sábado, 1 de fevereiro de 2014

O luxuoso Hindemburg

Conheça o luxuoso interior do Hindenburg, em cores!



Os dirigíveis classe Hindenburg, com seus 244 metros de comprimento, ainda são as maiores aeronaves já construídas pelo homem. Esses gigantes de hidrogênio cruzavam o Atlântico ligando as Américas à Europa em 3 dias, quando navios levavam semanas para fazer o mesmo percurso.

Embora sua silhueta prateada seja bastante conhecida, poucas oportunidades temos de conhecer o luxuoso interior destes dirigíveis - que pouco deviam aos cruzeiros de luxo da época. Faça uma viagem no tempo, com essas impressionantes fotografias coloridas:


Salão de jantar.


Salão de jantar.


Observatório de bombordo e o salão de jantar.


Sala de fumantes.


Sala de fumantes.


Sala de leitura.


Cabine de passageiros.


Salão comunal dos passageiros.


Salão comunal dos passageiros.


Salão comunal dos passageiros.

Fonte : http://www.saladeguerra.com.br/2014/01/conheca-o-luxuoso-interior-do.html
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Há 75 anos, o Dirigível Hindenburg ardia em Chamas (77 anos em 2014)
The Atlantic, 08 de maio de 2012

No dia 6 de maio de 2012, completou-se o 75º aniversário do desastre do dirigível Hindenburg, em 1937. A volumosa aeronave alemã pegou fogo enquanto tentava aterrissar próximo de Lakehurst, Nova Jersey (EUA), matando 35 pessoas à bordo, mais um membro da tripulação em terra. Dos 97 passageiros e tripulantes à bordo, 62 conseguiram sobreviver. O acidente horroroso foi registrado por repórters e fotógrafos e transmitido via rádio, em jornais e nos cinemas. Notícias do desastre levaram o público a perder confiança nas viagens por dirigíveis, encerrando uma era. O Hindenburg de 245 metros de comprimento usava hidrogênio inflamável para levantar vôo, que incinerou a aeronave em uma bola de fogo enorme, mas a causa verdadeira do fogo inicial permanece desconhecido. Reunidas aqui estão imagens do primeiro ano bem sucedido de viagem transatlântica e de seu trágico fim há 75 anos atrás.



O esqueleto de aço do "LZ 129", o novo dirigível alemão, em construção em Friedrichshafen. O dirigível mais tarde seria rebatizado em homenagem ao falecido Marechal de Campo Paul von Hindenburg, antigo presidente da Alemanha. (Deutsches Bundesarchiv)



Retoques finais são aplicados ao Hindenburg no grande hangar alemão de construção em Friedrichshafen. Os trabalhadores, reduzidos a pequenas estaturas em comparação com as largas superfícies dos estabilizadores de cauda, estão tratando quimicamente o tecido que cobre o casco principal. (San Diego Air & Space Museum)
 

O dirigível Zeppelin Hindenburg é mostrado a partir de sua popa, com o símbolo nazista em seu estabilizador vertical de cauda,  à medida que ele deixa o hangar na Estação Aérea da Marinha americana, em Lakehurst, Nova Jersey, em 9 de maio de 1936.



O Hindenburg rola para o hangar da Marinha dos EUA, seu nariz ligado à torre de atracação móvel, em Lakehurst, Nova Jersey, em 9 de maio de 1936. O dirigível rígido havia acabado de estabelecer um recorde em sua primeira travessia do Atlântico norte, a primeira etapa de 10 viagens de ida e volta programadas entre a Alemanha e a América. (Foto: AP)



O Hindenburg lança água ao solo para garantir um pouso suave em Lakehurst, Nova Jersey, em 9 de maio de 1936. O dirigível realizou 17 viagens através do Oceano Atlântico em 1936, transportando 2.600 passageiros com conforto a velocidades até 135 km/h. A Companhia Zeppelin começou a construção do Hindenburg em 1931, dois anos antes da indicação de Adolf Hitler como Chanceler alemão. Durante 14 meses, ele operou sob a bandeira do partido nazista. (AP)
 

O Hindenburg, acima da equipe de solo na Estação Aérea da Marinha dos EUA em
Lakehurst, Nova Jersey.
 

