segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Um resumo do oculto da caminhada da humanidade

O MUNDO EM PODER DO ANTICRISTO

Todo o afã de Satanás, em infiltrar-se na Igreja Católica a fim de solapá-la nas bases, e arregimentar servidores e adoradores em toda terra, tem um objetivo final: preparar o caminho para a implanta­ção de um governo mundial, sob o comando do Anticristo.

O embrião desse governo secreto existe há mais de 200 anos e vem crescendo com o passar do tempo. Ele foi e continua sendo responsável pelo planejamento e execução de quase todos os grandes eventos políticos, econômicos, ideológicos e militares do planeta, a partir da revolução norte­americana (1776), das revoluções francesa (1789) e russa (1917), da primeira (1914) e segunda (1939) guerras mundiais e da guerra "fria" (1945).

Segundo os pastores Sérgio Leoto, Lamartine P. Sobrinho e Paulo Romeiro, este "plano diabólico teve suas sementes num encontro promovido pela família Rotschild, em Paris, no ano de 1773. Estabeleceram-se ali as bases estratégicas para a criação da 'Panjudéia', uma supernação que, tal como um polvo, abarcaria o mundo inteiro. Naquela época os Rotschild se espalharam por cinco centros nevrálgicos da Europa: Londres, Paris, Nápoles, Viena e Frankfurt. O grupo autodenominou-se Confraria dos Iluminados*

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*A seita secreta denominada Confraria ou Ordem dos Iluminados surgiu em Ingolstadt, na Baviera, em 1776. Mais precisamente, no dia primeiro de maio. dia das bruxas na Europa. Seu fundador foi o judeu Adam Weishaupt. "um homem dotado do gênio da conspiração", segundo Gustavo Barroso. Inicialmente tivera o cuidado de infiltrar-se na Companhia de Jesus (jesuítas), para conhecer-lhe os métodos. Em seguida iniciara-se em alquimia. feitiçaria e ocultismo, sob a proteção da loja maçônica de Munich. Mas a Ordem dos Iluminados não se limitava a praticar o ocultismo e o satanismo, senão que buscava objetivos políticos: a derrubada de toda autoridade e a abolição de todas as religiões. principalmente o cristianismo: a criação do caos, por meio de revoluções e guerras, de maneira a usurpar o poder e estabelecer um governo totálitário mundial, tendo o satanismo como religião oficial compulsória.

Tratava-se de um grupo pequeno, mas poderoso. composto de banqueiros. economistas, industriais, políticos, militares e educadores. Seu slogan era: "Nenhum Deus, nenhuma propriedade. nenhum governo". Pertenceram a essa Ordem: Voltaire. Robespierre e Mirabeau. Na França, o grupo mais fanático de maçons - os jacobinos - se uniu aos Iluminados. Foram eles os instigadores da horrenda Revolução Francesa, que culminou na grande chacina de cristãos. As ideologias mais importantes que se desenvolveram da filosofia dos Iluminados - seu satanismo, seu ódio contra Deus e os cristãos - foram o Comunismo, o Anarquismo, o Nacional-Socialismo e o Fascismo.

Segundo Hélio J. de Oliveira, "dos Iluminados da Baviera surgiu a loja maçônica judaica B'nai Brith" (=filhos da aliança)... Que foi a "fundadora da Trilateral, do Conselho de Relações Exteriores, do Clube de Roma. e do Lions Internacional". Para quem não sabe, a ''Trilateral é uma corporação de aparência empresarial que pratica o ocultismo, a bruxaria, a difusão de músicas alucinantes e drogas, com acentuada infiltração na política dos povos e, entrosada com outros ritos maçônicos, controla seitas espíritas, esotéricas e assemelhadas".

Hoje, a maior expressão do ideário de Weishaupt é um sumo sacerdote de Satanás, chamado Anton La Vey, cujo automóvel ostenta uma placa com os dizeres "Satanás 9" e tem em San Francisco (Califórnia), uma casa preta com uma "câmara ritual" para Satanás. É também autor da Bíblia Satânica, mistura de magia, socialismo e sexo. Graças à ação da Ordem dos Iluminados, o culto a Satanás está longe de ser uma extravagância sem sentido, encontrando-se espalhado no mundo inteiro. O próprio La Vey afirmou que a Era de Satanás teve início em 1966, quando Deus foi declarado morto, quando a Liga da Liberdade Sexual ganhou proeminência e os híppies formaram sua cultura de sexo livre.

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Na época, Alen Hirshoff, sacerdote da ordem de Lúcifer, encarregou-se de elaborar o plano em seu aspecto religioso.

No final do século XIX, em Basiléia, na Suíça, os Iluminados de outra geração voltaram a reunir-se. E então o plano foi elaborado. Foi tudo registrado num documento ultra-secreto que, infelizmente para seus autores, acabou vindo a público. Esse documento terrível cujo título inicial era O Anticristo como possibilidade política imediata, apareceu pela primeira vez em 1905, recebendo posteriormente o título de Os protocolos dos sábios do Sião ("Nova Era. De volta ao passado", produção de Reborn Vídeo, Instituto Cristão de Pesquisas. )

Superelite

No comando desse governo secreto encontra-se uma superelite ju­daica, que concentra nas mãos o domínio sobre a quase totalidade dos recursos humanos (saber e informação), materiais e tecnológicos do mundo ocidental e grande parte do mundo oriental. Esta superelite conta com a orientação de um grupo de famosos planejadores em assuntos globais: Entre eles figura o CRE - Conselho de Relações Exteriores, criado em 1921, com o apoio financeiro da família Rockefeller e em cujas áreas de maior influência operam alguns membros da própria família. Como se recorda, foi o CRE que, em 1974, lançou o Projeto anos 80, com o objetivo de criar um novo sistema econômico e político global, para substituir o existente. Isto é, uma nova ordem mundial.

O grupo encarregado de promover o desenvolvimento de ações para a implantação dessa nova ordem inclui figuras de destaque nas áreas da mídia, acadêmica, empresarial, financeira e jurídica, funcionários do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e maçons de alto nível. Além de 24 países que, em junho de 1977, através de seus 135 representantes, subscreveram a Constituição da Federação Terrestre.

O amado povo de Deus

Como deu para perceber, esta superelite, que age por trás dos bastidores, de mãos dadas com a maçonaria, tendo em vista o domínio do mundo, compõe-se basicamente de judeus. Ora, isto nos dá ensejo de falarmos mais longamente neste povo, único na história, agraciado com especiais privilégios de Deus, entre os quais, o de preparar a vinda de seu Filho à terra. Desses privilégios derivaram para ele títulos como de "povo de Deus", "povo eleito", "povo da aliança", de "noiva" e de "mulher bem-amada de Deus", na linguagem dos profetas.

No entanto, sabemos que, por um conjunto de mal-entendidos, o Messias, cujo caminho tinham ajudado a preparar, acabou sendo por eles rejeitado, visto não corresponder às suas expectativas.

Mas isto - e São Paulo faz questão de frisar na Carta aos Romanos - não lhes tirou os direitos às promessas feitas a Abraão, porquanto as promessas de Deus são sem arrependimento. "Acaso rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum!... Uma parte de Israel ficou na cegueira (e assim permanecerá) até o tempo em que tiver entrado o número completo de pagãos. Então Israel em peso será salvo... É verdade . que, em relação ao Evangelho, eles são inimigos, mas em relação à escolha divina, eles são amados por causa dos patriarcas. Porque os dons de Deus e a vocação são irrevogáveis" (11,1 e 25-29).

A própria volta de Cristo ao mundo acha-se condicionada à aceitação dele pelos judeus, como explica o Catecismo da Igreja Católica: "O advento de Cristo na glória é iminente... Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento... Depende do reconhecimento dele por 'todo Israel' ''(nºs 673-674).

Encontramos aqui a explicação do interesse dos últimos Papas ( Além de visitar pessoalmente a Terra Santa. o papa Paulo VI criou, em 1974, uma Comissj,f para estabelecer relações com os representantes da comunidade judaica mundial.) e também de várias Igrejas protestantes* em atrair o povo judeu ao redil de Cristo.  E a reação favorável de muitos deles.

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* Ver, a propósito, a matéria "Judeus para Cristo", publicada na revisto ISTOÉ, de 22/03/1995. pp. 52-53. onde se fala na investida das Igrejas messiíinicas para levar os judeus a aceitarem Cristo. "Um senhor idoso - assim começa o artigo - põe seu talit. o xale ritual judaico, desenrola a Torá o livro sagrado dos judeus, e anuncia aos presentes: "Cristo é o nosso Messias!" Não se trata de ficção. A cena está se tomando cada vez mais comum. graças à ação de igrejas evangélicas que tentam aproximar os judeus de Cristo. Também começam a surgir comunidades de 'judeus-cristãos', que se dizem fiéis à religião dos ancestrais. mas reconhecem Cristo com Messias. 'Não deixei de ser judeu por aceitar Jesus, e vou a sinagoga com muito mais freqüência do que a maioria dos judeus', diz o projetista mecânico Natan Anishka, de São Paulo".

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Milagre permanente

Uma prova da preocupação de Deus em reconduzir seu povo para Cristo a tivemos nas aparições de Garabandal, onde a Virgem, desde o início, faz questão de salientar que, no Céu, ela continua pertencendo à raça judaica, apresenta-se com um título vinculado ao Monte Carmelo (um dos três montes sagrados dos judeus) e promete deixar no local uma réplica da shekinah, isto é, a coluna de fumaça, que de dia ia adiante do povo judeu, para o guiar no deserto, e de noite se transformava numa coluna, de fogo para o iluminar (Ex. 13,21).
A própria sobrevivência. desse povo "ao longo de 2.500 anos de dispersão ininterrupta entre os povos da terra é um milagre permanente na história, que só tem explicação na especial direção que Deus dá ao seu povo", segundo o padre Franz Musner. "Com nenhum outro povo aconteceu isto", reconhece o salmista (51147,9). Efetivamente, eles carregavam consigo um compromisso com todos os povos, dos quais seriam a fonte de suas crenças e religiões. Porque nos planos de Deus estava escrito que "a salvação (do mundo) vem dos judeus" (Jo 4,22). Por isso, o papa João Paulo II não hesitou em chamá-los de "meus caros irmãos", de "irmãos mais velhos na fé", por ocasião de uma memorável visita à sinagoga romana do Lungotevere dei Cenci, em 1986. E, recordando os conventos e as igrejas que, durante a segunda guerra mundial, abriram suas portas aos judeus perseguidos, apontou para futuros objetivos comuns: fim de qualquer discriminação, defesa da dignidade humana, observância da ética social e individual, da paz e da coexistência entre as duas religiões. E cumpriu o prometido: "Durante as minhas viagens apostólicas pelo mundo, procuro sempre ter um encontro com os representantes das comunidades judaicas".
Outra benemerência do povo judeu foi honrar a humanidade com alguns dos maiores gênios de sua história, como Henry Ford (inventor do automóvel), Albert Einstein (o maior físico de todos os tempos), Gustav Hertz (físico, descobridor das ondas hertzianas), Henri Bergson (filósofo), Martin Buber, um dos maiores filósofos de existencialismo religioso), Robert Oppenheimer (pai da bomba atômica), Sigmund Freud (criador da psicanálise), Arnold Toynbee (historiador), Vicktor Frankl (criador da logoterapia), Albert Sabin (benemérito criador da vacina antipólio), e até duas notáveis mulheres: Simone Weil (filósofa social e mística) e Edith Stein, discípula de Edmund Husserl, filósofa ela também, canonizada pela Igreja em 1997.

Com certa relutância

No entanto, o amor à verdade nos obriga a enfocar também alguns aspectos negativos da história desse povo. Confessamos, porém, que o fazemos com certa relutância, dada a invencível simpatia que nutrimos por ele. E isto, não só por encontrarmos ali os ancestrais de Jesus, mas também por tudo o que esse povo significou para a preservação do monoteísmo no mundo, e por tudo o que significaram para a humanidade as contribuições de seus gênios, em todas as áreas. Uma simpatia que se fortaleceu quando visitamos Israel, em 1972: suas cidades históricas, seus monumentos sagrados, seus kibbutz, que transformaram consideráveis tratos de deserto em verdejantes lavouras.
Por isso, quando nos acometeu a idéia de escrever este capítulo sobre o judaísmo e sobre aquilo que se nos afigura como seus graves e perigosos descaminhos, titubeamos um pouco, pois teríamos de impor-nos uma certa violência interior abafando razões do coração. Mas não houve como fugir, pois em se tratando deste plano de dominação do mundo, era imprescindível trazer ao palco aqueles que o urdiram, através dos séculos, abstendo-nos, porém, de julgar suas intenções, o que só a Deus pertence. O nosso trabalho aqui e o do pesquisador imparcial, que se limita a transcrever ou condensar o que encontra em fontes confiáveis, deixando aos leitores a liberdade de aceita­rem ou não o que afirmam essas fontes.
Igualmente desejamos salientar que, nas páginas seguintes, ao usar­mos a denominação "Judeus", não entendemos todo o povo judaico, mas apenas aquele segmento que, fundamentado na compreensão racista e imperialista de certas passagens bíblicas, interpreta - segundo Sérgio Oliveira ­ "a promessa de um verdadeiro reinado de Deus na terra, reinado espiritual da religião autêntica, como sendo o reinado material de sua etnia, como a promessa de Deus aos israelitas de um domínio mundial e da escravidão por eles de todos os povos da terra".  
Bem outro é o piedoso e observante povo judeu que hoje vive no Estado de Israel, e que, em cumprimento aos oráculos bíblicos (Ez 36,24-28; Jr 29,10-14; Is 11,12; Zc 8,7-8), nestes últimos decênios voltou em massa (Mais de um milhão só no primeiro decênio do Estado de Israel. vindos de aproximadamente 60 países.) da diáspora (= dispersão) para sua antiga pátria, e cuja preocupação fundamental é ser fiel à aliança feita com Deus por meio de Abraão. Preocupação, aliás, que é também a de milhares de judeus que vivem espalhados pelo mundo.
Não queremos então que este capítulo seja entendido como uma incitação anti-semítica, pois todo ódio racial agride a dignidade humana, é um pecado contra a humanidade - adverte o nosso Papa, após relatar as experiências de sua infância em Wadowice, onde aprendeu a admirar o coleguismo e a piedade dos judeus, que "todo sábado iam à sinagoga e eram unidos aos católicos pela convicção de rezarem ao mesmo Deus, baseando suas orações, em boa parte, nos mesmos textos".
Descaminhos

Os descaminhos a que nos referimos acima começaram com a interpretação racista de certas passagens do Antigo Testamento, como essa de Gn 22,17 onde Javé assim fala a Abraão: "Eu te abençoarei e multiplicarei tua descendência como as estrelas do céu... e tua posteridade possuirá as portas dos teus inimigos". Enquanto a Igreja interpreta espiritualmente esta profecia, vendo nela não o triunfo exclusivo do povo descendente de Abraão, mas de todos os filhos espirituais dele, isto é, os cristãos, irmanados pela fé, pela fraternidade e pela comunhão dos ideais, os judeus deduzem que eles, como consangüíneos de Abraão, têm o direito de se assenhorearem das portas dos inimigos, e que só através da raça judia serão abençoadas todas as nações da terra.                                        .

