segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O número 33 na judaico-maçonaria

O NÚMERO 33 NA MAÇONARIA, INSTRUMENTO A SERVIÇO DOS JUDEUS

                     

Os graus da maçonaria são, todo mundo sabe, no número de trinta e três.

Ora, estudando os Vedas dos indianos, encontramos o seguinte texto:

“Ó deuses, que sois no número de onze no céu, que sois no número de onze sobre a terra, e que, no número de onze, habitais com glória no meio dos ares, possa nosso sacrifício vos ser agradável[1]“.

O Atarva-Veda ensina que trinta e três espíritos (trayas-trinschad devah) estão contidos em Prajapati (Brama), como seus membros.

O Zend-Avesta, livro sagrado dos antigos Persas, contém o seguinte trecho:

“Que os trinta e três Amschaspands (Arcanjos) e Ormazd sejam vitoriosos e puros[2]!”
Lemos o mesmo no Yaçna I, v. 33:

“Invoco e honro todos os senhores da pureza: os trinta e três mais próximos em torno de Havani (o Oriente), os mais puros, que Ahura-Mazda (Ormazd) instruiu e que Zaratustra (Zoroastro) anunciou”.

Este número misterioso de trinta e três, cujo não podemos encontrar em parte alguma uma explicação, pareceria nos indicar entre os mistérios da antiguidade pagã e a franco-maçonaria uma conexão que mereceria ser estudada, e prometeria até a descoberta dos segredos mais ocultos desta sociedade tenebrosa.

Não nos enganamos.

O NÚMERO TRINTA E TRÊS NA MAÇONARIA

               

Os primeiros onze graus da maçonaria, veremos mais tarde, são destinados a transformar o Profano em Homem verdadeiro, no sentido maçônico. A segunda série, do 12º ao 22º grau, deve consagrar o Homem como Pontífice judeu. E a terceira série, do 23º ao 33º grau, deve constituir o Pontífice, Rei judeu ou Imperador cabalístico.

Os Chefes secretos da maçonaria, os Judeus, foram muito circunspectos na revelação gradual da organização de sua sociedade secreta.

Para darmos um exemplo disso, citaremos a França, que, em 1722, só conheceu os três primeiros graus, nos quais, dizemos de imediato, está contida em germe, contudo, toda a doutrina maçônica. Em 1738, eles ousaram dobrar este número. Em 1758, ele foi elevado a duas vezes onze, mais os três primeiros graus da terceira série de onze, ou seja, ao todo, a vinte e cinco graus. Os oito últimos graus que ainda faltavam ao sistema perfeito foram acrescentados somente em 1802, depois que os trabalhos tenebrosos das lojas tinham gerado os frutos com os quais eles contavam, fazendo jorrar torrentes de sangue humano.

Paul Rosen, outrora maçom do 33º e último grau, dá a descrição da abertura das seções do Conselho Supremo do 33º grau[3]. Ele diz:

“Um Conselho Supremo deve ser composto por, no mínimo, nove Soberanos Grandes Inspetores Gerais, ou trinta e três, no máximo. Nove, porque este número, sendo o último dos números simples, indica o fim de todas as coisas; trinta e três, porque foi em Charleston, no 33º latitude norte, que o primeiro Conselho Supremo foi constituído, em 31 de maio de 1801, sob a presidência de Isaac Long, feito Inspetor Geral por Moisés Cohen, que recebera seu grau de Spitzer, Hayes, Franken e Morin. Este último o recebera, desde 27 de agosto de 1762, do príncipe de Rohan e de nove outros maçons do Rito de Perfeição, que o tinham encarregado de estabelecer em todas as partes do mundo a Potente e Sublime Maçonaria”.

As autoridade maçônicas, como Findel[4] e Clavel[5], declaram que o judeu Morin só tinha patente para o estabelecimento de vinte e cinco graus, e que a publicação dos oito últimos graus não remonta para além de 1801. Isto é dito para desorientar os espíritos curiosos demais: o sistema maçônico exige absolutamente trinta e três graus.

No Catecismo do Mestre, de acordo com o Rito francês, lemos[6]:

“A Assembleia geral, reunida anualmente em sessão e investida do poder legislativo, fixa a lei que nos rege e que regula os interesses comuns da instituição. Em sua ausência, uma comissão, designada pelo nome de Conselho da Ordem, composto por trinta e três membros eleitos pela Assembleia geral, administra as questões correntes”.

Os mistérios da franco-maçonaria estão, em sua maioria, escondidos sob contos, emblemas, condecorações, palavras sagradas, etc…

A “Câmara negra”, pela qual o recipiendário ao grau de Rosa-Cruz deve passar, é iluminada por trinta e três luzes, colocadas sobre três candelabros com onze braços[7].

O Rito de Misraim (do Egito) conta com 33 graus simbólicos, 33 graus filosóficos, 11 graus místicos e 13 graus cabalísticos.

Por hora, basta constatar, neste rito, a repetição do número 33, o número 11, e a profissão aberta da Cabala judia, que nos conduz mais adiante nos mistérios.

O NÚMERO ONZE NA CABALA JUDIA

              

A Cabala tendo sindo indicada, nossa atenção se conduz sobre esta doutrina filosófica dos judeus heterodoxos.

