sábado, 29 de março de 2014

Miscigenação deixa brasileiro menos inteligente

Miscigenação diminui o QI dos brasileiros

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Charles Murray, cientista político americano diz que a elevada proporção de negros no País reduz o índice de inteligência nacional

por Rodrigo Cardoso e Daniela Mendes

O cientista político americano Charles Murray tornou- se mundialmente famoso em 1994, com o polêmico livro The bell curve, intelligence and class structure in american life (A curva do sino, inteligência e estrutura de classe na vida americana). Na obra, escrita em parceria com Richard Herrnstein, psicólogo e professor de Harvard, ele discute o papel do QI (coeficiente de inteligência) na sociedade. Segundo ele, o QI é mais eficiente para predizer como será a renda, o desempenho no trabalho e até chances de gravidez fora do casamento do que a escolaridade ou a situação socioeconômica da família quando comparam-se grupos.

Por sustentar que o QI dos brancos é mais alto que o dos negros, foi acusado de racismo e chegou a ter sua foto estampada ao lado da de Hitler. Murray acaba de lançar um livro sobre educação (Real education: four simple truths for bringing America's schools back to reality, em tradução livre Educação real: quatro simples verdades para trazer as escolas americanas para a realidade) e vem pela primeira vez ao Brasil para o seminário "O Impacto dos Resultados Pisa e a Formação de Intelectuais na América Latina", organizado pelo programa de pós-graduação em psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Aos 65 anos, Murray participa do American Enterprise Institute, um centro de estudos conservador sediado em Washington.

Se as escolas públicas americanas são ruins, como o sr. diz, que soluções existem para a educação em países do Terceiro Mundo como o Brasil?

CHARLES MURRAY - Não conheço as escolas brasileiras, mas posso falar em linhas gerais: se ainda há muitas escolas brasileiras que são fracas nas coisas óbvias - instalações ruins, poucos professores, poucos equipamentos -, é fácil fazer melhorias importantes, e ver os indicadores brasileiros de educação melhorar também. Em um país como os Estados Unidos, os problemas são menos óbvios e mais difíceis de se resolver. Por exemplo, a burocracia educacional em muitas de nossas grandes cidades é incompetente. Como se dá um jeito em uma burocracia incompetente?

ISTOÉ - Se as escolas públicas americanas são ruins, como o sr. diz, que soluções existem para a educação em países do Terceiro Mundo como o Brasil?

CHARLES MURRAY - Não conheço as escolas brasileiras, mas posso falar em linhas gerais: se ainda há muitas escolas brasileiras que são fracas nas coisas óbvias - instalações ruins, poucos professores, poucos equipamentos -, é fácil fazer melhorias importantes, e ver os indicadores brasileiros de educação melhorar também. Em um país como os Estados Unidos, os problemas são menos óbvios e mais difíceis de se resolver. Por exemplo, a burocracia educacional em muitas de nossas grandes cidades é incompetente. Como se dá um jeito em uma burocracia incompetente?

ISTOÉ - O sr. já foi acusado de racismo. Os brancos são mesmo mais inteligentes que os negros?

CHARLES MURRAY - Fui acusado de racismo porque mostrei um indiscutível fato empírico: quando amostras representativas de brancos e negros são submetidas a testes que medem a habilidade cognitiva, os resultados médios são diferentes. Isto não é uma opinião.

É um fato, da mesma forma que medidas de altura mostram um resultado médio diferente entre japoneses e alemães. Eu não tirei conclusões racistas deste fato, não advoguei políticas racistas, e tenho escrito explicitamente que a lei deve tratar pessoas como indivíduos e não como membros de grupos raciais. Então por que me chamar de racista? Porque alguns fatos não podem ser discutidos - e os indivíduos que os discutem devem ser pessoas terríveis.

ISTOÉ - O Brasil é um país onde a miscigenação é a regra. Isso significa que o QI médio do brasileiro é inferior ao dos nórdicos, por exemplo?

CHARLES MURRAY - É uma questão de aritmética. Se em testes o QI é sempre maior com amostras de nórdicos do que com amostras de negros, então um país com uma significativa proporção de negros terá um QI médio inferior ao de um país que consiste exclusivamente de nórdicos. Isso é verdade, por exemplo, quando comparamos os Estados Unidos com a Suécia, da mesma forma que é verdade quando comparamos o Brasil e a Suécia. A única questão é empírica: as médias são sempre diferentes? Se são, a questão está respondida por si mesma.

ISTOÉ - Especialistas defendem o QI para medir algumas habilidades, mas não como prova de inteligência para a vida. Qual a sua opinião?

CHARLES MURRAY - Concordo. Habilidades cognitivas medidas pelos testes de QI são importantes, mas para qualquer indivíduo é apenas uma das muitas habilidades e características que determinam como a vida será.

ISTOÉ - Estar tão focado no resultado do QI não é muito determinista?

