sábado, 22 de março de 2014

A criminalização da heterossexualidade

Programas policiais e misandria

Por Jurandir Aquino



A TV aberta está tão dominada pelo espectro da esquerda governista que nem mesmo os programas policiais, campos tradicionais da direita, vêm escapando à lavagem cerebral empreendida.

As matérias policiais passam a abordar prioritariamente conflitos domésticos, onde um caso de homem massacrando uma mulher é pinçado entre um universo de milhões de casais brasileiros para, de forma simbólica, exibir uma imagem de um homem que não sabe mais conviver com sua mulher.

Para sustentar essa agenda, manipulam duvidosas estatísticas.

Sustenta-se obscuramente que 1 mulher morra a cada hora e meia vítima de violência de gênero para um universo de cerca de 5 mil mulheres mortas por ano.  Só não é dito neste contexto de violência que, segundo os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/Datasus/MS), em 2010 tivemos um número absoluto de 52.970 homicídios no Brasil. Desse total, foram assassinados 48.493 homens e apenas 4.477 mulheres. Ou seja, houve quase 11 vezes mais homens sendo assassinados do que mulheres. Em termos percentuais, os homens representam aproximadamente 91,5% do total de vitimados, enquanto que as mulheres, apenas 8,5% desse total.

Enquanto a propaganda heterossexual é aquela da intolerância masculina com a mulher, as novelas da Rede Esgoto continuam a exibir as uniões homossexuais como tão alternativas quanto legítimas.

Quando o assunto é segurança pública, não é também surpreendente que os crimes sexuais, especialmente o estupro, ganhem maior relevo que os assaltos a mão armada e os assassinatos.

Os programas policiais passam a escalonar os crimes de acordo com o valor da vítima.  Vítimas gays ganham precedência a quaisquer outras.  Depois dos gays, explora-se ruidosamente a morte de mulheres, especialmente quando violentadas dentro de casa.

O ponto principal da agenda dos programas policiais de hoje é a demonização masculina; é uma enxurrada de matérias visando demonstrar que o homem (heterossexual, é claro) é elemento perigoso e nocivo às mulheres, dentro e fora de casa, merecendo sempre receber o simbólico tratamento de vilão.

Em vez de cada caso ser tratado com suas especificidades, os homens encarnam um papel social negativo, enquanto os casos de violência feminina são sempre submergidos pelas redações desses programas.  Para eles, mulheres aparentemente não roubam e não matam.  O foco é a misandria.

Será que o telespectador não vem notando essa manipulação marxista cultural nestes programas televisivos?

Fonte : http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/2014/03/programas-policiais-e-misandria.html

Abraços

2 comentários:

  1. Parece que:
    Ser homem deixou de ser uma naturalidade, tornando-se ponto de honra.
    Ser mulher deixou de ser uma honra, tornando-se um fardo.
    Ser homossexual deixou de ser um fardo, tornando-se uma naturalidade.

    Que ciclo amaldiçoado!...

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
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