Raças existem
Dec. 13, 1994 Wall Street Journal p A18
Ciência Atual sobre a Inteligência
Desde a publicação de "A Curva do Sino" (The Bell Curve), muitos comentaristas ofereceram opiniões sobre a inteligência humana que são incorretas com relação às atuais evidências científicas. Algumas conclusões consideradas pela mídia como desacreditadas são na verdade firmemente apoiadas e sustentadas cientificamente.
Esta declaração esboça conclusões consideradas como correntes e aceitas entre pesquisadores sobre a inteligência, em particular, na natureza, origens, e conseqüências práticas das diferenças individuais e em grupo sobre inteligência. Seu objetivo é promover uma discussão mais racional desse fenômeno que é a inteligência, que a pesquisa revelou em décadas recentes. As conclusões seguintes são descritas inteiramente nos principais livros de ensino, jornais científicos profissionais e enciclopédias sobre inteligência. O significado e a medida da inteligência
1. Inteligência é uma capacidade mental muito geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade para argumentar, planejar, resolver problemas, pensar abstratamente, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e aprender da experiência. Ela não é somente uma aprendizagem de livros, uma habilidade acadêmica restrita, ou esperteza em fazer testes. Mais do que isso, ela reflete uma capacidade mais ampla e mais profunda em compreender nossos ambientes - " perceber o que está acontecendo rapidamente", " perceber o sentido das coisas", ou "imaginar o que fazer".
2. Inteligência, desde que definida, pode ser medida, e testes de inteligência a medem bem. Eles estão entre os mais precisos (em termos técnicos, seguros e válidos) de todos os testes psicológicos e avaliações. Eles não medem criatividade, personalidade do caráter, ou outras diferenças importantes entre indivíduos, e nem eles pretendem isso.
3.Enquanto há tipos diferentes de testes de inteligência, todos eles medem a mesma inteligência. Alguns usam palavras ou números, e requerem conhecimento cultural específico (como vocabulário). Outros não requerem, e ao invés disso, usam formas ou desenhos e requerem apenas conhecimento de conceitos simples e universais (muito/pouco, aberto/fechado, acima/abaixo).
4. A distribuição das pessoas ao longo da linha de Q.I., de baixo para cima, pode ser representada bem pela curva do sino (em jargão estatístico, a "curva normal"). A maioria das pessoas se encontram ao redor da média (Q.I. 100). Poucos são ou muito brilhantes ou muito embotados: Cerca de 3% dos Norte-Americanos tem resultados acima de Q.I. 130 (freqüentemente considerado o limiar para a "superdotação"), com a mesma porcentagem abaixo de Q.I. 70 (sendo um Q.I. entre 70 e 75 considerado freqüentemente o limiar para o retardamento mental).
5. Os testes de inteligência não são influenciados culturalmente contra negros americanos ou outros povos de língua inglesa nascidos nos E.U.A.. Pelo contrário, resultados de Q.I. predizem inteligência igualmente com precisão para todos esses norte-americanos, não importando a raça e classe social. Indivíduos que não entendem bem o inglês podem ser apresentados a um teste não-verbal ou um teste no seu idioma nativo.
6. Os processos cerebrais que estão por trás da inteligência ainda são pouco conhecidos. Pesquisas atuais procuram, por exemplo, a velocidade de transmissão neural, o papel da glicose (energia), e a atividade elétrica do cérebro.
Diferenças entre grupos
7. Membros de todos os grupos raciais e étnicos podem ser achados em todos os níveis de Q.I.. As curvas do sino de grupos diferentes sobrepõem-se consideravelmente, mas grupos diferem freqüentemente sobre onde os seus membros tendem a se concentrar ao longo da linha de Q.I.. A curva do sino para alguns grupos (os judeus e asiáticos do Leste) estão centradas um pouco mais alto do que para brancos em geral. Outros grupos (negros e hispânicos) estão concentrados mais abaixo que brancos não-hispânicos.
8. A curva do sino para brancos está centrada aproximadamente ao redor de Q.I. 100; a curva do sino para negros Norte-Americanos está aproximadamente centrada ao redor de Q.I. 85; e a curva para os diferentes subgrupos de hispânicos está a meio caminho entre a curva dos brancos e a dos negros. A evidência é menos definitiva para onde exatamente acima do Q.I. 100 a curva está centrada para judeus e leste-asiáticos.
Importância prática
9. O Q.I. está fortemente relacionado, provavelmente mais do que qualquer outra característica mensurável humana, para muitos resultados educacionais, profissionais, econômicos, e sociais importantes. Sua relação para o bem-estar e desempenho de indivíduos é muito forte em algumas áreas da vida (educação, treinamento militar), moderada mas consistente em outros (competência social), e modesta mas consistente em outros (obediência as leis). O que quer que seja que os testes de Q.I. medem, isto é de grande importância prática e social.