Sala de jantar à bordo do Hindenburg. (Deutsche Bundesarchive)



Passageiros na sala de jantar do Hindenburg em abril de 1936. (AFP)



O Hindenburg passa pela ilha de Manhattan a apenas algumas horas do desastre, em 6 de maio de 1937.



Outra imagem sobre Manhattan no mesmo dia.



Às 19:25, hora local, o dirigível Zeppelin pega fogo quando se aproxima do ponto de pouso na Estação Aérea da Marinha dos EUA em Lakehurst, NJ.



O Hindenburg é logo consumido pelas chamas. Não passou de um minuto desde os primeiros sinais de problemas até a completa destruição. Nesta imagem, vêem-se a segunda e terceira explosões.



À medida que o hidrogênio queima pela popa do dirigível, o leme atinge primeiro o solo e as chamas atingem o nariz da proa. A equipe de solo corre para fugir do inferno.
 

Um sobrevivente escapa das chamas (parte inferior direita). Obs.: a imagem foi retocada no original.



Uma mulher não identificada é resgata do local.



Adolf Fisher, mecânico do Hindenburg, é transferido do Hospital Paul Kimbal, em Lakewood, para outro hospital em 7 de maio de 1937.



Membros da Comissão de Investigação da Marinha americana verificam os destroços do Hindenburg em 8 de maio de 1937.



Membros da tripulação sobreviventes do Hindenburg são fotografados na Estação Aérea Naval em Lakehurst, NJ, em 7 de maio de 1937. Rudolf Sauter, engenheiro-chefe, está no centro usando um quepe branco; atrás dele está Heinrich kubis, um garçom; Heinrich Bauer, oficial assistente, é o terceiro da direita, usando um quepe preto; e o garoto de 13 anos Werner Franz, camaroteiro, está na fila do centro. Muitos membros da tripulação usam uniformes de verão da Marinha americana fornecida a eles para substituir as roupas queimadas de seus corpos. (AP)



Funeral dos 27 alemães mortos no desastre em Nova York em 11 de maio de 1937 numa ponte de atracação. Cerca de 10.000 membros de organizações alemãs nos EUA visitaram o local.



Vista aérea dos restos do Hindenburg em 7 de maio de 1937.

http://www.theatlantic.com/infocus/2012/05/75-years-since-the-hindenburg-disaster/100292/

Fonte : http://epaubel.blogspot.com.br/2013/01/the-atlantic-08-de-maio-de-2012-no-dia.html
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A verdade por trás da explosão do dirigível Hindenburg
por Seleções do Reader's Digest, do livro " A Verdade por Trás da História"

Sempre se disse que o Hindenburg foi destruído pela explosão de seu reservatório de hidrogênio. Mas a filmagem do desastre exibia efeitos que contradiziam a explicação, lançando um cientista aposentado numa busca pela verdade.

O dirigível não explodiu – queimou

O maior dirigível do mundo estava atrasado para a chegada em Lakehurst, nos EUA, na tarde de 6 de maio de 1937. A tempestade que obrigara o Hindenburg a voar mais lento ainda se fazia ouvir quando os cabos de aterrissagem foram jogados. No solo havia um pelotão de jornalistas e câmeras, uma pequena multidão aguardando os passageiros e uma equipe de 200 funcionários que seria responsável por trazer o dirigível lentamente para o chão. A bordo havia 38 passageiros e 59 tripulantes.

Orgulho da Alemanha
Orgulho da Alemanha nazista, o Hindenburg era um meio luxuoso de viajar. Seus passageiros degustavam os melhores pratos e vinhos enquanto a nave cruzava os céus a 120 km/h.