Outro exemplo temos em Dt 7,16: "Devorarás todos os povos que Javé, teu Deus te entregar. Não lhes perdoará teu olho". Enquanto a Igreja dá a esta passagem uma interpretação espiritual restrita, os judeus a interpretam de maneira monstruosa, no sentido de que Deus lhes conferiu o direito de derrotarem todos os povos da terra e se apoderarem de suas riquezas.
Com base em Dt 2,25, sentem-se credenciados a praticar as maiores atrocidades e se tornarem "o terror e o espanto de todos os povos que habitam debaixo do céu", de maneira que "ninguém lhes possa resistir, até despedaçarem seus reis".
Sim, porque, segundo a interpretação deles - escreve Sérgio Oliveira - "o Senhor Deus e seus profetas tinham prometido o Messias portador de chaves de reinos, outorga de domínio irrestrito sobre os demais povos, de direitos de partilhar o mundo em feudos e de repartir entre os membros das doze tribos as riquezas da Terra".
Um resumo desse plano de domínio mundial eles o vislumbraram nos capítulos 60 e 61 de Isaías, onde se diz que as nações se reunirão para homenagear o povo de Deus, e suas fortunas passarão para ele; elas caminharão acorrentadas como escravas atrás do povo hebreu e se prostrarão à sua frente; os reis serão preceptores dos filhos de Israel, e as princesas, suas amas. Os judeus governarão as nações; chamarão a si os povos, mesmo os que não conhecem, e todos acudirão prontamente. Suas portas ficarão abertas dia e noite, a fim de deixarem afluir as riquezas do mar e a fortuna das nações. Os que se recu­sarem a servir Israel serão destruídos. O povo eleito sugará o leite das nações e se criará no peito dos reis, e brilhará pela sua opulência. Todos, ao vê-lo, reconhecerão que é a abençoada raça do Senhor.  
Amarga decepção

Ao tempo de Cristo - segundo Pinay - estas falsas interpretações encontravam-se tão generalizadas entre os israelitas, que a grande maioria pensava no Messias prometido como um rei ou um chefe guerreiro, o qual, com a ajuda de Deus, conquistaria todas as nações da terra, por meio de guerras sangrentas, das quais Israel sairia vence­dor e acabaria por dominar materialmente o mundo.
Por isso, quando Jesus, perante tais pretensões, se opôs a qualquer derramamento de sangue, declarando que o seu reino não era deste mundo, o nacionalismo tribal judeu - escreve Marschalko - entrou numa das crises mais perigosas da sua história. Uma situação que podia ser fatal para o seu futuro. Se era realmente o Messias que esta­vam esperando, onde ficavam as promessas de Deus aos antepassa­dos? Ao contrário de um libertador nacionalista, ele se portava como um antinacionalista radical, que no Templo chegara a dar pontapés nas mercadorias dos vendedores e virar as mesas dos trocadores de dinheiro, pondo a correr os agentes das autoridades financeiras locais. Em plenas ruas da capital, esse Mestre ousado pregava contra as doutrinas difundidas pelas mais poderosas autoridades do sistema. Rompera com os saduceus - a elite aristocrática das grandes propriedades de terras e de atividades comerciais. Rompera com os escribas, responsáveis pela doutrina oficial. Rompera com tudo e com todos: com o sinédrio, com o templo, com os sacerdotes, com os anciãos, com os herodianos, com a religião oficial. Contradizendo os dogmas ensinados pelos rabinos, o novo profeta não acreditava na superioridade racial do seu povo, nem numa aliança tribal separada entre Deus e os judeus, e sim com "todas as nações", pois "Deus não faz distinção entre as pessoas. Ele aceita a todo o que o teme e pratica a justiça, seja qual for a nação a que pertence", como explicaria posteriormente o apóstolo Pedro (At 10,34-35).
Ora, convenhamos que tudo isto significava o naufrágio das esperanças e ambições milenares dos judeus de virem a dominar materialmente o mundo, de escravizar os demais povos e se assenhorearem de suas riquezas, como parecia garantir-lhes a Bíblia.

Por isso, os sacerdotes e escribas, sentindo ameaçado o brilhante futuro prometido por Deus ao povo de Israel, concluíram que não restava outro caminho que "apagar" quanto antes um tão retrógrado pregador.

Agora, finalmente livres dele, lançaram-se a perseguir os antigos sonhos imperialistas, começando pela compilação de um novo livro sagrado, que contivesse as "verdadeiras" interpretações da Bíblia.

Talmud
 
Foi assim que surgiu o Talmud, um código de leis religiosas e sociais, fundado na deformação progressiva da antiga lei mosaica, contida na Torá, que é o nosso Pentateuco. Ali, através da interpretação dos rabinos, Israel como povo eleito por Deus acabou se transformando em o povo de Deus, e a promessa do senhorio de Javé sobre o mundo, em promessa de hegemonia mundial dos judeus. Foi o começo do movimento sionista ou sionismo.

A virulência do Talmud em relação à pessoa de Jesus e aos não-judeus pode ser avaliada por estas breves amostras:
"Jesus enganou, corrompeu e destruiu Israel".
"Que nunca tenhas um filho ou discípulo que, por colocar tanto sal na comida, destrua o teu paladar, como fez Jesus". 
"Os que fazem bem aos akum (=cristãos), não ressuscitarão dentre os mortos".
"Todas as coisas pertencentes aos goi (=não-judeus) são como se estivessem num deserto.' quem as encotra pode levá-las ".
 "O sêmen de um goi tem o mesmo valor que de um  burro".
"Se um judeu for capaz de enganar aos cristãos, simulando ser devoto de Cristo, pode fazê-lo".
"Que há de surpreendente que. no Talmud, se façam ataques a Jesus? O que é para estranhar é que esses ataques não sejam maiores".

Seu desprezo pelos outros povos chega ao extremo de os levarem a afirmar: "Que é uma prostituta? Qualquer mulher que não seja hebréia", Isto explica - segundo Pinay - "o fato de os judeus terem sido em toda parte os mais inescrupulosos comer ciantes do tráfico de brancas e os mais assíduos defensores das doutrinas dissolventes do amor livre e da promiscuidade (Você já verificou quais são as editoras proprietárias das revistas "Playboy" e "Ele"?), enquanto mantêm suas próprias famílias na mais absoluta disciplina e moralidade. E sendo animais os cristãos e os ímpios, nada há de estranho que vivam na prostituição e na promiscuidade",

"Vós. israelitas. sois chamados homens. enquanto que as populações das nações do mundo não merecem o nome de homens, mas sim de bestas!"

"Para se avaliar a importância desta passagem infame ­explica Pinay - deve-se ter presente que, segundo o Antigo Testamento, todos os animais foram criados para o serviço do homem, o qual pode comer sua carne, utilizar sua pele como vestido, matá-los, esfolá-los e fazer com eles tudo o que lhe convenha... Este conceito acerca da animalidade dos restantes povos explica a conduta implacável, cruel e depreciativa para todo o direito humano, observada pelos jerarcas judeus do comunismo internacional" .

Outras amostras do Talmud:

"Deus exibe-se na terra na semelhança do judeu... O hebreu é o Deus vivente, o Deus encarnado, o homem celeste".
"O Altíssimo falou assim aos israelitas: 'Vós me reconhecestes como único dominador do mundo. e por isso eu vou fazer-vos os seus únicos dominadores´".

Cabala
Em seguida, surgiu a Cabala, na qual foi consignada, também por "inspiração divina" - segundo eles - a interpretação esotérica da Bíblia, isto é, oculta, fundada em sistemas numéricos e várias combinações e nas letras dos versículos. No século XV, a Cabala se tomou sinônimo de magia, de comércio com o demônio e de intrigas. ''Nos meandros daquela ciência oculta - escreve Gérin Ricar, em História do Ocultismo - os alquimistas, os ocultistas, os fabricantes de talismãs, os astrólogos e os mágicos julgaram encontrar a chave de seus problemas".
E assim, com o passar do tempo, as conotações satanistas da Cabala foram-se acentuando: "Quaisquer que tenham sido os esforços no sentido de depurar os ritos cabalísticos das práticas satânicas, todos os rituais satânicos, toda feitiçaria e exploração do magnetismo e dos fenômenos psíquicos ainda têm fiéis seguidores no século XX. Os feitiços, as missas negras, nunca deixaram de ser praticados..."

Além disso - completa Pinay - "a Cabala, reservada aos altos iniciados do judaísmo, não à plebe, levou a divisão entre judeus e gentios (entre os quais se incluem os cristãos) aos extremos mais absurdos. Enquanto, por um lado, se rebaixam os gentios à categoria de simples animais, por outro se elevam os judeus à categoria de deuses, identificando-os com a própria divindade".

Foi a partir dessas duas fontes - o Talmud e a Cabala - que surgiu e se solidificou uma ideologia de dominação do mundo, fundada na certeza de que tudo quanto existe na terra lhes pertence por justiça.

Estratégias...
Como, porém, concretizar esta dominação mundial? A idéia, já vimos, foi proposta em 1773 ao Clube dos Iuminados, ficando a parte religiosa a cargo de Alen Hirshoff, sacerdote da ordem de Lúcifer. Um século depois, o plano foi reelaborado, com a definição de estratégias de ação e a escolha de focos de atuação. Esse plano de um governo único mundial se manteve secreto até 1905, quando caiu no domínio público. Seu título inicial de O Anticristo como possibilidade política imediata foi substituído por Os protocolos dos sábios de Sião.
Desde o início, o Clube dos Iuminados trabalhou monitorado pela maçonaria, cujos objetivos coincidem, como se pode ver por esta carta do Vindice, membro da Alta Venda, de Roma, a Núbius:
"Tertuliano dizia que o sangue dos mártires gerava novos cristãos. Nós, porém, não queremos mais cristãos. Portanto, não façamos novos mártires, mas popularizemos o vício entre as multidões, que deverão respirá-lo pelos cinco sentidos, até a saturação; esta terra está sempre disposta a receber ensinamentos lúbricos. Formai corações viciosos e não tereis mais católicos. Afastai o padre do trabalho, do altar e da virtude,. procurai habilmente dar outra ocupação ao seu tempo e aos seus pensamentos, tomai-o ocioso, guloso, patriota, e ele será ambicioso, intrigante e perverso. Alcançareis assim um resultado mil vezes melhor do que apontando os vossos estiletes contra os ossos de alguns pobres-diabos.    Empreendamos a corrupção em larga escala, a corrupção do povo pelo clero e a corrupção do clero por nós; a corrupção que nos levará um dia a enterrar a Igreja... Junto com a Igreja, procuremos corromper a mulher... O punhal mais apropriado para ferir o coração da Igreja é a corrupção ".

...ainda mais refinadas

Outras estratégias, apontadas pelos Protocolos são ainda mais refinadas, sempre com base na convicção de que os judeus foram eleitos por Deus para governar o mundo:
"Nossos profetas nos disseram que fomos eleitos por Deus para governar a terra. Deus nos deu o gênio, a fim de podermos levar a cabo esse problema. Se surgir um gênio no campo oposto, a luta entre nós será sem piedade e tal como o mundo nunca presenciou. Além disso, os homens de gênio chegariam tarde. Todas as engrenagens do mecanismo govemametal dependem de um motor que está em nossas mãos: esse motor é o ouro. A ciência da economia política, inventada por nossos sábios, mostra-nos desde muito tempo o prestígio real do ouro" (p. 92).
"A liberdade é irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro da justa medida. Basta deixar algum tempo o povo governar-se a si mesmo para que essa autonomia se transforme em licenciosidade. Então surgem dissenções, que em breve se transformam em batalhas sociais, nas quais os Estados se consomem e em que sua grandeza se reduz a cinzas.
Se o Estado se esgota em suas próprias convulsões ou se as suas comoções intestinas o põem à mercê dos inimigos externos, pode ser considerado irremediavelmente perdido,' caiu em nosso poder. O despotismo do capital, intacto entre nossas mãos, aparece-lhe como uma tábua de salvação, à qual, queira ou não queira, tem de se agarrar para não ir ao fundo" (p. 74).
"Em nosso domínio excluiremos a palavra liberdade do vocabulário, por ser ela o princípio da brutalidade que transforma as multidões em animais ferozes" (p. 87).
"A política nada tem em comum com a moral. O governo que se deixa guiar pela moral não é político e, portanto, o seu poder é frágil. Aquele que quer reinar deve recorrer à astúcia e à hipocrisia. A fraqueza e honestidade são vícios na política. Essas qualidades devem ser os atributos dos reinos cristãos e não noss devemos deixar absolutamente guiar por elas" (p. 74).         
"Em lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que se denominará Administração do Governo Supremo. Suas mãos se estenderão para todos os lados como pinças, e a sua organização será tão colossal que todos os povos terão de se lhe submeter" (p. 94).
"A era republicana se tornou possível quando substituímos os governantes por uma caricatura de governo, por um presidente tomado na multidão, do meio de nossos escravos. Aí está o fundo da mina que cavamos sob os povos cristãos... Maquinaremos a eleição de presidentes que tenham em seu passado uma tara oculta. O receio de revelações, o desejo próprio de cada homem que chega ao poder de conservar seus privilégios, vantagens e honras ligadas à sua condição, farão com que sejam fiéis executores de nossas ordens" (pp. 107-108)
"Precisamos perturbar constantemente, em todos os países, as relações entre o povo e o governo, a fim de cansar a todos pela desunião, pela inimizade, pelo ódio, pela fome, pela inoculação de doenças *, pela miséria, a fim de que os cristãos não vejam outra salvação senão recorrer à nossa plena e definitiva soberania" (p. 109).
*"Uma prova da fabricação de certas doenças - escreve Hélio J. de Oliveira - foi a publicação, em 1988, de um artigo que descrevia como o médico norte-americano, Robert Gallo, combinando bactérias patológicas de ovelhas e camelos, desenvolveu o vírus da AIDS. Seu trabalho foi encomendado pelo Pentágono, com o fito de contaminar os soldados de Ho Cho-Minh, que os norte-americanos combatiam no Vietnã. Os testes foram feitos em prisioneiros da Califómia. Por não surtirem efeito imediato, foram abandonados como ineficientes. Como prêmio, os encarcerados foram libertados e disseminaram o vírus entre a comunidade homossexual, que começou a sofrer com a doença, inicialmente conhecida como praga gay. A doença espalhou-se por todos os continentes. atacando inocentes. como heterossexuais, esposas e hemofílicos. A Organização Mundial da Saúde divulgou que. no ano 2000, mais de 40 milhões de pessoas estarão infectadas com o vírus".
O trabalho de mãos dadas com a maçonaria, sempre de olho na proteção da polícia e no armamentismo, aparece nestas duas passagens:
"Até que o nosso reino chegue, criaremos e multiplicaremos lojas maçônicas em todos os países do mundo, atraindo para elas todos os que são ou possam ser agentes proeminentes. Essas lojas formarão nosso principal aparelho de informações e o meio mais influente de nossa atividade... Formaremos nessas lojas, o núcleo de todos os elementos revolucionários e liberais. Entre seus membros se incluirão quase todos os agentes da polícia nacional e internacional, porque o seu serviço é insubstituível para nós" (p. 124).
"O aumento dos armamentos e do pessoal da polícia é um complemento imprescindível do plano que estamos expondo. É preciso que, em todos os Estados, não haja mais, além de nós,  senão massa de proletários, alguns milionários que nos sejam
 dedicados, policiais e soldados" (p. 97) (
A propósito, Gustllvo Barroso lembra: "As grandes fábricas de armas e munições, os grandes estaleiros de construções navais e o monopólio do níquel estão nas mãos dos judeus" e há um "aumento visível das forças policiais no mundo inteiro".)
É pois "nas mãos desses grupos ocultos ou semivelados - conclui Hélio J. de Oliveira - que está a sorte do ser humano. São eles que, em tempos de paz, produzem e comercializam os vícios e várias doenças, bem como os remédios para curá-las. Em tempos de guerra, são os que ganham com a deflagração dos conflitos e com os tratados de paz. E as fronteiras das nações são destruídas, a fim de que as nacionalidades dêem lugar ao reino universal".

