Ratzinger: Clonagem humana é mais perigosa que armas de destruição em massa
ROMA, quarta-feira, 27 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- A clonagem humana é mais perigosa que as armas de destruição em massa, reconhece o Cardeal Joseph Ratzinger.
«O homem é capaz de produzir em laboratório outro homem que, portanto, já não é dom de Deus ou da natureza. Pode-se fabricar e, o mesmo que se fabrica, pode-se destruir», considera o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O que é o golem?
Vejam o relato de Paul Johnson em sua "História dos Judeus":
"Havia também a magia negra, invocada pela manipulação de 'nomes profanos'. Segundo o Zohar, as fontes de tal magia negra proibida eram as folhas da Árvore do Conhecimento no Livro de Gênesis. Os anjos caídos Azael e Aza a ensinavam a feiticeiros que viajam para as Montanhas das Trevas para estudar. Os cabalistas virtuosos tinham o direito de adquirir tais artes, mas somente para propósitos teóricos. Na prática, também se lançavam encantamentos prejudiciais ao gueto.
A mais fantástica obra de magia era a criação de um golem, um homem artificial em que um ba'al shem, ou Senhor do Nome, podia soprar vida pronunciando um dos nomes divinos secretos, segundo uma fórmula especial. A ideia decorre da história da criação de Adão, mas a palavra da realidade só ocorre uma vez na Bíblia, numa passagem misteriosa dos Salmos. No entanto, acumularam-se lendas talmúdicas em torno do golem. Dizia-se que Jeremias havia fabricado um. Outro fora feito por Ben Sira. Do século 15 até o século 17, a ideia ganhou força, o que fez com que se atribuísse a capacidade de fazer um golem a qualquer homem de eminente santidade e conhecimento cabalístico. O golem era trazido à vida para praticar uma variedade de tarefas, inclusive defender os judeus de seus inimigos gentios. Em teoria, um golem passava a viver quando o nome secreto de Deus, estando as letras arranjadas na ordem correta, era posto em sua boca; era desativado, invertendo-se o nome. Mas ocasionalmente um golem fugia ao controle e ficava louco - gerando assim uma nova camada de contos de terror." (p. 275)
Frankenstein de Mary Shelley
Robert De Niro, na pele do monstro de Frankenstein.
Em 1816, Mary Godwin (1797-1851) e o poeta Shelley, que em breve se tornaria o seu esposo, passaram férias em Montalègre, nas margens do lago Leman (arredores de Genebra). Não muito longe do local vivia o poeta Byron, que todos os dias atravessa o lago, para se reunir à hora das refeições com o jovem casal. Numa das noites de inverno e de muito mau tempo resolvem escrever cada um deles uma história. É numa destas noites que nascerá o Frankenstein de Mary Shelley, a obra prima do romantismo inglês.
Mary Wollstonecraft Shelley, nasceu em 30/081797 em Londres onde também veio a falecer em 01/02/1851.
Frankenstein é o Prometeu moderno, o criador do monstro - um clone na concepção do tempo! As relações entre a criatura e o seu criador são de tal modo profundas que para a maioria das pessoas "Frankenstein" designa não o criador, mas a criatura.
Mary Shelley era filha da feminista Mary Wollstonecraft e do célebre filósofo e novelista Willian Godwin.
Limites entre a Ciência e o Misticismo cada vez mais estreitos
A mentalidade prevalecente no mundo contemporâneo tende cada vez mais a estreitar os laços entre a ciência e o misticismo. O filósofo Boaventura Souza Santos, em seu "Discurso Sobre as Ciências" é um perfeito exemplo da idealização de uma síntese entre a ciências naturais (paradigma dominante) e o misticismo (paradigma emergente) mascarado na forma de 'ciências sociais':
"Não há natureza humana porque toda a natureza é humana" (p. 72)
...
