quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Modus operanti milenar

O teórico do Terceiro Reich: Gottfried Feder 
Por Pablo Siegel

No que respeita a teoria econômica oficial do Nacionalsocialismo, e sua consequente implementação prática, é sobre tudo à obra de Gottfried Feder à que devemos nos referir. Ele foi o único teórico ao que o Fuhrer admirava, de fato, conseguiu que Hitler ingressasse ao partido graças a suas ideias, mas só porquê suas teorias se assentavam em sólidos princípios e não tanto em cálculos ou probabilidades. Esta importância se viu refletida depois do fato de ser ele o encarregado a desenvolver as ideias do Programa do NSDAP [Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que hoje é conhecido como o Partido Nazista - nota do tradutor] tanto como da biblioteca doutrinária do partido.

                
            Gottfried Feder,  engenheiro e político alemão.

Dentre seus escritos, “O Manifesto Contra a Usura” constitui um livro essencial para conhecer a visão econômica do Nazismo. Editado em 1918, em breve tempo chegou a ser a fonte espiritual do Nacionalsocialismo. Adolf Hitler mesmo escreve em “Minha Luta”: “Depois de haver ouvido a exposição de Feder, de imediato me cruzou a mente o pensamento de haver encontrado agora o caminho para uma das premissas mais essenciais para a fundação de um novo partido.”

Os fatos que levaram o autor a desenvolver suas ideias, e que serviram de fermento para a revolução Nacionalsocialista, são tão atuais em 2010 como quando se editou a obra: apesar de que uma pequena porção do planeta poderia produzir bens suficientes para abastecer a humanidade inteira, a enorme maioria da população apenas pode satisfazer suas necessidades básicas, enquanto uma pequena quantidade de parasitas absorvem todos os lucros. Isto deriva em cifras aberrantes de mortes por fome sobre as que se assenhora o poder financeiro mundial. O trabalho produtor de bens não pode fazê-los valer como tais nem abastecer ao povo com eles devido a que vivem escravizados pelos desígnios do dinheiro e suas “leis econômicas” intocáveis.

É aqui onde Feder e o Nacionalsocialismo (NS) intervém para devolver a economia à suas causas naturais: a busca de lucros já não poderá levar à ruína e escravidão a uma Nação senão que terão que se moldarem docilmente, sob a direção do Estado e do Führer, ao bem do Povo. Uma ordem de prioridades em aparência tão básica, como o é optar entre o bem do capital usureiro (poder secreto do mundo) ou o bem da comunidade, escapava, todavia, à sua implementação devido à uma ignorância sabiamente instalada.

Feder via muito claramente as causas da escravidão. O veneno que corrói todos os povos do mundo impedindo sua liberdade, a grave enfermidade que padece a humanidade e que a tudo invade, a chamou mamonismo: “Por mamonismo há de entender-se, por uma parte, o poder mundial do dinheiro, a potência financeira supra estatal reinante sobre o direito de autodeterminação dos povos, e, por outra parte, uma disposição do espírito que se tem apoderado de amplos círculos populares: a ânsia de lucro insaciável, uma concepção da vida orientada exclusivamente aos valores materiais, que já tem conduzido e continuará conduzindo a uma alarmante caída de todas as normas morais. O mamonismo é, em sua essência mais profunda, a religião do tipo humano que está orientado puramente ao terreno. Este veneno tem sido inventado demoniacamente, para enfermar à humanidade, para enredá-la no mais fundo do materialismo, para roubar-lhe o mais precioso que tem, a alma. Paralelamente com isso se tem desenvolvido a terrível, sem misericórdia, tirania do poder do dinheiro, para quem os homens não são senão escravos dos juros, só estão para trabalhar para o rendimento e para os juros"(1).

