sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Autoridades preferem homenagear neonazistas ao invés de soviéticos

Cidade letã de Jelgava recusa neonazismo

Cidade letã de Jelgava recusa neonazismo
© Voz da Rússia

Os habitantes da cidade letã de Jelgava pretendem solicitar ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que lhe confira o título da “Cidade da Glória Militar”. Enquanto isso, as autoridades da cidade fazem propaganda das idéias do neonazismo.

Os peritos afirmam que este é um sintoma alarmante da cisão cada vez maior entre a sociedade e o Estado.
Foi a Associação da Cultura Russa Veche que publicou na imprensa o apelo a Vladimir Putin de incluir Jelgava na lista de cidades da glória militar. Os militantes deste movimento estão convencidos de que apenas o reconhecimento oficial pode ajudar a restabelecer a justiça.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Jelgava, - a quarta maior cidade da Letônia quanto ao número de habitantes, - foi ocupada por alemães e no período de 1941 a 1945 foi palco de massacres de civis. Milhares de soldados e oficiais soviéticos pagaram com as suas vidas a libertação desta cidade. Mas as autoridades letãs preferem elevar à categoria de heróis os policiais letões que serviram o regime nazista. Por isso, o pedido de atribuir a Jelgava o título honorífico de Cidade da Glória Militar foi endereçado ao presidente da Rússia, - sucessora da União Soviética, - revela Anton Bukhvalov, membro da direção da associação Veche.

"No período de 28 de julho a 10 de outubro de 1944 na cidade de Jelgava tombaram mais de 2.300 soldados do Exército Vermelho, mais de 12 mil foram feridos. 72 militares foram agraciados com o título de Herói da União Soviética,- 16 deles foram condecorados a título póstumo. É este o resultado da libertação da nossa cidade dos invasores alemães – fascistas. Pode-se afirmar com toda a razão que Jelgava foi pequena Stalingrado do litoral báltico. A nossa iniciativa deve imortalizar a memória dos que libertaram a nossa cidade e dos que a restabeleceram – de todos os militares do Exército Vermelho e da Marinha de Guerra. Foi uma vitória comum. Cremos que a justiça histórica deve acabar por triunfar. O fato de nós estarmos fora dos limites da Federação Russa não deve servir de obstáculo, pois a Rússia é sucessora da União Soviética".

O título de Cidade da Gloria Militar permitirá erigir em Jelgava uma estrela em homenagem aos soldados soviéticos e cidadãos pacíficos que tombaram aí. Por enquanto, na cidade existe um único memorial militar – o monumento em homenagem aos soldados alemães. Quanto aos seus crimes, cuida-se de passá-los em silêncio e banir dos compêndios de História. As autoridades da Letônia tratam de elevar à categoria de heróis os hitlerianos que eliminaram centenas de milhares de letões,- afirma o cientista político letão Vladimir Simindei, representante do fundo Memória Histórica. (deve estar na folha de pagamento da KGB)

"É um sintoma muito alarmante. Por um lado, a Letônia é, aparentemente, um Estado ocidental democrático, por outro, assistimos a manifestações abertas do neonazismo. Recordem o recente escândalo: certos indivíduos, trajando o uniforme das tropas e SS, chegaram a um jardim de infância e permitiram a crianças brincar com armas alemãs. Os soldados da coalizão anti-hitleriana não têm até hoje nenhum estatuto oficial. Naquela época não existia um Estado letão que fosse independente de fato. A Letônia não participava da guerra. Mas as autoridades portam-se como se a Letônia estivesse ao lado de Hitler e esteja ofendida até agora com Moscou pela derrota do Terceiro Reich. Não é de surpreender-se com o fato de que Hitler não tinha prometido nada a letões. Não houve nenhuma tentativa de criar uma Letônia independente, enquanto que no quadro da União Soviética existia a República Letã, em que se mantinha a sua cultura nacional.

"É pouco provável que as autoridades russas atribuam a Jelgava este título honorífico, pois este ato será interpretado como intromissão nos assuntos internos de um Estado soberano. No entanto, este apelo ao presidente da Rússia é mais um pretexto para recordar a história do país e os seus verdadeiros heróis",- afirma convicto Vladimir Simindei.

Cerca de mil cidadãos locais já assinaram o apelo ao presidente da Rússia, pois é precisamente ele quem pode incluir a cidade na lista da glória militar. Muitos deles são letões que preferem não falar russo mas recordam quem lutou contra quem naquela guerra. Eles estão contra o “branqueamento” do nazismo.

Fonte : http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_07/cidade-leta-Jelgava-recorda-facanha-soldados-sovieticos/

Reparem na manipulação que o artigo faz. O título traz "cidade letã recusa" para depois no texto dizer que uma tal de "Associação da Cultura Russa Veche pediu ...". Reparem que a associação é para promoção da cultura russa numa cidade da Letônia. E as autoridades da cidade, constituídas pelo população não querem promover os militares e feitos dos soviéticos russos. Preferem homenagear os nazistas que ocuparam a região durante 4 anos da guerra.


A bela Jelgava é uma cidade independente da Letônia localizada na região de Zemgale, na Letônia Central. Fica a aproximadamente 41 quilômetros a sudoeste de Riga, com 66.087 habitantes (censo de 2006). É a maior cidade em Semigália. Jelgava é lembrada frequentemente como Mitau, a capital anterior do Ducado da Curlândia, e foi a capital da Curlândia até 1919. A cidade é citada ocasionalmente como Yelgava, a partir de uma transliteração incorreta do russo.




Duas imagens do monumento em homenagem aos soldados alemães mortos em Jelgava. As autoridades da cidade reconhecem o valor dos alemães que lutaram bravamente pela defesa da cidade e do povo letão.

Sepulturas dos soldados alemães
Beberbeķu, localidade próxima também tem um cemitério consagrado em 22 de setembro de 2007. Evento realizado por uma associação de cemitérios de guerra alemão. Ali sepultados e homenageados estão para descansar mais de 1.900 soldados, entre eles 30 soldados letões. Neste cemitério e em outras regiões da Letônia estão enterrados milhares de soldados alemães caídos em combate contra as hordas soviéticas ou covardemente assassinados depois de rendidos pelos comunistas. 

Abraços

4 comentários:

  1. Ouse você, caro amigo, iniciar uma proposta de monumento semelhante aqui no Brasil. Será que você chega à metade do discurso?
    Se conseguir, escreveremos isso no seu epitáfio. kkkkkk...
    Abraço.

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  2. Os bandidos comunistas soviéticos deportaram para a Sibéria milhares de letonianos e no lugar deles botaram russos! Fora com os russos da Letônia!

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    Respostas
    1. http://desatracado.blogspot.com.br/2014/04/conhece-nazino-o-gulag-siono-comunista.html

      http://desatracado.blogspot.com.br/2013/10/comunismo-judaico-cubano.html

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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