10. Um Q.I. alto é uma vantagem na vida porque virtualmente todas as atividades requerem algum raciocínio e tomadas de decisão. Reciprocamente, um baixo Q.I. é freqüentemente uma desvantagem, especialmente em ambientes desorganizados. Claro que um Q.I. alto não dá mais garantias de sucesso do que um baixo Q.I. garante fracasso na vida. Há muitas exceções, mas as adversidades para o sucesso em nossa sociedade favorecem grandemente os indivíduos com Q.I.s mais altos.
11. As vantagens práticas de ter um Q.I. mais alto aumentam a medida que os desafios da vida ficam mais complexos (modernos, ambíguos, variáveis, imprevisíveis, ou multifacetados). Por exemplo, um Q.I. alto é geralmente necessário para executar bem trabalhos altamente complexos ou fluidos (as profissões comuns, administração,etc): é uma vantagem considerável em trabalhos moderadamente complexos (artes, trabalho religioso e policial); mas provê menos vantagem em colocações que requerem só tomadas de decisão rotineiras ou resolução de problemas simples (trabalho desqualificado).
12. Diferenças em inteligência não são certamente o único fator que afeta o desempenho na educação, treinamento, e em trabalhos altamente complexos (ninguém reivindica que elas são o único fator), mas inteligência é freqüentemente o fator mais importante. Quando os indivíduos já foram selecionados pela alta (ou baixa) inteligência e, portanto, não diferem muito em Q.I., como em escolas superiores (ou em educação especial), outras influências passam a ter maior importância, em comparação.
13. Certas características de personalidade, talentos especiais, aptidões, capacidades físicas, experiências, e outras características são importantes (às vezes essenciais) para um desempenho bem-sucedido em muitos trabalhos, mas elas têm uma estreita (ou desconhecida) aplicabilidade ou possibilidade de transferência entre outras tarefas e posições comparadas com a inteligência geral. Alguns estudiosos preferiram se referir a estas outras características humanas como outras "inteligências". Fonte e estabilidade de diferenças dentro de um grupo
14. Indivíduos diferem em inteligência devido a diferenças nos ambientes e em suas heranças genéticas. O índice de herança estimado varia na faixa de 0,4 a 0,8 (em uma escala de 0 a 1), indicando assim que a genética tem um papel maior do que o do ambiente em criar diferenças de Q.I. entre indivíduos. (O índice de herança é a correlação quadrada do fenótipo com o genótipo.) Se todos os ambientes se tornassem iguais para todo mundo, o índice de herança (heritability, no original em inglês) subiria para 100%, porque todas as diferenças restantes em Q.I. necessariamente seriam genéticas em sua origem.
15. Membros da mesma família também tendem a diferir substancialmente em inteligência (por uma média de cerca de 12 pontos de Q.I.) por razões tanto genéticas quanto ambientais. Eles diferem geneticamente porque os irmãos e irmãs biológicos compartilham exatamente metade dos seus genes com cada pai e mãe, e em média, só metade entre si. Eles também diferem em Q.I. porque eles experimentam ambientes diferentes dentro da mesma família.
16. O fato de que o Q.I. é altamente hereditário não significa que ele não é afetado pelo ambiente. Indivíduos não nascem com níveis fixos, inalteráveis de inteligência (ninguém reivindica isso). Q.I.s estabilizam gradualmente durante a infância, no entanto, e geralmente mudam pouco depois disso.
17. Embora o ambiente seja importante em criar diferenças em Q.I., nós ainda não sabemos como manipular isto para elevar baixos Q.I.s permanentemente. Se as recentes tentativas mostram esperança, isto ainda é uma questão de debate científico considerável.
18. Diferenças geneticamente causadas não são necessariamente iremediáveis (considere a diabetes, problemas de visão, e fenilcetonúria), nem diferenças causadas ambientalmente são necessariamente remediáveis (considere ferimentos graves, venenos, negligência grave, e algumas doenças). Ambos podem ser até certo ponto evitáveis.
A fonte e a estabilidade das diferenças entre grupos
19. Não há nenhuma evidência persuasiva de que as curvas do sino de Q.I.s. para grupos racial-étnicos diferentes estejam convergindo. Pesquisas por alguns anos mostraram que vãos de diferença em realizações acadêmicas estreitaram um pouco para algumas raças, idades, questões escolares e níveis de habilidade, mas este quadro parece muito misturado para refletir uma mudança geral nos próprios níveis de Q.I.
20. Diferenças racial-étnicas em curvas de sino de Q.I. são essencialmente as mesmas quando os jovens deixam a escola secundária daquelas quando eles entram na primeira série. Porém, porque as crianças brilhantes aprendem mais rapidamente que os estudantes lentos, estas mesmas diferenças de Q.I. conduzem a disparidades crescentes em quantia de aprendizado, a medida que os jovens avançam da primeira para a décima-segunda série. Como grandes pesquisas nacionais continuam mostrando, negros de 17 anos tem performance, em média, mais próxima a de brancos de 13 anos de idade, em leitura, matemática, e ciência, com hispânicos entre os dois resultados.
