terça-feira, 5 de agosto de 2014

Gaza, crimes contra a humanidade



Olhemos para o mapa da região conhecida como Faixa ou Gueto de Gaza e a mudança constante de cor mostram que Israel vem avançando e roubando (latrocínio*) sobre o que era a Palestina.

Olhe para a contínua erosão das terras palestinas e da aquisição de terras por Israel, e você pode entender que o presente ataque a Gaza não é sobre apenas sobre o Hamas. É sobre a terra. Não se trata apenas de foguetes do Hamas. É sobre a terra. Não se trata apenas de túneis do Hamas. É sobre a terra. Não se trata de sequestros. Trata-se de terra. Não é nem mesmo sobre o encontro de uma crise de moradia em Israel. Trata-se de grilagem de terras dos palestinos em Gaza e os recursos naturais que vão com a terra, por ocasião da invasão militar de Israel em Gaza.

* Latrocínio: roubo seguido de morte. Só se caracteriza quando a violência é usada para a consumação do roubo, causando a morte da vítima. Tipificado no Código Penal Brasileiro no artigo 157, §3º, in fine.

Neste caso o suposto Estado de Israel se enquadra com perfeição a este crime de roubo (rapinagem) consumado de terras seguido de morte das vítimas, os palestinos. A morte, neste caso, é em escala genocida.

“Não há outro meio senão transferir os árabes daqui para os países vizinhos, e transferir todos. Nenhuma aldeia, nenhuma tribo deve ficar. Unicamente após a transferência é que nosso país poderá absorver os milhões de irmãos nossos”.
Yosef Weitz escreveu isso em 1940.

"Aldeias judaicas foram construídas no lugar de aldeias árabes. Você nem sabe os nomes destas aldeias árabes, e eu não o culpo porque nos livros de geografia já não existem ... Não há um único lugar construído neste país que não tinha uma ex-população árabe". 
Moshe Dayan, no Haaretz, 4 de abril de 1969.

"Temos de fazer tudo para garantir que eles (os refugiados palestinos) nunca retornem."
David Ben-Gurion, em seu diário, 18 de julho de 1948, citado por Michael Bar Zohar "Ben-Gurion: o profeta armado", Prentice-Hall, 1967, p. 157.

Grandes sofrimentos foram infligidos aos homens que tomaram parte na operação de evacuação. Entre os soldados da Brigada Yiftach, alguns tinham pertencido aos movimentos de juventude, onde lhes foram inculcados valores de humanidade e de fraternidade internacional. A operação contradizia os conceitos aos quais estavam habituados. Depois da operação, teve-se que recorrer a intensas atividades de propaganda para reduzir a amargura deles e explicar-lhes por que tivéramos a obrigação de recorrer a uma ação tão brutal e cruel?”
Texto faz parte da página secreta eliminada das memórias de Yitzhak Rabin, descoberta e publicada pelo New York Times, a respeito da origem dos refugiados palestinos.

“Não lancemos hoje nenhuma acusação contra os assassinos. Quem somos nós para discutir seu ódio? Faz oito anos que eles nos veem, desde seus campos de refugiados de Gaza, fazer do solo onde viveram seus pais nosso solo e nossa moradia. Somos uma geração de colonos. Sem o capacete e o canhão, não podemos plantar uma única árvore nem construir uma casa sequer. Mas não devemos recuar quando vemos fermentar o ódio que enche a vida de centenas de milhares de árabes que nos observam à nossa volta. Não desviemos por um instante sequer os olhos de nossa tarefa para que ela não nos escape das mãos”.
Moshe Dayan em discurso pronunciado em 1956.
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Chacinar palestinos é ordem do governo de Israel - Gaza: soldados israelenses confessam atrocidades.

Os depoimentos foram compilados pela organização Breaking the Silence, formada por veteranos de Israel, e são de arrepiar.

Os soldados israelenses destacados para a Faixa de Gaza tinham ordens para disparar sem distinguir entre civis e combatentes leais ao Hamas. É esta a ideia comum aos depoimentos atribuídos a 14 soldados operacionais e 12 reservistas do Exército israelense.

