A
planejada destruição da família
por
Erin Pizzey
Recentemente,
uma "mulher abusada" - esta era a forma como ela se
identificava - requisitou a minha ajuda. O seu amante, que não vivia
com ela e com os seus filhos, a havia espancado de forma violenta
forçando-a a ir ao hospital. Depois disto, ele trouxe-a de volta à
sua casa e ficou com ela durante o tempo em que as suas mazelas
recuperavam.
Com
um grande suspiro eu disse "você não é uma mulher abusada".
Eu defino uma mulher abusada como aquela que é uma vítima genuína
da violência do seu parceiro. "Você é uma mulher inclinada à
violência, vítima da sua necessidade da violência."
Eu
dei um longo suspiro porque essas duas frases, proferidas há 25 anos
atrás, durante o meu trabalho inicial em Chiswick, causaram a que eu
fosse odiada e desprezada. Tornei-me na consciência da nação.
Atrevi-me
a afirmar publicamente que as mulheres podem ser tão violentas como
os homens e que as mulheres eram psicologicamente mais violentas que
os homens. No caso desta mulher há muito trabalho por fazer, e ele
precisa de arranjar um bom terapeuta.
Em
1971, inspirada pela promessa de mulheres jornalistas e outras
manipuladores dos média, decidi juntar-me ao recentemente formado
Movimento das Mulheres. "A irmandade [feminina] é poderosa"
cantavam elas. "Irmãs, uni-vos, fim à competição, mulheres a
ajudar outras mulheres."
Soava
demasiado bom para ser verdade. O meu primeiro encontro deixou-me
cheia de dúvidas. O mesmo foi mantido num casa muito classe-média
em Chiswick e eu olhei para os cartazes de Mao [militante ateu,
esquerdista e o maior genocida da história da humanidade] nas
paredes da sala de estar.
Quando
me perguntaram o porquê de eu estar ali, eu disse que o meu marido
era um repórter televisivo e devido a isso raramente estava em casa;
como tal eu sentia-me sozinha e isolada com os meus dois filhos.
O
seu problema não é o seu isolamento mas o seu marido. Ele oprime-a
e é um capitalista.
Eu
ressalvei o facto dela também ter uma mensalidade da casa para
pagar, e que longe de ser um "opressor", o meu marido tinha
ficado em casa a tomar conta das crianças enquanto eu ia à reunião.
O marido dela encontrava-se numa reunião sindical a organizar a
fábrica "Brentford Biscuit" , com a ajuda das suas
qualificações em Ciência Política, como forma de preparar a
revolução vindoura.
O
que a mulher não sabia é que eu era filha dum diplomata. Nasci na
China e viajei o mundo inteiro com o meu pai. Também trabalhei para
o Ministério das Relações Exteriores e estava bem ciente das
atrocidades da Rússia e da China.
Depois,
durante o chá, foi-nos assegurado que as mulheres eram um grupo
minoritário. Eu ressalvei que as mulheres são 52% da população
mundial [algo que o aborto está a mudar de forma rápida visto que o
mesmo mata mais mulheres que homens]. Foi-me dado o pequeno livro
vermelho de Mao e uma cópia da revista SHREW magazine. Levei-a para
casa e fiquei horrorizada com o ódio que a mesma vomitava contra os
homens.
Decidi
que esta organização precisava de ser analisada de modo mais
atento.
Com
ambas as crianças na escola, e com tempo livre nas minhas mãos, fui
trabalhar para a "Women's Liberation Workshop" em
Shaftsbury Avenue. Fui testemunha de mulheres a abrirem cartas e a
colocarem nos seus bolsos as 3 libras e os 10 shillings que mulheres
desesperadas enviavam como forma de se alistarem ao movimento. Tentei
responder ao maior número possível de cartas.
Parte
do dinheiro era canalizado para a aquisição de explosivos.
Terroristas pertencentes ao Movimento das Mulheres arrebentaram a
carrinha da BBC que se encontrava no Concurso da Miss Universo e
arrebentaram com o topo da "Post office tower".
