MUITO FREQUENTEMENTE A HISTÓRIA É UM COMPLÔ CONTRA A VERDADE
A Revolução Francesa (golpe de estado judaico-maçon) teve durante cem anos o singular privilégio de ser considerara como “tabu” pela maioria dos franceses.
Desde Clemenceau, o homem do “Bloco“, até os reacionários mais “antigo regime“, todos, salvo pouquíssimas exceções, se inclinaram respeitosamente diante do ídolo revolucionário. Poderíamos contar os heróis capazes de anatematizar este movimento pretendido geral, espontâneo, saído da própria alma da nação!
Isso se deu porque o “Bloco” tinha até então se beneficiado da auréola, do prestígio que lhe foi concedido por historiadores de uma imparcialidade duvidosa, cujo lirismo excessivo tinha por vezes mascarado a falsidade do tema.
Disseram, e nada é mais verdadeiro atualmente: “Muito frequentemente a história é um complô contra a verdade[1]“.
Porém, eis que, há alguns anos, uma reviravolta aconteceu: escritores, no número dos quais figuram numerosos anti-maçons, se aplicaram a libertar a “desconhecida”, o x destes acontecimentos inexplicáveis. “A Revolução é satânica[2]“, dissera, o primeiro, Joseph de Maistre. Palavra profunda, luz fulgurante projetada por uma palavra do notável pensador, fórmula que, mais do que se pensa, deve ser tomada ao pé da letra.
E, com efeito, nenhum historiador pôde dar uma explicação plausível deste movimento aparentemente nacional, na realidade puramente superficial e factício.
Em 1789, os inimigos da religião e da monarquia eram contados em um número ínfimo. Taine constata que os revolucionários são eleitos graças a abstenções inimagináveis: 74.000 ausentes em Paris, em 1791, de 81.000 eleitores. Em Limoges, 2.350 de 2.500 inscritos. Em Grenoble, 2.000 ausentes de 2.500, etc..
Isso porque a população, em seu conjunto, continuava profundamente monarquista, o respeito pela religião era igualmente geral. O povo era basicamente católico.
Assim, em pleno Terror, no momento onde se massacrava os padres, via-se a multidão “acorrer de todas as partes para se lançar de joelhos, todos, homens, mulheres, jovens e velhos, se precipitando em adoração” na passagem de um padre carregando o viático[3].
Tais contrastes são singularmente desconcertantes para quem não possui a chave destes acontecimentos[4].
Ao contrário, o mistério se esclarece, torna-se perfeitamente explicável quando se coloca a nu o “embuste” dos fatos[5], quando se desmascara o motor secreto que preparou, maquinou a tragédia, quando se conhece a potência misteriosa que, em posse da opinião pública, tendo à sua discrição, as chaves mais insuspeitas, dominou as avenidas do poder, desencadeou e precipitou livremente este drama nacional.
Disrael, que sabia disso, escreveu em Coningsby esta frase sempre atual: “O mundo é governado completamente por personagens diferentes daqueles que aqueles que não se encontram atrás dos bastidores imaginam” (VI, c. XV).
DE LANNOY. La Révolution préparée par la Franc-Maçonnerie. Paris, Lethielleux.
Notas :
[1] Os manuais escolares, propagadores de inumeráveis “mentiras históricas”, são a prova flagrante disso.
[2] Considerações sobre a França.
[3] No dia em que o relicário de Saint-Leu é conduzido em procissão pela rua Saint-Martin, “todo mundo se prosterna; não se viu, diz um espectador atento, um único homem que não tenha retirado seu chapéu. No corpo da guarda da divisão Mauconseil, toda a força armada se colocou sob as armas”. Ao mesmo tempo, “os cidadãos de Halles se acertavam para saber se não haveria um meio de enfeitá-lo com tapeçarias. Na semana que segue, eles obrigam o Comitê revolucionário de Saint-Eustache a autorizar uma procissão, e ainda desta vez, todos se ajoelham…” (Citado por Talmeyr, La F..M.. e a Revolução francesa).
[4] O mesmo se dá com a maioria das revoluções. Elas são a obra de uma facção, de uma minoria organizada maçonicamente.
[5] Gautherot, professor do Instituto Católico, demonstrou o “embuste” dos cadernos de 1789. Depois de ter consultado os arquivos provinciais, ele desmascarou esta vasta mistificação, esta grande fraude, que a unanimidade destes cadernos oferece como explicação, obra de comum acordo entre intelectuais, filósofos, homens de leis, agentes, até nas menores cidades, dos comitês revolucionários, cuja direção ficava em Paris.
Fonte : http://catolicosribeiraopreto.wordpress.com/2013/12/24/muito-frequentemente-a-historia-e-um-complo-contra-a-verdade/#more-1719
Abraços
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