Este poder mundial que governa sobre os povos, tem como principal fonte de energia a que provém, sem esforço e sem criação de bens, dos juros. É a partir do grande engano dos juros como o poder mundial tem se convertido em onipotente, pois já não existe povo algum que não viva escravo do pagamento dos juros, diminuindo assim todas suas possibilidades econômicas. É sumamente importante entender que o sistema de pagamentos de dívidas eternas, e a liberdade do dinheiro para auto-alimentar-se mediante a usura, são os meios básicos de controle mundial. Em matéria política e social, desde o micro ao macro, absolutamente tudo está ligado de forma direta ou indireta a isso. Este sistema de dívida perpétua não é um acidente nem se encontra concatenado à atividade econômica, senão que se trata de um meio sumamente efetivo de controle mundial.

Esta afirmação de transcendental importância não resulta de fácil compreensão para os mortais comuns, seja por ignorância ou indolência, ou por não querer crer que algo de supérflua aparência tenha tal magnitude.

Colocamos, então um exemplo próximo, como a situação de nosso país(2), ainda que, variando as cifras, a situação é muito similar na maioria dos países: hoje em dia, correndo o ano de 2010, sendo sumamente benévolos com as somas e sem mexer no que se esconde debaixo do tapete, a Argentina tem como um mínimo uma dívida que se estima nos 180.000 milhões de dólares (o que equivale quase a duas terças partes do Produto Bruto Interno, ou seja, 60% do valor da produção total do país). Esta dívida não só não se paga nunca, senão que nem se quer se chegam a pagar os juros deste capital: nos últimos anos apenas se chega a pagar as duas terças partes dos juros, mas nada do capital. É muito importante notar que tudo o que não se pague, volta a se refinanciar somando-o ao capital inicial (o que ademais é uma prática ilegal conhecida como anatocismo)(3), e isto deriva sempre em cifras cada vez mais impossíveis de alcançar. Portanto, não é difícil deduzir-se: a Argentina está condenada a uma dívida eterna que, ainda que se pague com o trabalho de cada argentino, não se consegue reduzir senão que aumenta cada vez mais. Este ano, por exemplo, se orçou pagar 31.000 milhões de dólares, mas para isso se contrairá uma nova dívida de 38.000 milhões, assim com o maravilhoso plano de “desendividamento” a dívida tem aumentado uns 7.000 milhões de dólares. As obrigações de pagamento da dívida constituem o condicionante principal do desenvolvimento econômico do país. Este sistema de endividamento perpétuo não é uma casualidade, senão que se trata de um plano muito bem elaborado para o controle político tanto da Argentina como da grande maioria das nações, já que enquanto mais a corda é apertada no pescoço, mais docilmente se aceitam as liberais “recomendações” dos organismos internacionais, que evitam ao país ingressar em uma crise quando decidem declarar solvente(4) a nação em questão (na realidade, toda nação que contrai dívida mais além de sua capacidade de pagamento, e em todo o mundo isto está passando, é não solvente. Pelo jeito, todavia, somente quando convém à banca internacional isto adquire conhecimento público).

Mas o problema não termina aqui já que ainda que não o notemos, os juros, sendo a principal fonte de inflação, inunda a vida econômica de todo o país e produz uma drenagem constante de sua riqueza para os cofres da finança internacional. Os juros encarecem absolutamente tudo: o pão e o leite de cada dia fica cada vez mais caro devido a estes juros, os impostos que pagamos são mais caros devido aos juros, a perda do valor da moeda que temos no bolso se deve aos juros.

Cremos que com estes exemplos ficam claro como o trabalho produtor de bens reais de milhões pessoas, pois a dívida se paga com as riquezas que todos geramos, é tributário dos interesses de um capital que nada produz, um dinheiro que na realidade se não fora pela confiança da pessoa e a crença quase religiosa nas sacrossantas “teorias econômicas”, não é mais que um papel que não serve nem para envolver um queijo. Daqui vem uma das teses fundamentais do NS e de Feder: o dinheiro tem perdido sua função real de ser um bônus pelo trabalho efetuado para converter-se em um meio de escravização dos povos. Atrás de sua atividade parasitária, uma minoria detentora do poder vive as custas da escravidão e do trabalho criador das nações, gerando lucros extraordinários sem produzir nada. O mesmo Feder constatou que na Alemanha daquela época, o capital prestamista era 20 vezes maior que o capital industrial e esta proporção segue sendo aproximadamente a mesma quando não maior. A abolição da servidão dos juros do dinheiro conseguiu acabar com isto.