Vícios, utopias, alienação

Alcoolismo, devassidão, idéias grandiosas e irrealizáveis, hipocrisia, violência, alienação, luxo desenfreado, direitos fictícios, concursos de todo tipo - são outros tantos estratagemas apontados pelos Protocolos.
"Vede esses animais embriagados com aguardente, imbecilizados pelo álcool, aos quais o direito de beber sem limites foi dado juntamente com a liberdade... Os cristãos estão sendo . embrutecidos pelas bebidas alcoólicas; sua juventude está embrutecida pela devassidão precoce à qual a levam os nossos agentes, professores, governantes de casas ricas, caixeiros, mulheres públicas nos lugares onde os cristãos se divertem... Nossa palavra de ordem é: força e hipocrisia. Só a força pode triunfar na política. A violência deve ser um princípio; a astúcia e a hipocrisia, uma regra, para os governos... Por isso, não nos devemos deter diante da corrupção, da velhacaria e da traição, todas as vezes que possam servir às nossas finalidades. Em política, é preciso tomar a propriedade dos outros, sem hesitar, se por esse meio temos de alcançar o poder" (p. '16). "Deixemos os cristãos acreditarem na importância dás leis científicas que lhes inculcamos. É com esse fim que constantemente aumentamos, por intermédio de nossa imprensa, a sua confiança cega nessas leis. A classe intelectual dos cristãos ficará cheia de orgulho com esses conhecimentos e, sem os examinar logicamente, porá em ação todos os dados dessa ciência reunidos pelos nossos agentes, para guiar seu espírito pelo rumo que precisamos" (p. 80).   "Os direitos que inscrevemos nas constituições são fictícios para as massas. Todos esses pretensos direitos do povo só podem existir no espírito e são para sempre irrealizáveis" (p.84). "Os cristãos são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando o lobo penetra no redil" (p. 112).   "A experiência dos séculos ensina que os homens se dirigem pelas idéias, as quais são inculcadas pela educação... O nosso sistema de repressão do pensamento já está em vigor no método denominado ensino pela imagem, que deve transformar os cristãos em animais dóceis, que não pensam e esperam a representação das coisas e imagens, a fim de compreendê-las" (p. 130).   "Destruiremos a importância da família cristã e seu valor educativo" (p. 106).
Sobre esta decisão dos Protocolos, eis o que escreve Marschalko, com base numa matéria publicada em "Der Weg nach Sion" (= o caminho para Sião), vol. VI, n° 8: "Hoje, nos Estados Unidos, parece que uma atmosfera de crime foi criada propositalmente. Isto começa com as crianças lendo habitualmente histórias de violência nas assim chamadas revistas em quadrinhos. Mais de cem dessas publicações de baixa categoria produzem cerca de 40 milhões de exemplares. Noventa por cento das crianças de seis a 11 anos de idade lêem essas histórias horríveis. Histórias policiais e de crimes inundam as bancas de jornais. Seiscentos 'escritores' trabalham em horário integral, produzindo tais histórias. Talvez seja bom acrescentar que mais de 90 por cento desses 'escritores' são judeus. O ambiente criminoso artificialmente criado é ainda mais intensificado pela televisão. Cerca de 9.652 pessoas foram mortas a tiros de revólver e 762, abatidas pelas rajadas de metralhadoras... Como sabemos que os filmes, a televisão, o rádio e a imprensa norte-americanos estão quase exclusivamente nas mãos dos judeus, a onda de crimes mal pode ser considera­da como coisa acidental".
Suas incursões na área da ,educação não terminam aqui:
"Mistificamos, embrutecemos e corrompemos a mocidade cristã por meio de uma educação fundada em princípios e teo­rias que sabemos falsos" (p. 103). Precisamos dirigir a educação das sociedades cristãs de modo tal que suas mãos se abatam numa impotência desesperada diante de cada questão que exija iniciativa"(p. 93).
Com esta finalidade - comenta Marschalko - eles criaram a UNESCO, o departamento mais importante das Nações Unidas, para "dirigir e controlar a educação da juventude no mundo inteiro".
"Para arruinar a indústria dos cristãos, desenvolveremos a especulação e o gosto pelo luxo, esse luxo que tudo devora. Fa­remos subir os salários, que entretanto não trarão proveito aos operários, porque, ao mesmo tempo, faremos subir o preço dos gêneros de primeira necessidade, devido, como apregoaremos, à decadência da agricultura e da pecuária: ademais, hábil e profundamente, subverteremos as fontes da produção, habituando os operários à anarquia e às bebidas alcoólicas" (p. 96). É preciso destruir a fé, arrancar do espírito dos cristãos o próprio princípio da Divindade e do Espírito, a fim de substituí-lo pelos cálculos e pelas necessidades materiais. Para que os cristãos não tenham tempo de raciocinar e observar, é necessário distraí-los pelos meios de comunicação, pela indústria e pelo comércio. As estratégias recomendadas são as seguintes: corromper a mocidade pelo ensino subversivo; destruir a vida familiar, disseminando a licenciosidade e o conflito entre as gerações; envilecer as artes e prostituir a literatura; minar o respeito pela religião, desacreditar os padres, reverendos e pastores, espalhando contra eles histórias escandalosas; encorajar a crítica em tomo do passado da Igreja" (p. 89). "Afim de que as massas nada consigam pela reflexão, nós as desviaremos pelos jogos, pelas diversões, pelas paixões... Proporemos, pela imprensa, concursos de arte, de esportes, de toda espécie. Esses interesses afastarão os espíritos das questões pelas quais teriam de lutar... Desabituando os homens a pensarem por si, eles acabarão falando unanimemente as nossas idéias, porque seremos os únicos a propor novos rumos ao pensamento" (p. 119).
Como vimos, além da astúcia e da hipocrisia, outras estratégias são indicadas, como propagar o luxo desenfreado, as modas fantásticas e as despesas loucas, eliminando assim, gradualmente, a faculdade de gozar as coisas simples e sãs; distrair a atenção das massas pelas diversões populares, jogos, futilidades, enfim, divertir o povo para impedi-lo de pensar, envenenar os espíritos com teorias nefastas; arruinar o sistema nervoso pela música e pela barulheira; provocar o ódio e a desconfiança entre as classes sociais; envenenar as relações entre patrões e empregados pelas greves; desmoralizar as instituições, como a Igreja e as Forças Armadas, pela difusão de boatos e falsidades; bater palmas a todas as utopias, de maneira a meter o povo num labirinto de idéias impraticáveis; organizar monopólios, nos quais so­çobrem todas as economias.

Monopólio da imprensa

"A imprensa - lemos nos Protocolos - serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta, mentirosa, e a maioria das pessoas não entende absolutamente nada para que serve" (pp. 115).    "O nosso governo será proprietário da maioria dos jornais... Todos os editados por nós terão, aparentemente, tendências e opiniões as mais opostas, o que despertará a confiança neles e atrairá os nossos adversários, que cairão na armadilha" (p. 115). "Para tomar conta da opinião pública é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditórias, que os cristãos acabarão perdidos no seu labirinto, convencidos de que, em política é melhor não ter opinião. São questões que a sociedade não deve conhecer. Só deve conhecê-las quem a dirige" (p. 93).   "Quando entrarmos no novo regime, não poderemos tolerar a revelação da desonestidade pública pela imprensa. É necessário que o novo regime dê a impressão de satisfazer tão bem a todos, que os próprios crimes desapareceram... Os casos de manifestações de criminalidade deverão ser conhecidos apenas pelas suas vítimas e suas testemunhas acidentais" (p. 117.).   "Os Estados não souberam utilizar a força da imprensa, e ela caiu nas nossas mãos" (p. 80-81).
Realmente, o domínio do judaísmo na imprensa - segundo Marschalko - é hoje quase total, a partir das agências noticiosas, que manipulam as notícias dentro de sua ótica e em seguida as passam a bilhões de pessoas no mundo inteiro, já com um objetivo certo: promover os interesses do sionismo, enaltecer o nacionalismo judaico e, em contrapartida, desmoralizar o cristianismo. Às agências noticiosas seguem-se as de publicidade e distribuição de livros, até culminar nas grandes redes de jornais, revistas, rádios e televisão. Apenas para lembrar, a quem pertence a poderosa Editora Abril, que publica dezenas de revistas e livros? A quem pertence a Editora Bloch, dona também da Rede Manchete? E a Rede Globo? Não é o grupo judaico norte-americano Time-Life que monitora a esta última?
Compreende-se então porque - lembra Sérgio Oliveira - a Globo "vem inserindo, sistematicamente, em suas novelas e casos especiais, sacerdotes com algum desvio de conduta", enquanto que, "em nenhuma ocasião, aparece um rabino em tais condições". Acaso são os rabinos mais irrepreensíveis que os padres?
Nem Jesus e Nossa Senhora conseguem fugir à regra. Obser­vem o tom de gozação e deboche de freqüentes matérias publicadas pela revista "Veja" com relação a Jesus, sua Mãe *, seus santuários *,

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*Desde 13 de maio de 1993. na cidade paulista de Mirassol. uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, de propriedade da advogada Lilian Garcia. 36 anos, vem chorando mel e azeite. Esse líquido saído dos olhos da imagem já causou curas inexplicáveis para a ciência. No entanto, para a repórter da revista "Veja". tudo não passaria de uma fraude bem montada. hipótese que ela completa com esta tirada. bem típica de gente que nada entende, mas se acha com direito de falar de cadeira: "o misticismo mariano desde sempre foi considerado uma das manifestações mais primitivas do cristianismo", e só não morreu ainda. porque "o papa João Paulo II lhe deu novo alento". Como se vê, num assunto estritamente religioso, ela sabe mais que o Papa.
A seguir, afirma que a lacrimação de sangue da estatueta da Rainha da Paz, em Civitavecchia (Itália) foi comprovada como fraude. Mentira! Vê-se que está menos interessada na verdade do que em defender a linha anticristã da revista. Mas a verdade, para os que ainda lhe dão valor, é diferente. Dê uma espiada na longa matéria publicada na revista "30 Dias", de maio /1995, pp. 49-59. De outra fonte sabemos também que, para verificar se dentro da imagem havia alguma ampola de sangue ou de algum pigmento vermelho, a pequena estátua foi serrada em fatias de dois centímetros de espessura, e nada se encontrou.
*No Santuário de Aparecida, por onde, num único fim de semana, chegam a passar 300.000 romeiros, só havia 8 banheiros públicos, construídos pela prefeitura, e a alimentação vendida aos visitantes era muitas vezes higienicamente reprovável, causando freqüentes intoxi­cações e até intrnações hospitalares. Para solucionar o problema. partiu-se para a construção do Centro de Apoio aos Romeiros, com 502 banheiros, praça de alimentação, 700 lojinhas e 702 pequenos boxes. Pois bem, esta obra, que deveria ser elogiada. só merece ironias e desconfianças de que, sob "a santa intenção de dar mais conforto aos romeiros" estejam escondidos inconfessáveis interesses financeiros. De pouco adianta a explicação do cardeal-arcebispo Dom Aloisio Lorscheider, que, na expressão da repórter, : "saca um argumento métrico-decimal para refutar a comparação com os vendilhões da Bíblia" (9/7/97, p. 63). Tanto neste como na maioria dos casos, nota-se uma lamentável falta daquela seriedade e objetividade que se espera no trato com as coisas da religião, e o nenhum compromisso da revista com Cristo e sua Igreja. E isto num país onde a maioria absoluta reconhece Cristo como Salvador e Redentor, e a Virgem Maria como verdadeira Mãe de Deus.
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                                                                                                                                                                              os santos da Igreja e seu passado histórico. Os fenômenos místicos são levados para o terreno do ridículo, os que defendem os princípios morais cristãos viram alvos de chacotas, e os devotos, tachados de "carolas". Mas não só eles. O ministro Clóvis Carvalho e o vice­presidente Marco Maciel, por terem apoiado a idéia de tomar o ensino religioso uma disciplina do currículo escolar, também recebem o mesmo denominativo de "carolas" (3017/1997, p. 73).
Quando a Comissão de Constituição e Justiça aprovou um projeto de lei em favor do aborto, isto é, em casos de gravidez interrompida por causa de estupro ou risco de vida para a mãe, a revista não perdeu a ocasião de alfinetar a Igreja, citando as palavras de  Marta Suplicy: "Se fosse pelo Vaticano, não se poderia usar anticoncepcio­nais, os preservativos não seriam distribuídos para conter a AIDS e nem sequer o divórcio seria admitido". "Imaginem - faz questão de salientar a revista - se o Ministério da Saúde seguisse a política da Igreja Católica, que proíbe o uso de camisinha, e acabasse sendo cúmplice na transmissão da AIDS" (27/08/1997). E generosamente concede uma capa inteira e oito páginas de miolo para as fotos e os depoimentos de mulheres que tiveram a coragem de matar os próprios filhos (17/09/1997).

Mas a revista esquece de dizer que se o Ministério da Saúde lembrasse a todos os brasileiros que, acima das leis dos homens, existe a lei divina; que os Dez Mandamentos não estão na Bíblia para enfeite e sim como lei de observância obrigatória, e que alguns deles proíbem expressamente matar, cometer adultério e cobiçar a mulher do próximo (Êx 20,13-17), a situação seria diferente.

Em contrapartida - refiro-me à imprensa em geral- divulgam-se maciçamente as mensagens da Nova Era (Spielberg é seu principal arauto no mundo do cinema), a crença nos anjos cabalísticos, nos mestres-ascensos, mapas astrais, runas, gnomos, duendes, silfos, ondinas e salamandras, na energia mágica das pirâmides e dos cristais, nos búzios e horóscopos. Os mestres espirituais já não são Jesus e Maria, e sim Alvim Tofler (a terceira onda), Rampa, Jeremy Tarcher, Marilyn Ferguson, Helena Blavatsky, Shirley MacLaine.

E assim, sutilmente, perfidamente, essas crenças e doutrinas vão sendo integradas no cotidiano de milhões de pessoas, sem que a maioria se aperceba. E o resultado, segundo Marisa Bueloni, é ''uma multidão confusa e esquecida do verdadeiro Deus, mergulhada nas mais diferentes formas de ocultismo, invocando espíitos, praticando a clarividência, crendo em amuletos e objetos mágicos, buscando cura para seus problemas através de videntes eletrônicos e viagens a outros mundos, na esperança de entrarem em contato com forças sobrenaturais".

Além da imprensa, os judeus controlam a produção cinematográfica em quase todos os países do mundo.

