domingo, 8 de dezembro de 2013

As femimarxistas e seu plano de destruição social

A planejada destruição da família
por Erin Pizzey

Recentemente, uma "mulher abusada" - esta era a forma como ela se identificava - requisitou a minha ajuda. O seu amante, que não vivia com ela e com os seus filhos, a havia espancado de forma violenta forçando-a a ir ao hospital. Depois disto, ele trouxe-a de volta à sua casa e ficou com ela durante o tempo em que as suas mazelas recuperavam.

Com um grande suspiro eu disse "você não é uma mulher abusada". Eu defino uma mulher abusada como aquela que é uma vítima genuína da violência do seu parceiro. "Você é uma mulher inclinada à violência, vítima da sua necessidade da violência."

Eu dei um longo suspiro porque essas duas frases, proferidas há 25 anos atrás, durante o meu trabalho inicial em Chiswick, causaram a que eu fosse odiada e desprezada. Tornei-me na consciência da nação.

Atrevi-me a afirmar publicamente que as mulheres podem ser tão violentas como os homens e que as mulheres eram psicologicamente mais violentas que os homens. No caso desta mulher há muito trabalho por fazer, e ele precisa de arranjar um bom terapeuta.

                     

Em 1971, inspirada pela promessa de mulheres jornalistas e outras manipuladores dos média, decidi juntar-me ao recentemente formado Movimento das Mulheres. "A irmandade [feminina] é poderosa" cantavam elas. "Irmãs, uni-vos, fim à competição, mulheres a ajudar outras mulheres."

Soava demasiado bom para ser verdade. O meu primeiro encontro deixou-me cheia de dúvidas. O mesmo foi mantido num casa muito classe-média em Chiswick e eu olhei para os cartazes de Mao [militante ateu, esquerdista e o maior genocida da história da humanidade] nas paredes da sala de estar.

Quando me perguntaram o porquê de eu estar ali, eu disse que o meu marido era um repórter televisivo e devido a isso raramente estava em casa; como tal eu sentia-me sozinha e isolada com os meus dois filhos.

O seu problema não é o seu isolamento mas o seu marido. Ele oprime-a e é um capitalista.

Eu ressalvei o facto dela também ter uma mensalidade da casa para pagar, e que longe de ser um "opressor", o meu marido tinha ficado em casa a tomar conta das crianças enquanto eu ia à reunião. O marido dela encontrava-se numa reunião sindical a organizar a fábrica "Brentford Biscuit" , com a ajuda das suas qualificações em Ciência Política, como forma de preparar a revolução vindoura.

O que a mulher não sabia é que eu era filha dum diplomata. Nasci na China e viajei o mundo inteiro com o meu pai. Também trabalhei para o Ministério das Relações Exteriores e estava bem ciente das atrocidades da Rússia e da China.

Depois, durante o chá, foi-nos assegurado que as mulheres eram um grupo minoritário. Eu ressalvei que as mulheres são 52% da população mundial [algo que o aborto está a mudar de forma rápida visto que o mesmo mata mais mulheres que homens]. Foi-me dado o pequeno livro vermelho de Mao e uma cópia da revista SHREW magazine. Levei-a para casa e fiquei horrorizada com o ódio que a mesma vomitava contra os homens.

Decidi que esta organização precisava de ser analisada de modo mais atento.

Com ambas as crianças na escola, e com tempo livre nas minhas mãos, fui trabalhar para a "Women's Liberation Workshop" em Shaftsbury Avenue. Fui testemunha de mulheres a abrirem cartas e a colocarem nos seus bolsos as 3 libras e os 10 shillings que mulheres desesperadas enviavam como forma de se alistarem ao movimento. Tentei responder ao maior número possível de cartas.

Parte do dinheiro era canalizado para a aquisição de explosivos. Terroristas pertencentes ao Movimento das Mulheres arrebentaram a carrinha da BBC que se encontrava no Concurso da Miss Universo e arrebentaram com o topo da "Post office tower".