Feder sustenta que o rompimento da servidão dos juros nos dá a possibilidade de abolir todos os impostos diretos ou indiretos. Ao eliminar o juros, o dinheiro que antes ia parar integralmente aos bolsos do grande capital prestamista fica livre para obras públicas. A Alemanha nacionalsocialista tem demonstrado com o exemplo que as rendas de todas as empresas estatais que produzem utilidades, como o correio, o telégrafo, as ferrovias, as minas, fazenda, etc., alcançam completamente a soma para poder custear todos os necessários objetivos estatais nas áreas de educação, cultura, justiça, administração pública, previsão social, etc. Sem ter que cobrar impostos às pessoas, impostos que não são outra coisa que servidão aos juros do dinheiro.

O Terceiro Reich tem demonstrado que o milagre econômico é possível. Rompendo estas cadeias, os aluguéis puderam ser reduzidos à metade, os produtos básicos que cobrem as necessidades diárias reduziram seu valor e foram mantidos ao menor preço possível, e, por fim, propriedade, alimentação, educação, saúde, moradia, e demais necessidades básicas, passaram a ser um direito inalienável de todo cidadão, em vez de uma mercadoria a mais liberada ao livre comércio e ao vai- -vem da economia capitalista.

Feder nos tem advertido também sobre um dos mecanismos mais perigosos da armadilha dos juros: os juros de juros ou juros compostos. Apesar de estar proibido sob a figura do anatocismo, este é capaz de fazer de uma pequena dívida uma dívida impagável. Dado que seu crescimento é exponencial, se torna uma fator que multiplica exponencialmente a dívida a determinados lapsos de tempo. Para fazê-lo compreensível, Feder utiliza como exemplo o famoso problema matemático em que um mísero centavo, colocado na época do nascimento de Cristo a um juros de 6 %, convertido a juros de juros, se converte na atualidade e, uma quantidade tal que nem sequer nosso Sol junto a todos os planetas de seu sistema, feitos de ouro maciço, alcançariam para pagar a dívida. O objetivo desta armadilha é muito claro e Feder o coloca em manifesto: que toda a humanidade se tenha convertido inteiramente tributária do capital prestamista internacional.

O problema dos juros não era algo novo para a época, ainda que se começava a fazer evidente que, ao livrar-se das correntes que em outro tempo o continham, se tornava uma variável totalmente determinante para a política de qualquer Estado. Ao longo da história, a usura foi sempre muito duramente combatida, desde os imperadores romanos proibindo terminantemente os juros, até a idade média, onde se procedia com frequência em forma sumária contra os usureiros, os camponeses e cidadãos esgotados se uniam e, sem medir juízo, diretamente os assassinavam por seus próprios meios. Somente o judaísmo foi a exceção, aceitando-a desde as origens de sua história e inclusive impulsionando-a explicitamente por seu próprio deus no Antigo Testamento(5).