Outros postos-chave

Outros postos-chave onde se entrincheiram os "conquistadores do mundo" são a indústria e o comércio. A indústria têxtil e o comércio de algodão - segundo Marschalko - estão nas mãos deles, praticamente no mundo inteiro. O comércio e a produção de ouro encontram-se associados com os nomes dos Rothschild, Bleichroeder, Mendelsobn, Japhet, Seligman, Lazard, Strauss, Morgenthau e Schiff, todos judeus. Os Oppenheimers controlam quase toda a produção mundial de diamantes. Cem das maiores minas de diamantes, de ouro e de urânio pertencem a essa família. Sua fortuna é calculada em um bilhão de dólares.
Mas a organização mais poderosa do mundo judaico é a ONU, inicialmente denominada Sociedade das Nações, criada, segundo Levy Bing, para ser "um tribunal supremo ao qual se submetem os grandes conflitos públicos, as questões entre nação e nação, que julgue em última instância e cuja última palavra faça fé". "Esta palavra - prossegue Levy - será a de Deus, pronunciada pelos seus filhos primogênitos (os judeus), e perante a qual se inclinará com respeito a universalidade dos homens". "A Sociedade das Nações - lemos ainda em "La Libre Parole" de abril de 1936 - foi criada em Genebra para fazer face à autoridade espiritual do Papa".

Segundo Marschalko, "a ONU tornou-se a organização mais poderosa do mundo judaico, e um exemplo do governo mundial supranacional". A bandeira que tremula sobre seu palácio de vidro em Manhattan chama atenção pelas suas cores de um azul pálido e branca, impressionantemente idênticas às da bandeira de Israel. Ali os judeus ocupam todos os postos-chave no Secretariado, no seu Departamento de Informações, no Departamento Internacional do Trabalho (ILO), na Organização de Alimentos e Agricultura (FAO), na Organização Científica, Educacional e Cultural (UNESCO), no Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no Fundo Monetário Internacional(FMI), na Organização Internacional de Refugiados (IRO), na Organização Mundial da Saúde (OMS) na Organização Internacional de Comércio, na União Internacional de Telecomunicações, na Organização da Aviação Civil e em Projetos Diversos.

Os donos da bomba atômica

"A fissão atômica é uma ciência tipicamente judia", escreve Marschalko, que estamos resumindo aqui. A fórmula da bomba lhes caiu nas mãos desde os primeiros estágios das pesquisas. No seu desenvolvimento se empenharam exaustivamente os gênios de Albert Einstein, mas sobretudo de Robert Oppenheimer, considerado seu verdadeiro inventor. Nos laboratórios de Los Alamos, cercado de um verdadeiro enxame de cientistas judeus, ele trabalhava dias e noites, chegando a ficar "magro e pálido". Tanta pressa tinha como primeiro motivo criar um artefato capaz de fulminar os alemães de Hitler, vingando-se das torturas praticadas contra os judeus, nos campos de concentração. .

Realizada com êxito a primeira experiência em Hiroxima, em agosto de 1945, surgiu para os seus criadores o grande impasse: quem ficaria encarregado de administrar, a partir de agora, o uso de tão perigoso invento? Para os judeus parecia lógico que a bomba atômica devia ser propriedade nacional deles. Mas para o Governo, ela devia ficar aos cuidados do exército dos Estados Unidos.

Foi então que, vendo escapar-lhes das mãos uma arma tão decisiva para alcançar o poder supranacional, resolveram acionar um de seus mais poderosos personagens: o banqueiro Bernard Baruch, que, diante do povo americano, aparecia como o "presidente não oficial" dos Estados Unidos, por causa de seu colossal império econômico. Com efeito. Baruch controlava 351 dos mais importantes ramos da indústria norte-americana e dois terços das matérias-primas de todo o mundo. Pois este homem deveria arrancar do Congresso uma lei que transferisse o controle da bomba, do exército para uma Comissão de Energia Atômica a ser criada. E o que parecia humanamente impossível aconteceu, embora diversos escritores e entendidos no assunto admitam que o Congresso norte-americano cometeu "alta traição" quando, "sob o chicote de Baruch, aprovou a lei que tirou o controle sobre a bomba atômica das mãos do Presidente do País e do exército". E o presidente Harry Truman, sem se aperceber das conseqüências que poderiam advir, assinou a lei.

"Essa comissão - escreve Marschalko - é mais poderosa do que o presidente dos Estados Unidos. Ela pode agir com independência de qualquer governo na face da terra, mesmo dos Estados Unidos. Segundo declarações oficiais das autoridades americanas, essa comissão tinha mais poder sozinha do que Hitler, Roosevelt e Stalin juntos".

Mas, criada a Comissão, a grande surpresa: "dos primeiros cinco componentes, três, ou até mesmo quatro, eram judeus".

Desta maneira - prossegue Marschalko - "a bomba caiu inteiramente nas mãos dos judeus. E assim aconteceu a maior tragédia da História, e a maior ameaça de todos os tempos paira agora sobre a humanidade. Se a bomba atômica, mesmo nas mãos de estadistas democratas devidamente eleitos, já representa uma arma perigosíssima, imaginem no que pode se transformar nas mãos de um grupo nacionalista fanático. Usando a bomba atômica, não apenas a civilização poderia ser destruída, mas também a liberdade de todos os habitantes do mundo poderia ser perdida para sempre. A bomba nas mãos dos judeus representa uma permanente ameaça à democracia, à independência de todas as nações do mundo e a todo e qualquer movimento espiritual ou político desfavorável a este povo. Todo país que ousar desobedecer-lhe poderá ser simplesmente varrido da face da terra.

Nas mãos deles, a bomba representa o terror e uma horrível ameaça, mesmo que ela jamais seja usada. A psicose atômica, o medo de ser destruído pela radiação de uma explosão nuclear, Podem ser explorados em prejuízo de nações inteiras. 'Renunciem à sua liberdade e à sua independência, abandonem a fé cristã, pois nós estamos segurando a bomba acima de suas cabeças'. 'De nós promana o terror que tudo invade', lê-se nos Protocolos (p. 102). Nem mesmo os sábios de Sião, quando escreveram esta frase, ousavam vislumbrar uma visão tão horrenda. A bomba atômica é o horrível agente desse terror que tudo destrói, e ao mesmo tempo é a mais horripilante prova de que as aspirações de dominação mundial realmente existem".

A cartada socialista
 
A certa altura, porém, os sionistas se deram conta de que a democracia e o capitalismo, que lhes permitia dominar as finanças dos povos, não lhes possibilitava ainda o domínio absoluto, previsto no Talmud. Em razão disto, os judeus Karl Marx e Friedrich Engels cogitaram à criação de um sistema totalitário - o comunismo* - que lhes facultasse assumir o poder político e econômico mundial, como reconhece Pinay, que assim define os objetivos do sistema:
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* A maior confinrmação de que o judaísmo é o pai do comunismo encontra-se nesta frase de um artigo da "Jewish Chronicle", de 4 de abril de 1919: "O ideal bolchevista está em harmonia com as mais belas concepções do judaísmo". Por isso, no "Der Kommunist" de Karkof, de abril  de 1919, lia-se esta admirável confissão: "Pode-se declarar sem exagero que a grande revolução russa foi realizada inteiramente pelos judeus".
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"A finalidade do comunismo é a nulificação do povo no (aspecto) econômico, político, social, humano e transcendente, para possibilitar a uma minoria o domínio pela força. Em termos internacionais: conseguir pela força o domínio mundial em beneficio de uma minoria insignificante, aniquilando os demais seres humanos por meio do materialismo, do terror e, se necessário, da morte... Já é conhecido no mundo inteiro o impulso homicida dos dirigentes soviéticos, e poucos são os que não sentem calafrios de terror ao conhecer as sangrentas depredações levadas a cabo na Rússia pelos marxistas".

Para fmanciar a luta mundial do comunismo, em 1929, o "Clube dos Iluminados" se reuniu em Nova Iorque, onde fundou um comitê com esta finalidade.

"A ditadura do socialismo comunista Marx/Engels - prossegue Sérgio Oliveira - permitiu aos judeus alcançarem esse domínio absoluto e, por isso, desde que o implantaram na Rússia, passaram a trabalhar sem descanso para alastrá-lo por outros países... As conseqüências desta empreitada macabra todos conhecem: 60 milhões de vítimas. Sem dúvida, em termos numéricos, o maior genocídio de todos os tempos".

Psicopolítica

Quem não lembra a década de 70-80, quando a moda dos treinamentos de dinâmica de grupo, de criatividade comunitária, de relações humanas, de análise transacional, invadiam os cursos, as escolas, as comunidades paroquiais, os conventos e os próprios retiros espirituais? Poucos ou ninguém então se davam conta de que se tratava da tática mais recente na conquista política e intelectual para o comunismo: a Psicopolítica.

Essa tática vem descrita num livro de Kenneth Goff (Brain-washing. A Synthesis of the Russian. Textbook on Psycho-politics. Englewood, Colorado, USA.), onde reaparecem os velhos estratagemas de Os protocolos dos sábios do Sião: "Provocar o máximo de confusão na cultura do inimigo é o nosso primeiro e mais decisivo passo. Nossos frutos amadurecem no caos, na desconfiança, na depressão econômica e no tumulto científico".

"Com estes objetivos em mente - escrevia M. Basileia em 1974- agentes secretos bem treinados semeiam suas idéias em instituições governamentais, universidades, colégios, hospitais, escolas militares, bem como em organizações cristãs e, sobretudo, nos grupos relacionados com a saúde mental. Para este fim, toda forma de ministério cristão deve ser afastada, e as bases da fé cristã, solapadas. Os agentes recebem a missão de fazer de cada catedrático, professor, doutor, psiquiatra ou político, um instrumento da doutrina psicopolítica, com ou sem seu consentimento. Os agentes devem trabalhar até obterem o controle sobre a mente e o corpo das altas personalidades do país".

Como conseguir esse controle? Por meio de

"cursos de treinamento modernos, conferências e palestras adaptadas aos vários ambientes, como uma conferência econômica, um concílio eclesiástico, um retiro espiritual, um grupo de jovens cristãos, um curso preparatório de professores, de militares ou mesmo de uma classe de escola primária. Em todas as áreas da sociedade, o Treinamento da Sensividade* deve estar presente. Mas em cada caso a Psicopolítica é embalada e rotulada de maneira diferente: 'Desenvolvendo a compreensão mútua na sociedade', 'Melhorando as relações interhumanas', 'Criando igualdade entre as nações, raças, classes e nas famílias', 'Como se fazer respeitar', 'Como se tornar bem ajustado e mais sensível aos outros', 'Como transformar seu grupo ou agremiação num organismo mais produtivo' ''.
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* Títulos fictícios do Treinamento da Sensividade: Grupo T de treinamento, Dinâmica de Grupo, Autocrítica, Condicionamento operacional, Relações humanas, Clubes recreativos Sinanon, Grupo de encontro básico, Sensividade ampla, Classe de aconselhamento de grupo, Desenvolvimento administrativo, Classe de liderança, Reunião de auto-honestidade, de auto-análise, de Habilidade interpessoal, de Relações interpessoais, de Auto-avaliação, Seminário de potencial humano, Análise transacional (De Às vésperas da perseguição, p. 8).
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E. logo adiante, Basilea prossegue:

"O Treinamento Sensitivo chega a parecer um jogo de salão. Dá a impressão de proporcionar ao ego um meio aceitável para receber simpatia e compreensão... Mas, para muitos dos lideres, o Treinamento faz parte do programa de reviravolta de amplitude mundial, dentro de um esquema ateísta, conhecido como Psicopolítico. Esses líderes manipulam as opiniões dos indivíduos e dos grupos de tal maneira que muitos nem chegam a suspeitar... Um sentimento de culpa vai sendo despertado nos participantes, levando um cristão, por exemplo, a admitir que não viveu como devia. Em resposta lhe explicam que a culpa não é dele e sim dos pais, que o educaram de maneira errada: da sociedade que, com suas estruturas não permite o desenvolvimento da personalidade; da Igreja que, com seus ensinamentos, o tornou um inibido etc. E assim, 'libertados' de seus antigos padrões morais e outros códigos de vida, os participantes chegam a uma compreensão comum. Depois desta lavagem cerebral, com as consciências embotadas, e não mais inibidos nem presos pela lealdade à família, à Igreja ou à fé, as pessoas começam a ser instrumentos úteis ao sistema".

As duas lâminas

Este trabalho de mentalização devia atingir os próprios seminánários. Como vimos no capítulo anterior, estudantes com fortes convicções comunistas conseguiam matricular-se em seminários, tomar-se padres e ganhar a confiança dos superiores, por meio de excelente aproveitamento escolar, dedicação e devoção simulados. Depois de ordenados, deviam empenhar-se em conquistar posições-chaves e, em seguida, iniciar sua obra de destruição em surdina.

"A religião - continua Goff - deve ser tomada como sinônimo de neurose e psicose. O público precisa convencer-se de que os padrões cristãos do bem e do mal são as principais causas das enfermidades mentais. Portanto, fora com a 'velha moralidade burguesa' ''.

A Psicopolítica também insiste na importância de infiltrar-se no mais íntimo das atividades eclesiásticas e, para facilitar o avanço, deve-se tirar o máximo proveito dos poderes sedutores da mulher... Por meio do sexo, uma pessoa pode ser induzida a fazer qualquer coisa. O Treinamento da Sensitividade e o sexo - conclui Basilea - são as duas lâminas da tesoura que vem sendo usadas pela mesma oculta mão.

Dossiê Rosenthal

Tudo o que você acabou de ler sobre o plano de dominação mundial do sionismo vem confirmado e explicitado no depoimento de um judeu-americano: Harold Wallace Rosenthal, que, numa entrevista de 1976 ao jornalista Walter White, contou sem rodeios como tudo funciona por trás dos bastidores. Mas este seu desassombro e o esquecimento de que nem tudo o que se sabe pode ser dito, lhe custou um preço bem alto, como veremos.

"Não compreendo - diz ele - porque o povo não se revolta e expulsa do país todos os judeus. Desde 1932, os norte-americanos não têm opção de escolher presidentes. Nas últimas três décadas, nenhum deles conseguiu ter qualquer influência política sem a aprovação dos judeus. Roosvelt era o nosso homem, e todos os presidentes que lhe sucederam também. A política externa de Henry Kissinger (seu verdadeiro nome era Avraham Bem Eleazar) é sionista-comunista do começo ao fim... Os americanos, com sua mentalidade simples, só receberam dele fantasia e ilusão. Nós judeus lançamos ao povo americano uma teoria após outra e apoiamos a cada uma delas, para implantarmos a çonfusão.   Concentrando-se nessas teorias, eles não conseguem enxergar quem se esconde por trás. E assim vamos brincando de gato e rato com o povo. O pensamento judaico incita cada grupo étnico contra o outro. O sangue da massa correrá, enquanto os judeus esperam a vitória internacional. Os cristãos são tolos. A invasão judaica no mundo tornou-se quase completa, graças à. ignorância cristã".

Segundo ele, os políticos de Washington são ingênuos, permi­tindo que

"milhões de dólares, isentos de imposto, sejam remetidos anualmente a Israel... Parte desse dinheiro retorna depois aos Estados Unidos e é aplicado na propaganda sionista, pela B'nai Brith, 'Os congressos judaicos e o Senado Judaico Internacional".

