendo que seja do conhecimento de muitos, iremos nos deter aqui a analisar muito brevemente algumas pequenas precipitações de Fest no que diz respeito aos primeiros anos de vida de Hitler. Muito superficialmente, diríamos, ainda que captando passagens que, como presumimos, não foram observadas por muitos enquanto manifestações grotescas da mais pura desonestidade intelectual, coisa bastante corriqueira nos estudos desenvolvidos em torno de tal personalidade histórica.

Crê-se que ler e se espelhar em grandes personagens é de grande valor. Certo? Não. Errado! Como que em um caso único, Joachim Fest, historiador de fama internacional, classifica as leituras do estadista enquanto meios de se preencher um vazio interior. Em sua visão, o enriquecimento cultural seria apenas um meio de combate a uma vida monótona. Por sua vez, o apreço, no que diz respeito a nomes como os Napoleão, Hugo ou Wagner, seriam justificáveis enquanto meios de se lapidar uma completa falta de personalidade. Não para menos, intitula como “Uma vida sem objetivo” [3] o primeiro capítulo de seu Livro I.

               
Assim nos diz o sistema: “Quer estudar sobre Hitler? Tudo bem, ótimo!
Então comece por seu biógrafo oficial: Joachim Fest”. 

Para Fest, o wagnerismo aparece na vida de Hitler como um meio de se preencher a vida desocupada de um pequeno burguês (pequeno faminto burguês, decerto). Em qualquer outro plano, no entanto, vêem-se com bons olhos quando uma criança ou um jovem se distanciam de ocupações perigosas e degenerativas, para reservar atenção a leituras de histórias que oxalá suas fantasias, são idealísticas. Mesmo nos dias de hoje, é certo de que para os pais, é preferível que seus filhos se ocupem com as aventuras de um Harry Potter ou da saga de Tolkien que com programas adultos ou violentos. Mas com relação a Hitler, tudo o que constitui sua vida pessoal, sem perdão à própria infância, é sinônimo de explicação para o que viria a constituir, como validam os meios oficiais, o maior genocida da História. Fest, mesmo que não o admita, recorre a Freud: a criança Hitler já nascera má. Aliás, o historiador classifica como “patético apelo à emoção”, de “tonalidade estranhamente encantatória e maléfica”, a obra redentora wagneriana. [4]

A própria foto famosa [5] onde Hitler está em pé, de braços cruzados, é vista pelo historiador como o indício de uma crença na própria superioridade, manifestada desde cedo.

O lugar do seu nascimento, tido, em Mein Kampf, como uma felicidade do destino, em Fest é visto como meios quase que propositais de se “dissimular o passado”. Ainda o autor fala com desdém o fato de que os ascendentes de Hitler “provinham de uma região muito pobre”. [6]

Ao tratar de criminosos como Einstein, vemos a mídia alardear que de aluno ruim, tornara-se gênio. Com Hitler, dá-se outra interpretação [7]: a de que suas notas ruins em certas matérias, enquanto criança, viriam a constituir a explicação mais lógica para o seu péssimo comportamento na posteridade.

Mesmo o fato de Hitler, enquanto aluno na pequena Linz, referir-se aos colegas como “Vós” e não “tu” é, na análise de Fest, um meio de se dar uma falsa impressão de nobreza. Eis quando a boa educação é vista como dissimulação. [8]

O instinto de artista que lhe roubava quando novo, levando-o a desenhar mesmo em horários de refeição, é visto senão como a impulsividade de alguém que está possuído. Outro caso único, quando viver a arte é um sinônimo ruim. O fato de sonhar em ser pintor é contemplado como um meio válido de se escapar do “mundo burguês”, atrelado também à incapacidade de Hitler em seguir carreira enquanto profissional da mesma categoria paterna. Aplicar-se às suas belíssimas pinturas, que somente por influência do lobby é que não são reconhecidas, para Fest é visto enquanto uma “avidez quase maníaca” para esquecer o cotidiano.

Isso tudo, caro leitor, reflete o misto de sucesso garantido, bolsos cheios e muita desonestidade intelectual, ainda que tenhamos retratado apenas o primeiro capítulo, do primeiro de cinco livros da série “Hitler”, de Joachim Fest.

O autor é mais um daqueles que não tem coragem de enfrentar o “politicamente correto”. Nem mesmo as mais claras descobertas revisionistas conseguem abalar as convicções estabelecidas em suas mentes. Ser acusado de “nazista” ou “antissemita” seria um fardo insuportável – NR.

Notas : 
[1] FEST, Joachim. Hitler. Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1976.
[2] FEST, Joachim. Hitler: eine Studie über die Angst. Ullstein Verlag. Frankfurt, 1973.
[3] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 9
[4] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 23
[5] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 18
[6] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 12
[7] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 19
[8] FEST, Joachim. Op. Cit. Pg. 19

Fonte : http://inacreditavel.com.br/wp/o-proto-hitler-em-joachim-fest/

(1) Boletim escolar de Albert Einstein com as notas e legendas. Informa-se que reprovou a 6ª série e não sabia andar de bicicleta.
 