Em todas as épocas e em todos os demais povos, todavia, o problema dos juros ou da usura(6) preocupou aos homens. Com o advento do materialismo, a usura se foi introduzindo cada vez mais como algo aceitável, até obter ata de nascimento legal em 1789 com a revolução francesa: a Subversão burguesa consagrou legalmente o empréstimo à juros, isto é, o princípio básico do capitalismo, que através dela havia alcançado o poder. Disse Feder: " é especialmente importante nesta ordem de coisas destacar que, recentemente a meados do século passado todas as limitações nas operações de juros e todas as proibições de juros foram abolidas. De modo que não muito mais antigo que meio século é o conceito de juros considerado hoje em dia como indissoluvelmente unido a possessão de dinheiro. Mas precisamente este conceito do juros tem permitido que o dinheiro se converta em poder demoníaco de domínio mundial que conhecemos. Recentemente a partir de meados do século passado data também o incipiente e depois cada vez mais forte endividamento dos estados frente aos capitalistas." Recentemente a partir desta época vemos decair o Estado desde órgão da comunidade nacional, como realmente deveria ser, a simples órgão dos interesses capitalistas. Aqui encontramos o ponto de inflexão de onde os Estados perdem sua soberania e suas funções para com os cidadãos, para converterem-se em escravos dos desígnios da alta finança e seus planos de domínio mundial implícitos na lógica capitalista(7).

A perda do soberano direito que tem os Estados para emitir moeda nacional resulta um instrutivo exemplo: a lavagem cerebral feita pelos teóricos da economia tem imposto como dogma que a emissão de moeda por parte do Estado pode transformar-se numa catástrofe, de modo que esta deve permanecer em mãos de bancos, que ainda quando sejam entes privados com fins de lucro. Se deve supor que atuarão em benefício do povo? Durante o terceiro Reich ficou em evidência que se necessitavam de notas de dinheiro, é o Estado quem deve emiti-los tendo em conta as necessidades de seus cidadãos. Isto será benéfico sempre e quando se coloque como respaldo o trabalho e os bens produzidos, para evitar a pressão inflacionária. Quando o dinheiro é investido no setor produtivo, os bens aumentam junto com o consumo e impedem que exista inflação devido ao equilíbrio entre dinheiro e bens. Acrescenta-se também que hoje em dia a emissão de dinheiro já não está a cargo dos Estados, mas é importante notar que a inflação por outro lado é gerada pelos bancos criando dinheiro do nada. Todavia isto não parece ser advertido pelos economistas nem vemos eles gritarem aos céus quando os bancos emprestam dinheiro que não tem e geram desequilíbrios na economia. Muito menos dizem porque se gera um corralito(8), como sucedeu-se na Argentina, e os bancos se negam a devolver o dinheiro aos poupancistas (que, repetimos, é dinheiro que eles não possuem pois o tem gerado do nada mediante a possibilidade que lhes dá a renda bancária de gerar dinheiro sem trabalho e enriquecer-se as custas de gente comum). Isto é assim ainda quando a vil mentira de que a emissão por parte do Estado geraria inflação tem sido refutada, tanto na campanha de esclarecimento levada a cabo por Feder, Schacht e demais economistas do Terceiro Reich, como pelos fatos acontecidos durante o governo NS. Aqui, ainda quando se transgrediu as leis da economia, todos os problemas econômicos que afligem aos povos foram sub sanados sem dificuldade e as mentiras das teorias econômicas ficaram em evidência.

Féder é particularmente enfático no fato de que seja o Estado quem decida a emissão de dinheiro e não se tenha que recorrer aos bancos ou aos empréstimos: " é que já não queremos que alguém empreste seu dinheiro! O crédito à juros foi o sofisma, a armadilha, em que entrou nossa economia, e na que agora está enredada impotente (se o povo realmente necessita um capital maior, então adquire sem juros, só comprometido ao reembolso na tesouraria da caixa central, as somas requeridas e, eventualmente emite-se novas notas. Porquê há de emitir bônus que geram juros!?). Se é papel, que renda juros ou que não renda juros, ainda é papel! Atrás disso está somente e exclusivamente a força laboral, a força impositiva do povo. Por que gravar desde o começo todo o gasto estatal com o peso de chumbo do juros perene? "

