Mito 6: Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU pede retirada israelense apenas parcial
* Jeremy R. Hammond, analista político independente que foi galardoado com o prêmio Projeto Censurado ao melhor jornalismo investigativo, explica um por um os mitos sionistas que ouvimos todos os dias na propaganda israelense. Fonte: Alba TV (Tradução do espanhol: Natália Forcat)
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A Resolução 242 foi adotada depois da guerra de junho de 1967 e pedia a "retirada das forças armadas israelenses de territórios ocupados no recente conflito." Embora a versão israelense goze de grande popularidade, não tem credibilidade.
A tese central deste argumento é que a ausência da palavra "os" antes "territórios ocupados", nesta cláusula, significa que não fazia referência a "todos os territórios ocupados". Basicamente, este argumento baseia-se na lógica ridícula que, uma vez que a palavra "os" foi omitida na cláusula, podemos entender que isso significa que se estava pensando em "alguns territórios ocupados".
Gramaticalmente, a ausência da palavra "os" não tem efeito sobre o significado desta cláusula, que fala de "territórios", no plural. Um teste decisivo é o seguinte: é um território que foi ocupado por Israel na guerra de 1967? Se a resposta for sim, então sob a lei internacional e da Resolução 242, Israel é obrigado a retirar-se desse território. Esses territórios incluem os Altos de Golã sírios, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
A versão francesa da resolução, tão autêntica quanto a inglesa, contém o artigo definido e uma maioria dos membros do Conselho de Segurança deixou claro durante as deliberações que a sua compreensão da resolução era que se exigia a retirada completa de Israel de todos os territórios ocupados.
Além disso, é impossível conciliar [a versão israelense] com o princípio de direito internacional citado no preâmbulo da resolução sobre "a inadmissibilidade da aquisição de territórios pela guerra." Dizer que a ONU pensava que Israel poderia manter alguns dos territórios ocupados durante a guerra seria ir contra esse princípio.
Poderiamos continuar abordando outras falácias lógicas associadas a este argumento frívolo, mas como é um absurdo à primeira vista, seria supérfluo.
Fonte: http://port.pravda.ru/news/russa/31-07-2014/37109-mitos_palestina_israel-0/
Abraços
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