O
psiquiatra Lyle Rossiter nos comprova que o esquerdismo é uma doença
mental.
Luciano
Ayan
Ceticismo
e dinâmica social na investigação da religião política.
Geralmente
vemos esquerdistas se referirem a quem é da direita como um “louco
da direita”, e daí por diante. O problema é que a crença da
direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos
dizer(1). Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É
isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir
do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political
Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.
Conforme
a review da Amazon, já notamos a paulada que será dada nos
esquerdistas:
Liberal
Mind traz o primeiro exame profundo da loucura política mais
relevante em nosso tempo: os esforços da esquerda radical para
regular as pessoas desde o berço até o túmulo. Para salvar-nos de
nossas vidas turbulentas, a agenda esquerdista recomenda a negação
da responsabilidade pessoal, incentiva a auto-piedade e
outro-comiseração, promove a dependência do governo, assim como a
indulgência sexual, racionaliza a violência, pede desculpas pela
obrigação financeira, justifica o roubo, ignora a grosseria,
prescreve reclamação e imputação de culpa, denigre o matrimônio
e a família, legaliza todos os abortos, desafia a tradição social
e religiosa, declara a injustiça da desigualdade, e se rebela contra
os deveres da cidadania. Através de direitos múltiplos para bens,
serviços e status social não adquiridos, o político de esquerda
promete garantir o bem-estar material de todos, fornecendo saúde
para todos, protegendo a auto-estima de to dos, corrigindo todas as
desvantagens sociais e políticas, educando cada cidadão, assim como
eliminando todas as distinções de classe. O esquerdismo radical,
assim, ataca os fundamentos da liberdade civilizada. Dadas as suas
metas irracionais, métodos coercitivos e fracassos históricos,
juntamente aos seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento do
caráter, não pode haver dúvida da loucura contida na agenda
radical. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição
sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada.
Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida
por ele, ao invés e criar condições de segurança para ele poder
executar sua própria vida. Só uma agenda irracional tentaria
deliberadamente prejudicar o crescimento do cidadão em direção à
competência, através da adoção dele pelo Estado. Apenas o
pensamento irracional trocaria a liberdade individual pela coerção
do governo, sacrificando o orgulho da a uto-suficiência para a
dependência do bem-estar. Só um louco iria visualizar uma
comunidade de pessoas livres cooperando e ver nela uma sociedade de
vítimas exploradas pelos vilões.
O
que temos aqui, na obra de Rossiter, é o tratamento do esquerdismo
de forma clínica, por um psiquiatra forense. (Um pouco mais no site
do autor do livro(2), e um pouco mais sobre sua prática profissional)(3)
O
modelo de mente esquerdista.
O
livro é bastante analítico, e, por vezes, até chato de se ler.
Quem está acostumado a livros de fácil leitura de autores
conservadores de direita, como Glenn Beck e Ann Coulter, pode até se
incomodar. Outro livro que fala do mesmo tema é Liberalism Is a
Mental Disorder: Savage Solution, de Michael Savage. Mas o livro de
Savage é também uma leitura informal, embora séria. O livro de
Rossiter é acadêmico, de leitura até difícil, sem muitas
concessões comerciais, e de um rigor analítico simplesmente
impressionante. Se não é sua leitura típica para curar insônia,
ao menos o conteúdo poderoso compensa o tratamento seco e acadêmico
dado ao tema.
Segundo
Rossiter, a mente esquerdista tem um padrão, que se reflete tanto em
um padrão comportamental, quanto um padrão de crenças e alegações.
Portanto, é possível “modelar” a mente do esquerdista a partir
de uma série de padrões. A partir daí, Rossiter investiga uma
larga base de conhecimento de desordens de personalidade, e usa-as
para modelar os padrões de comportamento dos esquerdistas. Segundo
Rossiter, basta observar o comportamento de um esquerdista, mapear
suas crenças e ações, e compará-los com os dados científicos a
respeito de algumas patologias da mente. A mente esquerdista pode ser
classificada como um distúrbio de personalidade por que as crenças
e ações resultantes deste tipo de mentalidade se encaixam com
exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade. As
análises de Rossiter são feitas tanto nos contextos individuais (a
crença do cidadão esquerdista em relação ao mundo), como nos
contextos corporativos (ação de grupo, endosso a políticos
profissionais, etc.).