Desde que o poder do dinheiro se tem tornado amo e senhor da vida política, somente o NS o tem combatido tenaz e eficientemente. É surpreendente como as demais ideologias políticas o tem ignorado e ao mesmo tempo o NS se converte na única ideologia permanentemente denegrida durante mais de 70 anos por todos os meios de comunicação, que, permita-se dizer, estão em mãos da alta finança, a que salvaguarda sua própria existência com esta mentira e com o controle da opinião pública. Particularmente surpreendente é ver como outras ideologias supostamente socialistas prestam homenagens ao poder do dinheiro. É assim que vemos como a ideologia marxista se detém como a voz de mando ante os interesses do capital prestamista. A santidade do juros é o tabu; o juros é o mais sacrossanto; sacudi-lo não o tem ousado nunca ninguém; enquanto a propriedade, a nobreza, a segurança da pessoa e dos bens, os direitos da coroa, as convicções religiosas, a honra castrense(9), a pátria e a liberdade estão colocados mais ou menos fora da lei, o juros é sagrado é intocável, o juros é “nolime tangere"(10). A complacência de Marx com juros (talvez devido a sua própria origem judia) é explícita em sua obra fundamental “O Capital”, onde o encontramos aceitando como valor capaz de criar valor sem que haja trabalho. Diz, por exemplo: “... o dinheiro tem a virtude de criar valor, de produzir juros, a mesma que o peral tem a de criar peras...”. O encontramos negando a oposição entre este capital financeiro e o produzido por trabalho quando disse: “ na forma de juros se apaga esta antítese frente ao trabalho assalariado, pois o capital a juros contém como fim antagônico não ao trabalho assalariado senão ao capital industrial...” “... O juros é uma relação entre dois capitalistas e não entre o capitalista e o operário...” Chega inclusive a analisar o juros composto (anatocismo) sem condená-lo nem questioná-lo. Feder critica acertadamente ao marxismo que, ademais de ocultar a oposição entre o trabalhador e o poder do dinheiro, cria uma oposição entre o doador de trabalho e o receptor de trabalho. Em primeiro plano, pecando desta maneira irresponsável precisamente contra os trabalhadores, pois com isso coloca o machado na raiz da árvore que nutre e sustenta a classe trabalhadora.

Enquanto o NS uniu a todo o povo contra o poder financeiro que o escravizava, o marxismo dividiu a população entre si deixando o terreno preparado para o lucro da alta finança. Este e muitos outros exemplos evidenciam a perfeita convivência entre o poder do dinheiro e as demais ideologias políticas, destacando ainda mais a tarefa que empreendeu com êxito o NS, tarefa que só puderam tornar opaco fabricando um cúmulo de mentiras com o fim de demonizar o Terceiro Reich. Deste modo o poder mundial tem deixado na infâmia quem foi seu maior inimigo e pode continuar manejando os fios do mundo sem ser percebido.

Feder deixa claro que: " universal é o pensamento; a todo o mundo deve liberar. Salve a nação que primeiro se atreva a dar o passo audaz! Pronto lhe seguirão todas as outras. O poder que escraviza as nações será destruído, o dinheiro voltará a ser o que deve: um bônus por trabalho efetuado pois o valor o tem exclusivamente o trabalho e os bens produzidos, não um pedaço de papel. Assim se abre caminho a uma meta mais alta: o abandono da raivosa cobiça de nossa época ". Efetivamente, quando se lutava por implantar uma nova visão econômica, se lutava na realidade por uma meta mais alta: reverter o obscurecimento espiritual e implantar valores transcendentes que já não tenham como trava a religião materialista do dinheiro.

De haver ganhado a guerra(11), o NS havia servido de exemplo as demais nações e o domínio de uns poucos escravizado a uma maioria chegaria a seu fim. É por isto como ainda vemos que o poder mundial continua com sua propaganda anti-nazi inclusive em nossa época, 60 anos depois de terminada a Segunda Guerra Mundial. A razão fica clara: ambos sistemas são incompatíveis. O NS implica a destruição do poder mundial, pelo que este utiliza a todos os meios (desnecessário dizer quão imensos que são) para imputar-lhe os mais terríveis crimes e que nós nunca cheguemos a dar-se conta do que realmente foi. Em consequência, podemos seguir escravizados e cegados ainda em meio das condições mais anti-naturais e humilhantes, sofrendo a humanidade inteira a pior das violências, a miséria, mas sem poder avistar a solução devido a lavagem cerebral e a possessão que os “filhos da mentira” tem sobre os meios de comunicação para continuar com a farsa.