Não tenho medo

"Na época de Cristo - prossegue - os judeus tentaram fundar um reino terrestre, enquanto Jesus lhes ofereceu um reino espiritual, que eles recusaram, como recusaram a Jesus". Mesmo assim, "nós construímos um império terrestre, sem o Cristo falido".

"Muitos judeus não têm a coragem de dizer a vocês como vivemos e como planejamos tudo. Mas eu não tenho medo de ninguém, nem de nada, estou consciente do meu caminho" (Os conhecimentos que adquirira como assessor parlamentar e a sua audácia em contar tudo sobre "como vivemos e como planejamos" lhe custaram a vida aos 29 anos, poucos meses depois. O teor dessa entrevista saiu publicado em inglês. sob o título Os mandamentos pessoais de Rosenthal, depois em árabe com o título A opressão que sufoca a Líbano, e em português com a denominação de O dossiê Rosenthal.)

Vivendo como "parasitas entre as nações", sua primeira cautela é mudar de nome, sempre que "percebem que essa troca lhes trás benefícios".

"Os judeus - explica - mudam de nome freqüentemente, porque são os mais inteligentes de todos os povos". 'Podem assim "misturar-se aos vários ambientes, cheios de corrupção. E os gentios ignorantes não percebem que, embora não tendo nomes judaicos, são judeus de fato. Sei o que vocês pensam dos judeus que estão na Administração Pública e que não têm nomes judaicos. É bom se preocupar com este assunto, já que, no futuro, não haverá poder presidencial nos E. Unidos. O governo oculto está indo com passos rápidos e firmes nesta direção".

Na Rússia, onde o comunismo foi implantado pelos judeus,

"existem dois governos: um explícito e outro oculto. Enquanto o primeiro se compõe de etnias diversificadas, este é só de judeus. Ali a polícia secreta recebe ordens do governo oculto. Os judeus são unidos e confiam inteiramente um no outro, enquanto os demais se espionam. O poder oculto, com sede em Tel Aviv, de onde saem todas as informações, domina o governo explícito".

Nas. Nações Unidas, os judeus

"dominam todos os organismos. Também controlamos os meios de comunicação, inclusive as revistas, jornais, rádios e a televisão. Até as músicas, quando preparadas para a divulgação, nós as censuramos, e bem antes de sua chegada às gravadoras. Brevemente manteremos o controle completo sobre os pensamentos dos povos.   Haverá lutas de classes nos Estados Unidos e muitos serão liquidados, mas os judeus nada sofrerão. Os seguidores da religião cristã se atrasaram muito em elaborar um plano de defesa. O tempo já passou... E nós somos os anjos vingadores, como nos ensinou o Talmud".

O dinheiro acima de tudo

A onipotência do dinheiro garante a Israel a vitória em qualquer batalha. Por isso, para os judeus

"o dinheiro é mais importante que a moral. Com ele podemos realializar qualquer coisa. O nosso povo, em Israel, o confirma. Sua força de repelir ataques inimigos se insere na sua preparação contínua para a guerra. Israel pode ganhar qualquer batalha".

Reconhece que nos demais povos.

"não existem corajosos. Nós planejamos as bases dos seus pensamentos, até plantarmos em suas mentes o complexo de culpa, de modo que eles têm medo de criticar abertamente o judaísmo". 

Também reconhece que


"nunca tivemos uma instituição religiosa fora do nosso interesse particular, porque não possuímos qualquer tipo de idealismo. Fé numa vida fora da existência material é uma coisa estranha ao nosso pensamento. O Talmud não apresenta princípios que preparem o indivíduo para uma segunda vida, mas apenas oferece as bases para um vida luxuosa neste mundo. Nossos ensinamentos não cuidam das questões morais e sim de como ganhar dinheiro, de como vencer, de como receber. Nossa vida é só deste mundo e nossa mentalidade é completamente diferente da cristã".

Para conseguirem conviver com os outros povos, tentam passar a idéia que

"os judeus não são diferentes dos demais, mas representam somente uma crença religiosa. Na realidade, esta tem sido a nossa maior mentira. Escondemos as nossas peculiaridades e o nosso modo de vida, a fim de podermos sobreviver como parasitas entre as nações".

A maior façanha

A maior façanha do sionismo foi meter a mão em todo o ouro e prata do mundo. Rosenthal explica de que maneira:

"A nossa força nasceu da especulação financeira internacional". Com este objetivo fundaram um banco nacional particular: o "Sistema do Fundo de Reserva Federal", que equivale ao Conselho Monetário Nacional.

"O nosso objetivo era, desde o início, confiscar todo o ouro e a prata, substituindo-o pela moeda papel, sem valor e sem possibilidade de recuperar seu preço em metal precioso... Esta é a nossa maneira de pegar dinheiro e dar papel em troca.  Com nossa soberania sobre o sistema bancário, tornou-se possível a dominação sobre o capital das empresas. Conseguimos assim monopolizar totalmente a indústria cinematográfica, as redes de rádio e televisão. A indústria gráfica, os jornais, as revistas periódicas e técnicas também caíram em nossas mãos. Mais tarde veio o nosso predomínio sobre as publicações escolares... Através de todos esses meios de comunicação, conseguimos fazer a opinião pública concordar com os nossos objetivos, já que a massa não passa de uma vara de porcos, sempre prontos a grunhir as músicas que lhes oferecemos, sejam men­tiras ou verdades.    O ópio de nossa indústria de diversão mantém o povo ignorante. Tornamo-nos os donos do povo, fazendo dele um mero escravo. A indústria do cinema e da televisão atendem aos de­sejos sensíveis, à sensualidade e não à lógica do pensamento. Com isso, o povo, sem raciocínio, torna-se programado para contentar-se com o que nós ditamos e não com a lógica.   Castramos a sociedade através do medo e do horror. As massas passaram a ser obedientes e fáceis de conduzir. O pensamento delas não se dirige ao futuro e ao desenvolvimento, e sim à ação atual e à próxima refeição".

Mais do que Deus

A inflação é outro produto de fabricação judaica:

"Tivemos êxito em dividir a sociedade, incitando os operários contra os patrões... Os dois se digladiam num confronto contí­nuo, desviando assim a atenção dos principais problemas. Os empresários são obrigados a elevar os preços, cada vez que aumentamos o valor do capital (os empréstimos). Os operários, em conseqüência, exigem aumento de salários, fazendo com que os patrões aumentem ainda mais os preços dos produtos. Forma-se assim um círculo vicioso e ninguém nos culpa pela inflação que criamos.   Os atritos entre patrões e empregados não deixam perceber a nossa atuação. Nós não trabalhamos nem administramos, entretanto, somos os que lucram. O capital que oferecemos à indústria, através da movimentação de nossa fortuna, nada nos custa. Por meio do nosso banco, oferecemos empréstimos, que criamos do nada, a todos os bancos locais, os quais, por sua vez, oferecem empréstimos à indústria e ao comércio. Assim atuamos mais que Deus, pois criamos nossa fortuna do nada.   Deste modo fazemos que a indústria, o comércio, os patrões e empregados fiquem endividados conosco e nunca paguem suas dívidas. Por esse processo, patrões e empregados jamais se unirão para nos atacar".

Sua ingerência na área religiosa não podia faltar:

"Com o nosso domínio sobre a indústria do livro e os meios de comunicação, conseguimos ocupar os postos-chaves religiosos. A ignorância cristã recebe os nossos ensinamentos e os divulga como se fossem seus. Nossa propaganda fez com que a Igreja se tornasse um veículo da nossa divulgação... Os filhos enga­nados da Igreja nos defendem até o ponto de destruir sua própria cultura. Isto explica, até para os loucos que analisam a História, que todas as guerras travadas entre brancos tiveram por finalidade assegurar o nosso predomínio... Com a nossa influência sobre a religião conseguimos envolver os cristãos brancos e ignorantes e manter o domínio total sobre a sociedade, " governo e a economia".

"Arrebatar"

Como os judeus talmudistas não acreditam numa vida após a morte,

"todos os nossos esforços se dirigem para o aqui e agora. Enquanto os gentios vivem para o bem comum, nós vivemos e morremos unicamente pela vida individual. A idéia do sacrifício próprio é odiada profundamente pelos judeus. Não há nenhuma causa que mereça o sacrifício pessoal. Só nos unimos para proteger nos­sas pessoas, como um bando de raposas que se unem para atacar a vítima e se dispersam depois de saciar a fome. Assim nós judeus nos aglomeramos, não para proteger o grupo, mas a:fim de que cada um consiga salvar a própria pele.   Esta maneira de ser representa toda a nossa existência e filosofia. Não somos os criadores, porque a criação beneficia os outros. Somos os lucradores, porque só nos interessa a própria satisfação. Para compreender a nossa filosofia é preciso entender a palavra arrebatar. Jamais dar, mas sempre tirar. Nunca trabalhar, mas sempre aproveitar os frutos do esforço alheio. Não criar, mas confiscar. Não ser produtores e sim parasitas".

Concílio, a nova chance

Voltemos agora para o ano 1958, quando o mundo católico era invadido por uma onda de euforia, com o anúncio, por parte do papa João XXIII, de um novo Concílio Ecumênico.
Para os que, há tempo, vinham excogitando novas estratégias de infiltração na Igreja, esta era uma oportunidade bem-vinda. No alvoroço de renovar estruturas arcaicas, de criar uma Igreja aceitável ao mundo moderno, era fácil jogar as novas sementes. Deu-se conta dessa facilidade o Partido Comunista da Itália, que, por ocasião do seu 11º Congresso, em 1964, declarou: "Uma oportunidade como jamais se viu surgiu para nós. Se fizermos a manobra certa, poderemos colocar-nos mais perto da vitória final... De mão beijada, o Concílio Vaticano colocou à nossa disposição os melhores meios para alcançarmos o público católico... as condições nunca foram tão favoráveis para nós".
Ainda bem que um grupo de cardeais e bispos detectou em tempo essas manobras dentro do Concílio, e lançou um grito de alerta. Esse grito veio na forma de um livro de 644 páginas, sob o título de Complô contra a Igreja, e a fictícia autoria de Maurice Pinay.
"Está prestes a se consumar - advertiam os cardeais e bispos escondidos sob o pseudônimo de Pinay - a mais perversa conspiração contra a Igreja. Seus inimigos tramam destruir suas mais sagradas tradições e realizar reformas tão audazes e malévolas como as de Calvino, Zwinglio e outros grandes heresiarcas, com o fingido zelo de modernizar a Igreja epô-la à altura da época, mas, na realidade, com o oculto propósito de abrir as portas ao comunismo, acelerar o derrubamento do mundo livre e preparar a futura destruição do cristianismo".
E na página seguinte:
"Outro plano sinistro que arquitetam é conseguir que a Igreja se contradiga a si mesma, perdendo com isto a sua autoridade sobre os fiéis, porque logo proclamarão que uma instituição que se contradiz não pode ser divina... Projetam que a Igreja declare que aquilo que, durante séculos, afirmou ser mau, agora afirme ser bom".
Um dos autores do Complô era o cardeal Albino Luciani, que em 26 de agosto de 1978 se tomaria Papa, com o nome de João Paulo I. Já nos primeiros dias de seu pontificado anunciou que seriam revistas algumas deliberações do Concílio Vaticano II, especialmente as relacionadas com a declaração Nostra aetate, sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs (muçulmana e judaica). Mas acabou pagando caro sua determinação. Exatamente 34 dias depois de eleito, morria misteriosamente de "infarto do miocárdio", como foi anunciado à imprensa mundial - uma alegação inadmissível num homem que não fumava, não bebia e comia moderadamente. E, além disso, tinha habitualmente pressão baixa, que procurava elevar um pouco, tomando umas gotinhas antes de dormir.
Muito significativamente, 16 dias antes de sua morte, era publicada, pela segunda vez, uma relação dos cardeais e altos membros da Igreja Católica envolvidos com a maçonaria.*          
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* Se alguém acha que o Papa está exagerando, veja nas páginas 100 a 106 do livro Cristianismo em xeque, uma relação de 101 nomes de altos dignitários eclesiásticos, com sua respectivas datas de inscrição na maçonaria e o número do registro.

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Era uma demonstração de força da maçonaria, reagindo à contundente denúncia do Complô.

Apesar dessas denúncias, o trabalho de sapa dos inimigos continuou através dos anos, o que levou o papa Paulo VI a reconhecer, em 1972:

"Acreditava-se que, depois do Concílio, viria um dia de sol para a Igreja. O que veio foi um dia nublado, de tempestade, de trevas e incertezas... Sentimos que precisamos conter a onda de profanidade, dessacralização e secularização que se levan­ta, que oprime, que quer confundir e afogar o sentido religioso, e mesmo fazê-lo desaparecer".

No mesmo tom, continuaria João Paulo II, em 1981:

"A abertura ao mundo foi uma verdadeira invasão do pensamento mundano na Igreja". Em conseqüência, "a grande maioria dos cristãos sente-se desnorteada, confusa, desiludida... A mancheias estão sendo espalhadas idéias contrárias às verdades reveladas e ensinadas desde sempre. Estão sendo espalhadas verdadeiras heresias contra o Credo e a Moral, provocando confusão e revolta. Vai-se solapando a liturgia, afundando no relativismo intelectual e moral; na permissividade, caindo na tentação do ateísmo, do agnosticismo, de iluminismo, de uma moral indeterminada, de um cristianismo sociológico, sem dogmas definidos e sem moral objetiva ".

Igreja em transe

Quando João Paulo II assumiu o pontificado, encontrou uma Igreja em transe. A lista dos problemas parecia não ter fim: os padres em crise, as vocações escasseando, os seminários sem rumo, teólogos revoltados, a ética católica abandonada, o princípio da autoridade desafiado e o comunismo em ofensiva na Europa e na América Latina. E um enorme desnorteamento dentro da Igreja. Desnorteamento devido, em grande parte, a certos teólogos que, na sua fúria inovadora, herética e por vezes revolucionária pró-marxista, tentavam passar suas idéias como sendo doutrina da Igreja.

Urgia por primeiro frear a audácia dos teólogos progressistas, cobrando-lhes um pouco mais de responsabilidade, a fim de que suas afirmações não se tomassem fonte de confusão e desorientação e impedissem a aplicação autêntica dos ensinamentos do Concílio. Por isso, desde o começo, resolveu adotar posturas doutrinárias intransigentes naquilo que via como sendo a verdade eterna da Igreja, embora isso significasse assumir o enfrentamento com muitos bispos e teólogos. A Igreja que o papa Vojtyla queria apresentar à sociedade moderna devia ser uma Igreja sem complexo de inferioridade, mas ao mesmo tempo marcada por uma fidelidade absoluta a si mesma e à sua tradição doutrinal, portadora de uma mensagem consistente e confiável. 

Com esta finalidade ele designou como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé um brilhante e combativo teólogo que, como arcebispo de Munique, tinha criticado o autoritarismo da Cúria Romana e que, durante o Concílio, lutara contra os tradicionalistas, defendendo a necessidade de uma renovação da Igreja, mas que, na década de 70, ficara assustado com o terremoto pós-conciliar: Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI ). A implantação das reformas do Concílio podiam bem ser um prelúdio do caos.