Chamei
a polícia. Toda esta bagatela e toda esta retórica tinham como
propósito levar a cabo o levantamento da "classe operária",
a morte do Capitalismo e a destruição de todos os homens. Escusado
será dizer, mas praticamente não havia mulheres da classe operária
no movimento. A maior parte da revolução era combatida à volta de
mesas de jantar da classe média na sinistra Islington.
Por
esta altura eu já era a "inimiga". Durante esta fase a
maior parte dos homens via o movimento como uma anedota mas, como os
homens afastados das suas próprias casas e longe dos filhos
confirmarão, isto não era uma anedota. Atacados por advogadas
feministas e terapeutas, os homens tem sido rotineiramente privados
das suas casas, dos seus filhos e dos seus rendimentos.
Eu
sabia que queria realizar o meu sonho original: mulheres a trabalhar
com mulheres em cooperação com os homens. A sugestão de que
deveríamos trabalhar em parceria com os homens era anátema para
estas mulheres. O Movimento das Mulheres era dominado pelo Movimento
Separatista Radical. Não só elas odiavam os homens, como odiavam as
mulheres heterossexuais. Eu pude através da sua agenda muito bem
oculta.
Pus-me
de pé em plataformas e disse que, se tinha que pagar 3 libras e 10
shillings, reunir-me em células e identificar as minhas amigas como
"camaradas", então elas estavam a pedir que eu me
alistasse no Partido Comunista. Não coletem dinheiro sob falsas
pretensões.
Eu
tinha muitos bons amigos comunistas. Eu queria um partido que
realmente representasse as mulheres e não política masculina gasta.
Os
encontros coletivos e as conferências iniciais envolviam centenas
de mulheres, na sua maioria mulheres da classe média aborrecidas com
o seu estilo de vida, e elas eram assustadoras. Qualquer pessoa que
tenha sido educada num internato como eu fui, sabe o quão violentas e
manipulativas as mulheres podem ser. O bullying nas cooperativas não
tinha paralelo. Não havia batons, saltos altos ou desodorizante e eu
violei todas as regras.
Eu
perguntei:
Se
tu odeias os homens, porque é que usas fatos e gravatas masculinas?
A
resposta vazia de humor foi "Estamos a usar os símbolos da
nossa opressão."
Através
da leitura da literatura do Movimento das Mulheres, apercebi-me que
estas milhares de mulheres a trabalhar em todos as áreas de cuidados
sociais, os jornalistas e os produtores de televisão estavam
determinados em destruir a família. [Ver o "Manifesto
Comunista"]
"Tornem
assuntos pessoais em assuntos políticos" era um dos seus
estandartes. Devido a isto, milhares de mulheres violentas e
perturbadas atacaram as mulheres que se encontravam satisfeitas nos
seus casamento e nos seus estilos de vida tradicionais.
Realizavam-se
encontros secretos (tudo era feito em segredo) e eu recebi uma carta
que dizia:
"...
e a cooperativa decidiu que, até todo o assunto estar resolvido, e
você ter declarado a sua posição a uma advogada, ou qualquer outra
pessoa na N.C.C.L., você não deveria trabalhar na agência ou
participar nos encontros em qualquer cooperativa.'
Profundamente
deprimida com a minha experiência no movimento, abandonei-o e
comecei a fazer o que sempre acreditei que genuinamente libertaria as
mulheres; um lugar para unir e trabalhar em cooperação com os
homens.
Passado
pouco tempo, mulheres vítimas de violência física e os seus filhos
começaram a buscar a minha ajuda. Não havia qualquer tipo de
literatura em torno das mulheres vítimas de violência e como tal eu
escrevi "Scream Quietly Or The Neighbors Will Hear."
Comecei
a ter problemas imediatos porque não só o livro não era
"politicamente correto", como discutia a violência
doméstica e eu não permiti que os editores da Managing Director
politizassem o meu livro. Por esta altura comecei a defender que,
das primeiras 100 que vieram ao abrigo, 62 eram tão violentas - ou
mais violentas - que os homens que haviam deixado para trás.
Muitas
prostitutas buscavam refúgio dos seus proxenetas violentos. Isto
enfureceu o Movimento das Mulheres. Eu sabia que, mal eu conseguisse
atrair publicidade e financiamento, o Movimento das Mulheres, que por
esta altura não atraía nenhuma das duas, me iria bater à porta.