A proposta econômica de Feder supõe ir direto ao osso do problema. A mesma, como ele mesmo disse, não é tanto um plano para melhorar a natureza humana senão um ataque frontal contra a força demoníaca que hoje como ontem envolve as nações em suas intrigas com o objetivo de dominar e escravizar aos homens.

É importante apreciar que Feder, com uma frase bíblica, ainda que sem aceitar como deus universal à Jeová, encerre sua obra colocando em evidência a identidade do poder supranacional que, atrás do escudo de “religião”, mantém a promessa do deus Jeová a seu povo eleito no Antigo Testamento: “te darei em propriedade todos os tesouros da terra, a teus pés hão de jazer todos os povos da terra e tu reinaras sobre eles”, palavras que, comovidos, reconhecemos agora em sua terrível realidade a promessa de domínio sobre os demais povos: “E emprestaras a muitas nações, e tu não pediras emprestado”, é aqui que logo que se desobedecem suas ordens tal domínio não poderá fazer-se efetivo e inesperadamente os ameaça com o seguinte mal: “Ele (estrangeiro) poderá emprestar a ti, mas tu não poderás emprestar a ele”. Dita asserção é equiparada a ruína de Israel e é o castigo que lhes tem preparado aos que não o reconheçam como único deus. A fórmula fica ainda mais clara a seu povo no capítulo 15 do Deuteronômio: “Ao estrangeiro poderá emprestar a juros, mas a teu irmão não lhe emprestaras a juros”; “Pois o SENHOR teu Deus te abençoará como te tem prometido, e tu poderás emprestar a muitas nações, mas tu não tomaras emprestado; e terás domínio sobre muitas nações, mas elas não terão domínio sobre ti”. Grande é a surpresa quando encontramos nos tempos bíblicos um exemplar antecedente de como o poder financeiro se apodera das riquezas do mundo e o leva a miséria e escravidão: em dito livro “sagrado” podemos ler como José, ajudado por seu deus Jeová toma o poder no Egito, se apropria de suas riquezas e deixa na miséria o povo egípcio seguindo ao pé da letra a tática que este pseudo deus recitara a seu povo eleito. Aproveitando a flutuação entre a abundância e a escassez, todas as riquezas do povo tem sido tomadas por José à troca da colheita arrecadada como imposto e armazenada durante anos de abundância para logo fazê-la valer mais durante os anos de escassez e apoderar-se, primeiro do dinheiro, depois do gado, as terras e até aos corpos tomados em escravidão, para finalmente impor o tributo perpétuo sobre o trabalho dos egípcios. É esta mesma estratégia, devidamente atualizada, a que hoje é continuada pelo poder do dinheiro à grande escala em todo o mundo, só que a hipoteca sobre os bens e trabalho das pessoas agora é conseguida à troca de empréstimo a juros e regulada mediante a abundância e escassez de dinheiro que os banqueiros internacionais manejam a seu capricho, amparados pelas leis econômicas de todos os países. Não resulta surpreendente pois que pessoas da mesma confissão e que seguem ao mesmo deus, sejam maioria entre as fileiras da finança internacional.

Tradução do espanhol para o português por Tannhauser.

Artigo presente na tradução castelhana de Die Wirtschaft im nationalsozialistischen Weltbild (1934), texto oficial do NSDAP, da autoria de Arthur Reinhold Hermann e Arthur Nitsch e que foi traduzido ao espanhol como La Economia en la Cosmovisión NacionalSocialista (Buenos Aires, 2010, Ediciones Sieghels).

Sobre o autor, Pablo Siegel é o pseudônimo de um grupo de estudos da Argentina que preservaram seus nomes verdadeiros da Nova Inquisição, que recai sobre os que ousam tocar no maior tabu da atualidade, que é a questão judaica.