Rossiter
nos lembra que a personalidade é socializada pelos pais e pela
família, como uma parte do desenvolvimento infantil. Mesmo com a
influência do ambiente escolar, são os pais que preparam a criança
para o futuro. A partir disso, ele avalia o que é um desenvolvimento
sadio, para desenvolver uma personalidade apta a viver em um mundo
orientado a valorização da competência, dentro do qual essa
personalidade deverá reagir. Uma personalidade sadia reagiria bem a
esse mundo já sem a presença dos pais, enquanto uma personalidade
com distúrbio não conseguiria o mesmo sucesso. Em cima disso,
Rossiter avalia a personalidade desenvolvida com os itens da agenda
esquerdista, demonstrando que muitos itens dessa agenda estão em
oposição ao desenvolvimento sadio da personalidade.
Para
o seu trabalho, Rossiter classifica os esquerdistas em dois tipos:
benignos e radicais. Os radicais são aqueles cujas ações (agenda)
causam dano a outros indivíduos. De qualquer forma, os esquerdistas
benignos (seriam os moderados) dão sustentação aos esquerdistas
radicais.
Rossiter
define o homem como uma fonte autônoma de ação, ao mesmo tempo em
que está envolvido em relações, como as econômicas, sociais e
políticas. Isto é definido por Rossiter como a Natureza Bipolar do
Homem, pois mesmo que ele seja capaz de ação independente, também
é restrito pelo contexto social, na cooperação com os outros. A
partir dessa constatação, tudo o mais flui. Para permitir que o
homem seja capaz de operar com sucesso em seu ambiente natural, deve
existir um desenvolvimento adequado da personalidade. Este
desenvolvimento da personalidade surge a partir dos outros,
idealmente a mãe e a família.
Outro
ponto central: toda a análise de Rossiter é feita no contexto de
uma sociedade livre, não de uma sociedade totalitária. Portanto,
ele avalia o quão alguém é sadio em termos de personalidade para
viver em uma sociedade democrática, e não em uma sociedade
formalmente totalitária, como Coréia do Norte, Cuba ou China, por
exemplo.
Competência
em uma sociedade livre.
Fica
claro que não devemos esperar de Rossiter avaliação sobre um
modelo de personalidade para toda e qualquer sociedade, pois ele é
bem claro em seu intuito: desenvolver e estudar personalidades
competentes para a vida em uma sociedade livre. A manutenção de tal
sociedade requer regras para existir, que devem ser codificadas em
leis, hipóteses, assim como regras do senso comum.
Nesse
contexto, as habilidades a seguir são aquelas de um adulto
competente em uma sociedade com liberdade organizada:
Iniciativa
– Fazer as coisas acontecerem.
Atuação
– Agir com propósito.
Autonomia
– Agir independentemente.
Soberania – Viver independentemente, através da tomada de decisão competente.
Rossiter
define os direitos naturais do homem, para uma pessoa adulta vivendo
em uma sociedade de liberdade organizada. Estes compreendem o
exercício, conforme qualquer um escolher, das habilidades
selecionadas acima, todas elas sujeitas às restrições necessárias
para uma sociedade com paz e ordem. Assim, direitos naturais resultam
da combinação de natureza humana e liberdade humana. Natureza
humana significa viver como alguém quiser, sujeito as restrições
necessárias para paz e ordem.
Considerando
estes atributos humanos, Rossiter define como uma ordem social
adequada, aquela que possui os seguintes aspectos:
1 - Honra
a soberania do indivíduo
2 - Respeita
a liberdade do indivíduo.
3 - Respeita
a posse de propriedade e integridade dos contratos.
4 - Respeita
o princípio da igualdade sob a lei.
5 - Requer
limites constitucionais, para evitar que o governo viole os direitos
naturais.
Os
aspectos acima são avaliados na perspectiva do indivíduo, não de
grupos ou classes, em um processo relacionado à individuação,
conceito originado em Jung. Neste processo, o ser humano evolui de um
estado infantil de identificação para um estado de maior
diferenciação, o que implicará necessariamente em uma ampliação
da consciência. A partir daí, surge cada vez mais o conhecimento de
si-mesmo, em detrimento das influências externas. Eventuais
resistências à individuação são causas de sofrimento e
distúrbios psíquicos.