Começa a convocação

O primeiro teólogo a ser chamado às falas foi o francês Jacques Pohier, autor do livro Quando digo Deus, onde levantava alguns questionamentos sobre a ressurreição de Cristo. Pohier ficou proibido de escrever, pregar e fazer palestras, sem autorização específica.

Seguiu-se, em 1979, o suíço Hans Küng, por causa, principalmente. de seu livro Infalível? Uma investigação, no qual contestava a doutrina da infalibilidade papal, proclamada por Pio IX. Advertido, não quis submeter se, e por isso foi dispensado de seus deveres de ensino na Universidade de Tübingen e perdeu o título de teólogo católico.
Dois dias antes da condenação de Küng, era interrogado o dominicano flamengo Edward Schillebeeckx acerca de livro: Jesus: uma experiência em Cristologia. O Vaticano contestava suas opiniões sobre o nascimento de Cristo de uma virgem, que ele considerava matéria relativamente sem importância, a ressurreição, a instituição da Eucaristia e a fundação da Igreja. Segundo Schillebeeckx, nem tudo no Novo Testamento devia ser tomado ao pé da letra*. A ressurreição - dizia - era uma realidade. Mas que espécie de realidade? Poderia tratar-se de alucinações ou de ilusões. Mais importante que o sepulcro vazio ou as aparições de Cristo depois da morte - achava ele - era a conversão dos apóstolos após a crucificação. Quanto às palavras repetidas na Missa: "Isto é meu corpo... Isto é meu sangue" - seguindo ele - não foram proferidas por Cristo, mas faziam parte da tradição litúrgica. Da mesma forma, Cristo jamais pensara em fundar ma Igreja, pois acreditava que o mundo estava chegando ao fim.
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* Hoje nenhum teólogo católico está disposto a aceitar uma interpretação literal dos Evangelhos, muito menos da Bíblia toda. Mas João Paulo II sempre considerou perigosa a tendência, mais e mais generalizada, de interpretar os relatos bíblicos em sentido figurado. Assim, os quarenta dias da tentação de Jesus seriam apenas um número simbólico, a multiplicação dos pães não foi bem assim, muitos demônios expulsos por Jesus eram na realidade doenças. Para cada fato encontra-se uma explicação simbólica. E assim, com o pretexto de "desmitizar" a Bíblia se acaba pulverizando-lhe a dimensão histórica, reduzindo-a a um feixe de símbolos, de imagens literárias. de mitos, sem acento na realidade. E isto até com relação às verdades mais cruciais. como a instituição da Eucaristia, a ressurreição, a fundação da Igreja...
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Em 1984 começou a ofensiva contra a "teologia da libertação" - o movimento teológico da América Latina que se opunha ao capitalismo e freqüentemente se identificava com as lutas revolucionárias contra as ditaduras. Repetidas vezes, em suas viagens, o Papa emitira comentários cortantes contra essa corrente teológica: "Ela não é uma autêntica teologia, pois deturpa o verdadeiro sentido do Evangelho. Conduz os que se deram a Deus para longe do papel verdadeiro que a Igreja lhes atribuiu. Quando começam a utilizar meios políticos deixam de ser teólogos. Se é um programa social, então é matéria para a Sociologia. Se se refere à salvação do homem, então é com a eterna teologia, que tem dois mil anos de idade".                                       
Sempre que se dirigia aos padres, exortava-os a não diluírem seu carisma sacerdotal com interesses exagerados por problemas soci­ais. E instava-os a não se deixarem seduzir por engajamentos políticos e ideológicos inaceitáveis.
Para começo de conversa, foi chamado a Roma um dos mais brilhantes teólogos dessa corrente - o franciscano Leonardo Boff. No seu livro: Igreja: Carisma e Poder ele analisava e reprovava o modelo romano da Igreja, representado por uma pirâmide que tem no topo Deus, depois Cristo, os apóstolos, os bispos, os padres e finalmente, na base, os fiéis. Segundo Boff, a pirâmide deveria ser assim: Cristo, Espírito Santo, o Povo de Deus, os bispos, os padres e os coordenadores leigos das comunidades. Mas a resposta de Ratzinger foi dura: ele era incriminado de estar lançando um "ataque radical e impiedoso" contra o modelo institucional da Igreja Católica e de reduzir suas estruturas a uma caricatura inaceitável. E os teólogos da libertação em geral eram acusados de localizar o mal unicamente nas estruturas sociais, políticas e econômicas, politizando radicalmente a fé e confundindo perigosamente os pobres do Evangelho com o proletariado de Marx.
E por considerar suas teses sobre a estrutura da Igreja, o conceito de dogma, o poder sagrado e o papel profético da Igreja como "insustentáveis e passíveis de colocar em perigo a sã doutrina da fé", foi-lhe imposto um ano de silêncio, com a proibição de ensinar, fazer o palestras ou publicar livros.
Em 1986, chegou a vez do padre Charles Curran, que perdeu o direito de ensinar na Universidade Católica das Américas, em Washington, por causa da sua oposição pública à encíclica Humanae Vitae sobre a anticoncepção, e também das suas opiniões acerca da moralidade sexual. Segundo ele, a Igreja devia reconhecer o divórcio e aceitar como "moralmente justificado" o relacionamento estável entre homossexuais.
Outros teólogos chamados e advertidos foram o redentorista alemão Bernard Häring e o peruano Gustavo Gutiérrez, este último da "teologia da libertação".
Soluções inviáveis
Outra área que, segundo o Papa, precisava urgentemente de reforma era a Cúria Romana, tendo presente o que acontecera com seu antecessor, João Paulo I. Por subestimar o perigo do poderio maçônico emboscado no Vaticano, caíra inocentemente em suas armadilhas.
Tratando-se de um campo minado, o novo Papa precisava mover-se com extrema cautela. De golpe compreendeu que "a única solução efetiva - a cirúrgica - já tentada por seu antecessor, isto é, limpar o Vaticano da Secretaria de Estado para baixo, era inviável. E conta que o Papa recebe as informações e as propostas das conferências episcopais, através dos Núncios. Portanto, sabe o que lhe informam. Além disso, em virtude do acordo tácito, em geral o Papa não desafiaria as conferências episcopais, nomeando candidatos do desagrado delas. E quanto às designações para altos cargos da Cúria Romana, as pressões e o próprio acordo tácito fazem com que recaiam naqueles que o merecem, na opinião do grupo dominante". E assim quantas vezes, sabendo embora que se trata de elementos de abertura para a esquerda, ou implicados com a maçonaria, aceita nomeá-los. Aconteceu o mesmo com Jesus. Conhecia perfeitamente os mais íntimos sentimentos de Judas, sabia que o iria trair e vender. No entanto, o admitiu como apóstolo e o tratou com o mesmo amor como os demais, para lhe dar oportunidade de se converter.
Tarde demais
Outra pergunta que se fazem muitos católicos é: por que o Papa, diante de tal situação, não ousa uma reforma, mesmo à custa de um cisma, dando testemunho da verdadeira fé, até com o próprio sangue, se for preciso?
Respondemos que o Papa tem consciência de que, a estas alturas, o cisma é inevitável, pois, conforme Cámpora, "a Igreja se encontra já numa situação de cisma virtual gigantesco". Um cisma que faz parte da apostasia universal e da abominação da desolação, preditas na Bíblia para os tempos finais. "No momento presente não se pode reformar a Igreja, é muito tarde ", explicou o Papa em 1980, na Conferência de Fulda (Alemanha).
Pouco antes, um repórter lhe tinha perguntado:
- Como irão as coisas na Igreja daqui em diante?
- Teremos certamente de contar em breve com pesadas provas, capazes de exigir o sacrifício da nossa vida e a nossa total entrega a Cristo.
- E os castigos de que fala o terceiro segredo de Fátima, podem ser evitados?
- Podem ser atenuados pela vossa e pela nossa oração, mas não podem ser evitados, pois só desta maneira se realizará a verdadeira renovação da Igreja. Quantas vezes esta renovação se fez pelo sangue! E desta vez não será diferente. Estejamos preparados e fortes, e confiemos em Cristo e sua Mãe. Rezemos o terço muitas vezes. Embora pareça pouco, significa muito.
"Com isto - reconhece Cámpora - o Papa confessa implicitamente que a situação interna da Igreja é péssima, tanto que para a sua renovação se trna imprescindível o sangue de numerosos mártires. Também confirma que os castigos anunciados ainda não se cumpriram e são inevitáveis".
Tal é a razão pela qual não empreendeu nenhum esforço sistemático para reformar radicalmente a Cúria Romana.

No campo espiritual

Suas tentativas de reforma situam-se no campo espiritual. Em sua capela particular, começa o dia com uma hora e meia de oração, incluída a Missa. O trabalho burocrático de audiências formais, reuniões e exame de estudos e programações, é interrompido às 15:15 para uma meditação de 45 minutos, caminhando. Seu dia encerra-se com uma hora de adoração, das 22:30 às 23:30. Às vezes a intensidade de sua prece é tal - referem testemunhas - que ele grita e geme. Ocasiões houve em que o surpreenderam deitado no chão de mármore da capela, de barriga para. baixo, imóvel como se estivesse morto, os braços abertos em cruz. O mesmo faz durante suas viagens ao exterior. Quantas vezes, depois de um massacrante cronograma de discursos e reuniões, é encontrado na capela, de joelhos, às vezes até a madrugada, como ocorreu em Porto Alegre, em 1980.

Para dinamizar a piedade dos fiéis e devolver-lhe aquele rompante espontâneo de sentimento filial, sua primeira preocupação foi restituir a Maria o lugar caloroso que sempre tivera no coração da Igreja e que começara a perder gradativamente a partir do Concílio Vaticano II. Como se recorda, a maioria dos bispos se opusera à idéia de Paulo VI de dar a Maria o título formal de "Mãe da Igreja", receando que isto viesse ferir certas susceptibilidades ecumênicas.

Por isto, a decisão de João Paulo II de engrandecer sistematicamente o culto a Maria escandalizou a não poucos católicos, que reagiram com irritação a este enfoque de "idolatria mariana" e a essa "obsessão de apresentar Maria como o mais alto modelo de mulher e de padroeira de continentes inteiros". "A alguns - escreve um de seus biógrafos - isto soava como uma tentativa de impor ao catolicismo uma religiosidade medieval", em descompasso com a modernidade. "As contínuas referências à Madona perturbavam em especial os líderes de muitas Igrejas protestantes, que sempre insistiram em colocar Cristo e a Bíblia no centro da fé cristã".

Indiferente a todas as críticas, ele prossegue impávido, convencido de que a salvação do mundo ainda está nas mãos de Maria. "Mediante a sua maternal presença, a Igreja ganha certeza de que vive verdadeiramente o mistério da redenção em sua profundidade e plenitude" - escreveu na Redemptor hominis.

A segunda idéia dinamizadora da piedade popular foi a do "segundo advento", que, à semelhança do primeiro, deverá ser preparado pela mesma Mãe. Debaixo desta expressão, o Papa quis chamar atenção para a próxima volta de Cristo ao mundo, como veremos no Apêndice I.

Sabendo, porém, que antes dessa volta virá o reinado do Anticristo, quando o cisma e a perseguição causarão mártires, porém muito mais apóstatas, e durante os quais - segundo mensagem de Nossa Senhora ao padre Gobbi - ele próprio morrerá mártir, não se cansa de falar no martírio. E com sua costumeira veemência profética faz um apelo a todos os cristãos a estarem preparados para este sacrifício, como a mais alta expressão de sua fé.

E nesta linha não esquece os pequeninos mártires, trucidados às centenas de milhões no ventre de suas mães. Um assunto contra o qual se insurge com verdadeira ferocidade. "Um crime que envergonha a raça humana", como disse há pouco no Brasil.

Respostas anêmicas

Convencido de que sua vida fora salva, num "verdadeiro milagre", por Nossa Senhora de Fátima, cuja festa se celebra em 13 de maio, o Papa decidiu comemorar o primeiro aniversário do atentado com uma visita a Fátima, a fim de agradecer a graça e depor no altar a bala que o atingiu. (Mais tarde essa bala seria incrustada entre os diamantes da coroa de ouro usada pela Virgem).

Muito ligado à tentativa de matá-lo estava o comunismo que, nos últimos 70 anos, vinha aterrorizando a humanidade e cujas infiltrações se faziam sentir ostensivamente dentro do próprio Vaticano. Preocupado, João Paulo II enquanto se recuperava dos ferimentos, voltou a lembrar-se da petição de Nossa Senhora em Fátima: a consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria, "com especial menção da Rússia" porque "só eu poderei ajudar vocês". Essa consagração, por determinação do céu, deveria ser feita pelo Papa, colegiadamente com todos os bispos do mundo, no mesmo dia e hora. Então "a Rússia se converteria e haveria paz". Caso contrário, "espalharia seus erros pelo mundo, fomentando guerras e perseguições à Igreja. Os bons seriam martirizados, o Santo Padre sofreria muito e várias nações seriam aniquiladas". 

Na esperança de poder mitigar as tribulações futuras, o Papa escreveu a todos os bispos, dando-lhes ciência da sua decisão de consagrar o mundo e, com especial destaque a Rússia, ao Imaculado Coração de Maria, convidando-os a se unirem a ele no dia 13 de maio de 1984, em Fátima, ou ao menos acompanhá-lo com o mesmo ato de consagração em suas dioceses.
A apostasia das últimas décadas, porém, produziu respostas anêmicas. Muitos bispos já não estavam unidos a Roma e menos ainda acreditavam numa solução tão "simplória". Pretender desativar a máquina avassaladora do comunismo mediante uma consagração a Nossa Senhora parecia-lhes o cúmulo da ingenuidade. "

De qualquer maneira a consagração foi feita, mas sem mencionar especificamente a Rússia, substituindo seu nome pela expressão "aqueles povos". Mesmo não preenchendo a rigor as condições estipuladas pela Virgem: colegiadamente, isto é, em
 união com todos os bispos do mundo e na mesma hora, o ato foi válido - garante a Irmã Lúcia, em entrevista aos cardeais Antony Padiyara (Índia) e Ricardo Vidal (Filipinas), porque "Deus sabia que a intenção do Papa era consagrar a Rússia". E faz esta surpreendente revelação: "Em 1985 estávamos à beira de uma guerra nuclear, devido à confrontação da Rússia com os Estados Unidos. O mundo inteiro aguardava ansioso quando, de um momento para outro, os projetos de guerra se transformaram em projetos de paz. Isto aconteceu logo depois que o Papa fez a consagração... A consagração de 1984, portanto, evitou uma guerra nuclear, que teria acontecido em 1985" (A entrevista completa da Irmã Lúcia aos" dois cardeais foi publicada pela revista" espanhola ABC. de 12 de março de 1998. e reproduzida na Internet.)

De repente...

Enquanto acontecia isto na Igreja, nas cúpulas do comunismo uma nova consciência ia amadurecendo. A consciência que os métodos de extrema crueldade adotados até aqui não eram os mais eficazes para o seu plano de dominar o mundo, colocando-o debaixo de um governo mundial único. E, nada mais que de repente, num verdadeiro passe de mágica, resolveu-se dar por encerrada a fase do totalitarismo marxista, para atacar noutra frente.

