"Democratissíssimo"!!
Amigos e amigas.Uma das maiores raridades na sociedade humana é a verdadeira liberdade. É a coisa mais vigiada, reprimida, contestada e escamoteada que conheço.No entanto, é a maior bandeira da democracia, esse regime de governo que deveria ser melhor denominado de "Democradura".Essa pseudo-liberdade dá margem para um artigo inteiro, mas resumo sua falsidade no manifesto abaixo, assinado por 19 historiadores, exigindo liberdade de pesquisa e opinião. Mas a 'cereja do bolo' fica pro final. Vejam só.FAB29
Declaração/manifesto de historiadores (Liberté pour L'Histoire) Paris: 12/12/2005.“Consternados pelas intervenções políticas cada vez mais freqüentes na análise de acontecimentos passados e surpreendidos com as ações judiciais contra historiadores, pesquisadores e autores, queremos relembrar os seguintes princípios:
1. A História não é uma religião. O historiador não aceita dogmas, não respeita proibições, não conhece tabus. Ele pode chocar.2. A História não é uma instância moral. A missão do historiador não é elogiar, nem condenar; ele explica.3. A História não é escrava do espírito da época. O historiador não sobrepõe o passado aos conceitos ideológicos do presente e não insere nenhuma sensibilidade atual nos acontecimentos do passado.4. A História não pode assegurar a tarefa da memória. Ao desempenhar o seu trabalho de pesquisa, o historiador reúne as recordações das pessoas, compara-as e confronta-as com documentos, objetos e vestígios, e determina os fatos. A História toma em consideração as recordações, mas não se limita a elas.5. A História não pode ser objeto da Justiça. Num Estado livre, não cabe ao Parlamento, nem à Justiça, determinar a verdade histórica.6. A política do Estado, por mais que esteja animada com a melhor das intenções, não é a política da História.
A violação destes princípios por certos artigos de sucessivas leis – as de 13 de julho de 1990; de 29 de janeiro de 2001; de 21 de maio de 2001; de 23 de fevereiro de 2005 – têm restringido a liberdade do historiador que, sob pena de sanções, tem o seu trabalho limitado.
Exigimos a abolição desses artigos da lei que são indignos de um regime democrático.”
TUDO PERFEITO!! Mas, em 04 de fevereiro de 2006:"A propósito disto, ela (l'association liberté pour l'histoire) tem a dizer firmemente que tomará todos os cuidados para evitar as armadilhas daqueles que, desvirtuando a história, neguem a realidade da Shoah (holocausto)."
"TAVA INDO TÃO BEM!!... "
FONTE : http://fab29-palavralivre.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50
Abraços
Amigos e amigas.Uma das maiores raridades na sociedade humana é a verdadeira liberdade. É a coisa mais vigiada, reprimida, contestada e escamoteada que conheço.No entanto, é a maior bandeira da democracia, esse regime de governo que deveria ser melhor denominado de "Democradura".Essa pseudo-liberdade dá margem para um artigo inteiro, mas resumo sua falsidade no manifesto abaixo, assinado por 19 historiadores, exigindo liberdade de pesquisa e opinião. Mas a 'cereja do bolo' fica pro final. Vejam só.FAB29
Declaração/manifesto de historiadores (Liberté pour L'Histoire) Paris: 12/12/2005.“Consternados pelas intervenções políticas cada vez mais freqüentes na análise de acontecimentos passados e surpreendidos com as ações judiciais contra historiadores, pesquisadores e autores, queremos relembrar os seguintes princípios:
1. A História não é uma religião. O historiador não aceita dogmas, não respeita proibições, não conhece tabus. Ele pode chocar.2. A História não é uma instância moral. A missão do historiador não é elogiar, nem condenar; ele explica.3. A História não é escrava do espírito da época. O historiador não sobrepõe o passado aos conceitos ideológicos do presente e não insere nenhuma sensibilidade atual nos acontecimentos do passado.4. A História não pode assegurar a tarefa da memória. Ao desempenhar o seu trabalho de pesquisa, o historiador reúne as recordações das pessoas, compara-as e confronta-as com documentos, objetos e vestígios, e determina os fatos. A História toma em consideração as recordações, mas não se limita a elas.5. A História não pode ser objeto da Justiça. Num Estado livre, não cabe ao Parlamento, nem à Justiça, determinar a verdade histórica.6. A política do Estado, por mais que esteja animada com a melhor das intenções, não é a política da História.
A violação destes princípios por certos artigos de sucessivas leis – as de 13 de julho de 1990; de 29 de janeiro de 2001; de 21 de maio de 2001; de 23 de fevereiro de 2005 – têm restringido a liberdade do historiador que, sob pena de sanções, tem o seu trabalho limitado.
Exigimos a abolição desses artigos da lei que são indignos de um regime democrático.”
TUDO PERFEITO!! Mas, em 04 de fevereiro de 2006:"A propósito disto, ela (l'association liberté pour l'histoire) tem a dizer firmemente que tomará todos os cuidados para evitar as armadilhas daqueles que, desvirtuando a história, neguem a realidade da Shoah (holocausto)."
"TAVA INDO TÃO BEM!!... "
FONTE : http://fab29-palavralivre.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50
Abraços
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano
Desejando, expresse o seu pensamento do assunto exposto no artigo.
Agressões, baixarias, trolls, haters e spam não serão publicados.
Seus comentários poderão levar algum tempo para aparecer e não serão necessariamente respondidos pelo blog.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do autor deste blog.
Agradecido pela compreensão e visita.