Chamei a polícia. Toda esta bagatela e toda esta retórica tinham como propósito levar a cabo o levantamento da "classe operária", a morte do Capitalismo e a destruição de todos os homens. Escusado será dizer, mas praticamente não havia mulheres da classe operária no movimento. A maior parte da revolução era combatida à volta de mesas de jantar da classe média na sinistra Islington.

Por esta altura eu já era a "inimiga". Durante esta fase a maior parte dos homens via o movimento como uma anedota mas, como os homens afastados das suas próprias casas e longe dos filhos confirmarão, isto não era uma anedota. Atacados por advogadas feministas e terapeutas, os homens tem sido rotineiramente privados das suas casas, dos seus filhos e dos seus rendimentos.

Eu sabia que queria realizar o meu sonho original: mulheres a trabalhar com mulheres em cooperação com os homens. A sugestão de que deveríamos trabalhar em parceria com os homens era anátema para estas mulheres. O Movimento das Mulheres era dominado pelo Movimento Separatista Radical. Não só elas odiavam os homens, como odiavam as mulheres heterossexuais. Eu pude através da sua agenda muito bem oculta.

Pus-me de pé em plataformas e disse que, se tinha que pagar 3 libras e 10 shillings, reunir-me em células e identificar as minhas amigas como "camaradas", então elas estavam a pedir que eu me alistasse no Partido Comunista. Não coletem dinheiro sob falsas pretensões.

Eu tinha muitos bons amigos comunistas. Eu queria um partido que realmente representasse as mulheres e não política masculina gasta.

Os encontros coletivos e as conferências iniciais envolviam centenas de mulheres, na sua maioria mulheres da classe média aborrecidas com o seu estilo de vida, e elas eram assustadoras. Qualquer pessoa que tenha sido educada num internato como eu fui, sabe o quão violentas e manipulativas as mulheres podem ser. O bullying nas cooperativas não tinha paralelo. Não havia batons, saltos altos ou desodorizante e eu violei todas as regras.

Eu perguntei:

Se tu odeias os homens, porque é que usas fatos e gravatas masculinas?

A resposta vazia de humor foi "Estamos a usar os símbolos da nossa opressão."

Através da leitura da literatura do Movimento das Mulheres, apercebi-me que estas milhares de mulheres a trabalhar em todos as áreas de cuidados sociais, os jornalistas e os produtores de televisão estavam determinados em destruir a família. [Ver o "Manifesto Comunista"]

"Tornem assuntos pessoais em assuntos políticos" era um dos seus estandartes. Devido a isto, milhares de mulheres violentas e perturbadas atacaram as mulheres que se encontravam satisfeitas nos seus casamento e nos seus estilos de vida tradicionais.

Realizavam-se encontros secretos (tudo era feito em segredo) e eu recebi uma carta que dizia:

"... e a cooperativa decidiu que, até todo o assunto estar resolvido, e você ter declarado a sua posição a uma advogada, ou qualquer outra pessoa na N.C.C.L., você não deveria trabalhar na agência ou participar nos encontros em qualquer cooperativa.'

Profundamente deprimida com a minha experiência no movimento, abandonei-o e comecei a fazer o que sempre acreditei que genuinamente libertaria as mulheres; um lugar para unir e trabalhar em cooperação com os homens.

Passado pouco tempo, mulheres vítimas de violência física e os seus filhos começaram a buscar a minha ajuda. Não havia qualquer tipo de literatura em torno das mulheres vítimas de violência e como tal eu escrevi "Scream Quietly Or The Neighbors Will Hear."

Comecei a ter problemas imediatos porque não só o livro não era "politicamente correto", como discutia a violência doméstica e eu não permiti que os editores da Managing Director politizassem o meu livro. Por esta altura comecei a defender que, das primeiras 100 que vieram ao abrigo, 62 eram tão violentas - ou mais violentas - que os homens que haviam deixado para trás.

Muitas prostitutas buscavam refúgio dos seus proxenetas violentos. Isto enfureceu o Movimento das Mulheres. Eu sabia que, mal eu conseguisse atrair publicidade e financiamento, o Movimento das Mulheres, que por esta altura não atraía nenhuma das duas, me iria bater à porta.