Segundo
Rossiter, o indivíduo adulto que passou adequadamente pelo processo
de individuação assume de forma coerente seu direito a vida,
liberdade e busca da felicidade. Mesmo assim, isso não significa que
ele pode fazer o que quiser, pois deve respeitar o individualismo dos
outros e interagir com eles através da cooperação voluntária.
Assim, o individualismo deve ser associado com mutualidade, para o
desenvolvimento de um adulto competente para viver em uma sociedade
de liberdade organizada.
Rossiter
estuda com afinco as características de desenvolvimento do
indivíduo, de acordo com regras pelas quais ele pode viver em uma
sociedade de liberdade organizada, e lista sete direitos individuais
do cidadão comum, dentro dos quais ele pode exercitar sua autonomia,
livre da interferência do governo:
1 - Direito
de auto-propriedade (autonomia)
2 - Direito
de primeira posse (para controlar propriedade que não tenha sido de
posse de ninguém antes)
3 - Direito
de posse e troca (manter, trocar ou comercializar)
4 - Direito
de auto-defesa (proteção de si próprio e da propriedade)
5 - Direito
de compensação justa pela retirada (a partir do governo)
6 - Direito
a acesso limitado (a propriedade dos outros em emergências)
7 - Direito
a restituição (por danos a si próprio ou propriedade)
Estes
são normalmente chamados de direitos naturais, direitos de liberdade
ou direitos negativos. O governo deve ser estruturado para proteger
estes direitos, e precisa ser estruturado de forma que não
infrinja-os. A obrigação do governo em uma sociedade de liberdade
organizada envolve implementar e sustentar estas regras para proteger
o cidadão de infrações cometidas tanto por outros como pelo
próprio governo.
Eis
que surge o problema da mente esquerdista, que quer atacar
basicamente todos os pilares acima. Em cima disso, Rossiter levanta
as crenças da mente esquerdista, que, juntas, dão um fundamento do
modelo da mente deles:
1 - Modelos
sociais ideais tradicionais estão ultrapassados e não se aplicam
mais.
2 - A
direção do governo é melhor do que ter os cidadãos tomando conta
de si próprios.
3 - A
melhor fundação política de uma sociedade organizada ocorre
através de um governo centralizado.
4 - O
objetivo principal da política é alcançar uma sociedade ideal na
visão coletiva.
5 - A
significância política do indivíduo é medida a partir de sua
adequação à coletividade.
6 - Altruísmo
é uma virtude do estado, embutida nos programas do estado.
7 - A
soberania dos indivíduos é diminuída em favor do estado.
8 - Direitos
a vida, liberdade e propriedade são submetidos aos direitos
coletivos determinados pelo estado.
9 - Cidadãos
são como crianças de um governo parental.
10 - A
relação do indivíduo em relação ao governo deve lembrar aquela
que a criança possui com os pais.
11 - As
instituições sociais tradicionais de matrimônio e família não
são muito importantes.
12 - O
governo inchado é necessário para garantir justiça social.
13 - Conceitos
tradicionais de justiça são inválidos.
14 - O
conceito coletivista de justiça social requer distribuição de
riqueza.
15 - Frutos
de trabalho individual pertencem à população como um todo.
16 - O
indivíduo deve ter direito a apenas uma parte do resultado de seu
trabalho, e esta porção deve ser especificada pelo governo.
17 - O
estado deve julgar quais grupos merecem benefícios a partir do
governo.
18 - A
atividade econômica deve ser cuidadosamente controlada pelo governo.
19 - As
prescrições do governo surgem a partir de intelectuais da esquerda,
não da história.
20 - Os
elaboradores de políticas da esquerda são intelectualmente
superiores aos conservadores.
21 - A
boa vida é um direito dado pelo estado, independentemente do esforço
do cidadão.
22 - Tradições
estabelecidas de decência e cortesia são indevidamente restritivas.
23 - Códigos
morais, éticos e legais tradicionais são construções políticas.