Um dos soldados relatou: "Se não tiverem a certeza, matem. Avançamos e as explosões eram simplesmente loucas. A partir do momento em que chegamos ao ponto de partida, começamos simplesmente a disparar contra locais suspeitos. Na guerra urbana, qualquer pessoa é o nosso inimigo. Não há inocentes".

Uma das táticas tinha o nome de "procedimento de vizinho": as tropas israelenses obrigavam civis palestinos a entrarem em edifícios suspeitos antes de um ataque, de forma a dar maior cobertura aos soldados.

Eis outros relatos: "Abrimos fogo e não fazemos perguntas". "Disseram-nos que devíamos arrasar toda a área envolvente". "O meu comandante disse-me, meio a rir, meio a sério, que essas demolições podiam acrescentar-se à sua lista de crimes de guerra". "Se algumas vez nos falaram de inocentes, foi para dizermos que não havia inocentes".    

Outra das táticas, com o nome de código "o dia seguinte", consistia na destruição sistemática e total de casas e infra-estruturas nas zonas próximas da linha de fronteira com Israel, criando-se assim as condições para futuras operações militares.

Isto incluía disparos indiscriminados na direção de caixas d'água, em um momento em que a Faixa de Gaza se debatia com a escassez daquele bem essencial. É também citado o uso de munições de fósforo branco contra a população civil, uma prática abrangida por uma alegada estratégia de "destruição em massa que não estava relacionada com qualquer ameaça direta às forças israelenses".

A componente religiosa também desempenhou o seu papel. Distribuíram-se panfletos com o selo do exército pelos soldados que diziam coisas messiânicas e apocalípticas: "os palestinos são alienígenas nesta terra", "esta é uma luta entre a luz e a obscuridade", "os palestinos são os filhos da obscuridade e nós os filhos da luz".

 A agressão terrestre de Israel na faixa de Gaza teve início em 27 de dezembro de 2008, e teria provocado cerca de 1.417 mortos, entre os quais 926 civis. As Nações Unidas citam ainda a destruição de mais de 50 mil casas, 200 escolas, 800 propriedades industriais, 39 mesquitas e duas igrejas.

Os testemunhos anônimos - um homem identificado como sargento Amir é a única exceção - espalhados nas 112 páginas do relatório vão ao encontro das posições assumidas por múltiplas organizações de defesa dos Direitos Humanos, que acusam a engrenagem de guerra israelense de empregar, de forma sistemática e indiscriminada, um poder bélico de grande desproporção.

Reagindo ao relatório da Breaking the Silence, as Forças de Defesa de Israel (eufemismo israelense para suas tropas de ocupação), pela voz da tenente-coronel Avital Leibovich, procuraram diminuir o seu conteúdo, considerando-o "boatos ou rumores".

Por sua vez, o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, reage em sentido semelhante, alegando que as tropas do seu país são "um dos exércitos mais morais do Mundo, que se comporta de acordo com o mais elevado código ético".

Fonte : http://cebrapaz.org.br/site/todas-as-noticias/50.html


Imagem de satélite da estreita e cercada Faixa ou Gueto de Gaza.

Israel usa bombas de fósforo branco considerada uma arma atômica contra os palestino. O que a ONU faz? Nada.

Israel usa munição DIME contra os civis de Gaza. O que a ONU faz? Nada.

Israel usa bombas com submunições chamadas de flechetes contra crianças e civis indiscriminadamente contra os palestinos. O que a ONU faz? Nada.

"Soldados" israelenses mataram ativistas de um barco turco que levava ajuda humanitária. O que a ONU faz? Nada.

Israel não devolve as terras ocupadas pelos colonos judeus que pertencem legitimamente ao povo palestinos. O que a ONU faz? Nada.

Colonos judeus atiram em adolescentes palestinos pelas costas. O que a ONU faz? Nada.

EUA prendem, matam e torturam suspeitos pelo mundo todo e em Guantánamo. O que a ONU faz? Nada.