"O desconforto que a distinção sujeito/objeto sempre tinha provocado nas ciências sociais propagava-se assim às ciências naturais. O sujeito regressava na veste do objecto. Aliás, os conceitos de "mente imanente", "mente mais ampla" e "mente colectiva" de Baetson e outros constituem notícias dispersas de que o outro foragido da ciência moderna, Deus, pode estar em vias de regressar. Regressará transfigurado, sem nada de divino senão o nosso desejo de harmonia e comunhão com tudo o que nos rodeia e que, vemos agora, é o mais íntimo de nós. Uma nova gnose está em gestação.
Parafraseando Clausewitz, podemos afirmar hoje que o objeto é a continuação do sujeito por outros meios. Por isso, todo o conhecimento científico é autoconhecimento. A ciência não descobre, cria, e o acto criativo protagonizado por cada cientista e pela comunidade científica no seu conjunto tem de se conhecer intimamente antes que conheça o que com ele se conhece do real. Os pressupostos metafísicos, os sistemas de crenças, os juízos de valor não estão antes nem depois da explicação científica da natureza ou da sociedade. São parte integrante dessa mesma explicação. A ciência moderna não é a única explicação possível da realidade e não há sequer qualquer razão científica para a considerar melhor que as explicações alternativas da metafísica, da astrologia, da religião, da arte ou da poesia." (p. 82-83)
Rabbi Peter Knobel: Clonagem é permitida
Cena de Inteligência Artificial (2001), filme de Steven Spielberg.
Fonte: http://www.bethemet.org/archives/knobel/cloningpermitted.php
"Em dois muito intrigantes e recentes artigos, o Professor Byron Sherwin explora com profundidade o status do golem e as implicações morais da lenda golem. Ele aponta que em muitas versões da lenda golem a palavra golem não é usada como "homem criado por meios do Sefer Yetzirah." Ele faz uma distinção entre vida artificial e vida artificialmente criada. Ele distingue golems do passado dos golems modernos. Ele faz analogia do clone com um golem totalmente desenvolvido e aponta que os textos medievais usam o termo golem para embriões e ele também explora o midrashim em que Adam foi originalmente criado um golem e somente no estágio final de criação ele se tornou totalmente humano. "
...
"Se a um clone não é garantido o status de ser humano, ele poderia se tornar um ser humano que é escravizado a seu criador como o Golem de Praga ou poderia potencialmente se tornar simplesmente uma fonte de partes excedentes para seus irmãos mais velhos."
...
"A clonagem pode não ser a técnica preferida para resolver os problemas da infertilidade. Porém, posto que o peru urevu, procriação, é um tal importante mitzvah, a clonagem seria permitida. Clonar levanta muitos dos mesmos assuntos éticos e haláquicos como as outras técnicas reprodutivas. Posto que o embrião clonado se silenciaria para o futuro concebível a ter que ser implantado em um útero de uma mulher, a fabricação da maternidade bem como o potencial de exploração das mulheres que são pagas a serem hospedeiras para clones, requerem consideração."
Fonte : http://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2005/06/clonagem-agenda-judaica.html
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Uma raridade, o filme completo "Der Golem, wie er in die Welt kam" (O Golem: Como Ele Veio ao Mundo) foi achado por acaso numa loja de antiguidades e adquirido muito barato.
Sinopse : No século 16 em Praga, um rabino judeu cria uma criatura gigante de barro, chamada Golem e é usado em feitiçarias, traz a criatura para a vida, a fim de proteger os judeus de Praga, vítimas de perseguição.
Ano: 1920
Dirigido por Carl Boese, Paul Wegener
Escrito por: Henrik Galeen, Paul Wegener
Estrelas: Paul Wegener, Albert Steinrück e Ernst Deutsch
Ano: 1920
Dirigido por Carl Boese, Paul Wegener
Escrito por: Henrik Galeen, Paul Wegener
Estrelas: Paul Wegener, Albert Steinrück e Ernst Deutsch
Abraços
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