À sombra da geopolítica dos EUA, ou Como sempre, é a “Grande Israel”
[*] Olga Chetverikova, Strategic CultureIn the Shadow of American Geopolitics, or Once Again on Greater Israel (I)
In the Shadow of American Geopolitics, or Once Again on Greater Israel (II)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Novo
Oriente Médio pensado pelos EUA/Israel
(clique no mapa para aumentar) |
Ralph
Peters
|
Há
trinta anos, os estrategistas dos EUA introduziram a ideia do “Grande
Oriente Médio”, ou “Oriente Médio Expandido” [orig. The
Greater Middle East], correspondente
ao espaço do Maghreb a Bangladesh, e declararam que esse vasto
território passava a ser zona de interesse prioritário dos EUA.
Em
2006, o programa de domínio pelos EUA nessa região foi renovado e
definido mais concretamente: a então secretária de Estado dos EUA
Condoleezza Rice introduziu a expressão “O Novo Oriente Médio”,
com destaque para um plano para retraçar as fronteiras no Oriente
Médio, da Líbia à Síria, Iraque, Irã e até Afeganistão. A
estratégica apareceu referida como “um caos construtivo” (...)
No
mesmo ano (2006), um mapa do “Novo Oriente Médio” (ver
acima)
preparado pelo coronel Ralph Peters foi publicado na revista
norte-americana Armed
Forces Journal
Olga
Chetverikova
|
Desde
o início da “Primavera Árabe”, os EUA vêm se movimentando na
direção de uma reestruturação geopolítica da região, a qual, é
claro, também levantou a discussão sobre o destino de Israel. Desde
então, a questão permanece na agenda. E não importa a forma que
assuma, o tom não muda: Israel é invariavelmente apresentada como a
vítima.
Assim,
na primavera de 2011, no auge da guerra contra a Líbia, quando a
Autoridade Palestina levantou a questão de tornar-se membro da ONU,
a imprensa-empresa ocidental rapidamente pôs-se a denunciar a
traição, por Washington, que estaria “entregando” o Estado
Judeu aos islamistas. Hoje, quando o absurdo dessa ideia já é óbvio
para todos, a ênfase passou para a ameaça mortal que o Irã
representaria para Israel, ênfase que, pelo que se vê, cresce
alinhada à deterioração da situação na Síria.
Nesse
processo, a questão mais importante está sendo ocultada ou,
simplesmente, foi varrida: o agudo interesse que Israel tem na
desestabilização dos países árabe-muçulmanos que a cercam; e em
manter e expandir a guerra na Síria.
Avraam
Shmulevich
|
O
rabino Avraam Shmulevich, um dos criadores da doutrina do
“hipersionismo”, influente na elite israelense, falou abertamente
sobre as razões desse interesse, em
entrevista, em 2011.
É interessante: ali, ele via a “Primavera Árabe” como uma
bênção para Israel.
O
mundo muçulmano,
escreveu Avraam Shmulevich, está
mergulhando em um estado de caos, e esse desenvolvimento será
positivo para os judeus. O caos é o momento perfeito para assumir o
controle de uma situação e pôr em operação o sistema da
civilização judaica. Exatamente agora, acontece uma batalha pelo
lugar de guia espiritual da humanidade: Roma (o Ocidente) ou Israel.
(...) Agora é o momento em que devemos tomar em nossas mãos o
controle. (...) Não apenas varrer a elite árabe, mas fazê-la comer
na nossa mão. (...) Quem alcance a liberdade deve, ao mesmo tempo,
ser orientado sobre como usar essa liberdade. E essa orientação,
para toda a humanidade, será escrita por nós. (...)
O
judaísmo florescerá, do incêndio das revoluções árabes.
Sobre
os objetivos da política externa de Israel, Shmulevich enfatizou a
necessidade de manter “as
fronteiras naturais ao logo do Nilo e do Eufrates estabelecidas na
Torah”,
que deverão então ser seguidas na segunda fase da ofensiva –
expandindo a hegemonia de Israel para toda a região do Oriente
Médio. Também sobre isso, Shmulevich falou com extrema clareza:
Está
começando simultaneamente no Oriente Médio uma cadeia de
desintegração e reforma. Assad, que atualmente está afogando em
sangue os processos revolucionários na Síria, não conseguirá,
contudo, manter-se por mais um, dois anos. A revolução está
começando na Jordânia. Até os curdos e
o Cáucaso estão emergindo como
parte integrante do Oriente Médio
(...) [negritos da autora].
Não
é difícil ver aí um Iraque, ou um Afeganistão, continuados.
