sexta-feira, 30 de maio de 2014

Quem manda no Brasil?

Patrocinador do golpe na Ucrânia é parceiro de assessor do tucano Aécio Neves

Armínio, em uma reunião social com o sócio George Soros, em Nova York, EUA
Armínio, em uma reunião social com o sócio George Soros, em Nova York, EUA

Parceiro de Armínio Fraga neto, ex-presidente do BC e homem de confiança do presidenciável tucano, Aécio Neves (MG), o multimilionário norte-americano George Soros reconheceu, nesta quarta-feira, sua responsabilidade sobre o golpe de Estado na Ucrânia, aplicado pela ultradireita, com apoio de forças neonazistas. Fraga, que se propõe a colaborar na campanha de Neves, baseia-se na sua experiência como sócio de Soros em fundos de investimento. Soros admitiu ter contribuído com a extrema direita para a derrubada do regime democrático ucraniano e a implantação do governo de facto que assumiu em seguida.
Em entrevista à rede norte-americana de TV CNN, Soros afirmou que “uma das coisas que muitas pessoas reconhecem (sobre ele) foi o financiamento das atividades dos grupos dissidentes na Polônia e na República Checa”, o que provocou a pergunta seguinte, se ele estaria “fazendo coisas similares na Ucrânia”.

Criei uma fundação na Ucrânia antes mesmo que o país declarasse sua independência da Rússia. Esta fundação está funcionando desde então e tem representado um papel importante nos acontecimentos atuais – revelou Soros.

No portal de internet InfoWars, reportagem publicada há alguns dias rompeu o cerco midiático em curso quanto à realidade na Ucrânia ao apontar a participação de Soros, em colaboração estreita com a Fundação Nacional para a Democracia (USAID, na sigla em inglês) – que assumiu parte das atribuições da Agência Central de Inteligência (CIA, também na sigla em inglês) – no golpe de Estado. O Instituto Republicano Internacional, a Casa da Liberdade (Freedom House) e o Instituto Albert Einstein também foram citados como cúmplices no financiamento e na derrubada de governos na Europa Oriental e na Ásia Central, logo após a dissolução da União Soviética.

Muitos dos participantes das manifestações em Kiev assumiram fazer parte de determinadas Organizações Não Governamentais (ONGs) responsáveis por treiná-los em táticas de guerrilha urbana, em numerosos cursos e conferências promovidos pela Fundação do Renascimento Internacional (IRF, em inglês), criada por Soros. A IRF, fundada e financiada pelo multimilionário, orgulha-se de ter feito “mais do que qualquer outra organização” para a “transformação democrática” da Ucrânia, afirmou.

A ação de Soros, no entanto, permitiu que ultranacionalistas passassem a controlar os serviços de segurança ucranianos, como a polícia e as forças armadas. Em abril, o secretário do Conselho de Segurança Nacional e da Defesa, Andréi Parubiy, foi acusado por testemunhas de aceitar suborno da CIA para ajudar no combate àqueles que se opõem ao governo autoproclamado. Ainda segundo o InfoWars, a operação militar de Kiev, com seu caráter violento, incluindo o incêndio na sede de um sindicato em Odesa, no qual morreram mais de 80 pessoas, também pode ser atribuído ao ativismo de George Soros e das outras organizações ligadas à IRF.

Estas mesmas ONGs foram detectadas no Brasil com um serviço semelhante àqueles prestados pela IRF à ultradireita na Ucrânia. A ONG Brazil No Corrupt seria mais uma na lista de organizações patrocinadas por organismos internacionais para a promoção de atos de vandalismo e de violência nas manifestações de rua, principalmente agora, às vésperas da Copa do Mundo, no movimento #naovaitercopa(*). Compete, ainda, a estas organizações, o patrocínio de páginas nas redes sociais, como a TV Revolta, entre outras, criadas para disseminar o ódio e promover a desestabilização do governo instituído, em manifestações violentas nas principais capitais do país.

(*) http://correiodobrasil.com.br/noticias/brasil/manifestacoes-contra-a-copa-do-mundo-ganham-repercussao-internacional/704598/

Fonte : http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/patrocinador-do-golpe-na-ucrania-e-parceiro-de-assessor-do-tucano-aecio-neves/706742/

Nada é por acaso. Pode parecer estranho que Soros, um judeu, tenha investido em movimentos ditos neonazistas para agitar revoltas "populares espontâneas" na Ucrânia, mas as pessoas não conhecem o fato que isso já vem sendo feito há décadas. Pois vejamos um resumo do acordo nazi-judaico de Haavara :

O Acordo Haavara (em hebraico הסכם העברה, translit. Heskem Haavara ou Ha'avarah: "acordo de transferência") foi assinado em 25 de agosto de 1933, após três meses de discussões, entre a Federação Sionista da Alemanha (Zionistische Vereinigung für Deutschland ou ZvFd), o Banco Anglo-Palestino (agindo sob ordens da Agência Judaica) e as autoridades econômicas da Alemanha nazista. O acordo foi projetado para facilitar a emigração de judeus alemães para a Palestina. O emigrante pagava um certo montante de dinheiro a uma empresa de colonização sionista, a título de investimento, e recuperava os valores pagos na forma de exportações alemãs para a Palestina.(1)

