sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Futuro da Marinha de Guerra do Brasil

Livro ‘As Garras do Cisne’ desvenda segredo da Marinha brasileira

Capa As garras do cisne V3 DS.indd

Com base em documentos produzidos pela corporação, Roberto Lopes revela o objetivo da Marinha brasileira de se tornar a nona frota mais poderosa do mundo. Em As Garras do Cisne, o experiente jornalista relata todo o planejamento para alcançar este objetivo e desvenda este ambicioso e surpreendente projeto por meio do detalhamento de planos e do relato de histórias inéditas e saborosas, além de informações, até aqui, guardadas nas gavetas dos oficiais-generais de túnica branca e botões dourados.

Esse planejamento prevê a incorporação à frota nacional, nos próximos trinta anos, de seis submarinos nucleares, quinze convencionais (de propulsão diesel-elétrica), dois porta-aviões, quatro navios de propósitos múltiplos (dotados de convés de voo para helicópteros), trinta navios de escolta, dezoito navios-patrulha oceânicos, 48 jatos interceptadores de alta performance, além de dezenas de helicópteros antissubmarinos.

O autor mostra que “os interesses marítimos do Brasil cresceram de uma forma completamente inesperada desde a descoberta da vasta província do pré-sal”. Segundo ele, a partir de 2008, a Marinha começou o reaparelhamento da sua tropa de infantaria e da sua aviação devido “à preocupação do governo com a segurança do pré sal, das jazidas minerais existentes no leito do Atlântico Sul e do projeto de reimpulsionar a indústria da pesca no país”. Ações que são o ponto de partida para que a Força Naval brasileira se transforme na nona esquadra mais poderosa do mundo, superada apenas por Estados Unidos, China, Rússia, França, Inglaterra, Índia, Coreia do Sul e Japão.

Lopes também apresenta documentos que lançam luz sobre o histórico despreparo da corporação para vigiar a malha hidroviária da Amazônia Ocidental, a insuficiência dos meios por ela alocados para proteger os rios da fronteira oeste – zona crítica dos crimes transnacionais -, e a absurda resistência dos almirantes à criação, no país, de uma Guarda Costeira.

As Garras do Cisne revela como a ampliação do papel da Marinha não é uma ideia visionária típica do bordão “Brasil país do futuro”, mas um programa militar do presente, em execução – e com resultados – desde os anos 2000. Uma iniciativa alicerçada nos cronogramas estabelecidos pelo Plano Diretor da Marinha – documento-guia da Força há quase meio século. Os almirantes trabalham assim, com planejamento, desde que, em fevereiro de 1963, mostraram-se incapazes de mobilizar seus navios para caçar um solitário destróier francês nas águas do Nordeste – vexame que entrou para a História como “a guerra da lagosta”.

A partir da recente trajetória expansionista da Força Naval, Lopes analisa as relações da corporação com o governo federal nos últimos anos. O jornalista e pesquisador ainda faz muitas revelações, entre elas: a mediocridade de alguns relatórios da Inteligência dos Estados Unidos acerca da determinação dos brasileiros em crescer como potência e a perda de importância da Argentina como player do cenário internacional.

Repleto de contundentes análises e revelações, que lançam luz sobre a moderna história da Marinha do Brasil, As Garras do Cisne nasce como uma obra de referência.

Roberto Lopes é graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul, em janeiro de 2014 ganhou fama na imprensa internacional ao revelar a pressão do governo de Londres para que a indústria aeronáutica israelense não forneça caças modernos à aviação militar da Argentina. Lopes é pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP e autor de uma dezena de livros, entre eles O código das profundezas, publicado pela Civilização Brasileira, sobre a atuação dos submarinos argentinos no conflito das Malvinas. Reside no interior paulista, onde dirige um centro de documentação. É casado e pai de três filhos.

