FEMINISMO E SUA LIGAÇÃO COM A KU KLUX KLAN
Fonte da imagem: http://www.ioffer.com/i/1920s-wkkk-musiklan-kloran-ritual-music-book-kkk-klan-536912388
Depois de escrever o texto original, creio que seja mister acrescentar mais alguns dados, afinal, você, caro leitor que nos agracia com vossa visita e leitura, não deve encontrar textos esclarecedores como esse na mídia expressa na língua do famoso caolho de Lisboa.
Alma Bridwell White e sua cara de quem
manda ajoelhar no milho.
Comecemos falando de Alma Bridwell White, uma feminista conhecida por ser fundadora e 'bispa' da 'Igreja Internacional do Pilar de Fogo', uma dissidência da igreja metodista,a qual Alma White se dizia ser extramente sexista.
Alma White defendeu a ordenação de mulheres e a passagem da Emenda de Direitos Iguais, e reivindicou o sufrágio feminino como um "triunfo da Cruz." Daisy Barr, uma pregadora Quaker e figura carismática na KKK nacional, argumentou energicamente pelos direitos das mulheres e tentou recrutar colegas feministas e Robbie Gill Comer, que declarou a uma convocação nacional da WKKK ( Women of Ku Klux Khan ) que "nunca foi o propósito de Deus que a mulher deve ser escrava do homem." Todas as três mulheres fizeram carreira na Klan.
E ainda sobre Alma White, parece que feministas tentam esconder seu (dela) racismo, como podem notar neste site que parece ser de 'feminismo cristão' (sim, isso ainda existe) onde existem referências de mulheres evangelistas, inclusive negras, denotando seu (do site) parente caráter anti-racista, escondendo o passado preconceituoso quando fala da supracitada Alma White:
http://myhome.spu.edu/popep/profiles/alma_bridwell_white.html
Bom , ao menos cita que esta feminista teve um casamento desastroso, para variar. Também, que sujeito vai aguentar uma mulher que dizia que o mundo seria melhor se as mulheres estivessem no comando (esse discurso soa tão modernamente familiar), segundo as Leis de Deus.
Ela também publicou uma revista feminista chamada 'Woman's Chains' inteiramente dedicada ao apoio de igualdade política, religiosa e social das mulheres, além de associar sua própria recém fundada igreja à Ku Klux Klan em 1920, em convenções da organização no Colorado e em New Jersey.
Em 1922, duzentos Klansmen (homens da Klan) incendiaram bares que haviam surgido no Condado de Union, na esteira do boom da descoberta de petróleo. O escritório nacional Klan acabou em Dallas, Texas, mas Little Rock foi a casa das Mulheres da Ku Klux Klan. A primeira chefe desta associação auxiliar de mulheres da KKK era uma ex-presidente da WCTU (Woman's Christian Temperance Union) Arkansas. E segundo entendo de verdadeiros preceitos cristãos e temperança, posso apostar que o título dessa organização é hipocritamente, um 'nome fantasia'.
Com sede em Little Rock (Condado de Pulaski), a organização 'Mulheres da Ku Klux Klan' (WKKK) foi formada em 10 de junho de 1923, como resultado do desejo da Klan para criar um regimento auxiliar feminino que iria reunir o grupos feministas existentes que eram pró-Klan tais como a Grande Liga das Mulheres Protestantes e as 'Senhoras do Império Invisível' (LOTIE), percebendo-se assim que tal organização não foi pioneira. No entanto, o grupo acabou por ser de curta duração, diminuindo em influência com sua contraparte masculina, em exacerbado machismo pois mulheres também têm o direito de serem racistas filhas dumas puta, ora essa!
No seu auge, a 'Women of Ku Klux Klan' pode ter tido até 3 milhões de membros, e dentro dela, as mulheres eram felizes fazendo assados para piqueniques , passeatas em carros alegóricos e costurando roupas minúsculas para as crianças. Mas a WKKK também ofereceu uma hierarquia paralela, com as suas próprias "kleagles" (escritório de recrutamento), lutando pela autonomia dentro da organização tradicional, proclamando que a dominação masculina é "contrário aos nossos princípios de mulheres, por mulheres e para mulheres." Esse discurso não soa familiar, caro leitor?
Ativistas do Femen fazem ato contra o Papa no Vaticano.