A Hanotea (em hebraico: הנוטע), uma empresa sionista de plantação de cítricos, foi uma peça importante para colocar em marcha o engenhoso esquema de transferência de dinheiro dos judeus alemães que emigravam para a Palestina. Segundo o acordo estabelecido com as autoridades econômicas da Alemanha, a Hanotea deveria captar dinheiro dos potenciais emigrantes, e esse dinheiro deveria ser usado posteriormente, já na Palestina, para comprar produtos alemães. Os produtos eram despachados juntamente com os emigrantes. Importadores instalados na Palestina compravam os produtos alemães. Assim, quando chegavam ao destino, os migrantes recuperavam seu dinheiro. Conectado à Hanotea havia um judeu sionista polonês, Sam Cohen, que representou os interesses sionistas em negociação direta com os nazistas a partir de março de 1933. Em maio de 1933, a Hanotea solicitou ao governo alemão permissão para transferir dinheiro da Alemanha para a Palestina. Esse arranjo operou com êxito e abriu o caminho para o posterior Acordo de Haavara.(2)

A partir de 1933 houve uma tentativa internacional de boicotar os produtos da Alemanha, em razão de suas leis racistas e de suas políticas opressivas. Todavia, enquanto organizações judaicas, sindicatos e partidos de esquerda apoiavam o boicote, produtos alemães eram normalmente exportados para a Palestina, através do esquema de Ha'avara.

Em 1935, foi criada uma outra empresa, denominada Ha'avara,(3) com finalidades idênticas às da Hanotea, também no quadro do acordo firmado com o governo alemão. Houve também a Paltreu, uma Schwestergesellschaft, isto é, uma empresa afiliada à Ha'avarah, através da qual o dinheiro era pago, em marcos, e posteriormente recuperado no escritório da Ha'avarah, em Tel Aviv. (4)

CERTIFICADO:

A Haavara Ltdª. coloca à disposição dos bancos na Palestina valores em marcos que lhe tenham sido confiados por imigrantes judeus provenientes da Alemanha. Os bancos vão dispor desses montantes em marcos para fazer pagamentos de mercadorias importadas da Alemanha, em nome de comerciantes palestinos. Os comerciantes pagam o valor dessas mercadorias aos bancos e a Haavara Ltdª. reembolsa, em moeda local, os imigrantes judeus da Alemanha. Na mesma medida em que os comerciantes locais farão uso desse acordo, a importação de produtos alemães servirá para retirar capital judeu da Alemanha.

Acordo Haavara
 — Exemplo do certificado emitido pela Haavara para emigrantes judeus com destino à Palestina (5)

Na Alemanha, o acordo funcionou regularmente pelo menos até 1938 e era conhecido como Kapitaltransfer nach Palaestina ( "Transferência de Capital para a Palestina"). Além das transferências de capital para a Palestina, através das empresas sionistas, os migrantes judeus também podiam levar consigo uma certa quantia em dinheiro, em geral equivalente a 1.000 libras esterlinas - e em alguns casos especiais, até 2.000 libras. O principal proponente do Acordo Haavara foi Haim Arlosoroff. O acordo entre sionistas e nazistas, além de permitir a saída de judeus da Alemanha, possibilitou a recuperação de boa parte dos valores dos ativos de que dispunham na Alemanha - apesar do imposto sobre a remessa de capitais para o exterior, correspondente a 25% sobre o valor transferido, conforme previsto pela legislação alemã. (6) 

Aproximadamente 60.000 judeus alemães beneficiaram-se dessa cooperação entre as organizações sionistas e autoridades alemãs. Ao emigrar, levaram consigo 100 milhões de dólares (em torno de $1.7 bilhões, em valores de 2009), recursos que serviram para lançar as bases da infraestrutura do futuro estado de Israel. (7)

Referências:
1 - Ir para cima ↑ 25 de agosto: Acordo Ha'avara, Cronologia do Holocausto (de Yad Vashem The Holocaust Martyrs' and Heroes' Remembrance Authority)
2 - Ir para cima ↑ NICOSIA, Francis R. The third Reich & the Palestine question. New Jersey: Transaction, 2000, p. 39s.
3 - Ir para cima ↑ Haavara (Transfer) Agreement Documents.
4 - Ir para cima ↑ The Trial of Adolf Eichmann. Session 15
5 - Ir para cima ↑ Heritage: Civilization and the Jews (PBS)
6 - Ir para cima ↑ The Zionist-Nazi Connection, por Hugh Murray.
7 - Ir para cima ↑ BLACK, Edwin. The Transfer Agreement.


          

          

          
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Resumo da ópera: democracia ou vulgocracia (de direita, centro ou esquerda) é um circo que só palhaço acredita. Vale também para quem acredita ingenuamente nos livros de história, na imprensa ... Então deduz-se com razão que, quem manda no regime político (ou nos políticos) de um país, na imprensa e/ou nos livros de história, manda em você também. Entendeu?

Abraços

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