DIVULGAÇÃO: Editora Record

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2014/08/28/livro-as-garras-do-cisne-desvenda-segredo-da-marinha-brasileira/

Por isso também tanto interesse e intromissão estrangeira nas atuais eleições presidenciais - não querem a real independência do Brasil.

Pré-sal, conforme estudos feitos por especialistas altamente confiáveis, afirmam que exista a quantidade de 20 trilhões e 400 bilhões de reais em petróleo e gás:


Clip legendado da canção "Cisne Branco" da Marinha do Brasil:


O "Cisne Branco" é um dos mais belos hinos militares de nossa Pátria, eis que simboliza, em seus belos versos, a bravura e o romantismo de nossos marinheiros. E, por isso mesmo, reúne, em seus acordes, a alma dos militares brasileiros. Lembremo-nos que o vaso de guerra de nossa Marinha de nome "Cisne", sob o comando do Almirante Tamandaré, fez o reconhecimento do Rio Paraná até o passo Jaguari em 23 de março de 1866. E deslizou daquelas águas para o recesso da nossa História.

O "Cisne Branco" foi composto com letra de Benedito Xavier de Macedo e música do 1º Sargento do Exército Antonino Manoel do Espírito Santo. A canção traduz, em seus belos versos e acordes, toda a beleza e majestade da Marinha Brasileira. Traduz o que há de mais puro, no coração do brasileiro - o seu orgulho e o seu amor por este país fantástico.


O NVe Cisne Branco (U-20) é um navio veleiro da Marinha do Brasil, que exerce funções diplomáticas e de relações públicas. A sua missão é a de representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima na sociedade civil e preservar as tradições navais. Ocasionalmente é utilizado como navio-escola.

Abaixo vídeo de reportagem feita pelo programa Fantástico da Rede Globo sobre um treinamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate - GRUMEC - da Marinha do Brasil:


Mas precisa demais evoluir sob todos os aspectos como nos dá uma ideia, um exemplo, o vídeo a seguir que mostra um protótipo virtual.

O SMX-26 é um pequeno submarino projetado para operação em águas muito rasas, em zonas litorâneas normalmente não acessíveis para operações de submarinos convencionais.

SMX-26 pode permanecer no fundo do mar por longos períodos, monitorando continuamente seu ambiente, antes de atacar seu alvo com os ativos apropriados.

Sua forma garante, progresso seguro preciso em águas muito rasas, permitindo a operação em água inferior a 15 metros de profundidade. As suas linhas de eixo 2 e os seus quatro propulsores azimutais orientáveis e retrácteis dão ao SMX-26 manobrabilidade extrema e a capacidade de permanecer em posição estabilizada perto do fundo ou logo abaixo da superfície em inchamento.

A capacidade do SMX-26 para vigilância longa e discreta também é notável. Ele é capaz de "pouso" muito rapidamente em todos os tipos de leitos do mar graças a um sistema extensível com "material rodante", e à espreita no fundo, a implantação de mangueiras à superfície para captação de ar e energia. Os sensores incorporados e implantados manter um mostrador completo acima e abaixo da superfície.

A SMX-26 pode agir rápida e eficaz, incluindo a implantação de seis mergulhadores das forças especiais em profundidade ou à superfície para a captura de alvos "no ato".

Ele também tem dois sistemas de armas montados no mastro: um canhão de 20 mm para a capacidade de policiamento e um recipiente de lançamento de mísseis anti-aéreos para auto-defesa. Seu principal armamento ofensivo compreende dois torpedos pesados e 8 torpedos leves com ogivas pesados.


A saudosa Dalva de Oliveira com sua arrepiante, soberba e bela voz (qualidades inexistentes nas "cantoras" de hoje) de soprano canta no estilo conhecido como marcha-rancho "Cisne Branco", Hino da Marinha do Brasil, 1970. O próprio grande Villa-Lobos considerava seus agudos dos mais bonitos que já tinha ouvido. Versos originais, sem adaptações. Magnífico.


Abraços

Um comentário:

"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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