CHARLES MURRAY - Sem dúvida. Por isso sempre escrevi que as pessoas tendem a colocar muita ênfase no QI. Saber o QI de uma pessoa diz muito pouco sobre se você a achará admirável, gostável, um bom colega de trabalho ou um bom cônjuge. O valor dos testes de QI, para um cientista social, é usá-los para prever resultados em grupos grandes. Por exemplo, se você me mostrar duas crianças de seis anos, uma com 110 de QI e outra com 90, não tenho idéia de quem estará ganhando mais quando elas estiverem com 30 anos. Mas, se você me mostrar mil crianças de seis anos com 90 de QI e mil com 110, posso dizer com muita confiança que a renda do grupo de 110 de QI aos 30 anos será mais alta na média - essa é palavra-chave, na média - do que a do grupo de 90.

ISTOÉ - Até que ponto da vida é possível aumentar o QI?

CHARLES MURRAY - É muito difícil aumentá-lo.

Nos Estados Unidos temos muitos programas experimentais com o objetivo de enriquecer o ambiente de aprendizado para crianças pequenas.

Eles mostram alguns ganhos a curto prazo, mas esses ganhos sempre desaparecem quando as crianças são testadas novamente anos mais tarde. Não temos nenhum programa que demonstre aumento de QI entre crianças maiores que sete ou oito anos.

ISTOÉ - Há pesquisas que mostram que é possível aumentar a inteligência. O que o sr. pensa sobre isso?

CHARLES MURRAY - Estou sempre disposto a examinar novas evidências. Os trabalhos que conheço não dizem isso.

ISTOÉ - O que o sr. pensa sobre outros tipos de inteligência, como inteligência emocional?

CHARLES MURRAY - Características pessoais como autodisciplina, perseverança, empatia e bom humor são muito importantes. Também há uma qualidade essencial, que Aristóteles chamou de "sabedoria prática", que está relacionada ao QI, mas engloba uma capacidade de avaliação muito mais ampla do que a detectada em um teste.

ISTOÉ - Existem diferenças no QI de homens e mulheres?

CHARLES MURRAY - O consenso entre especialistas é que o QI médio de homens e mulheres é igual, mas o perfil de habilidades cognitivas específicas varia de acordo com o gênero. Uma minoria sustenta que existe uma diferença na média também, mas isso é uma questão extremamente técnica. Fico com a maioria até que surjam novos dados que provem o contrário.

ISTOÉ - As ações afirmativas podem consertar erros históricos?

CHARLES MURRAY - Nos Estados Unidos a ação afirmativa tem sido destrutiva para brancos e negros. Por que não focar toda a nossa atenção em fazer um trabalho melhor tratando indivíduos de acordo com as qualidades que eles têm enquanto indivíduos? Para mim, isso é justiça. Tratar pessoas como membros de grupos, isso é racismo na minha visão.

ISTOÉ - Dados americanos mostram que, nos últimos 30 anos, a diferença entre o QI de brancos de 12 anos e negros de 12 anos diminuiu de 15 pontos para 9,5 pontos. Isto não prova que políticas inclusivas que estimulam os jovens funcionam?

CHARLES MURRAY - Na verdade, dados mostram que a diferença está diminuindo e dados, tão convincentes quanto, mostram que não houve nenhuma redução nos últimos 30 anos.

ISTOÉ - O que pensa sobre cotas para mulheres, na política, e para deficientes em empresas e serviço público?

CHARLES MURRAY - Odeio cotas.

ISTOÉ - A habilidade intelectual tem a ver com a geografia: um negro americano é diferente de um negro brasileiro que é diferente de um africano?

CHARLES MURRAY - Há muita verdade nisso. Por exemplo, nós sabemos que o QI dos negros americanos é muito maior do que o dos negros africanos e uma grande parte desta diferença tem de ser atribuída às diferenças de ambiente onde eles cresceram.

ISTOÉ - Qual o peso do ambiente na inteligência?

CHARLES MURRAY - As estimativas são de que o QI é entre 40% e 60% produzido pelo ambiente e o resto é genético.

ISTOÉ - Existem gênios que não têm QI excepcional?

CHARLES MURRAY - Claro. Qual era o QI de Rembrandt? E de Mozart? Tenho certeza de que eles tinham um QI mais alto que a média, mas não há indícios de que era excepcional. A genialidade deles está em outras coisas. Newton e Gauss tinham habilidades matemáticas que, provavelmente, eram tão grandes que nenhum teste de QI poderia medir, assim como Shakespeare e Goethe tinham habilidades verbais excepcionais.

ISTOÉ - Há gênios no esporte?

CHARLES MURRAY -  Existem, claramente, gênios no esporte. Mas evito a palavra inteligência nesses casos, prefiro habilidade. Existe alta habilidade cognitiva e alta habilidade esportiva e elas têm muito pouca conexão entre elas.

ISTOÉ - Sem levar em conta sua opção política, quem é mais inteligente, Barack Obama ou John McCain?

CHARLES MURRAY - Quem tem o QI mais alto certamente é Barack Obama.

ISTOÉ - O sr. deve angariar inimigos por causa de suas opiniões controversas. Como lida com isso?

