Anne
Frank - um exemplo da incompreensível rotação dos prisioneiros
judeus pelos diversos campos de extermínio nazis
Anne
Frank
A
história de Anne Frank começa na Alemanha dos anos 20. Os seus
pais, Otto Frank e Edith Holländer casaram-se numa sinagoga no dia
12 de Maio de 1925. Nove meses depois, no dia 16 de Fevereiro de
1926, a primeira filha do casal, Margot, nasceu em Frankfurt am Main.
No dia 12 de Junho de 1929, nasceu Annelise Frank (Anne Frank).
Em
1933, com a subida ao poder de Adolf Hitler, a família Frank decidiu
mudar-se para a relativamente segura Amesterdão, na Holanda. Para
tanto, no verão desse ano, Edith, Margot e Anne Frank foram morar
com a avó materna Holländer, em Aachen, enquanto o pai, Otto Frank,
partiu para Amsterdão para organizar as coisas. No dia 5 de dezembro
de 1933, Edith e Margot, a mãe e a irmã de Anne Fraank, mudaram-se
para Amesterdão. Em Fevereiro de 1934, Anne Frank juntou-se aos pais
em Amesterdão.
No
verão de 1937, a família Van Pels trocou Osnabrück na Alemanha,
por Amesterdão. No dia 1 de Junho de 1938, Otto Frank em parceria
com Hermann van Pels inaugurou a Pectacon B.V., especializada na
produção de ervas utilizadas no tempero de carne. No dia 8 de
Dezembro do mesmo ano, Fritz Pfeffer trocou a Alemanha pela Holanda.
Em Março de 1939, a situação dos judeus na Alemanha começou a
ficar intolerável.
Mesmo
com muitos membros do Partido Nazi presentes no seu território, a
Holanda tratava muito bem os seus refugiados judeus e os Frank
sentiram-se seguros juntamente com seus vizinhos judeus.
No
dia 5 de Julho de 1942, Edith Frank recebeu um documento registrado
convocando Margot Frank para ir para o campo de trabalhos forçados
de Westerbork, na Alemanha.
Diante
de tal fato, Otto Frank, o pai de Anne Frank, decidiu antecipar a
ida da família para o esconderijo localizado em Prinsengracht, 263
(local onde funcionava seu escritório e que desde o ano anterior
estava sendo preparado para se tornar esconderijo da família caso
fosse necessário).
A
13 de Julho de 1942, a família Van Pels, Hermann, Auguste e Peter,
mudou-se para o Anexo Secreto. No dia 16 de Novembro, Fritz Pfeffer
chegou ao esconderijo como o oitavo clandestino.
Durante
dois anos os moradores do Anexo Secreto fizeram parte de uma grande
família, morando num confinado espaço e vivendo sob o constante
medo de serem descobertos pelos nazis e pelos seus simpatizantes. Foi
durante este período que Anne Frank escreveu o seu famoso diário.
A
4 de Agosto de 1944 o Anexo Secreto foi invadido de surpresa pela
polícia nazi e os moradores foram presos.
Depois
de presos, os oito moradores do Anexo Secreto foram levados para uma
prisão em Amesterdão e no dia 8 de Agosto foram transferidos para
Westerbork, um campo de triagem para judeus no norte da Holanda. A 3
de Setembro de 1944 foram todos deportados para Auschwitz (Polônia),
onde chegaram no dia 6 de Setembro de 1944. À chegada ao campo de
concentração de Auschwitz, Anne Frank e os outros sete residentes
do Anexo foram poupados à morte nas câmaras de gás.
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A
família Frank
Otto
Heinrich Frank, pai de Anne Frank, foi o único dos oito moradores do
Anexo a sobreviver, sendo libertado de Auschwitz pelo Exército
Vermelho no dia 27 de Janeiro de 1945. Otto Frank morreu em Basileia,
Suiça, no dia 19 de Agosto de 1980 com 91 anos.
Edith
Hollander Frank, mãe de Anne Frank, morreu com 44 anos na enfermaria
de Auschwitz-Birkenau, no dia 6 de Janeiro de 1945, vítima de
inanição.
Margot
Frank, a irmã mais velha de Anne Frank, foi transferida, por volta
de 28 de Outubro de 1944, com Anne Frank e Auguste van Pels de
Auschwitz para Bergen Belsen, campo de concentração perto de
Hannover (Alemanha), onde morreu com 18 anos, possivelmente no final
de Fevereiro de 1945, vítima da epidemia de tifo que matou milhares
de prisioneiros no local. O seu corpo foi provavelmente enterrado nas
valas comuns de Bergen Belsen.