EUA e Arábia Saudita forneceram gás sarin e outras armas químicas aos opositores na Síria. O que a ONU faz? Nada.

"Desde a primeira guerra do Líbano, mais de 30 anos atrás, o assassinato de árabes tornou-se instrumento estratégico fundamental de Israel."
Gideo Levy, jornalista do diário israelense Ha'aretz.

Os números da Terra
Gaza bem no canto direito superior.


Faixa de Gaza, Área 360 km²
População: 1,816 milhão (2014)

São Bernardo do Campo/SP, Área 407,1 km²
População: 736.466 (2010)

Maringá/Paraná, Área 487,9 km²
População: 342.310 (2010)

Felício dos Santos/MG, Área: 360 Km2
População: 5.700 (2004)

Santos/SP, Área 280,2 km²

População: 419.086 (2010)

"O número de crianças assassinadas durante a operação militar superou o de crianças mortas durante a operação Chumbo Fundida", a última ofensiva israelense em Gaza, entre 2008 e 2009, na qual 350 menores morreram, afirmou Pernille Ironside, chefe da Unicef em Gaza.

"A ofensiva teve um impacto catastrófico e trágico nas crianças. Se levarmos em conta o que estes números representam para a população de Gaza, é como se tivessem morrido 200 mil crianças nos Estados Unidos",

Ironside ressaltou que não há eletricidade e que os sistemas de água potável e saneamento não funcionam, por isso o perigo de doenças transmissíveis e de diarreia -que pode ser fatal em menores de cinco anos- é iminente.


"É preciso se levar em conta o tamanho da Faixa de Gaza, são 45 quilômetros de comprimento por entre seis e 14 de largura. Não há uma só família que não tenha sido diretamente afetada por alguma perda", disse.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2014/08/05/ofensiva-israelense-em-gaza-deixa-408-criancas-mortas-segundo-unicef.htm
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O autor Victor Ostrovsky (ex-agente do Mossad), escreveu "Por Meio de Draude", disse no início deste ano que a maioria das operações do Mossad são operações de "bandeira falsa".

http://vho.org/aaargh/fran/livres11/OSTROVbywayofdecep.pdf
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Leia sobre os dez mitos sobre o conflito palestino-israelense.

Fonte: http://port.pravda.ru/news/russa/31-07-2014/37109-mitos_palestina_israel-0/
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Imagens de satélite do antes e do depois de mais uma agressão do Estado judeu aos indefesos palestinos:

1Before_gaza_city
Imagem da área de Shujai'iya em 6 de julho, antes do início de ataques aéreos israelenses.

 1After_gaza_city
A mesma área 19 dias mais tarde, durante o conflito, com blocos de edifícios arrasadas.

 1After_gaza_city
Fotografia de satélite da al-Bureij, um campo de refugiados palestinos, no dia 6 de julho.

2Before-Bureij
Foto tirada em 12 de julho, quatro dias após o lançamento da operação militar israelense mostra uma série de edifícios destruídos.

3Before_beit_hanoun
Fotografia pré-crise a partir de 6 de julho mostrando Beit Hanoun, uma cidade na borda nordeste da Faixa de Gaza.

3After_beit_hanoun
A mesma área em 25 de julho mostra que muitos dos edifícios foram destruídos.

4Before_beit_lahiya
Uma área da cidade de Beit Lahiya antes da crise.

4After_beit_lahiya
A mesma área 19 dias depois.

Fonte: http://www.theguardian.com/world/2014/aug/05/before-and-after-satellite-images-of-destruction-in-gaza
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" Se falharem estas ordenanças de diante de mim (entre elas descrer em Jesus), diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre." Jeremias 31:36

" E quanto a eles (os judeus), se não continuarem na incredulidade, serão enxertados (estão excluídos), pois Deus é capaz de enxertá-los outra vez." Romanos 11:23

Os judeus foram expulsos da presença de Deus (o véu se rasgou) por soberba, descrença e deicídio do Senhor Jesus, mas tem bênçãos que os mantém existente entre os povos para que se arrependam.