24 - Ações
destrutivas do indivíduo são causadas por influências culturais
negativas.
25 - O
julgamento das ações não deve ser baseado em padrões éticos ou
morais.
26 - O
mesmo vale para julgar o que ocorre entre nações, grupos éticos e
grupos religiosos.
Como
tudo na vida, o aceite de crenças tem consequências. No caso do
aceite das crenças esquerdistas, consequências incluem:
1 - Dependência
do governo, ao invés de auto-confiança.
2 - Direção
a partir do governo, ao invés da auto-determinação.
3 - Indulgência
e relativismo moral, ao invés de retidão moral.
4 - Coletivismo
contra o individualismo cooperativo.
5 - Trabalho
escravo contra o altruísmo genuíno.
6 - Deslocamento
do indivíduo como a principal unidade social econômica, social e
política.
7 - A
santidade do casamento e coesão da família prejudicada.
8 - A
harmonia entre a família e a comunidade prejudicada.
9 - Obrigações
de promessas, contratos e direitos de propriedade enfraquecidos.
10 - Falta
de conexão entre premiações por mérito e justificativa para estas
premiações.
11 - Corrupção
da base moral e ética para a vida civilizada.
12 - População
polarizada em guerras de classes através de falsas alegações de
vitimização e demandas artificiais de resgate político.
13 - A
criação de um estado parental e administrativo idealizado, dotado
de vastos poderes regulatórios.
14 - Liberdade
individual e coordenação pacífica da ação humana severamente
comprometida.
Aliás,
eu acho que Rossiter esqueceu de consequências adicionais como: (15)
Aumento do crime, devido a tolerância ao crime, e (16) Incapacidade
de uma base lógica para que a sociedade sequer tenha condição de
julgar o status em que se encontra.
Por
que a mente esquerdista é uma patologia?
Para
Rossiter, a melhor forma de avaliar a mente do esquerdista é a
através dos valores que ele tem, e os que ele rejeita. Mais:
Como
todos os outros seres humanos, o esquerdista moderno revela seu
verdadeiro caráter, incluindo sua loucura, nos valores que possui e
que descarta. De especial interesse, no entanto, são os muitos
valores sobre os quais a mente esquerdista não é apaixonada: sua
agenda não insiste em que o invidívuo é a principal unidade
econômica, social e política, ele não idealiza a liberdade
individual em uma estrutura de lei e ordem, não defende os direitos
básicos de propriedade e contrato, não aspira a ideais de autonomia
e reciprocidade autênticas. Ele não defende a retidão moral ou
sequer compreende o papel crítico da moralidade no relacionamento
humano. A agenda esquerdista não compreende uma identidade de
competência, nem aprecia sua importância, e muito menos avalia as
condições e instituições sociais que permitam seu desenvolvimento
ou que promovam sua realização. A agenda esquerdista não
compreende nem reconhece a soberania, portanto não se impor ta em
impor limites estritos de coerção pelo estado. Ele não celebra o
altruísmo genuíno da caridade privada. Ele não aprende as lições
da história sobre os males do coletivismo
.
Rossiter
diz que as crianças não nascem com este “programa”, que é
adquirido especialmente durante o aprendizado escolar. Em resumo: um
adulto, competente para operar em uma sociedade de liberdade
organizada, na maior parte das vezes adquire estes valores dos pais e
da família, mas um esquerdista radical não.
Basicamente,
o esquerdismo pode ser caracterizado como uma neurose, baseada nos
traumas do relacionamento com a família durante o desenvolvimento da
personalidade. Sendo uma neurose de transferência, ela compreende as
projeções inconscientes das psicodinâmicas da infância nas arenas
políticas da vida adulta. É o resultado de uma falha no treino da
criança nos elementos psicodinâmicos básicos de um adulto,
competente para viver em uma sociedade de liberdade organizada.