Seria
possível classificar Shmulevich como pensador marginal, não fosse o
fato de que ele repete os princípios fundamentais do plano
estratégico que líderes israelenses traçaram em 1982, conhecido
como “Plano Yinon”. O plano visava a garantir a superioridade
regional para o governo israelense, mediante a desestabilização e a
“balcanização”, ou seja, a desestabilização dos estados
árabes adjacentes ou, em outras palavras, o
mesmo que se leu, reproduzido, no projeto “Novo Oriente Médio”
esboçado por Condoleeza Rice e pelo coronel Ralph Peters.
Grande
Israel ou Terra Prometida por Oded Yinon
|
O
plano traça “Uma estratégia para Israel nos anos 1980s”,
documento preparado por Oded Yinon, jornalista israelense ligado ao
Ministério de Negócios Exteriores. Foi publicado primeiro em
hebraico, na revista Kivunim
[Rumos], do Departamento de Informação da Organização Sionista
Mundial, em fevereiro de 1982. No mesmo ano, a Associação de
Universitários Árabe-Norte-Americanos publicou uma tradução do
texto, assinada e anotada por Israel Shahak [1].
Em março de 2013, o
artigo de Israel Shahak
foi publicado na página de Michel Chossudovsky na Internet, Global
Research.
Michel
Chossudovsky
|
Esse
documento, que é parte da formação da “Grande Israel”,
escreve Chossudovsky na introdução
ao artigo,
é
a pedra de toque de poderosas facções
sionistas
dentro do atual governo de Netanyahu, do Partido Likud e do
establishment
militar
e de inteligência israelense (...).
Vistas
no atual contexto, a guerra contra o Iraque, a guerra de 2006 contra
o Líbano, a guerra de 2011 contra a Líbia, a atual guerra contra a
Síria, para nem falar do processo de “mudança de regime” no
Egito, têm de ser compreendidos em relação àquele
Plano
Sionista para o Oriente Médio”
O
plano está baseado em dois princípios fundamentais que determinam
as condições da sobrevivência de Israel em seu ambiente árabe:
(1)
Israel tem de tornar-se potência imperial regional; e
(2)
Israel tem de fragmentar toda a área circundante em estados menores,
mediante a dissolução de todos os estados árabes existentes. O
tamanho desses estados dependerá da composição étnica e religiosa
de cada um. Sobretudo: a criação de novos estados baseados na
religião será fonte de legitimidade moral para o governo
israelense.
[2]
mas a matéria de Yinon, como Israel Shahak já destacara em 1982,
ofereceu um “plano
acurado e detalhado do então governo sionista (de Sharon e Eitan)
para o Oriente Médio, baseado na divisão dos territórios em
estados pequenos, e na dissolução dos estados árabes existentes”.
Aqui,
Shahak chama a atenção para dois pontos:
Israel
Shahak
|
(1)
A ideia de que todos os estados árabes devam ser quebrados, por
Israel, em unidades menores, ocorre seguidas vezes no pensamento
estratégico dos israelenses. E
(2)
A forte conexão com o pensamento dos neoconservadores nos EUA, que
inclui a ideia da “defesa do ocidente”, é muito proeminente, mas
é puramente retórica, porque o real objetivo do autor do trabalho é
construir um império israelense e convertê-lo em potência mundial
(“Em outras palavras”, Shahak comenta, “o objetivo de Sharon é
enganar os norte-americanos, depois de ter enganado todos os
demais”).
O
principal ponto do qual Oded Yinin parte é que o mundo está nos
estágios iniciais de uma nova época histórica, cuja essência
estaria na “visão racionalista,
humanista, como pedra basilar sobre a qual se apoiam a vida e as
realizações da civilização ocidental desde a Renascença”.
A
seguir, Yinon oferece as ideias do “Clube de Roma” sobre a
limitação dos recursos do planeta, insuficientes para atender as
necessidades econômicas e demográficas da humanidade.
Oded
Yinon
|
Num
mundo no qual há 4 bilhões de seres humanos e recursos econômicos
e de energia que não crescem proporcionalmente para atender à
demanda da humanidade, não é realista esperar atender todas as
demandas da Sociedade Ocidental, i.e. o desejo e a aspiração ao
consumo ilimitado. A visão segundo a qual a ética não tem papel
determinante na direção que o Homem tome, e que só suas
necessidades materiais contam – essa visão está se tornando
dominante hoje, quando vemos um mundo do qual quase todos os valores
estão desaparecendo. Estamos perdendo a capacidade para avaliar as
coisas mais simples, especialmente no que tenha a ver com a simples
questão de o que é o Bem e o que é o Mal.