CHARLES MURRAY - Quando The bell curve foi publicado, fiquei deprimido com as críticas e preocupado em como fazer as pessoas entenderem o que eu tinha dito de fato, em vez de o que os meus inimigos disseram que eu disse. Agora, aos 65 anos, não ligo mais para o que as pessoas pensam.

ISTOÉ - Qual é o seu QI? O sr. está feliz com ele?

CHARLES MURRAY - O sistema escolar da cidade onde eu cresci aplicava testes de QI nos estudantes aos 13 anos, e os resultados eram usados pelas escolas para guiá-las. Os estudantes nunca sabiam os resultados, por isso nunca soube qual é o meu QI. Sou feliz com minha habilidade verbal e gostaria de ter mais habilidade matemática.

Fonte: http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/3365_MISCIGENACAO+DIMINUI+O+QI+DOS+BRASILEIROS

Leia também: http://desatracado.blogspot.com.br/2014/03/racas-existem.html

Abraços

9 comentários:

  1. Caro amigo.
    Também publiquei essa grande entrevista e outra dada à Folha sobre o livro "The Bell Curve", em dois posts intitulados "Quê Is e Quê Is".

    http://fab29-palavralivre.blogspot.com.br/2013/08/que-is-que-is-2-parte.html

    Também li (infelizmente não me lembro onde) que quase três quintos da população brasileira é cerca de 99% branca. Foi uma extensa pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, se não me engano.

    Trabalho para o Garimpador!
    Abraço.

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    1. No Brasil, creio que os caucasianos puros não ultrapassam os 7%(incluindo os italianos e os portugueses, povos que se assimilaram muito com não-europeus dentro da Europa) e se encontram mais no sul - região essa que o atual governo está facilitando a negros ilegais entrarem por algum "motivo desconhecido". Na minha opinião, é esse mesmo "motivo desconhecido" que paga para eles mentirem nos gráficos, já que isso provocaria alguma tentativa de conservação biológica por parte do povo branco.

      Digo isso porque aqui em São Paulo costumo ver 3 pessoas com a aparência pura a cada 30, sendo que, obviamente, pelo menos a metade do primeiro valor é mestiça, como dois primos meus, que são ítalo-germano-descendentes, mas que possuem cerca de 25% de sangue negroide.

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    2. "Nas últimas duas décadas, o nosso conhecimento da genética humana - e a genética de outras espécies - tem aumentado muitas vezes. Agora, é, de fato, possível medir com precisão as diferenças genéticas entre os grupos humanos, contanto que temos uma amostra representativa de DNA de cada grupo. Olhe atentamente para o gráfico incluído como a primeira ilustração na versão texto desta transmissão. É um gráfico que nos mostra de forma visual a distância genética entre 42 populações humanas, com base nas diferenças encontradas entre eles em duas secções altamente variáveis ​​de mtDNA. (Cavalli-Sforza, 1994, p. 82). O gráfico tem a forma de um plano do tipo mapa dispostos em quatro quadrantes quase iguais. Como você pode ver, o grupo sul-asiático, quase por si só, no quadrante inferior esquerdo, asiáticos e norte-eurasianos no canto superior esquerdo. Os europeus e os povos estreitamente relacionados são bem agrupado no canto superior direito. Quando você adiciona alguns grupos híbridos, um arco amplo é formado em três dos quatro quadrantes."
      http://nationalvanguard.org/2014/12/biological-reality-part-1/

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  2. Não toquem neste assunto. É tabu... Serão comparados a Hitler...

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    1. Certa vez alguém disse que "a verdade é como uma tocha acesa carregada entre uma multidão de cabeludos e barbudos, sempre teremos alguém que sairá queimado ou chamuscado".

      Abraço

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  3. Ele se contradiz na própria entrevista, ao concordar que existem gênios com QI baixo, e que fatores ambientais e sócio-políticos influenciam no desenvolvimento cognitivo... Se ele se assumisse racista, ficaria menos feio.

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    1. https://www.youtube.com/watch?v=lTK0mz_VtZo

      https://www.youtube.com/watch?v=QEJP1wB0Puo

      Abraço

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    2. Esses nacionalistas-brancos são uma piada... eles sonham em um país branco de olhos azuis e cabelos loiros, mas a realidade é que o Brasil é um país miscigenado. Para os alemães até um alemão que não teve miscigenação em sua linhagem é considerado não-branco só por ter nascido no Brasil.

      Mas vamos levar em consideração essas minorias brancas "puras", como vai ser? Vai criar um governo de segregação? Já não é tarde pra isso? Aceite que o Brasil é país de diversidades e você faz parte disso, para de exportar artigos americanos de nacionalistas-brancos (você não faz parte desss universo), sem falar que os EUA é um país de judeus, maçons e protestantes (

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    3. Se você entende que nacionalismo é apenas sinônimo de raça branca, não entendeu nada. Segundo, "judeus, maçons e protestantes" não não raças, são religiões. E terceiro, nada disso refuta o estudo do sr. Charles Murray.

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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