Quando realizei uma pequena conferência, sob o propósito de ajudar outros grupos, muitas centenas de mulheres unidas a feministas, e separatistas feministas radicais, invadiram a conferência.

                     

Elas deram início ao tradicional lixo por elas proferido tentado apelar às mães que estavam no meu refúgio e usando com frequência a frase "classe operária".

As minhas mães [as mulheres que estavam no abrigo] não se deixaram impressionar.

Uma das minhas amigas mais próximas em Chiswick disse [às feministas] "não há uma única mulher da classe operária entre vocês." Outra, ligeiramente mais corajosa, disse:

Voltem para casa e levem convosco os vossos dildoes.

Saímos dali e deixamos que elas resolvessem o assunto entre elas. Mais tarde elas formaram o "The National Women's Aid Federation" (NWAF). Isto alegrou os meus muitos inimigos no Home Office e no Department Of Social Security. O meu maior inimigo na minha primeira reunião era uma afiliada da irmandade. "Como é que vais cobrir as dívidas do abrigo?" perguntou ela. "Vou orar", disse eu. Eu fazia-o o tempo todo porque foram as nossas orações que sustiveram Chiswick durante todos aqueles anos.

A NWAF usou todos os seus contactos nos média (muitos deles eram jornalistas) para denegrir o meu trabalho.

Por esta altura eu escrevia durante a noite em casa. Eles vieram entrevistar-me acerca dos meus livros mas os livros nunca foram tema de conversa, mas sim o quão gorda eu era ou o quão beligerante eu era.

Há pouco tempo perguntei ao Home Office pelos seus relatórios mais recentes e não fiquei surpresa em descobrir que o meu nome e o meu livro 'Scream Quietly', o primeiro livro no mundo em torno do espancamento de mulheres, estavam desaparecidos.

A partir de outros colegas escritores fiquei a saber que os editores da publicadoras londrinas eram eles mesmos feministas radicais e era hábito seu ditar os temas a escritores desesperados, que eram então coagidos a escrever o livro dos editores, sabendo que, se recusassem, nunca seriam publicados.

O meu irmão Danny escreveu sempre o que lhe foi dito para escrever. Certa altura, e pouco antes de morrer, ele queixou-se amargamente através do telefone que "Não tenho contratos ou acordos cinematográficos em vista." Ele reescreveu 4 vezes a sinopse de 400 páginas do seu livro de modo a que este estivesse de acordo com o que o seu agente e o seu publicador queriam.

Durante todas as minhas batalhas eu sempre defendi que a vida familiar é - e vai ser sempre - o fundamento de qualquer civilização. Destruam a família e irão destruir o país.

Eu avisei que, entre todas as mulheres que vinham com os seus filhos ter comigo, nenhuma usava contraceptivos. As minhas mães tinham em média 5.1 filhos, enquanto as famílias não violentas tinham a média de 2.5. Escrevi relatórios, elaborei memorandos mas para nada. Ninguém queria ouvir o que eu tinha a dizer.

Na parte traseira do livro 'Scream Quietly' listei todas as agências que haviam falhado junto das minhas famílias. Escrevi que eu não me mantinha em contato com qualquer tipo de assistente social, mas que via ativistas políticos com qualificações em ciências sociais. O mesmo para professores, oficiais de liberdade condicional, editores de livros e revistas. Tal como um cancro gigante, este movimento enterrou as suas patas em todo o sítio onde era possível extrair poder.

Muitas mulheres, com a ajuda de homens fracos, procuraram destruir-me e destruir o meu trabalho. Eu sabia que, depois de finalmente ter defendido casos judiciais que envolviam a desobediência a juízes como forma de salvar a vida de crianças, eu seria expulsa do meu próprio refúgio.

Alguns poucos homens corajosos tentaram fazer as suas vozes ouvidas, apercebendo-se do perigo. Também eles foram atacados e perseguidos - tanto por homens como por mulheres. Os homens de negócio dos média, gerindo diretores de casas de publicação, nunca se aperceberam que os seus editores lhes estavam a mentir.