E foi assim que surgiu o movimento Nova Era, com o objetivo de "subjugar o cristianismo, destruir a revelação de Deus que nos foi dada no Antigo Testamento, fazendo o homem reintegrar-se nas práticas da mitologia e da superstição", segundo Ralph Rath. Os métodos, entretanto, seriam outros: em vez da violência, das imposições draconianas, a persuasão, a dispersão e o esvaziamento sutil, aplicados de forma lenta, suave, agradável e quase imperceptível, de maneira a "hipnotizar, bestificar e padronizar as reações das pessoas". 
Voltaremos ao assunto logo adiante.

O pretexto perfeito

A idéia de um governo mundial supranacional veio à tona discretamente em 1941, antes ainda de os Estados Unidos entrarem na segunda grande guerra, através de um plano de Maurice Gomberg, no qual ele se referia a "Uma Nova Ordem Moral Mundial para a Paz e a Liberdade Permanentes". O trabalho vinha apresentado de forma a dar a impressão de ser um mapa mundial após a segunda guerra, quando os Estados Unidos (isto é, o governo mundial judaico) assumiriam o controle do mundo e estabeleceriam a Nova Ordem Moral Mundial para garantir a paz duradoura, a liberdade, a justiça e a segurança, a fim de executarem a reconstrução.

Mas eis que à de Gomberg vinha somar-se outra importante voz, a de Robert Hutchins, reitor da Universidade de Chicago:

"Os países - frisava ele - têm de ceder sua soberania a um governo mundial, porque a era das nações independentes já terminou. Todos os exércitos, esquadras, forças aéreas e bombas atômicas têm de estar sob o comando do governo mundial. O Canal do Panamá, Gibraltar, Okinawa, os Dardanelos, Aden, Cingapura e o Canal de Kiel têm de estar todos sob a administração do novo governo. As leis de imigração e de cidadania têm de ser abolidas. É preciso estabelecer um tribunal mundial e um banco mundial. É preciso formar o governo mundial. A coisa mais importante é destruir essa perigosa perversão chamada patriotismo".

Foi a guerra do Golfo Pérsico que forneceu ao presidente Bush o pretexto perfeito de que precisava para pôr as mangas de fora, tornando público o plano de implantar a Nova Ordem Mundial. "Os Estados Unidos - repetiu em seus discursos - são a única potência com autoridade para criar uma nova ordem mundia."

O momento não podia ser mais oportuno. Depois daquela colossal demonstração de força e daquele esbanjamento de prodígios tecnológicos, os Estados Unidos sentiam-se com tudo nas mãos para realizar seu sonho de dominação global, capaz de assegurar a estrutura do poder surgida na segunda guerra mundial.

Graças ao progresso tecnológico alcançado nos últimos anos, o sonho tomara-se plenamente viável. Com efeito, transações de todo tipo, transmitidas rapidamente ao redor do globo, mediante fibras óticas, satélites, computadores, bases de dados centralizados, telefones celulares e outros métodos de comunicação sem fio, acompanhadas de um fluxo de informações passadas por auto-estradas de dados, podiam agora ser feitas sem dificuldade. Além disso, os cartões com chip microprocessador permitiam realizar operações de débito e crédito de qualquer lugar do mundo e a qualquer hora. Todas as transações teriam possibilidade de ser depositadas numas quantas bases de dados e ser controladas pelo governo. Os microchips, por sua vez, possibilitavam manter quantidades ingentes de informações pessoais, podendo assim criar um sistema de controle total de cada habitante do planeta.

Imperialismo despudorado

Antes, porém, de falar abertamente nessa implantação, muitos passos tiveram de ser dados em surdina. O primeiro consistira em desintegrar por dentro aquela que aparecia como o baluarte mais inexpugnável, por causa da sua rígida disciplina e organização: a Igreja Católica, criando divisões internas, lançando umas partes contra as outras. E isto fora conseguido por meio das sociedades secretas, do modernismo e do Conselho Mundial das Igrejas, que veio formar uma Igreja ecumênica fraca e fácil de dominar.

Impunha-se igualmente atingir a Igreja Católica em suas áreas de influência. E assim foi que, em 1968, se aceitou a sugestão de Rockefeller de "substituir os católicos latino-americanos por outro tipo de cristãos". Esta política, aplicada com grande apoio financeiro, foi a responsável pelo extraordinário crescimento das seitas na América Latina, segundo a revista "30 Dias", de março de 1991. Todas estas sujas manobras encontram-se no livro Os demônios descem do norte, de Délcio M. de Lima (Francisco Alves Editores), que, segundo se lê na última orelha, "vem abrir uma janela sobre as correntes fechadas do pentecostalismo, como a Assembléia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular", bem como dos "mórmons, testemunhas de Jeová, adventistas, seita Moon e várias outras seitas que compõem o painel religioso do país".  Conforme o bispo Dom Sinésio Bohn, de Santa Cruz do Sul (RS), o livro se constitui na "denúncia mais global e documentada da invasão das seitas na América Latina... e mostra seu compromisso com os interesses norte-americanos, sua ação alienante frente ao social e sua aliança com as forças de repressão aos movimentos populares", ao mesmo tempo que convida a todos a deixarem de ser "ingênuos" e a "formarem uma frente contra o imperialismo despudorado que usa as seitas como instrumentos de dominação".

Ainda com referência à América Latina, eis que o escrevia Lorenzo Carrasco, diretor do Instituto Schiller, em janeiro de 1991:

"O conflito (do Oriente Médio) tem como primeiro objetivo eliminar qualquer resistência das nações do Sul à implantação da Nova Ordem Mundial" e "controlar o crescimento populacional e os recursos naturais, especialmente os energéticos, no setor em desenvolvimento. Em segundo lugar, estabelecer um sistema de soberanias sobre amplas áreas do planeta, sob os mais variados pretextos, como a suposta ameaça do crescimento populacional. o narcotráfico e a degradação do meio ambiente, o que justificaria a 'preservação' de vastas áreas do planeta, como a Amazônia, considerada 'patrimônio da humanidade'. Neste cenário, devem ser entendidas também as pressões para o desmantelamento das forças armadas desses países. Terceiro, a imposição de um apartheid tecnológico, a pretexto de impedir a disseminação de tecnologjas passíveis de uso militar, impedindo assim às nações do Sul qualquer tenta­tiva de desenvolvimento científico-tecnológico autônomo"*

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*Sobre esse "apartheid tecnológico". eis o que escreve Hélio J. de Oliveira: "O esforço brasileiro em prol da auto-suficiência nuclear e espacial tem-lhe custado sérias perdas materiais e humanas, além do assédio da espionagem de países 'amigos', como os Estados Unidos e Israel. O Mossad, serviço secreto israelense, com a CIA, vem há longo tempo vasculhando instituições e indústrias brasileiras, como o Centro Técnico Aeroespacial, o Instituto de Estudos Avançados, de São José dos Campos, a Universidade de Campinas, o Campo de testes nucleares em Cachimbo, no Sul do Pará, e as pesquisas físseis, feitas pela Marinha.
Desde o início da década de 1990, os americanos vêm colhendo o máximo de informações a respeito das condições climáticas da Amazônia e da base de lançamentos de foguetes experimentais, em Alcântara, no Maranhão, considerada a melhor posição geográfica do mundo...
Em 1981. o Mossad assassinou o tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, José Alberto do Amarante, 41 anos, fundador do Laboratório de Estudos Avançados e considerado o pai da pesquisa nuclear em nosso país. Tempos antes, ele tinha comunicado ao Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica que vinha sendo seguido pelo agente israelense Samuel Giliad. A necropsia revelou como causa mortis uma leucemia galopante, que o vitimou em dez dias. Antes da manifestação da doença, o militar encontrou no seu automóvel resíduos de uma substância possivelmente radioativa... As pesquisas de José Alberto visavam o enriquecimento do urânio por meio de raios laser, usados nos reatores, para provocar respostas nucleares mais eficientes que os processos convencionais.
Descoberto, Giliad abandonou o país, sendo substituído por vários oficiais da Força Aérea de Israel. Dois deles, disfarçados de andarilhos, viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira até o norte do país. com carta de recomendação fornecida pelo cônsul da Dinamarca. A mesma artimanha é usada no Chile, onde vasculham a Patagônia e a Terra do Fogo" e onde campeia o " lúgubre espectro do Plano Andínia. Conforme declarações de analistas argentinos, esse plano representa a intenção do sionismo de apoderar-se das Patagônias argentina e chilena, alcançando a Terra do Fogo e a Antártida".

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Outro importante passo rumo à implantação da "Nova Ordem Mundial" foi a divisão do mundo em dez regiões político-econômicas, segundo revela uma publicação confidencial do Clube de Roma, intitulada Modelo regionalizado e adaptável do sistema mundial global, que são os chamados "mercados comuns", entre os quais, o nosso Mercosul, alguns já prontos, outros em formação.

Mas a realidade é outra

Todos esses passos foram dados sob a alta supervisão da WCPA-Associação Constitucional e Parlamentar Mundial, que goza do sólido respaldo financeiro de centenas de organizações, entre as quais a organização satanista Lucis Trust, inicialmente denominada Lucifer Trust.
Segundo a ACPM - Assembléia Constituinte Mundial, a implantação desse governo deverá ocorrer até 1998. Uma vez implanta do, a estrutura para o reino do Anticristo estará pronta. A propósito, Gary Kah escreve: "O esforço da ACPM para formar uma nova ordem mundial não se baseia na necessidade e sim no plano encoberto das sociedades secretas de colocar o mundo sob seu poder e assim introduzir o reino do seu Mestre Mundial- o Anticristo".

Embora o novo governo afirme que seu "projeto político vai respeitar a dualidade da natureza humana, combinando o material e o espiritual, para elevar o homem ao seu nível máximo e poder assim construir um paraíso na terra, recorrendo ao melhor dos ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Maomé", seu objetivo é bem outro: submeter a humanidade à escravidão, estrangulando-a economicamente e im¬pondo-lhe uma religião única, que é a da Nova Era.

O estrangulamento econômico acontecerá fatalmente, já que o controle dos recursos financeiros estará nas mãos de um pequeno grupo, que só favorecerá aos que aceitarem suas condições de austeridade, o que, na prática, significará fome generalizada e doenças epidêmicas.

As conotações desse governo mundial são mostradas claramente nos Protocolos:

"Nosso interesse é que os cristãos degenerem. Nosso poder reside na fome crônica, na fraqueza do operário, porque tudo isso o escraviza à nossa vontade, de modo que ele fique sem poder, força e energia para se opor a ela. A fome dá ao capital mais direitos sobre o operário do que a aristocracia recebia do poder real e legal. Pela miséria e o ódio invejoso que dela resulta, manobramos as multidões e nos servimos de suas mãos para esmagar os que se opuserem aos nossos desígnios" (p. 85)*

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 *Um exemplo da forma leonina com que o capitalismo costuma tratar os países pobres o tivemos por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Tendo como ponto de partida o fato (hoje muito questionado) de um submarino alemão ter torpedeado o nosso navio mercante Baependi, o Brasil aceitou enviar seus pracinhas à Itália. para combater contra os alemães. Mas, terminada a guerra, qual foi sua recompensa por ter sido o único país latino-americano a combater em favor dos aliados? Responde Hélio J. de Oliveira: "Fomos tratados mais como vencidos do que como vencedores. Por pouco a Amazônia não foi internacionalizada. Em 1945, o Brasil tinha um vultoso crédito em ouro, nos Estados Unidos. Os norte-americanos o tomaram e, em troca. nos encheram de bugigangas de galalite". Mas o pior foi que, "após o conflito, foi forçado a contribuir com cerca de um bilhão de dólares para ajudar a reconstruir a Europa. fortuna da qual se ressente até os dias de hoje. É o exemplo da espoliação sofrida por uma nação pobre, chafurdante no pauperismo econômico e no sofrimento social, que tem de entregar seu sangue para reconstruir a vida dos ricos, que hoje nos concedem empréstimos a juros escorchantes".


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E nestas outras de Samuel Roseman, em plena Segunda Guerra Mundial:

"Deixem os rapazes norte-americanos acreditarem que estão lutando por ideais elevados... Embora a Carta do Atlântico seja o que nós prometemos, não é a liberdade que estamos preparando para o mundo, mas sim a escravidão absoluta e total".

Além do estrangulamento econômico, haverá um sistema de controle individual.

"Para se conseguir uma licença de trabalho no comércio ou em negócios - prevê M. Basilea - será necessário um compromisso de lealdade com o Anticristo. Cada cidadão da terra receberá um número, cujo uso será obrigatoriamente regulamentado, indispensável em todas as transações financeiras, e que constará num cartão de crédito universal. Todo dinheiro será abolido ".

Cada cidadão - explica o Projeto 666 - terá seu código de identidade, que consiste na inserção no dedo indicador da mão direita de um microchip do tamanho de um ponto de máquina de escrever, o qual, unido às impressões digitais, constitui o "Código de Identidade 666". Nesse microchip também se encontra descrita a situação financeira de cada um, para uso das autoridades, dos bancos, das lojas. restaurantes, hospitais, clínicas e outros lugares que requerem as atividades econômicas das pessoas e sua identificação.(Sobre o assunto, veja O controle total 666 - Wim Malgo, Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, Caixa Postal 1688 - CEP 90001-970. Porto Alegre.)

A implantação da Nova Ordem Mundial significará o fim do patriotismo, pois não haverá mais fronteiras a defender, já que uma das metas do novo governo será - segundo Michel Smiely - "a unida­de de todos os povos do mundo e a criação com eles de um raça única e indivisível; a humanidade, igual em direitos e deveres e sem diferenças de raças, cor, credos político-religiosos nem lugar de nascimento, e através da instauração de uma cidadania universal única, que faz da raça humana uma raça única e indivisível em que todos os homens e mulheres sejam simplesmente irmãos"                           .

Não havendo fronteiras a defender, também não haverá necessidade de exércitos. O único exército será o do governo mundial, o que significará a impossibilidade de cada país se defender das arbitrariedades contra ele praticadas.

Nova Era

A religião oficial do novo governo será, como dissemos, a Nova Era. No que consiste este movimento, que alguém qualificou de "AIDS espiritual" do nosso tempo, e suas idéias básicas, você verá a seguir.

Embora a Nova Era* se apresente como uma religião, na verdade não passa de um caldo religioso, formado por idéias tomadas de muitas religiões. Segundo Randal Baer, ex-chefe do movimento, "a Nova Era é essencialmente o renascimento massivo, controlado por Satanás, de filosofias e práticas baseadas no ocultismo... Pode-se compreender melhor esse movimento como um amplo espectro de filosofias e práticas não cristãs. A pedra angular do que poderíamos denominar como seu 'humanismo espiritual' é a crença na natureza divina do homem, que, por conseguinte, é Deus, um Deus-homem iluminado... O homem transforma-se assim na sua própria deidade".

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*A denominação Nova Em foi tomada da astrologia, e significa que estamos prestes a passar à "Nova Em de Aquário", Isto acontecerá quando houver um "salto quântico gigante" da humanidade. que se transformará em Deus, e então haverá um só idioma, sem ódios nem fronteiras, o mundo inteiro feito uma nação de irmãos, livres e iguais, com um sistema monetário e um governo mundial únicos, sem guerras, sem crimes, sem violência, sem racismo, sem enfermidades e sem mortes...