Notas : Língua e Literatura Alemãs 5, Língua e Literatura Francesas 3, Língua e Literatura Inglesas 0, Língua e Literatura Italianas 5, História 6, Geografia 4, Álgebra 6, Geometria 6, Geometria Descritiva 6, Física 6, Química 5, História Natural 5, Italiano 5, Desenho Artístico 4, Desenho Técnico 4. 
Legenda: 6 = excelente, 5 = bom, 4 = suficiente, 3 = ruim, 2 = muito ruim, 1 = insuficiente.

(2) Façamos o seguinte raciocínio. Primeiramente vamos aprovar leis que impeçam de você que está me lendo, de se defender de acusações que lhe são dirigidas e que nem outra pessoa possa fazer isto por você. Como argumento para embasar estas leis, alego que se você se defender, será considerado como crime de incitamento de ódio contra não sei quem, ou prática de apologia daquilo outro, ou promovendo intolerância sobre alguma coisa.

Depois, produzo vários filmes e livros atacando, caluniando, difamando a sua pessoa. E se você se defender, será crime como caracterizados nas leis anteriormente aprovadas para tal. Entendeu ? Gostou ? Achou justo ? Você quer ?

Pois é assim com Hitler, com certos fatos da 2ª Guerra Mundial, com o Holocausto e querem fazer estende-las sobre críticas ao sionismo e Israel. 

Sobre o resto dos assuntos e eventos pelo mundo, pode-se duvidar, descrer a vontade. Mas não das coisas ligadas ao que se autodenominam "eleitos".

Abraços

7 comentários:

  1. Joachim Fest [ maçom] (* 8 de dezembro de 1926 em Berlim-Karl Horst , † 11 de setembro de 2006 em Kronberg im Taunus ) foi um historiador alemão e biógrafo de Hitler
    Dez anos mais tarde, sabemos que Hermann Rauschning - membro do partido nazista e Danzig presidente do Senado, 1933/34 - que levou os historiadores em torno do eixo e do público sobre o nariz. Ele inventou livremente seus supostos protocolos de conversação. O "tempo", escreveu em 19 de Julho de 1985 sobre o assunto: "Suas citações falsas Hitler estão disponíveis hoje nos livros escolares, decorar discursos e editoriais ... Conversas Sozinho na biografia de Hitler por Joachim Fest Rauschnings ser inventadas e ditos de mais de cinqüenta vezes citado "

    Fonte; Metapedia

    Abraço

    AMÉRICA DO SUL

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  2. Oportunista! 1934 começa a pratica do verdadeiro NS.

    AMÉRICA DO SUL

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  3. O seu mediador Hermann Rauschning quem foi bode preto.Coloquei entre colchetes.Não descarto possibilidades.

    http://de.metapedia.org/wiki/Hermann_Rauschning

    AMÉRICA DO SUL

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    1. OK, América do Sul. Bem que este pessoal está metido em tudo que é pobre também.

      Abraços e obrigado pelos seus comentários.

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  4. "Legenda: 6 = excelente, 5 = bom, 4 = suficiente, 3 = ruim, 2 = muito ruim, 1 = insuficiente." ???

    Quer dizer que não era de zero a dez? Onde você encontrou essa informação?

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    Respostas
    1. O sistema alemão de notas era assim. Tem várias fontes como :
      http://hypescience.com/albert-einstein-era-mesmo-um-aluno-mediocre/ ou http://www.celsoricardo-almeida.com/2013/09/boletim-de-albert-einstein-aos-17-anos.html.

      O que não desmente o fato de haver um lobby para promoção do sujeito ou de plagiar outros cientistas, conforme várias entrevistas, testemunhos e documentos revelados.

      Caso tenha alguma outra informação, me contate, por gentileza.

      O absurdo dos absurdos é que muitos chamam ele de ser humano. Oras, alguém que trabalhou feito fanático para construir a bomba atômica chamar de "humano" é ofender a inteligência, a dignidade, a moral, as vítimas japonesas e a Humanidade como um todo. Pois que este "humano" criou e possibilitou o apocalipse. Ele inventou o que todo ditador louco adoraria sempre ter tido e que agorar tem ou poderá ter.

      Teve boas notas. E daí ? Não tinha civilidade nem amor a vida ou às pessoas.

      Sendo ele e os demais que tanto labutaram pela concretização de tão macabro e desumano artefato explosivo, serem todos judeus, poderíamos dizer que a bomba atômica é semita ?

      E veja como enganam as massas papagaiando como ele sendo o criador daquele plágio da teoria da relatividade apenas. Ele deve ser justamente reconhecido como um dos grandes responsáveis pela possibilidade de se conseguir de fato a exterminação completa da raça humana. Esta foi a grande "contribuição" deste "humano".

      As notas do seu boletim escolar são méritos pífios.

      Abraços, grande FAB29

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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