(Obviamente, um esquerdista jamais irá reconhecer as “fendas” em
seu desenvolvimento de criança até um adulto)
Rossiter
nos diz mais:
Sua
neurose é evidente em seus ideais e fantasias, em sua auto-justiça,
arrogância e grandiosidade, na sua auto-piedade, em suas exigências
de indulgência e isenção de prestação de contas, em suas
reivindicações de direitos, em que ele dá e retém, e em seus
protestos de que nada feito voluntariamente é suficiente para
satisfazê-lo. Mais notadamente, nas demandas do esquerdista radical,
em seus protestos furiosos contra a liberdade econômica, em seu
arrogante desprezo pela moralidade, em seu desafio repleto de ódio
contra a civilidade, em seus ataques amargos à liberdade de
associação, em seu ataque agressivo à liberdade individual. E, em
última análise, a irracionalidade do esquerdista radical é mais
aparente na defesa do uso cruel da força para controlar a vida dos
outros.
Agora
fica mais fácil entender por que os esquerdistas são tão
frustrados e raivosinhos em suas interações, não?
Os
cinco déficits principais do esquerdista.
Um
esquerdista apresenta, segundo Rossiter, cinco principais déficits,
cada um mais evidente nas diversas fases do desenvolvimento, desde os
primeiros meses após o nascimento, até a entrada da fase adulta.
Confiança
básica: O primeiro déficit relaciona-se a confiança básica. Isto
é, a falta de confiança nos relacionamentos entre pessoas por
consentimento mútuo. Por isso, o esquerdista age como se as pessoas
não conseguissem criar boas vidas por si próprios através da
cooperação voluntária e iniciativa individual. Por isso, colocam
toda essa coordenação nas mãos do estado, que funciona como um
substituto para os pais. Se a criança não consegue conviver com os
irmãos, precisa de pais como árbitros. Este déficit inicia-se no
primeiro ano de vida. As interações positivas de uma criança com a
mãe o introduzem a um mundo de relacionamento seguro, agradável,
mutuamente satisfatório e a partir do “consentimento” entre
ambas as partes. Mas caso exista um relacionamento anormal e abusivo
na infância, algo de errado ocorre, e essa aquisição de confiança
básica é profundamente comprometida. Lembremos que a ingenuidade é
problemática, mas o esquerdista é ingênuo perante o governo, que
tem mais poder de coerção, enquanto suspeita dos relacionamentos
humanos não arbitrados pelo governo.
Autonomia:
Após os primeiros 15 meses, uma criança começa a incorporar os
fundamentos de autonomia, auto-realização, assim como fundamentos
de mutualidade, ou auto-realização (assim como realização dos
outros). A partir dessa fase, a criança começa a agir por si
própria para ter suas necessidades satisfeitas, de acordo com
aqueles que cuidam dela. Junto com a ideia de autonomia, surgem
ideias como auto-confiança, auto-direção e auto-regulação. A
criança “mimada”, que cresce dependente do excesso de
indulgência dos pais é privada das virtudes de auto-confiança e
auto-controle e de atitudes necessárias para cooperação com os
outros.
Iniciativa:
No desenvolvimento normal, esta é a capacidade de se iniciar bons
trabalhos para bons propósitos, sendo desenvolvida nos primeiros
quatro ou cinco anos da vida de uma criança. No caso da falta de
iniciativa, há falta de auto-direção, vontade e propósito,
geralmente buscando relacionamentos com os outros de forma infantil,
sempre pedindo por condescendência, ao invés de lutar para ser
respeitado. Pessoas como esta personalidade normalmente assumem um
papel infantil em relação ao governo, votando para aqueles que
prometem segurança material através da obrigação coletiva, ao
invés de votar naqueles comprometidos com a proteção da liberdade
individual. A inibição da iniciativa pode ocorrer por culpa
excessiva adquirida na infância, surgindo, por instância, do
completo de Édipo.
Diligência:
Assim como a iniciativa é a habilidade de iniciar atos com boas
metas, diligência é a habilidade para completá-los. A criança, no
seu desenvolvimento escolar, se torna apta a completar suas ações
de forma cada vez mais competente. Na fase da diligência, a criança
aprende a fazer e realizar coisas e se relacionar de formas mais
complexas com pessoas fora de seu núcleo familiar. A meta desta fase
é o desenvolvimento da competência adulta. É a era da aquisição
da competência econômica e da socialização. Nessa fase, se
aprende a convivência de acordo com códigos aceitos de conduta, de
acordo com as possibilidades culturais de seu tempo, de forma a
canalizar seus interesses na direção da cooperação mútua. Quando
as coisas não vão muito bem, surgem desordens comportamentais, uso
de drogas, ou delinquência, assim como o surgimento de ações que
sabotam a cooperação. A tendência é a geração de um senso de
inferioridade, ass im como déficits nas habilidades sociais, de
aprendizado e identificações construtivas, que deveriam ser a porta
de entrada para a aquisição da competência adulta. Atitudes que
surgem destas emoções patológicas podem promover uma dependência
passiva comportamental como uma defesa contra o medo diante das
relações humanas, vergonha, ou ódio.