Quando
realizei uma pequena conferência, sob o propósito de ajudar outros
grupos, muitas centenas de mulheres unidas a feministas, e
separatistas feministas radicais, invadiram a conferência.
Elas
deram início ao tradicional lixo por elas proferido tentado apelar
às mães que estavam no meu refúgio e usando com frequência a
frase "classe operária".
As
minhas mães [as mulheres que estavam no abrigo] não se deixaram
impressionar.
Uma
das minhas amigas mais próximas em Chiswick disse [às feministas]
"não há uma única mulher da classe operária entre vocês."
Outra, ligeiramente mais corajosa, disse:
Voltem
para casa e levem convosco os vossos dildoes.
Saímos
dali e deixamos que elas resolvessem o assunto entre elas. Mais tarde
elas formaram o "The National Women's Aid Federation"
(NWAF). Isto alegrou os meus muitos inimigos no Home Office e no
Department Of Social Security. O meu maior inimigo na minha primeira
reunião era uma afiliada da irmandade. "Como é que vais cobrir
as dívidas do abrigo?" perguntou ela. "Vou orar",
disse eu. Eu fazia-o o tempo todo porque foram as nossas orações
que sustiveram Chiswick durante todos aqueles anos.
A
NWAF usou todos os seus contactos nos média (muitos deles eram
jornalistas) para denegrir o meu trabalho.
Por
esta altura eu escrevia durante a noite em casa. Eles vieram
entrevistar-me acerca dos meus livros mas os livros nunca foram tema
de conversa, mas sim o quão gorda eu era ou o quão beligerante eu
era.
Há
pouco tempo perguntei ao Home Office pelos seus relatórios mais
recentes e não fiquei surpresa em descobrir que o meu nome e o meu
livro 'Scream Quietly', o primeiro livro no mundo em torno do
espancamento de mulheres, estavam desaparecidos.
A
partir de outros colegas escritores fiquei a saber que os editores da
publicadoras londrinas eram eles mesmos feministas radicais e era
hábito seu ditar os temas a escritores desesperados, que eram então
coagidos a escrever o livro dos editores, sabendo que, se recusassem,
nunca seriam publicados.
O
meu irmão Danny escreveu sempre o que lhe foi dito para escrever.
Certa altura, e pouco antes de morrer, ele queixou-se amargamente
através do telefone que "Não tenho contratos ou acordos
cinematográficos em vista." Ele reescreveu 4 vezes a sinopse de
400 páginas do seu livro de modo a que este estivesse de acordo com
o que o seu agente e o seu publicador queriam.
Durante
todas as minhas batalhas eu sempre defendi que a vida familiar é - e
vai ser sempre - o fundamento de qualquer civilização. Destruam a
família e irão destruir o país.
Eu
avisei que, entre todas as mulheres que vinham com os seus filhos ter
comigo, nenhuma usava contraceptivos. As minhas mães tinham em média
5.1 filhos, enquanto as famílias não violentas tinham a média de
2.5. Escrevi relatórios, elaborei memorandos mas para nada. Ninguém
queria ouvir o que eu tinha a dizer.
Na
parte traseira do livro 'Scream Quietly' listei todas as agências
que haviam falhado junto das minhas famílias. Escrevi que eu não me
mantinha em contato com qualquer tipo de assistente social, mas que
via ativistas políticos com qualificações em ciências sociais. O
mesmo para professores, oficiais de liberdade condicional, editores
de livros e revistas. Tal como um cancro gigante, este movimento
enterrou as suas patas em todo o sítio onde era possível extrair
poder.
Muitas
mulheres, com a ajuda de homens fracos, procuraram destruir-me e
destruir o meu trabalho. Eu sabia que, depois de finalmente ter
defendido casos judiciais que envolviam a desobediência a juízes
como forma de salvar a vida de crianças, eu seria expulsa do meu
próprio refúgio.
Alguns
poucos homens corajosos tentaram fazer as suas vozes ouvidas,
apercebendo-se do perigo. Também eles foram atacados e perseguidos -
tanto por homens como por mulheres. Os homens de negócio dos média,
gerindo diretores de casas de publicação, nunca se aperceberam que
os seus editores lhes estavam a mentir.
