terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Faurisson e o holocausto

Robert Faurisson - As alegadas câmaras de gás de Hitler e o alegado genocídio dos judeus formam uma e a mesma mentira histórica

              
Robert Faurisson (Shepperton, 25 de janeiro de 1929) é um ex-professor francês de literatura na Universidade de Lyon e um questionador do Holocausto. Possui nacionalidade britânica e francesa. Foi educado no Seminaire Petit de Versailles, no Colégio da Provença em Marselha, e no Lycée Henri IV em Paris. Faurisson tornou-se conhecido do grande público em janeiro de 1979 com a publicação de um texto enviado por ele ao jornal Le Monde, intitulado O Problema das câmaras de gás, ou o rumor de Auschwitz no qual escreveu: "Até 1960, eu acreditei na realidade desses massacres gigantescos nas câmaras de gás. Então, depois de ler Paul Rassinier, um velho exilado e autor de Mensonge d'Ulisses, comecei a ter dúvidas. Depois de quatorze anos de reflexões pessoais, depois de quatro anos de intensa investigação, convenci-me, como vinte outros autores revisionistas, que me encontrava diante de uma mentira histórica." E acrescentava: "Hitler nunca ordenou (nem permitiu) que alguém fosse morto por causa de sua raça ou religião", e qualificava "as pretendidas câmaras de gás" e "o pretendido genocídio" de mentiras, "permitindo o benefício de uma gigantesca escroqueria político-financeira do Estado de Israel."

Entrevista dada pelo Professor Robert Faurisson ao diário argelino de língua árabe Echorouk (Amanhecer), a 17 de Janeiro de 2009. O entrevistador é Mourad Ouabass.

[Tradução minha]

Quem é o Sr., Robert Faurisson?

Estou quase a fazer 80 anos. Nasci próximo de Londres, em 1929, de um pai francês e de uma mãe escocesa. Tenho nacionalidade britânica e sou um cidadão francês. Fui um professor universitário. Ensinei na Sorbonne e numa universidade em Lyon. Possuo a "agrégation des lettres" (um título universitário de professor obtido após o mais competitivo dos exames) em línguas modernas e clássicas e em literatura (francês, latim, grego) e tenho um doutoramento em literatura e em ciências sociais (que engloba história). As minhas duas especialidades têm sido literatura francesa moderna e contemporânea e a avaliação de textos e documentos (literatura, história, media). Ganhei um interesse especial pela propaganda na Segunda Guerra Mundial.

Pode falar sucintamente aos leitores argelinos do seu trabalho de pesquisa, cujo objectivo tem sido revisar a história do que hoje é chamado o Holocausto dos Judeus?

No julgamento de Nuremberga (1945-1946), um tribunal constituído pelos vencedores da última guerra acusaram a Alemanha vencida do seguinte: 1) De ter ordenado e planeado o extermínio físico dos judeus da Europa. 2) De ter, com esse objetivo, projetado, construído e usado armas de destruição massiva chamadas, especialmente, câmaras de gás. 3) De ter, particularmente com essas armas mas igualmente por outros meios, causado a morte de seis milhões de judeus.

De que forma é que reviu estas acusações?

Para apoiar esta tripla acusação, repetida nos últimos sessenta anos pelas grandes midias ocidentais, nunca foram apresentadas provas capazes de sustentar uma análise séria. Cheguei, portanto, à seguinte conclusão: as alegadas câmaras de gás de Hitler e o alegado genocídio dos judeus formam uma e a mesma mentira histórica, que permitiu uma gigantesca burla política e financeira cujos maiores beneficiários são o Estado de Israel e o Sionismo internacional e cujas grandes vítimas são o povo alemão “mas não os seus líderes” e o povo palestiniano na sua totalidade.

Que efeitos tiveram a publicação dos resultados da sua pesquisa histórica, que entram em conflito com a crença generalizada sobre aquilo a que se chama Holocausto?

A minha vida tornou-se num inferno desde um dia em Julho de 1974 em que fui denunciado por um jornal israelita Yedioth Aharonoth. De 1974 até hoje sofri dez agressões físicas, tive inúmeros casos em tribunal e condenações e acabou por me ser negado o direito de ensinar na universidade. Em França, para silenciar os revisionistas, o lóbi judeu conseguiu fazer aprovar uma lei especial, a Fabius-Gayssot Act (lei), de 13 de Julho de 1990, utilizando como modelo uma lei israelita de 1986. Laurent Fabius é um socialista membro do parlamento, extremamente rico e judeu, enquanto que Jean-Claude Gayssot é comunista e membro do parlamento.

A lei Fabius-Gayssot estipula penas de prisão, uma multa de 45.000 euros e ainda outras sanções para aqueles que questionam o alegado Holocausto. Em quase todo o mundo ocidental, com ou sem alguma lei especial, o revisionismo é severamente punido. Um certo número dos meus colegas ou amigos revisionistas estiveram ou estão presos, alguns há vários anos, especialmente na Alemanha e na Áustria, países com os quais ainda não foi assinado nenhum (verdadeiro) tratado de paz desde o fim das hostilidades em 1945 e cujos governos continuam sujeitos à vontade dos vencedores da Segunda Guerra Mundial.

O Holocausto tornou-se um tabu mundial?