O
mundo caminha para uma guerra global por recursos, e isso diz
respeito, em primeiro lugar, ao Golfo Pérsico. Avaliando a situação
do mundo árabe-muçulmano em relação a isso, o “Plano Yinon”
anota:
No
longo prazo, esse mundo não conseguirá existir dentro de seu atual
quadro nas áreas em torno de nós [de Israel], sem passar por
genuínas mudanças revolucionárias.
O Mundo Árabe Muçulmano está
construído como temporário castelo de cartas
erguido por estrangeiros (França e
Grã-Bretanha nos séculos 19-20), sem que os planos e desejos dos
habitantes tenham sido levados em consideração. Foi arbitrariamente
dividido em 19 estados, todos feitos de diferentes combinações de
minorias e grupos étnicos que são hostis uns aos outros, de tal
modo que cada estado árabe muçulmano hoje enfrenta a destruição
étnica e social de dentro para fora, e em alguns já há guerra
civil (...).
Mundo
Árabe Muçulmano (legendado)
(clique na imagem para aumentar) |
Depois
de pintar um quadro misto do mundo muçulmano árabe e não árabe,
Yinon conclui:
Esse
quadro de minoria nacional étnica que se estende do Marrocos à
Índia e da Somália à Turquia aponta para a ausência de
estabilidade e uma rápida degeneração em toda a região. Se se
soma a esse quadro o quadro econômico, vê-se que toda a região
está construída como um castelo de cartas, incapaz de sobreviver
aos seus graves problemas.
Nesse
ponto, Yinon chega a listar as novas “oportunidades
para transformar a situação” que
Israel deve aproveitar na década seguinte.
Quanto
à Península do Sinai, implica estabelecer controle sobre o Sinai
como reserva estratégica, econômica e de energia para o longo
prazo. Diz Yinon:
O
Egito, no atual quadro político doméstico, já é um cadáver,
ainda mais se se considera a crescente divisão entre muçulmanos e
cristãos. Assim sendo, o objetivo de Israel nos anos 1980s, no seu
front ocidental, é dividir
territorialmente o Egito em distintas regiões geográficas
[negritos da autora].
Sobre
o front oriental de Israel, mais complicado que o front
ocidental, Yinon escreve:
A
total dissolução do Líbano em cinco províncias serve como
precedente para todo o mundo árabe incluindo Egito, Síria, Iraque e
a Península Arábica e já está seguindo aquela trilha.
A dissolução da Síria e do
Iraque depois, em áreas etnicamente ou religiosamente uniformes,
como no Líbano, é o primeiro objetivo de Israel no front oriental
para o longo prazo, enquanto a dissolução do poder militar desses
estados fica como objetivo primário no curto prazo
[negritos da autora]. A Síria cairá
em partes, segundo sua estrutura étnica e religiosa, dividida em
vários estados, como o Líbano de hoje, de modo que haverá um
estado xiita alawita no litoral; um estado sunita na área de Aleppo;
outro estado sunita em Damasco, hostil ao vizinho do norte; e os
drusos criarão seu estado, talvez até em nosso Golan, e com certeza
no Hauran e no norte da Jordânia.
A
"balcanização" da Síria pensada por Israel (Plano
Yinon)
|
O
Iraque, rico em petróleo, por um lado, e internamente fracionado,
por outro, é candidato garantido a alvo de Israel. A dissolução do
Iraque é até mais importante para nós que a da Síria (...)
Todos os tipos de confrontação
inter-árabes nos ajudará [ajudará Israel] no curto prazo e
encurtará o caminho até o objetivo mais importante de quebrar o
Iraque em áreas por religião, como na Síria e no Líbano. No
Iraque, é possível uma divisão em províncias por linhas
étnicas/religiosas, como a Síria durante os otomanos. Assim, haverá
três (ou mais) estados em torno das três maiores cidades: Basra,
Bagdá e Mosul; e áreas xiitas no sul separadas do norte sunita e
curdo.
Toda
a Península Arábica é candidata natural à dissolução, dadas as
pressões internas e externas, e é inevitável
[negritos da autora],
especialmente na Arábia Saudita,
independente de que sua economia baseada no petróleo permaneça
intacta ou enfraqueça no longo prazo. As rixas e fraturas internas
são desenvolvimento claro e natural, à vista da atual estrutura
política.