Lulu Markwell, ativista civil de Little Rock, ex-estudante da Bryant & Stratton Business College de Louisvill, rede de faculdades que já contou com John Rockefeller e Henry Ford como alunos, e ex-presidente do comitê do Arkansas da já citada WCTU, a mesma organização da líder feminista sufragista Frances Willard, para 20 anos, era a comandante da organização nacional (First Imperial) estabelecendo sua sede nacional na Antiga Ordem do Salão de Trabalhadores Unidos de Little Rock. Segundo a historiadora feminista Kathleen Blee, em novembro de 1923, o WKKK teve sedes em todos os 48 estados e vangloriou-se de uma adesão de 250 mil membros. Após a renúncia de Markwell, em junho de 1924, Robbie Gill, 'Imperial Kligrapp' da WKKK (cada nome esquisito nesta hierarquia da Klan) a substituiu como líder do grupo. Um ano depois, Gill casada com Grande Dragão (não tem nada haver com o filme do Van Damme) do Klan Arkansas, advogado James A. Comer, que tinha sido peça importante no convencimento da Klan a ratificar a Carta da WKKK. James A.Comer continuou o seu envolvimento com a WKKK, servindo como seu Klonsel Imperial (porra!!! to falando que esse títulos são esquisitos), ou procurador da Klan (não é mais simples esse termo?), que logo causou problemas para a organização.
De 1923 a 1931, a base da WKKK Little Rock com escreveu publicações e divulgou numerosos documentos para que todos 'oficiais imperiais' (menos Carlos Imperial que nunca foi da KKK, e nem dessa época) estabelecendo os princípios para o qual todos os membros deveriam aderir. Para se qualificar para a adesão, a pessoa tinha que ser um nativo dos EUA, mulher, branca, protestante. A WKKK também sinalizou que todas as Klanswomen tivessem crença no Cristianismo praticado por "iluminadas igrejas protestantes," (não sei o que seria esse 'iluminadas' mas a deturpação do cristianismo aí , é um tanto quanto óbvia), a separação entre Igreja e Estado (pauta na agenda feminista até hoje), a casa como base da sociedade (homeschooling), ensino público gratuito, a "supremacia da Constituição dos Estados Unidos," a liberdade de expressão e de culto (para a Klan e para as mulheres , é claro), a justiça imparcial (mais 'imparcial' para uns do que para outros), sem mistura racial, e de restrição de imigração.
A WKKK via a mistura racial como um crime comparável à traição, afirmando que "entrelaçamento" foi "contrário às leis de Deus e do homem." Promoção de uma ideologia nativista de "America First", a WKKK denunciou imigrantes e católicos como "anti-americanos", alegando o protestantismo como o Cristianismo dos EUA e que estes eram um país fundado "não para a população de outras terras".
As mulheres da Klan entenderam como mulheres emancipadas, cujo papel como eleitoras - um direito obtido apenas três anos antes da fundação da WKKK - foi essencial para a proteção e purificação de tecidos político, social e moral do país.
As klanswomen (sinônimo informal para membros femininas da WKKK) constituíram de sedes locais, províncias (unidades distritais), reinos (unidades regionais/estaduais), e o Império Invisível (unidade nacional), com cada grupo regido por funcionários que exercem várias executivo, legislativo e judiciário. Reuniões, rituais, cerimônias de iniciação e funeral ,serviços secretos, intercaladas com dois hinos cristãos e canções patrióticas. Enquanto documentos internos da WKKK revelam muito sobre os seus princípios e ideologia, os registros sobre a natureza exata das atividades das Klanswomen em Arkansas e em todo o país são esparsos.
É claro que com apenas dois anos de existência, a WKKK começou a encontrar algumas dificuldades. Em agosto de 1925, Alice B. Cloud, de Dallas, no Texas, que havia sido vice-comandante, no momento da renúncia de Markwell, entrou com uma ação com duas outras Klanswomen contra Robbie Gill Comer e seu marido, alegando desvio de verbas para uso pessoal e que Cloud tinha sido a sucessora legítima para a posição de Markwell. Duas ações a mais seguidas, e um juiz finalmente permitiu Cloud e seus companheiras permissões para olhar os registros financeiros da WKKK, que revelaram que Robbie e seu marido ganharam muitos 'ca$calho$' por fora, desviando 70.000 dólares de fundos da WKKK, equipando a sede com peixinhos dourados, pássaros, cães policiais, flores, e um piano e compra para uso próprio, um sedan de US $ 5.000. Feminista que é feminista nunca deixa de curtir certos "bens burgueses".
Algumas semanas mais tarde, os membros da KKK de Little Rock se separam para formar uma organização separada devido à sua antipatia de liderança ineficaz de Robbie Comer; Klanswomen de Little Rock também se separam da WKKK nacional. Em geral, a associação WKKK junto com sua contraparte masculina, em 1930, a participação caiu para menos de 50.000 homens e mulheres, devido a problemas internos de liderança competir e corrupção financeira, bem como o aumento da visibilidade da violência.
Publicação de documentos da WKKK parece ter continuado em 1930, mas a duração em que as sedes da organização permaneceram ativas é desconhecida.
Fonte : http://contrafeminismo.blogspot.com.br/2013/03/feminismo-e-sua-ligacao-com-ku-klux.html
Mulheres da Ku Klux Klan (1/2): http://desatracado.blogspot.com.br/2014/03/mulheres-da-ku-klux-klan-12.html
Informando que a KKK foi fundada por maçons e teve também vários líderes judeus.
Abraços
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