Identidade:
O senso de identidade do adolescente é alterado assim que ele
explora várias personas, múltiplas e as vezes contraditórias, na
construção de seu self. Ele deve se confrontar com novos desafios
em relação ao balanço já estabelecido entre confiança e
desconfiança, autonomia e vergonha, iniciativa e culpa, diligência
e inferioridade. Esta fase testa a estabilidade emocional que foi
desenvolvida pela criança, assim como sua racionalidade, sendo de
adequação e aceitabilidade, superação de obstáculos, e o
aprofundamento das habilidades relacionais. O desenvolvimento desta
identidade adulta envolve o risco percebido de acreditar nas
instituições sociais. O adulto quer uma visão do mundo na qual
possa acreditar. Isto é especialmente importante se ele sofreu
formas de abuso anteriormente. Sua consciência ampliada de quem ele
é facilita uma integração entre suas identidades do passado e do
presente com sua identidade do futuro. Nesta f ase do desenvolvimento
o jovem pode ser vítima das ofertas ilusórias do esquerdismo. É a
fase “final” da escolha.
Uma
cura para o esquerdismo?
Com
uma identidade mantida por uma série de neuroses, o esquerdista não
consegue mais assumir responsabilidades pelos seus atos, e muito
menos pelas consequências de suas ações. Tende a se fazer de
vítima para conseguir o que quer, e não se furta em mentir para
conseguir seus objetivos. É quando podemos questionar: há uma cura
para isso tudo? Possivelmente, mas a questão é que o esquerdista
deve buscar ajuda por si próprio, mas quanto mais ele estiver
recebendo reforço de seus grupos, menos vontade ele terá para
fazê-lo. Ao contrário, mesmo com tantos déficits e tamanhos
delírios, ele sempre julgará estar com a razão.
Diante
disso, quem pode fazer algo pelos esquerdistas são os direitistas,
mas isso só pode acontecer pela via da refutação e do
desmascaramento de suas ações. Incapazes de julgarem seus próprios
atos, jamais se deve confiar no auto-julgamento de um esquerdista.
Todas as auto-rotulagens e outro-rotulagens tendem a ser mentirosas,
assim como seus argumentos. A refutação de uma parte externa, não
contaminada pela ideologia esquerdista, é a única alternativa que
pode dar um fio de esperança ao esquerdista.
Entretanto,
mesmo que ainda exista esperança para o esquerdista, os maiores
afetados são os não-esquerdistas, que possuem suas vidas impactadas
por suas crenças. Por isso, as nossas ações não devem ser
realizadas primeiramente em prol de salvar os esquerdistas de suas
patologias (envergonhando-o, por suas mentiras, assim como
denunciando suas chantagens emocionais) , mas sim por salvar-nos das
consequências de suas neuroses e psicoses.
Nesse
intento, entender por que eles achem assim, como eles se sentem, e o
que os tornou assim, passa a ser essencial. Neste ponto, a obra de
Lyle Rossiter é simplesmente um achado.
(1) http://lucianoayan.com/2013/02/11/segurem-se-na-cadeira-por-que-tanto-conservadores-cristaos-quanto-humanistasesquerdistas-estao-errados-quanto-a-evolucao/
(2) http://www.libertymind.com/
(3) http://www.forensicpsychiatrist.com/
Fonte : http://libertatum.blogspot.com.br/2013/02/o-psiquiatra-lyle-rossiter-nos-comprova.html
Abraços
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
2 comentários:
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano
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Muito bom!!!
ResponderExcluirAbraços e seja sempre bem vindo, CÁ DI KÊ.
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