A
Jordânia é alvo estratégico imediato no curto prazo, mas não no
longo prazo, porque não é real ameaça no longo prazo depois da
dissolução, do fim do longo reinado do rei Hussein e da
transferência de poder para os palestinos no curto prazo. Não
há possibilidade alguma de que a Jordânia continue a existir com a
estrutura atual, por longo tempo
[negritos da autora], e a política
de Israel, seja na paz, seja na guerra, tem de ser dirigida à
liquidação da Jordânia do atual regime e à transferência daquele
território para a maioria palestina. Mudar o regime a leste do rio
também porá fim ao problema dos territórios densamente povoados de
árabes a oeste do rio Jordão. (...)
Só reinarão coexistência
genuína e paz sobre a terra, quando os árabes entenderem que sem
governo judeu entre o Jordão e o mar eles jamais terão nem
segurança nem existência
[negritos da autora]. Só terão
nação deles e segurança, na Jordânia.
Na
sequência, Yinon lista os objetivos internos estratégicos de Israel
e os modos de alcançá-los, enfatizando a necessidade de sérias
mudanças no mundo [negritos da
autora].
Dispersar
a população é assim objetivo doméstico estratégico da mais alta
ordem; sem isso, deixaremos de existir em quaisquer fronteiras.
Judea, Samaria e a Galileia são nossa única garantia para a
existência nacional (...) Alcançar
nossos objetivos no front oriental depende, antes, de realizarmos
esse objetivo estratégico interno.
A transformação da estrutura
política e econômica, para permitir que se alcancem esses objetivos
estratégicos, é a chave para obter toda a mudança
[negritos da autora]. Temos de mudar,
de uma economia centralizada na qual o governo está extensamente
envolvido, para um mercado
aberto e livre e
temos de mudar, da dependência atual em que dependemos dos
contribuintes norte-americanos para nosso desenvolvimento, para uma
infraestrutura econômica genuinamente produtiva. Se não
conseguirmos fazer livre e voluntariamente essa mudança,
seremos forçados a ela pelos
desenvolvimentos mundiais,
especialmente nas áreas das finanças, energia e política, e pelo
nosso crescente isolamento.
Rápidas
mudanças no mundo também trarão mudanças na condição dos judeus
em todo o mundo, para os quais Israel se converterá não só no
último recurso, mas na única opção existencial.
Avaliando
esse plano, podem-se extrair as seguintes conclusões.
Em
primeiro lugar, dado que traça objetivos estratégicos de Israel, é
plano de longo prazo, particularmente importante hoje. Em segundo
lugar, a possibilidade de realizar a estratégia externa aí exposta
envolve sérias mudanças, na posição da própria Israel e em
escala mundial. E isso é, exatamente, o que começou a acontecer em
meados dos anos 1980s.
Com
a classe governante global em transição para uma estratégia
neoliberal, Israel experimentou mudanças profundas, que resultaram
em o país acabar controlado por 18 das famílias mais ricas. O
capital israelense foi ativamente investido fora de Israel, e o
mercado israelense, por sua vez, revelou-se amplamente aberto ao
capital estrangeiro. Resultado dessa ativa “integração” no
sistema econômico global, o capital israelense misturou-se de tal
modo ao capital transnacional, que a noção de uma “economia
nacional de Israel” perdeu completamente qualquer significado.
Nessas condições, a transição de Israel para um expansionismo
ativo até se tornou possível, embora se tenha manifestado pela
infiltração intelectual e econômica, não pelo controle militar ou
pela presença de forças. O mais importante é o envolvimento do
território em geral, no centro do qual está Israel.
Shmulevich
também se referiu a isso, ao apontar que um dos conceitos
fundamentais do judaísmo é “ser a
força que guia a civilização humana e demarca os padrões para a
civilização humana”.
Exemplo
dessa união árabe-israelense é a criação do fundo de
investimentos Markets Credit
Opportunity (EMCO) com 1 bilhão de
dólares do grupo bancário suíço Credit
Suisse AG e o envolvimento de três
dos maiores acionistas do banco – o IDB
Group de Israel; o fundo estatal de
investimentos do Qatar, Qatar
Investment Authority; e a empresa
privada saudita de investimentos, Olayan
Group.
Ainda
mais revelador, é o fato de que a Arábia Saudita entregou à
empresa G4S, a mais antiga empresa de segurança de Israel, o
trabalho de prover a segurança dos peregrinos que visitam Mecca (o
perímetro considerado vai do aeroporto de Dubai aos Emirados e à
área de Jeddah). Um braço saudita da companhia já está em
operação desde 2010, com meios para recolher informação pessoal
não só dos peregrinos, mas também de todos os passageiros que voem
por Dubai.