Apelando ao argumento do número. "Quem é que tu pensas que és?" gritou uma editora feminista. "Devo ser alguém." respondi eu. "Afinal, estou na lista Quem é Quem de Debret. Você não é ninguém entre as publicadoras." Outra disse . . . "Porque é que não escreves o tipo de livros que tu sabes que eu gosto, Erin . . . . livros sobre mulheres a amarem outras mulheres?" Eu respondi "Não posso. Sou heterossexual e todos os meus livros celebram a vida familiar."

Como os homens olhavam para o abrigo como "um assunto de mulheres", enviavam mulheres-repórteres com o expresso propósito de me atacar. Dirigi-me a uma conferência de feministas radicais e perguntei-lhes o porquê de eu ter que respeitar as suas escolhas políticas e a sua liberdade em definir a sua própria sexualidade, mas elas negavam-me os meus direitos em torno da minha heterossexualidade, o meu direito de viver e preservar a vida familiar e o apreço de estar em casa com a minha família.

Acho que ser mãe e avó deu-me mais alegria que qualquer outra conquista. Gritaram comigo e deparei-me com hostilidade incrível.

                     

Quando publiquei o livro 'Prone to Violence', livro em torno do meu trabalho com mulheres violentas e crianças no refúgio, vi-me cercada por centenas de mulheres com cartazes que diziam coisas como "Todos os homens são bastardos!". Outra dizia "Todos os homens são violadores!" Dirigi-me a um policial - que me disse na altura que eu iria precisar de proteção policial por toda a Inglaterra onde quer que eu publicitasse o livro - e disse:

Se em vez de "homens" aqueles cartazes dissessem "judeus" ou "negros", você prenderia aquelas mulheres.

A seu tempo, perdi o abrigo e uma campanha muito bem orquestrada pela imprensa nunca permitiu que os ingleses soubessem que eu havia sido forçada a ir para o exílio. Os jornais fizeram caso da minha deserção e eu estava indefesa. O meu crime foi o de lutar pela vida familiar e pelos valores familiares.

Há alguns meses atrás o Sunday Times enviou um repórter para verificar o porquê de eu estar a trabalhar como garçonete em troca de comida. "Aparentemente ocorreu uma conspiração" escreveu o repórter.

Felizmente que os meus livros estão a ser vendidos em todo o mundo, incluindo a Rússia.

Não possuo nada para além dos meus quatro cães e do meu gato, e trabalho internacionalmente para a paz familiar.

                     

* * * * * * *

Sempre que uma feminista afirmar que o feminismo "apenas" luta pela igualdade e pelos "direitos das mulheres", usem as palavras e a história da Erin Pizzey contra elas.

Onde estava a "igualdade" quando uma mulher viu os seus direitos negados ao mesmo tempo que era forçada a sair do seu país apenas e só por afirmar que as mulheres podem ser tão violentas como os homens? Se, como nos dizem as feminazis (*), os homens são iguais às mulheres, porque é que quem afirma que essa igualdade se estende para a área da violência é criticado?

Onde estava a "igualdade" quando uma mãe de dois é forçada a lutar contra outras mulheres apenas e só por rejeitar que o seu trabalho social seja usado por uma elite esquerdista?

O feminismo é uma farsa. Sempre foi, e sempre vai ser. 

Fonte: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2012/04/planeada-destruicao-da-familia.html

(*) Feminazi - penso que temos nesta expressão uma demonstração de preconceito e ignorância política e histórica. Pois nunca foi programa do regime nazista destruir a família, bem pelo contrário. O que é verdade deve ser tido, independente de se gostar ou não da fonte. 

Não só no blog supra citado, mas é comum lermos, quando de críticas ao movimento feminista, suas componentes serem chamadas de feminazi. Quando o correto seria algo como femisquerdistas ou femimarxistas. Pois, o próprio blog afirma ser o movimento feminista de origem esquerdista, ter como suas escrituras livros de Mao e o Manifesto Comunista. 

Abraços

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