* * *

Adendo por Tannhauser:

GÊNESIS 41 e GÊNESIS 47

Complementando a parte final do texto de Pablo Siegel, no qual trata do histórico judaico no Velho Testamento da Bíblia em que se configura o ambiente especulativo no Egito de então. E muito esclarecedor para que o leitor compreenda a questão judaica na atualidade que ele saiba que já no Egito Antigo a compreensão da questão judaica por parte das pessoas daquela época já era fundamental para a sobrevivência ou não de qualquer nação que estivesse acolhendo os judeus.

Antes de entrarmos nos versículos de Gênesis 41 segue o resumo do contexto em questão: Após o Faraó ter um sonho, considerado difícil de ser interpretado, lhe foi apresentado o judeu José que conquistou a confiança do Faraó e recebeu deste a administração do Egito, e então sucedeu-se conforme exposto abaixo nos versículos de Gênesis 41 e na sequência em Gênesis 47 (os destaques em negrito são de minha autoria):

GÊNESIS 41

38 Disse Faraó ao seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?
39 Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu.
40 Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu.
41 Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre a terra do Egito.
42 Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhes pôs ao pescoço um colar de ouro.
43 E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra do Egito.
44 Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do Egito.
46 Era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito.
47 Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.
48 E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade.
49 Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porquê ia além das medidas.
53 Passando os sete anos de abundância que houve na terra do Egito.
54 começaram a vir os sete anos de fome, como José havia predito; e havia fome em todas as terras, mas em toda terra do Egito havia pão.
55 Sentido toda a terra do Egito a fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei.
56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.
57 E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porque a fome prevaleceu em todo o mundo.

GÊNESIS 47

13 Não havia pão em toda a terra, porque a fome era muito severa; de maneira que desfalecia o povo do Egito e o povo de Canaã por causa da fome.
14 Então José arrecadou todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Cannã, pelo cereal que compravam, e o recolheu à casa de Faraó.
15 Tendo-se acabado, pois, o dinheiro, na terra do Egito e na terra de Canaã, foram todos os egípcios a José e disseram: Dá-nos pão; por que haveremos de morrer em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta.
16 Respondeu José: Se vos falta o dinheiro, trazei o vosso gado; em troca do vosso gado eu vos suprirei.
17 Então trouxeram o seu gado a José; e José lhes deu pão em troca de cavalos, de rebanhos, de gado e de jumentos; e os sustentou de pão aquele ano em troca do seu gado.
18 Findo aquele ano, foram a José no ano próximo e lhe disseram: Não ocultaremos a meu senhor que se acabou totalmente o dinheiro; e meu senhor já possui os animais; nada mais nos resta diante de meu senhor, senão nosso corpo e a nossa terra.
19 Por que haveremos de perecer diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra a troco de pão, e nós e nossa terra seremos escravos do Faraó; dá-nos semente para que vivamos e não morramos, e a terra não fique deserta.
20 Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a forme era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó.
21 Quanto ao povo, ele o escravizou de uma a outra extremidade da terra do Egito.

Sem mais...

Fonte utilizada para a extração de Gênesis : uma das últimas e mais relevantes versões do Antigo Testamento que foi publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil (traduzida em português por João Ferreira de Almeida, 2ª edição 1993, 1ª edição 1956).

Notas :

1 -  Nota de Pablo Siegel: Todos os extratos textuais do livro de Feder, “Manifesto contra a Usura”, são expressados em letra itálica.

2 -  Nota do tradutor: Refere-se a Argentina.

3 -  Nota do tradutor: Juro dos juros.

4 -  Nota do tradutor: Aquele que paga ou pode pagar o que deve.