G4S
empresa de Israel é responsável pela segurança dos peregrinos
em Meca
|
No
que tenha a ver com o planejado “caos no mundo muçulmano”,
Israel está operando por procuração, exclusivamente mediante
agências de inteligência, enquanto vai preservando o mito de que
seria “uma vítima do islamismo”. Quanto a isso, as explicações
de Israel Shahak, sobre por que a publicação do plano estratégico
de Israel não implica qualquer risco particular para Israel, ainda
são relevantes e pertinentes.
Chamando
atenção para o fato de que, se houvesse esse risco, só poderia vir
do mundo árabe e dos EUA, Shahak lembrou:
O
mundo árabe até agora se mostrou incapaz de fazer análise racional
detalhada da sociedade israelense-judaica
(...) Nessa situação, mesmo os que
gritam contra os perigos do expansionismo israelense
(que são perigos muito reais)
fazem-no não por conhecimento
factual e detalhado, mas porque acreditam em mitos
(...) Os especialistas israelenses
assumem que, no geral, os árabes não darão atenção às
discussões israelenses sobre o futuro.
A
situação é semelhante nos EUA, onde toda a informação sobre
Israel é distribuída pela imprensa-empresa de direita pró-Israel.
Isso tudo considerado, Shahak chega à seguinte conclusão:
Por
hora, portanto, dada a situação real de que
Israel é efetivamente uma
sociedade fechada para o resto do mundo, porque o mundo deseja
permanecer de olhos fechados,
a publicação não terá consequências; e os movimentos iniciais de
tal plano já em execução continuam viáveis.
Notas dos tradutores:
[1]
Israel
Shahak
(1933-2001) tornou-se conhecido como crítico das ideias de políticos
israelenses sobre não-judeus. Foi professor de Química Orgânica na
Universidade Hebraica de Jerusalém, presidente da Liga Israelense
pelos Direitos Humanos e Direitos Civis e publicou inúmeros estudos,
entre os quais The
Non-Jew in the Jewish State
[Não judeus no estado judeu], Israel’s
Global Role: Weapons for Repression
[O papel global de Israel: armas para repressão] e Jewish
History, Jewish Religion: The Weight of Three Thousand Years
[História dos judeus, religião dos judeus: o peso de 3 mil anos].
[2]
É o que escreve Livia Rokach, em seu livro Israel’s
Sacred Terrorism
[O terrorismo sagrado de Israel] (1980), publicado pela mesma
Associação. O livro baseia-se nas memórias de Moshe Sharett, o
primeiro ministro de Negócios Estrangeiros de Israel e
ex-primeiro-ministro; expõe o plano sionista com vistas à Líbia e
o processo de seu desenvolvimento em meados dos anos 1950s. A
primeira massiva invasão da Líbia, em 1978, contribuiu para o
desenvolvimento desse plano até os menores detalhes; e a invasão de
junho de 1982 visou a implementar parte do plano, pelo qual a Síria
e a Jordânia teriam de ser divididas.
Ler
também:
- 10/8/2010, redecastorphoto/Blog do Bourdoukan, Georges Bourdoukan em:“Nunca é demais repetir: O povo judeu é uma invenção”
- 5/12/2012, redecastorphoto/Information Clearing House, Philip Weiss em: “É hora da imprensa informar sobre sionismo”
Leia
mais alguns artigos sobre “Sionismo”:
- 19/11/2012,redecastorphoto, Lawrence Davidson em: “Uma visão sionista do mundo e o massacre em Gaza”
- 3/6/2010, redecastorphoto, Passa Palavra, João Bernardo em: : “De perseguidos a perseguidores: a lição do sionismo”
- 11/6/2010, redecastorphoto, Manuel Freytas em: “O poder oculto: De onde nasce a impunidade de Israel”
Fonte : http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/11/a-sombra-da-geopolitica-dos-eua-ou-como.html
Abraços
Não eram árabes aqueles que assassinaram Jesus, Filho de Deus, eram judeus.
ResponderExcluirNão eram árabes aqueles que promoveram e mais lucraram com a 1ªGM, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que saquearam e chacinaram o povo russo no golpe bolchevique, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que causaram a "Grande Depressão" de 1929, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que promoveram e mais lucraram com a 2ª GM, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que inventaram a bomba atômica, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que lançaram duas bombas atômicas sobre o Japão, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que assassinaram o presidente JFK, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que espionaram e traficaram a bomba atômia à URSS, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que traficaram a bomba atômica á China, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que atacaram o navio USS Liberty, eram judeus.
Não eram árabes aqueles que praticaram o 9/11, eram judeus.
Alguém quer continuar?
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" ... e que o mundo todo está sob o poder do Maligno."
1ª João 5: 19b