sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sobre alguns resultados da república maçônica do Brasil

SOBRE VALORES
Por Maynard Marques de Santa Rosa*

         

“O Estado comunista nada mais é do que uma monarquia absoluta em que não há súditos, mas apenas servos” (C. G. Jung).(faltou dizer quem são os "monarcas")

A contradição brasileira decorre, sobretudo, do juízo de valores. Falta coerência entre discurso e práxis. O sofisma dominou a política e tornou-se arma psicológica dos partidos ideológicos. A hipocrisia, que sempre imperou na cultura nacional, tornou a geração atual particularmente vulnerável à propaganda. Os costumes flutuam, orquestrados por uma mídia alienante, que fustiga os paradigmas consagrados e dissemina novos preconceitos.

O “jeitinho” de relativizar princípios chega ao ponto de distorcer ideologias em benefício de grupos, como demonstrado no processo recente do “mensalão”. É fato que a doutrina Gramsci do Foro de São Paulo, instituída como política de governo no PNDH-3, propõe a dissolução dos costumes e da tradição, a promoção das minorias, a desordem social e a indisciplina, com o intuito de corromper a “burguesia” e enfraquecer o controle da classe média sobre a sociedade. Contudo, a renda auferida com essa corrupção vem sendo desviada para proveito próprio de um partido político e de seus beneficiários.

Uma sequela típica do relativismo cultural é a irresponsabilidade social. Aboliu-se, em princípio, o conceito de livre-arbítrio do infrator, transferindo-se a culpa dos delitos para terceiros. A causa comum dos crimes passou a ser atribuída à sociedade burguesa, à omissão de outros, às circunstâncias e às armas de fogo, mesmo as de brinquedo.

Em um momento de “conquista da hegemonia” do contexto revolucionário, multiplicam-se as campanhas de propaganda e a mobilização popular, para “forçar a transição da sociedade capitalista para a sociedade socialista”. Ironicamente, porém, os promotores do ilusionismo parecem alienados da realidade, convencidos das quimeras que eles próprios semearam.

A inaptidão para o planejamento é outro atavismo que prejudica a gestão pública, hoje agravada pela ideologia. Para o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, é uma herança da colonização: “Versáteis ao extremo, os portugueses eram inacessíveis a certas noções de ordem, constância e exatidão”. Essas mazelas invalidam o discurso político, que se tornou vão. E o apelo a políticas sociais erráticas e clientelistas, em uma sociedade no estágio da adolescência e balda de exemplos nobilitantes, pode convencer o povo de que “o ócio importa mais do que o negócio”.

O programa partidário do outro condômino diz-se nacionalista, pluralista e social-liberal: “O PMDB é um partido comprometido com a soberania nacional e com a busca da liberdade. (...) O valor básico da vida social e política é a pessoa e sua consciência”. Na prática, porém, avaliza uma política populista de inspiração fascista (jamais fascista, pois se fosse, seria primeiramente nacionalista e aceitável) e o retalhamento do território nacional em autarquias e reservas de interesse estrangeiro. E, ao apoiar a massificação do povo, contribui para “extinguir a personalidade autônoma”, como explicou o Dr. Jung, prestando um desserviço à liberdade.

Quando um país se encontra à deriva, a vítima principal é a confiança, um ingrediente vital. Sem ela, grassa a insegurança e falta crédito na economia. Sem crédito, não há investimento. E sem investimento, não há progresso, nem emprego.

O revisionismo (inversão de valores seria mais correto) cultural produzido pela opinião ideológica é antinatural e corrosivo. A Dra. Marie Louise von Franz concluiu, na década de 1950, que: “O sucesso da propaganda provoca uma repressão das reações inconscientes. E a repressão da massa leva à dissociação neurótica e à enfermidade mental, já que está em oposição aos nossos instintos” (O Homem e Seus Símbolos, pág. 297).

Para que ressurja o bom-senso e volte a voz do povo a ser “a voz de Deus”(a voz de Deus é a Palavra), um bom começo é o referencial de conduta da linguagem, falada e escrita, que recomenda: “Seja o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mateus, 5-37).

*Maynard Marques de Santa Rosa  é General de Exército e já está na reserva

Fonte : http://libertatum.blogspot.com.br/2014/01/sobre-valores.html

Uma pena que no meio militar a maçonaria grassa e é bem vista. Além de que os militares não entendem que toda esta situação foi criada pela própria maçonaria, usando ou manipulando as Forças Armadas do Brasil para conseguirem seus tenebrosos intentos como podemos ver pelas ruas, estabelecimentos diversos e jornais. 

Não entendem também que não existe diferença entre democracia e comunismo que tanto combateram. As duas formas de governo levam ao mesmo buraco da descristianização, da inversão de valores, dos abusos, do relativismo, etc; só variando o tempo e o modus operandi. Enquanto o comunismo é objetivo, a democracia vai indo pelas beiradas aos poucos. 

Abraços

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