5 - Nota de Pablo Siegel: Hoje em dia está em moda explicar a propensão do judaísmo à usura devido a convergência de duas tendências: por um lado, que esta prática estava proibida para os cristãos, pelo que se tratava de uma atividade “vagante”, por outra parte, a marginalidade do judaísmo, perseguidos e discriminados em toda época e todo lugar, os fizeram verem-se na impossibilidade de dedicar-se a outras tarefas, os obrigou a dedicarem-se a usura. Curiosa justificação para um povo que já possuía este mandato em sua religião, ainda quando outros “historiadores” citam frases da bíblia proibindo a usura sem reparar que sempre a proíbe entre correligionários e se a permite para os estrangeiros.

6 -  Nota de Pablo Siegel: Acreditamos desnecessário fazer distinção entre estes dois conceitos, ainda quando muitos preferem chamar a usura um “juros desmedido”.

7 -  Nota de Pablo Siegel: Podemos discutir se este plano existe ou não, ou suas formas de implementação (ainda que nós cremos que os protocolos dos sábios de sião são um excelente guia para descobri-lo), mas resulta mais além de toda discussão que o controle mundial é parte da lógica capitalista de busca incessante de lucros e de uma psicologia congruente de busca de poder, que o transforma em motor consciente ou inconsciente deste plano.

8 -  Nota do tradutor: O corralito foi, nos anos 2000, uma medida do sistema financeiro argentino em que as poupanças dos cidadãos foram bloqueadas para que os mesmos, mediante a crise financeira e inflação, não retirassem seu dinheiro na intenção de salvá-lo da desvalorização, ou comprando dólares, ou enviando-os ao exterior. Das muitas fraudes que é o sistema financeiro mundial, uma das que ficam expostas nessa situação quando a população efetua a retirada de dinheiro de suas poupanças, é que de fato não há dinheiro real líquido, disponível e condizente, nos bancos, e assim, fica desmascarado o que realmente ocorre: os créditos concedidos pelos bancos visando sempre o lucro dos juros, são feitos virtualmente pelo sistema eletrônico/cartão-de-crédito e/ou de talão bancário de um valor que eles nem têm (nesse caso, trata-se de um exemplo, onde, para obter mais lucros, se vai além de emissão em espécie de cédulas de dinheiro sem valor autêntico, e apelam para a invenção virtual-eletrônica de dinheiro), e somente pelo fato do sistema operacional financeiro estar implementado ao modo escolhido por eles nos Estados, é que esse dinheiro virtual-inexistente, é validado, sempre através de transferências eletrônicas, sem que o cidadão nunca pegue em mãos nas cédulas em espécie, portanto, eis um verdadeiro exemplo de que uma fraude realizada repetidamente tornou-se primeiramente aceitável, depois comum, e finalmente tornou-se o padrão “unânime”. Assim, quando uma situação como esta na Argentina ocorre, onde todos os poupancistas ao mesmo tempo vão retirar seu dinheiro armazenado no banco, e descobrem que este dinheiro de fato não existiu nunca, conclui-se, assim, que de real mesmo foi o juros que o cidadão teve de pagar com seu trabalho, por um dinheiro que não existe e nunca existiu realmente no banco e, que ele só o utilizou na época em que pegou emprestado ao banco, via sistema financeiro-virtual-eletrônico, que, obviamente, é na realidade, um sistema de mútua colaboração funcional dos bancos. Os bancos não teriam dinheiro em espécie para emprestar em momento algum, por isso o sistema financeiro se apoia no modelo virtual-eletrônico. E é sempre bom realçar a audácia do que o Sistema Financeiro fez nesse caso na Argentina, impedindo os poupancistas de utilizarem seu dinheiro usufruindo da liberdade “democrática” que pensavam que possuíam para livrar o dinheiro deles da desvalorização...

9 -  Nota do tradutor: Que respeita ao serviço militar.

10 -  Nota do tradutor: Expressão em latim que significa "não toque-me" ou "intocável".

11 -  Nota do tradutor: Refere-se a guerra contra as teorias econômicas capitalistas-marxistas na própria Alemanha.


Abraços 

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