Aqui encontramos ainda o número onze, e, com ele, a chave dos mistérios maçônicos. Por hora, basta constatarmos que o Ensoph (o Infinito) é a fonte da qual, segundo a doutrina da Cabala, jorra, de eternidade em eternidade, tudo o que existiu, existe e existirá. Dele emanam, em primeiro lugar, uma Tríade: a Coroa, a Sabedoria e a Inteligência, chamada de Séphiroth (números) superiores, e, em segundo lugar, sete outros Séphiroth que, com os três superiores, constituem o Homem primordial (Adão Kadmon). O Ensoph e os dez Sephiroth compõem “no céu” o famoso número onze, que é repetido na esfera dos espíritos, “no meio dos ares”, assim como no mundo material, “sobre a terra”, completando assim o número trinta e três.

Os cabalistas se apegam muito aos números, sobretudo o onze. Um fragmento inserido no Zohar (Luz), seu livro principal, é intitulado Idra raba, ou seja, a Grande Assembleia, porque ele contém os discursos dirigidos por Simon-ben-Jochai a todos seus discípulos, reunidos em número de dez: o mestre representando assim Ensoph no meio dos dez Séphiroth[8].

O NÚMERO ONZE NAS CONDECORAÇÕES MAÇÔNICAS

                

Para nos assegurarmos de que adentramos pelo verdadeiro caminho que conduz aos mais íntimos mistérios da maçonaria, basta-nos descobrir nas condecorações maçônicas o Ensoph com os dez Séphiroth, com a Coroa em seu topo.

Nas “Grandes Constituições” do Rito escocês, artigo 66, encontra-se a descrição da condecoração à qual os membros da Grande Loja Central têm direito:

“Eles usam uma faixa como colar, branca ondulada, com a largura de dez a onze centímetros, ornada com um laço de ouro de cinco milímetros de cada lado. Sobre o peito há uma roseta de cor vermelha. Nesta faixa é suspensa uma joia formada por três triângulos entrelaçados, encimados por uma coroa. Esta joia é de ouro ou dourada”. 

Os três triângulos entrelaçados representam os nove Séphiroth que emanam da Coroa, a qual está situada acima e completa o número dez.

A faixa branca com largura de dez centímetros representa os mesmos dez Séphiroth. Diz-se: de dez a onze centímetros, para ter em que ligar a ourela.

A ourela de ouro, de meio centímetro de cada lado, completa o número de onze centímetros. Ela representa o Ensoph (o Infinito) que abarca toda a criação, ou, falando mais precisamente, toda a emanação pela qual ele se revelou.

A roseta sobre a ponta da faixa representa o pensamento ou, de preferência, a ação fecunda do Infinito, pela qual ele se revelou no universo.

A faixa usada pelos “Mestres”, 3º grau, é azul ondulada, de largura de onze centímetros. A dos “Mestres secretos”, 4º grau, também é azul, mas com bordas negras, e largura de onze centímetros.

A diferença das cores no 4º e no 33º graus indica outra ideia: é que somente no 33º grau se consegue obter o que, no 4º, ainda se chora como perdido.

No 29º grau, há 7 sinais, 3 toques e 1 toque geral, significando os 7 Séphiroth inferiores, os 3 superiores e o Ensoph. No todo, onze.

A Câmara do Conselho Supremo do 33º grau escocês é iluminada por onze luzes: um candelabro com cinco braços, no oriente, outro, com três braços, no ocidente, um terceiro, com um braço, no norte, e um quarto, com dois braços, no sul. Além do número misterioso onze, encontramos aqui a data do ano 5312 (era judia) ou 1312 (era cristã), ano da abolição da Ordem dos Templários.

A bateria do mesmo 33º grau é feita com onze golpes: inicialmente cinco, em seguida, 3, 1 e 2. O que significa as mesmas coisas que as onze luzes.

Nestes dois símbolos, as luzes e a bateria, vemos reunidos os três mistérios fundamentais da maçonaria:

1 – O mistério da Ordem decaída dos Templários, que se esconde atrás dos graus inferiores da sociedade secreta: eis o ano 1312 que clama vingança;

2 – O mistério da Sinagoga decaída, que se esconde inteiramente atrás da sociedade secreta da maçonaria: eis a era judia;

3 – O mistério do Anjo decaído, que se esconde atrás dos dez Séphiroth, ou seja, a Trindade divina e “os sete anjos que estão diante do trono de Deus”: eis o número onze.

Três ódios conjurados contra o Senhor e seu Cristo!

MEURIN, Léon, S.J. La franc-maçonnerie, synagogue de Satan. Paris: Victor Retaux et Fils, 1893.

Notas :
[1] Rig-Véda, Adhayaya, II. Anuvaka, XX. Sukta, IV, v.11.

[2] Kordah-Avesta, III.

[3] Satan et Cie. Tournai, 1888, p.219.

[4] Geschichte der Freimaurerei. Leipzig, 1870, p.847.

[5] Histoire pittoresque de la franc-maçonnerie, 3e ed., 1844, p.400.

[6] Léo Taxil, les Frères Trois-Points, 2e vol., p.126.

[7] Léo Taxil, les Mystères de la franc-maçonnerie, p.279.

[8] Franck, la Kabbale, p.126, nota.

Fonte: http://catolicosribeiraopreto.wordpress.com/2014/01/03/o-numero-33-na-maconaria-instrumento-a-servico-dos-judeus/

Abraços

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