sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Maçonaria perde força no Brasil

A Maçonaria está dividida e menos influente. Efeito de um Brasil mais evangélico.

               

Reportagem da FOLHA revelou que, no próximo dia 9, cerca de 40 mil homens que frequentam rituais secretos semanais, usam códigos para reconhecimento mútuo e se tratam socialmente como “irmãos” irão às urnas para escolher seu líder máximo. Como já havia postado, em 3/04/2011, revelei que a maçonaria estaria dividida por razões políticas. Embora menos influente por causa da saída de muitos evangélicos, a maçonaria resiste com influência matricial em Estatais e Órgãos públicos. Repercute mesmo nas Empresas prestadoras de serviço e construtoras contratadas. Muitos cristãos montaram seu patrimônio sobre essa influência, mas passaram a sentir a Mão de Deus sobre suas vidas e descendência.

Há algumas décadas atrás, a maçonaria servia como instrumento de medição e controle sobre as igrejas protestantes no Brasil que dependiam de sua influência. Diante das críticas das congregações, muitos líderes saíram da Organização. Nas eleições de 2010, a ascensão de Marina Silva e a politização crescente das igrejas evangélicas assustaram a Mídia. Afinal, a igreja evangélica brasileira já estava suficientemente livre para tomar decisões e mobilizar pessoas através de princípios democráticos.

Em quase 3.000 lojas maçônicas pelo país (a maioria caindo aos pedaços), os maçons que ostentam o título de “mestre” do Grande Oriente do Brasil (GOB) –o maior ramo da maçonaria brasileira– irão escolher seu próximo soberano grão-mestre geral.



Na eleição do GOB, o Grande Oriente do Brasil, o candidato mais conhecido é o senador (da República mesmo) Mozarildo Cavalcanti (foto abaixo), do PTB de Roraima. Como maçom, ele é deputado da Assembleia Federal Legislativa da entidade. “Sou o único brasileiro deputado e senador ao mesmo tempo”, gosta de repetir. Nas contas de Mozarildo, há hoje 58 deputados federais maçons no Congresso Nacional e outros seis senadores. “Uma das minhas propostas é organizar a bancada da maçonaria”, afirma. “Imagine só: seria maior que a de muitos partidos de hoje.” 

           

Enquanto a bancada não se organiza, os maçons da Câmara e do Senado só são notados quando sobem à tribuna para prestar homenagens à organização quando é 20 de agosto, o Dia do Maçom. No Senado, os seis que sempre comparecem, além de Mozarildo, são Alvaro Dias (PSDB-PR), Cícero Lucena (PSDB-PB), Gim Argelo (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Fundado em 1822, o Grande Oriente do Brasil é uma das três maiores “potências” maçônicas do país. Em 1927, por divergências eleitorais, um grupo saiu e fundou uma ordem concorrente, conhecida como Grandes Lojas. Em 1973, após nova ruptura, surgiu a “obediência” Grandes Orientes Independentes. Estima-se que, juntas, as três tenham 220 mil maçons.

O próximo comandante do Grande Oriente deverá assumir o controle da entidade num momento histórico paradoxal em seus 190 anos.

Contando mestres (os únicos votantes), companheiros e aprendizes –os três estágios internos–, são 78 mil maçons associados à ordem. A entidade nunca teve tanta gente. Mas, numa avaliação bastante comum entre os próprios adeptos, nunca foi tão pouco influente.

Fonte : http://institutoparacleto.org/2013/03/07/a-maconaria-esta-dividida-e-menos-influente-efeito-de-um-brasil-mais-evangelico/

Abraços

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