No mundo ocidental, as pessoas têm o direito de questionar todas as religiões, exceto a religião do Holocausto. Podemo-nos rir de Deus, de Jesus, de Maomé mas não do que Simon Wiesenthal, Elie Wiesel e Simone Veil disseram acerca do alegado genocídio ou das alegadas câmaras de gás. Auschwitz tornou-se um templo sagrado. São organizadas peregrinações aí. Os visitantes vêem as alegadas relíquias das alegadas vítimas dos gaseamentos: sapatos, óculos, cabelo, e caixas de aço que já contiveram Zyclon B, um inseticida apresentado como tendo sido a substância usada para matar judeus quando, na realidade, era usado para desinfectar as roupas e os edifícios nos campos varridos por epidemias de tifo. É-nos dito que os alemães procuraram a "solução final" da questão judaica na Europa e que essas palavras escondiam, aparentemente, o desejo de exterminar os judeus. É falso. Não deve haver aqui enganos. Os alemães, na realidade, procuraram uma solução final TERRITORIAL da questão judaica. Quiseram expulsar os judeus para um território que, a partir daí, fosse deles. É exato dizer que antes de a Guerra ter começado, durante algum tempo, esse território podia ser na Palestina mas, rapidamente, os alemães viram que essa solução era impossível, e que devia ser posta de lado em consideração pelo "nobre e valente povo árabe". Garanto que essas foram as suas palavras.

Então, o que é que de facto aconteceu?

Durante a Guerra, os alemães, ansiosos para neutralizar os judeus, colocaram um certo número deles em campos de concentração ou de trabalho à espera que o conflito terminasse. Adiaram a solução definitiva para depois do fim da Guerra. Durante a Guerra, e até aos últimos meses desta, disseram aos aliados: estão impressionados com os judeus, não é verdade? Então, levem-nos. Estamos preparados para vos enviar tantos judeus europeus quantos quiserem mas com uma condição: que fiquem na Grã-Bretanha até ao fim da Guerra; que não seja um pretexto para irem para a Palestina; o povo palestiniano já sofreu tanto às mãos dos judeus que seria uma "indecência" (sic) a somar ao seu martírio.

Com essas palavras o Sr. leva-me a perguntar-lhe a sua opinião sobre o massacre que está a decorrer em Gaza.

Hoje, mais do que nunca, o povo palestiniano está a sofrer uma situação aterradora. O exército de Israel, depois de lhes ter infligido a Operação Grapes of Wrath [Vinhas da Ira], depois a operação Jenin Defensive Shield [Escudo Defensivo de Jenin], seguida da operação Rainbow [Arco-Íris] e da operação Day of Repentance [Dia da Independência], está-lhes agora a infligir a operação Cast Lead [Lança Chumbo]. Em vão! Em vão porque, segundo me parece, o Estado de Israel não durará tanto tempo como o reino Franco de Jerusalém, ou seja, 89 anos. A maior parte dos judeus começará a abandonar essas terras com o mesmo pânico com que os colonos franceses deixaram Algiers, [cidade capital da Algéria] em 1962 ou o exército americano a abandonar Saigão em 1975.

A Palestina tornar-se-á, uma vez mais, um país livre, onde muçulmanos, cristãos, judeus e outros sejam capazes de viver juntos. É, pelo menos, o meu desejo, eu que, durante 34 anos, tenho sido tratado em França como uma espécie de palestiniano. Afirmei isto nos dias 11 e 12 de Dezembro de 2006, durante a conferência sobre o Holocausto organizada em Teerão sob a égide do presidente Ahmadinejad: possuímos todos os meios para ajudar na libertação da Palestina. Estes meios consistem em fazer saber a todo o mundo as descobertas da pesquisa revisionista. Toda a credibilidade deve ser retirada ao alegado Holocausto, que se tornou na arma nº 1 do Sionismo e do Estado de Israel; esta mentira é a espada e o escudo deste Estado. Seria absurdo tentar a defesa contra o armamento militar israelita e condescender perante a sua principal arma de propaganda em todo o mundo.

Soube recentemente que se aproxima ainda outro processo judicial contra si pela sua persistência em contestar, o que é proibido em França, a realidade do Holocausto Judeu. Os seus problemas com a justiça alguma vez terminarão? Ao fim ao cabo, o Sr. está próximo dos oitenta anos.

Digo-lhe que no meu próximo julgamento, do qual ainda não conheço a data, irei fazer a seguinte declaração aos três juízes do tribunal criminal da 17ª comarca da Paris (2 e 4 Boulevard du Palais, 75001 Paris): "Quem quer que se permita afirmar que as alegadas câmaras de gás nazis e o alegado genocídio de judeus são uma realidade histórica está, quer goste quer não, a dar apoio a uma horrível mentira que se tornou na principal arma de propaganda de guerra do Estado de Israel, um Estado colonialista, racista e imperialista. A quem quer que tenha o cinismo de apoiar o mito do Holocausto que olhe para as suas próprias mãos! Essas mãos estão vermelhas de sangue das crianças palestinianas!"

Fonte : http://citadino.blogspot.com.br/2009/07/robert-faurisson-as-alegadas-camaras-de.html
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Palestra do Prof. Robert Faurisson em 6 partes :


http://www.youtube.com/watch?v=3h04oBz77WQ

http://www.youtube.com/watch?v=ZK5iz0kBfz0

http://www.youtube.com/watch?v=TvdKVwDB-5c

http://www.youtube.com/watch?v=WNBiHI3Pu-0


Abraços

2 comentários:

  1. Meu caro.
    Falei para a Fada que admiro imensamente aqueles que contestam o status quo não permitindo que nada esboroe sua fortaleza moral. Citei Paul Eisen e Sylvia Stolz. Não citei Faurisson porque ele é intocável.

    Se Rassinier merece todas as glórias de ser o precursor, o mestre, o pioneiro, Faurisson é o estandarte do Revisionismo.
    Abraço.

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    1. Pessoas como eles sim, merecem prêmios com seus nomes.

      Um forte abraço, Guerreiro

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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