Anne
Frank foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com a irmã
e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen onde morreu com 16
anos, possivelmente no final de Fevereiro ou início de Março de
1945, vítima de tifo. Provavelmente o seu corpo também foi
enterrado nas valas comuns do campo que foi libertado por tropas
inglesas a 12 de Abril de 1945.
A
família van Pels
Hermann
van Pels morreu nas câmaras de gás de Auschwitz, de acordo com o
único testemunho de Otto Frank, Hermann, em Outubro ou Novembro de
1944, com 55 anos. Pouco depois as câmaras de gás foram
desactivadas.
Auguste
van Pels, esposa de Hermann van Pels, foi transferida de Auschwitz
com Anne e Margot, por volta de 28 de Outubro de 1944, para Bergen
Belsen. Em Fevereiro de 1945 foi transferida para Buchenwald, depois
foi transferida para Theresienstadt em 9 de Abril de 1945, e
aparentemente foi transferida para outro campo de concentração
depois disso. É certo que não sobreviveu, mas não se sabe a data
de sua morte.
Peter
van Pels, filho dos Pels, foi forçado a participar da marcha da
morte de Auschwitz a 16 de Janeiro de 1945 até ao campo de
concentração de Mauthausen, Áustria, onde, segundo a Cruz
Vermelha, morreu no dia 5 de Maio de 1945, com 18 anos, três dias
antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
Fritz
Pfeffer
Fritz
Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e novamente
transferido paro o campo de concentração de Neuengamme, onde morreu
no dia 20 de Dezembro de 1944, com 55 anos, com uma inflamação nos
intestinos.
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Em
suma :
Dos
oito prisioneiros judeus, principais personagens do diário de Anne
Frank, apenas três permaneceram em Auschwitz com sortes diferentes:
1
- Hermann Pels foi «gaseado» em Auschwitz segundo o «único
testemunho» de Otto Frank (o pai de Anne Frank).
2
- Edith Frank, mãe de Anne Frank, morreu na enfermaria de Auschwitz
vítima de inanição.
3
- Otto Frank, pai de Anne Frank, sobreviveu a Auschwitz, sendo
libertado pelo Exército Vermelho.
Os
outros cinco elementos foram todos transferidos, alguns por diversas
vezes:
4
e 5 - As irmãs Margot e Anne Frank foram transferidas de Auschwitz
para o campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreram de
tifo.
6
- Peter Pels foi transferido de Auschwitz para Mauthausen onde morreu
três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
7
- Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e
depois para Neuengamme, onde morreu com uma inflamação nos
intestinos.
8
- Auguste Pels foi transferida de Auschwitz para Bergen Belsen,
depois para Buchenwald, depois para Theresienstadt, e aparentemente
para outro campo de concentração depois disso. Pensa-se que não
terá sobrevivido.
Questão :
Se
o objetivo dos nazis era exterminar judeus, como se explica que
deste grupo de oito judeus que se encontrava em Auschwitz, o local de
extermínio nazi por excelência, apenas um tenha sido «gaseado»,
de acordo com o «único testemunho» de Otto Frank? E porque andaram
os outros a saltar de campo em campo (tendo a senhora Auguste Pels
passado por cinco campos de extermínio diferentes)?
Diário de Anne Frank (páginas 92 e 93): duas diferentes caligrafias que segundo a BKA, uma delas foi em parte escrita com caneta esferográfica – disponível ao mercado somente após a guerra.
Fonte : http://whitewolfns.blogspot.com.br/2009/01/mais-um-holoconto-o-dirio-de-anne-frank.html
Abraços
Fonte : http://whitewolfns.blogspot.com.br/2009/01/mais-um-holoconto-o-dirio-de-anne-frank.html
Abraços
Caro amigo.
ResponderExcluirEste post do citadino foi um dos quinze que eu pesquisei para finalizar minha opinião sobre a Anne Frank. Resumi tudo aqui:
http://fab29-palavralivre.blogspot.com.br/2013/08/deixem-anne-frank-em-paz.html
Dê uma olhada nele e repare nos comentários.
Abraço.
Pois é, foram em parte escritos com caneta esferográfica que nem existia na época. Além de terem duas caligrafias distintas.
ResponderExcluirTeve até pesquisador que ofereceu prêmio para quem provasse ser o diário verdadeiro !
Abraços