Apelando
ao argumento do número. "Quem é que tu pensas que és?"
gritou uma editora feminista. "Devo ser alguém." respondi
eu. "Afinal, estou na lista Quem é Quem de Debret. Você não é
ninguém entre as publicadoras." Outra disse . . . "Porque
é que não escreves o tipo de livros que tu sabes que eu gosto, Erin
. . . . livros sobre mulheres a amarem outras mulheres?" Eu
respondi "Não posso. Sou heterossexual e todos os meus livros
celebram a vida familiar."
Como
os homens olhavam para o abrigo como "um assunto de mulheres",
enviavam mulheres-repórteres com o expresso propósito de me atacar.
Dirigi-me a uma conferência de feministas radicais e perguntei-lhes
o porquê de eu ter que respeitar as suas escolhas políticas e a sua
liberdade em definir a sua própria sexualidade, mas elas negavam-me
os meus direitos em torno da minha heterossexualidade, o meu direito
de viver e preservar a vida familiar e o apreço de estar em casa com
a minha família.
Acho
que ser mãe e avó deu-me mais alegria que qualquer outra conquista.
Gritaram comigo e deparei-me com hostilidade incrível.
Quando
publiquei o livro 'Prone to Violence', livro em torno do meu trabalho
com mulheres violentas e crianças no refúgio, vi-me cercada por
centenas de mulheres com cartazes que diziam coisas como "Todos
os homens são bastardos!". Outra dizia "Todos os homens
são violadores!" Dirigi-me a um policial - que me disse na
altura que eu iria precisar de proteção policial por toda a
Inglaterra onde quer que eu publicitasse o livro - e disse:
Se
em vez de "homens" aqueles cartazes dissessem "judeus"
ou "negros", você prenderia aquelas mulheres.
A
seu tempo, perdi o abrigo e uma campanha muito bem orquestrada pela
imprensa nunca permitiu que os ingleses soubessem que eu havia sido
forçada a ir para o exílio. Os jornais fizeram caso da minha
deserção e eu estava indefesa. O meu crime foi o de lutar pela vida
familiar e pelos valores familiares.
Há
alguns meses atrás o Sunday Times enviou um repórter para verificar
o porquê de eu estar a trabalhar como garçonete em troca de comida. "Aparentemente ocorreu uma conspiração" escreveu o repórter.
Felizmente
que os meus livros estão a ser vendidos em todo o mundo, incluindo a Rússia.
Não
possuo nada para além dos meus quatro cães e do meu gato, e
trabalho internacionalmente para a paz familiar.
*
* * * * * *
Sempre
que uma feminista afirmar que o feminismo "apenas" luta
pela igualdade e pelos "direitos das mulheres", usem as
palavras e a história da Erin Pizzey contra elas.
Onde
estava a "igualdade" quando uma mulher viu os seus direitos
negados ao mesmo tempo que era forçada a sair do seu país apenas e
só por afirmar que as mulheres podem ser tão violentas como os
homens? Se, como nos dizem as feminazis (*), os homens são iguais às
mulheres, porque é que quem afirma que essa igualdade se estende
para a área da violência é criticado?
Onde
estava a "igualdade" quando uma mãe de dois é forçada a
lutar contra outras mulheres apenas e só por rejeitar que o seu
trabalho social seja usado por uma elite esquerdista?
O
feminismo é uma farsa. Sempre foi, e sempre vai ser.
Fonte: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2012/04/planeada-destruicao-da-familia.html
(*) Feminazi - penso que temos nesta expressão uma demonstração de preconceito e ignorância política e histórica. Pois nunca foi programa do regime nazista destruir a família, bem pelo contrário. O que é verdade deve ser tido, independente de se gostar ou não da fonte.
Não só no blog supra citado, mas é comum lermos, quando de críticas ao movimento feminista, suas componentes serem chamadas de feminazi. Quando o correto seria algo como femisquerdistas ou femimarxistas. Pois, o próprio blog afirma ser o movimento feminista de origem esquerdista, ter como suas escrituras livros de Mao e o Manifesto Comunista.
Abraços
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