21. As razões pelas quais negros diferem entre si em inteligência parece ser basicamente as mesmas pelas quais brancos (ou asiáticos ou hispânicos) diferem entre si. Tanto o ambiente quanto a hereditariedade genética estão envolvidas.
22. Não há nenhuma resposta definitiva para por que curvas de sino de Q.I. diferem entre grupos racial-étnicos. As razões para estas diferenças de Q.I. entre grupos podem ser notadamente diferentes das razões pelas quais indivíduos diferem entre si dentro de qualquer grupo particular (brancos, negros ou asiáticos). Na realidade, está errado assumir, como muitos fazem, que a razão por que alguns indivíduos em uma população têm Q.I.s altos e outros Q.I.s mais baixos deve ser a mesma razão por que algumas populações contêm mais tais indivíduos (com alto ou baixo QI) que outras. A maioria dos peritos acredita que o ambiente é importante em empurrar a curva do sino separadamente, mas que a genética está envolvida também.
23. Diferenças racial-étnicas são um pouco menores mas ainda significativas para indivíduos das mesmas classes socioeconômicas. Para ilustrar, estudantes negros de famílias prósperas tendem a ter um resultado mais alto em Q.I. que negros de famílias pobres, mas eles não marcam uma pontuação mais alta, em média, que brancos de famílias pobres.
24. Quase todos os norte-americanos que se identificam como negros têm antepassados brancos -- a mistura com a raça branca é de aproximadamente 20%, em média -- e muitos auto-designados brancos, hispânicos, e outros tem ascendência misturada também. Porque pesquisas em inteligência baseiam-se em auto-classificação em categorias raciais distintas, como fazem a maioria das outras pesquisas de ciências sociais, seus achados relacionam igualmente a alguma obscura mistura de distinções sociais e biológicas entre grupos (ninguém reivindica o contrário).
Implicações para a política social
25. Os resultados das pesquisas não ditam nem impedem qualquer política social em particular, porque eles nunca podem determinar nossas metas. Porém, eles podem nos ajudar a calcular o sucesso provável e efeitos colaterais de buscar essas metas por meios diferentes.
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Os seguintes professores - todos peritos em inteligência e áreas relacionadas assinaram esta declaração:
Richard D. Arvey, Universidade de Minnesota
Thomas J. Bouchard, Jr., Universidade de Minnesota
John B. Carroll, Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill
Raymond B. Cattell, Universidade do Havaí
David B. Cohen, Universidade do Texas, em Austin
Rene V. Dawis, Universidade de Minnesota
Douglas K. Detterman, Universidade de Case Western Reserve
Marvin Dunnette, Universidade de Minnesota,
Hans Eysenck, Universidade de Londres
Jack Feldman, Instituto de Tecnologia da Geórgia
Edwin A. Fleishman, Universidade George Mason
Grover C. Gilmore, Universidade de Case Western Reserve
Robert A. Gordon, Universidade Johns Hopkins University
Linda S. Gottfredson, Universidade de Delaware Robert L. Greene, Universidade de Case Western
ReserveRichard J. Haier, Universidade da Califórnia, em Irvine
Garrett Hardin, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Robert Hogan, Universidade de Tulsa
Joseph M. Horn, Universidade do Texas, em Austin
Lloyd G. Humphreys, Universidade de Ilinois, em Champaign-Urbana
John E. Hunter, Universidade do Estado de Michigan
Seymour W. Itzkoff, Faculdade de Smith
Douglas N. Jackson, Universidade de Ontario Ocidental
James J. Jenkins, Universidade do sul da Flórida
Arthur R. Jensen, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Alan S. Kaufman, Universidade do Alabama
Nadeen L. Kaufman, Escola de Psicologia Profissional da Califórnia, em San Diego
Timothy Z. Keith, Universidade Alfred
Nadine Lambert, Universidade da Califórnia, em Berkeley
John C. Loehlin, Universidade do Texas, em Austin
David Lubinski, Universidade do Estado de Iowa
David T. Lykken, Universidade de Minnesota,
Richard Lynn, Universidade do Ulster, em Coleraine
Paul E. Meehl, Universidade de Minnesota
R. Travis Osborne, Universidade da Geórgia
Robert Perloff, Universidade de Pittsburg
Robert Plomin, Instituto de Psiquiatria, Londres
Cecil R. Reynolds, Texas A&M Universidade
David C. Rowe, Universidade do Arizona
J. Philippe Rushton Universidade de Ontario Ocidental
Vincent Sarich, Universidade da Califórnia, em Berkeley
Sandra Scarr, Universidade da Virgínia Frank L. Schmidt, Universide de Iowa
Fonte : http://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2005/06/raas-existem.html
Leia também : http://desatracado.blogspot.com.br/2014/03/miscigenacao-deixa-brasileiro-menos.html
Abraços
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