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A Nova Era tem um credo fundamental que diz: 'crie sua própria realidade, de acordo com o que o faz sentir-se bem. Por exemplo, se alguém escolhe ser homossexual, bissexual, monógamo, polígamo ou qualquer outra coisa, pode fazê-lo, desde que 'seja bom para mim' e desde que 'seja feito com amor e não prejudique a ninguém´".

Ainda segundo Baer, existem duas escolas principais de pensamento da Nova Era: a do Renascimento do Conhecimento e a do Salto Quântico do Conhecimento.

A primeira considera que hoje "a humanidade está entrando num despertar espiritual e sócio-político, num super-renascimento que conduzirá o homem a uma nova era de esclarecimento humanista espiritual". Segundo essa escola, o homem não precisa de ajuda divina para fazer o Céu se manifestar na Terra. É suficiente "despertar em si o deus humano potencial e ilimitado. Quando, pelas práticas da Nova Era, os homens alcançarem níveis mais elevados de 'conhecimento divino', o Céu amanhecerá sobre a Terra.

A segunda escola - a do Salto Quântico do Conhecimento - nos diz que estamos à beira de um mundo novo. Num abrir e fechar de olhos, o conhecimento coletivo da humanidade dará um salto quântico para os céus. Isto acontecerá quando um determinado número de pessoas for capaz de produzir um impulso suficiente para o mundo inteiro dar este salto coletivo para uma dimensão superior *

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*Para unificar a energia universal e criar, num instante, um "salto gigante" para a paz e a imortalidade, no dia 31 de dezembro de 1986, organizou-se o Movimento de Cooperação do Mundo, como um "pentecostes planetário", que fracassou. Com a mesma finalidade, em 1987, promoveu-se a Convergência Harmônica, com base em ritos pagãos de cristais, bruxaria e astrologia, que também fracassou, pois não trouxe nem a paz, nem a imortalidade, nem produziu o esperado "salto qüântico gigante".
 Como se vê, tudo não passa de uma esquizofrenia. Procurando apresentar-se como religião, o que a Nova Era pretende mesmo é acabar com todas elas. Por isto, representa a ameaça de maior envergadura ao cristianismo mais perigosa que qualquer seita.

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Esta escola também afirma que, na Nova Era, não será Cristo quem terá autoridade divina, e sim o 'Mestre Mundial' ou o 'Conselho dos Mestres Ascensos". Outra afirmação desta escola é que não será o Jesus visível, em pessoa, que voltará, e sim o 'conhecimento de Cristo', que descerá às mentes de todos os habitantes do mundo".

Estranho Deus

Para confundir as pessoas, alguns grupos da Nova Era usam uma linguagem parecida com a dos cristãos, mas o sentido das pala¬vras é outro. Por exemplo, ao dizerem "Deus", não pensam no Deus Criador e Pai da nossa fé, e sim num "deus" que é uma força e uma energia cósmica, a qual se manifesta através do vento, das ondas, das estrelas, de uma águia, mas também de um verme. Com a morte, cada ser se dissolve na força cósmica, como uma gota de água no vasto mar. Um Deus pessoal é simplesmente descartado.
Como se vê, o conceito de Deus da Nova Era não é tirado da Bíblia e sim de religiões sumérias, indianas (budismo e hinduísmo), egípcias, babilônicas, persas. 

Para eles, escreve Jefrey Steffon,

"tudo quanto existe é Deus (panteísmo). O ser humano é parte desse todo divino; portanto, ele é divino. Não há diferença entre Deus, um ser humano, uma cenoura ou uma pedra. Todos são parte de uma realidade contínua, sem fronteiras nem divisões (holismo ou realidade única global). Segundo a Nova Era, as pessoas ignoram sua realidade divina. Para se conscientizarem da sua divindade, elas precisam alterar a própria consciência",

Através de terapias psicológicas, drogas, dietas, ioga, acupuntura, cristais, magia, espiritismo, feitiçaria, astrologia, bruxaria, piramidologia, angelologia (= anjos cabalísticos), mantras, óvnis extraterrestres, controle mental e, como não?, através de qualquer tipo de promiscuidade sexual... colocando sempre, como pano de fundo, a reencarnação, acompanhada do tantrismo, da mística sufista-árabe e dos antigos ritos ocultistas dos celtas, germanos, tibetanos, egípcios.

"Através dessas técnicas de alteração da consciência - explica ainda Sttefon - chega-se à percepção de que o verdadeiro Deus é o eu pessoal de cada um. Tal experiência leva a uma transformação individual, a qual, por sua vez, conduz à "evolução planetária e à harmonia global. Quando as pessoas experimentarem sua divindade, o mundo se transformará, e a humanidade entrará na Era de Aquário".

Este é o conceito de "espiritualidade" da Nova Era. Enquanto para nós cristãos, ela consiste na amizade com Deus pela oração e o conhecimento de Cristo, para eles se resume nesses exercícios de concentração, hipnose, etc.

Primarismo ingênuo

Mas o aspecto mais alarmante para os cristãos é a falsa imagem que nos passa de Jesus, nosso único Redentor e centro da nossa fé. Suas palavras e conceitos são de um primarismo de meter dó, como leio numa publicação da Nova Era: "Acredito num Jesus valente, impetuoso, ativo, dinâmico, de bem com a vida. Um Jesus de grandes gargalhadas... Um ser de entusiasmo inebriante, de capacidade e luz absolutas. Nunca aquele Jesus triste e ensangüentado, que durante séculos as teologias nos fizeram crer... É tempo de todos juntos nos inspirarmos, nos motivarmos no Jesus produtivo, alegre e absolutamente acessível".
Pobre gente! No seu ingênuo oba-oba, não se dão conta de que Jesus, longe de ser um homem de "grandes gargalhadas", devia ser um pregador profundamente compenetrado de sua missão de anunciar a salvação pela renúncia de si próprio, por um amor a Deus e ao próximo levado até ao sacrifício da própria vida ("Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" Jo 15,13) e que deixou como regra de ouro estas palavras: "Se alguém quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Em vez da "produtividade", fala no aniquilamento total: "Se o grão de trigo, caído em terra, não morrer, ficará só; mas se morrer, produzirá muito fruto" (Jo 12,24). E ele nos deu o exemplo: depois de passar
pela "tristeza mortal" do Getsêmani, aceitou a derrota, o aniquilamento mais absoluto que é possível infligir a um ser humano. Esta foi a sua "produtividade". Antes de morrer, como despedida, nos deixou a Missa. Com que finalidade? Para ser um "banquete de irmãos", a "mesa da fraternidade universal", como tenta nos impingir o "Master-plan"? (Título de um plano secreto para destruir a Igreja. Peça-o nesta Editora.) Não, mas para ser a renovação do sacrifício da cruz. "Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, lembrais a morte do Senhor, até que ele venha" (1 Cor 11,26).


Um pobre Jesus

É desta maneira que a Nova Era vai esvaziando a divina pessoa de Jesus daquilo que ele tem de próprio, para reduzi-lo a um ser humano comum. Sim, porque, segundo a Nova Era, Jesus não foi verdadeiro Deus, mas apenas um mestre universal a mais, ao lado de Buda, Krishna e outros. Sua capacidade de obrar milagres se deveu a certas técnicas aprendidas com sacerdotes da Índia e do Tibete, com os quais teria passado alguns anos, antes de iniciar a vida pública.
Os vários enfoques dos pensadores da Nova Era a respeito de Jesus são assim resumidos pelo padre Jeffrey J. Steffon:
"Os adeptos da Nova Era poderão admitir que Jesus é Deus, mas não mais Deus que qualquer outra pessoa. A diferença entre Jesus e os demais é que ele percebeu e demonstrou o potencial divino (Cristo) que toda pessoa possui. Para eles,
'Cristo' é um princípio divino, 'o Cristo-consciência', que qualquer pessoa pode fazer desabrochar em si.  Para outros, Cristo é uma força energética. Dentro de toda vida - explicam - existe uma energia que tem como característica básica o crescimento irresistível. Essa força energética chama-se Cristo-consciência. O verdadeiro nascimento de Cristo não foi o nascimento de Jesus. Jesus foi um indivíduo que teve de galgar alguns estágios. Construiu sobre um fundamento deixado por Buda... Mas teve de ser despertado em sua consciência para atingir o padrão Cristo... Só se tornou Cristo depois de se purificar do carma negativo, através de muitas reencarnações".
Além de falsear a noção de Deus e de Cristo, a Nova Era coloca a consagração a Lúcifer como um elemento essencial, a ponte necessária para chegar ao reino da luz e da perfeição - o Shambala.
Este caráter declaradamente luciferino da Nova Era vai refletir-se no governo mundial, como se vê claramente pelo "Projeto 666" de Michel Smiely, onde se previne que sua implantação oficial trará um "choque inevitável com a Bíblia ou a necessária rebelião do homem contra Deus", e "o fim do Papado em Roma".
Aliás, toda vez que o autor do "Projeto" se refere ao Deus cristão, perde as estribeiras, espuma e esbraveja como um energúmeno.
Eis algumas amostras:
"Esse Deus cristão que, com sua Bíblia, através do seu instru¬mento de poder na terra, a Igreja Católica, assassinou e con¬denou à fogueira os mais sábios e ilustres pensadores, deteve o desenvolvimento e o progresso das ciências, submetendo a hu¬manidade ao mais retrógrado obscurantismo... Esse Deus cristão, sobre cuja Bíblia juram, ao tomar o poder, os piores ~bvernantes e criminosos tiranos... esse Deus não tem moral nem direito para exigir do homem adorações, como tampouco para deter, impedir ou destruir o processo histórico que puse¬mos em marcha... E diante de qualquer derrota que possamos ter, ao enfrentar no campo de batalha a esse Deus inconse¬qüente e injusto, pereceremos com a dignidade, o valor, a hon¬ra e a consciência de que nossa religião era um direito legíti¬mo... E a nossa oposição e enfrentamento a ele como Deus era
também um dever irrenunciável" (
A respeito do tema, você pode ler: Nova Era à luz da Bíblia - M. Basilea Schlink (30 pp) e Nova Era e Fé Cristã - P. Joãozinho (Loyola), (152 pp).)
É dentro desse espírito que se pretende implantar a Nova Ordem Mundial, sob o comando do Anticristo.

Anticristo

Mas quem é esse personagem, várias vezes citado nas páginas anteriores? Em sentido amplo, Anticristo é qualquer pessoa que nega a divindade de Cristo, que Jesus é o Cristo (I Jo 2,18-22).
No entanto, a Bíblia fala nele como um indivíduo que é a própria encarnação do mal. Como "o homem ímpio, o filho da perdição, o adversário, o que se levanta contra tudo o que leva o nome de Deus, chegando a sentar-se no templo de Deus e querendo passar por Deus" (II Tes 2,3-4). Ele governará o mundo por três anos e meio, segundo a predição dos tempos finais no livro de Daniel, quando conseguirá semear a impiedade por toda a terra e, finalmente, abolir o sacrifício perpétuo da Missa. "Será um tempo de tal desolação como jamais houve desde que existem as nações até aquele dia". Mas a humanidade poderá contar com a proteção do grande chefe São Miguel Arcanjo (Dn 12,1-2).
Vários padres e santos da Igreja refletiram sobre o que diz a Bíblia a respeito do Anticristo e seu reino, descrevendo-o como um governante:

Santo Hipólito (+235): "Em todos os sentidos, esse impostor procurará assemelhar-se ao Filho de Deus. Cristo é um leão, o Anticristo é um leão. Cristo é rei de todas as coisas celestes e terrestres, e o Anti­cristo será rei na terra".

Orígenes (+254):   "O Anticristo será um profeta de mentiras; se proclamará Deus e receberá poder para realizar sinais e prodígios, o que levará os homens a adorá-lo... Este será o tempo em que se desprezará a retidão e se odiará a inocência; em que os maus olharão para os bons como inimigos; não haverá mais lei, or­dem ou disciplina".

Santo Hilário (+367):   "O Anticristo ensinará que Cristo era um impostor e que não era o verdadeiro Filho de Deus".

São João Damasceno (+770):   "O Anticristo reinará de oceano a oceano. Será um filho ilegítimo, sob o poder de Satanás... Deus permitirá que o demônio tome completa posse dele, desde sua pecaminosa concepção".

Santa Hildegarda (+ 1179): "Reinará por um breve tempo. Não será o próprio Satanás, mas um ser humano parecido com um demônio por sua horripilante atrocidade. Apresentar-se-á como o Messias enviado por Deus, e os judeus o aceitarão como tal. No entanto, tratará de transformar toda a ordem da terra. Desprezará as leis e os princípios religiosos, para atrair o mundo a si. Concederá total liberdade em rela­ção aos Mandamentos de Deus e da Igreja, permitindo que cada um viva ao sabor de suas paixões. Pregará o amor ilícito e destroçará os laços familiares. Sustentará que os pecados e vícios não são pecados nem vícios. Precedendo imediatamente o Anticristo, haverá inundações e terremotos".

Santa Brígida da Suécia (+1373): "O tempo do Anticristo chegará quando a iniqüidade e a impiedade abundarem, quando a injustiça tiver enchido a medida até fazê-la transbordar e quando a maldade tiver chegado a proporções desmedidas. Reinará durante três anos' e meio e dominará o mundo inteiro ".

Jeanne Le Royer (+ 1798): "A dominação e a desolação extremas se cumprirão plena­mente no reinado do Anticristo, que durará três anos e meio... Quando o tempo dele estiver próximo, uma religião falsa aparecerá, a qual estará contra a unidade de Deus e da sua Igreja. Isto causará o maior cisma que o mundo jamais viu. Ao se aproximar o fim dos tempos, mais se estenderão pela terra as trevas de Satanás, e maior será o número dos filhos da corrupção. Terríveis catástrofes sobrevirão e fortes terremotos. Maremotos gigantescos inundarão grande parte da terra, culminando em espessas trevas que cobrirão o mundo inteiro".
Tudo isto concorda com o que ensina o Catecismo da Igreja Católica:
"Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar, por uma   provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o 'mistério da iniqüidade' sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias" (n° 675).
A Vassula, Jesus previne: "O Inimigo, aquele que pretende ser maior que tudo quanto é venerado, entronizar-se-á a si mesmo no meu Santuário. Vem com um nó corredio na mão e dirige-se para aquele que foi designado por mim e que detém ainda a rebelião prestes a explodir" (27/05/1993).
Segundo Vassula, o Anticristo virá à frente de muitos cardeais, bispos e padres e tentará desembaraçar-se daquele que "detém ainda a rebelião": João Paulo ll. A sua vinda será também o ponto culminante do naturalismo e racionalismo que afetam muitos teólogos católicos e que se espalharão incontrolavelmente, depois que o atual Papa for afastado.
"A minha Igreja - adverte Jesus - irá sofrer e será submetida à perseguição, sob a lei do ímpio, traída em seu interior" (31/05/1994).
"Para os condutores da destruição concluírem sua obra falta­lhes apenas suprimirem a Cadeira de Pedro e aquele que nela se assenta" (28/04/1995).
Por isso,

"eu, Jesus Cristo, quero pôr de sobreaviso os meus padres, bispos e cardeais. Desejo advertir a minha Casa que uma grande tribulação se aproxima... Digo-vos solenemente que depressa sereis provados com o fogo" (17/03/1993).  


Abraços

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