Nos 2 versos acima, entre tanto outros versículos tanto no VT como NT, deixam claro que Israel foi rejeitada e expulsa da presença de Deus, pois que "o véu se rasgou" e passaram a vagar pela Europa e Oriente Médio sem casa, sem lar e sem descanso assim como o diabo que não tem as chaves do Inferno. O resto é balela sionista querendo diluir o Sacrifício de Jesus na Cruz, pois que o mesmo advertiu que não se coloca vinho novo (Evangelho) em odre velho (judaísmo).

Os que defendem Israel como povo de Deus, dizem a heresia de que existem 2 tipos de salvação:
a) através da crença em Jesus e
b) de ser descendente através do sêmen de Abraão.

João 15, versos 1: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor."

6 : "Se alguém não permanecer em mim (os judeus não creem em Jesus), será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados."

Jesus falou isso aos judeus, não foi para os gentios. Então estes versículos deveriam tirar toda e qualquer dúvida sobre se os judeus são ou não povo de Deus. Mas, muitos não se guiam pela Palavra, preferem acreditar naqueles que não tem o Espírito Santo para interpretar a Palavra de Deus. Preferem crer naqueles que professam a Torá e/ou o Talmud judeu e pregam um evangelho que não coincide com o dos Apóstolos. São anátemas.

Romanos 11: verso 17 diz: "Se alguns ramos foram cortados (judeus), e você, sendo oliveira brava (gentio), foi enxertado entre os outros e agora participa da seiva que vem da raiz da oliveira cultivada,"

19 Então você dirá: "Os ramos (judeus) foram cortados, para que eu (gentio) fosse enxertado".

20 "Está certo. Eles (judeus), porém, foram cortados devido à incredulidade, e você (gentio) permanece pela fé. Não se orgulhe, mas tema."

21 "Pois, se Deus não poupou os ramos naturais (judeus), também não poupará você."

Deus não é monopólio judaico e alegar que por ser descendente de Abraão (espermatozoides, genética, raça) a pessoa é salva ou é de Deus é o mesmo que dizer que Deus é racista e faz acepção de pessoas. Além de o famoso versículo de João 3:16 cai em descrédito.

Se assim for, Deus está automaticamente condenando os outros povos que não tem linhagem pelo sêmen de Abraão. Com isso também alegam outra heresia de "que uma vez salvo, sempre salvo."

"Minha opinião dos cristãos sionistas? Eles são escória, mas não diga isso a eles. Precisamos de todos os idiotas úteis que podemos obter no momento."
Benjamin "Bibi" Netanyahu, 1º ministro do Estado judeu.
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A lógica sionista de Israel consiste no seguinte: O estuprador mata a sua vítima para se defender de suas lutas. Ele alega que se a vítima não tivesse lutado, ele não teria que matá-la. Então, é culpa dela, da vítima.

Os palestinos tem suas terras roubadas, famílias mortas (vítima estuprada) que depois matam militares israelenses e jogam foguetes contra Israel (reage ao estupro). Então Israel invade mais terras, destroi mais casas, mata mais famílias palestinas (mata a vítima  porque reagiu, portanto a culpa por ter morrido é da vítima).

Parece correto um Estado, que se diz democrático, sair matando por compensação, como um linchamento estatal.

Devido a morte de três adolescentes num crime ainda não esclarecido, "façamos o mesmo, bem pior e oficialmente" nos mostra Israel. Um linchamento tão parecido como aqueles que as vezes acontecem no Brasil e em países muçulmanos que são tão criticados. Só que Israel o faz em massa, militarizado, hightech, abençoado pelo rabinato, autorizado, pensado, aplaudido por considerável segmento da Imprensa e cristãos.

Abraços

2 comentários:

  1. ótima reportagem, seu blog é mto bom, mostra bem verdade sobre o conflito. parabéns amigo.

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    1. Agradecido e deixo esse link polêmico:
      http://aangirfan.blogspot.com.br/

      Abraço.

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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