O primeiro sinal de que algo ia mal veio quando alguém percebeu um brilho azulado de atividade elétrica dançando pelo lado estibordo da nave. Um dos passageiros a bordo posteriormente descreveu o que viu:

"Quando eu e minha esposa nos debruçávamos pela janela no convés de passeio (...) ouvi um estampido seco vindo de cima, pouco mais alto que uma garrafa de cerveja sendo aberta. Voltei os olhos para o nariz da nave e notei um brilho róseo delicado, como se o sol estivesse para nascer. Imediatamente compreendi que o dirigível estava em chamas."

Com o testemunho de uma multidão horrorizada e o registro de uma inesquecível filmagem feita do solo, o Hindenburg repentinamente inflamou-se, pairando no ar por um instante agonizante, e então lentamente, como se sedado, espatifou-se de encontro ao chão. A narração ao vivo da tragédia foi gravada ao microfone pelo emocionado repórter Herb Morrison: “É uma das piores catástrofes do mundo. É um acidente terrível, senhoras e senhores... E os passageiros todos!”

A equipe de solo teve de correr para salvar suas vidas. Um de seus membros se lembrou daquele instante horrendo:

"Começamos a correr o mais rápido que podíamos, rezando na mesma velocidade. O calor, a luz e a fumaça da explosão do hidrogênio, e a percepção de que estávamos sob um enorme monstro em chamas que afundava nos deixou com a sensação de estarmos presos... O monstro inflamável caiu logo atrás de nós, a parte traseira batendo no chão primeiro. (...) Correndo com a cabeça virada para trás, ouvi uma mensagem do alto-falante: “Vocês estão em segurança, voltem e nos ajudem”.

Todos os que tinham condições de ajudar correram de volta para os destroços em chamas para tentar resgatar os sobreviventes. Incrivelmente, 61 das 97 pessoas a bordo foram retiradas com vida.

Acomodações
O convés superior do dirigível possuía um salão ladeado por corredores envidraçados. Cada cabine dispunha de dois leitos e uma pia. Os alojamentos ocupados por passageiros e tripulantes ficavam atrás da gôndola de controle.

A teoria do hidrogênio

Logo depois do acidente, imediatamente presumiu-se que o hidrogênio no dirigível de alguma forma se incendiara, realizando as previsões de muitos que avisavam que hidrogênio era muito perigoso para ser usado em transporte público. Na verdade, uma nave menor, a Graf Zeppelin, lançada em 1928 pela primeira vez, já havia transportado mais de 18 mil passageiros em 144 vôos transatlânticos sem nenhum problema. Mas o desastre do Hindenburg foi, apesar disso, um golpe fatal para a indústria dos dirigíveis.

As investigações conduzidas pelos governos norte-americano e alemão concluíram que um vazamento de hidrogênio fora a causa, devido talvez a uma correia solta. Relatórios oficiais afirmaram que uma mistura de ar e hidrogênio se acumulara sob a cobertura do dirigível, e inflamou-se com uma faísca causada pela tempestade.

Curiosamente, nenhum dos sobreviventes se lembrava de ter sentido um cheiro forte antes do acidente, embora o gás tivesse sido aromatizado a alho para que qualquer vazamento fosse identificado rapidamente. Nos anos subseqüentes houve boatos de que as investigações tinham sido falsas e que a tragédia não fora acidental. Hermann Goering, ministro da Aviação do Terceiro Reich, deixou escapar que suspeitava de sabotagem. Graças à “síndrome de Hindenburg” o uso do hidrogênio como recurso energético foi descartado.

Coube ao pesquisador da NASA Addison Bain descobrir a verdade, mais de 60 anos depois do desastre. Gerente do programa de hidrogênio no Centro Espacial Kennedy, Bain questionava as explicações oficiais sobre o desastre do Hindenburg.

A mídia referia-se invariavelmente à explosão do Hindenburg, embora a filmagem mostrasse com clareza que o balão queimara lentamente, levando 34 segundos para ir ao chão. Uma explosão de hidrogênio teria destruído o dirigível, matando instantaneamente todos a bordo e muitos no chão.

Fonte : http://pessoas.hsw.uol.com.br/o-inflamavel-hindenburg.htm


Sobrevoando o Rio de Janeiro.

Para ler mais  : http://histatual.blogspot.com.br/2010/06/hindenburg.html

Abraços

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