Os animais também lutaram na Primeira Guerra Mundial
Gatinhos no HMS Hawkins, por volta de 1919.
Já temos bem mais de um par de artigos que falam sobre os heróis esquecidos da Primeira Guerra, mas dado a variedade de informações e fotografias, retornamos ao assunto de pombas, coalas, cavalos, cães, e os muitos outros animais que viveram junto aos soldados na Grande Guerra. Ainda que em decorrência da mesma foram substituindo, pouco a pouco, a infantaria e a cavalaria por tanques e aviões para decidir a contenda, não foram só os humanos que sofreram esta dura batalha.
Os animais transportavam importantes mensagens e cargas, ajudavam a criar redes elétricas, detectavam gases e bombas e levantavam a moral dos soldados na solidão das trincheiras. Alguns também foram assassinados e maltratados.
O sargento Stubby (primeira foto), por exemplo, foi o cão mais condecorado da Primeira Guerra Mundial. Este Boston Bull Terrier começou como mascote de uma divisão de infantaria e terminou por se converter em um cão de combate em toda regra. Criado às linhas da frente, sua sensibilidade ao gás lhe permitiu advertir seus soldados de ataques com o mesmo. Ajudou a encontrar soldados feridos, inclusive capturou um espião alemão. Stubby foi ferido duas vezes, mas aguentou firme a Grande Guerra.
Nós já contamos a história deste cãozinho incrível na nossa pequena série "Cães de Guerra". Ele morreu em 1926 nos braços de seu dono e até mereceu uma placa no Liberty Memorial, um monumento que é dedicado aos mortos da Primeira Guerra Mundial.
A verdade é que desde que o homem começou a guerrear, os animais sempre desempenharam um papel importante. Inclusive em uma era de armamentos modernos, os animais seguem servindo com honra... bem, mais ou menos.
Segundo historiadores militares, o Corpo Aéreo da Marinha de Estados Unidos consideraram a possibilidade de usar milhares de morcegos como kamikazes contra o Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Uma bomba incendiária seria amarrada à cada pobre animal, mas a ideia nunca prosperou.
O animal que serviu com maior distinção é o cavalo. Desde transportar fornecimentos até encabeçar o ataque contra o inimigo, o cavalo foi vital até o fim da Primeira Guerra Mundial. O exército dos Estados Unidos usou cavalos na Primeira Guerra Mundial antes de que a cavalaria fosse substituída por veículos blindados. Sabia que uma última unidade combateu a lombo de cavalo na Segunda Guerra Mundial? 26 Cavalaria nas Filipinas.
Em ambas as guerras mundiais, cães, gatos, ratos e canários estiveram com freqüência à serviço da morte. Gatos viviam com os soldados nas trincheiras, onde matavam ratos durante a Primeira Guerra Mundial, para evitar doenças. Na Segunda Guerra Mundial, canários e ratos foram enviados aos túneis cavados por trás das linhas inimigas para detectar gases venenosos.
Os elefantes também exerceram um papel estelar, particularmente por sua habilidade para assustar o inimigo ou para pisá-lo sob suas patas. Na Primeira Guerra eles foram muito utilizados para ajudar a mover troncos e outras tarefas de peso. À medida que a guerra prolongava, e estes animais acabavam mortos, outros de circo e zoológicos eram requisitados para o uso dos exércitos.
Também na Primeira Guerra Mundial, fotos tiradas por pombos equipadas com câmeras ajudaram os generais a decidir o curso de uma batalha, enquanto na Segunda Guerra Mundial os pombos foram usados ainda como mensageiros em missões nas quais não podiam usar rádios.
A seguir, uma seleção de fotografias que quer render homenagem a todos esses animais que também lutaram na IGM.
Essa aqui, vai tomar banho! Bando de folgados.
Não dá para usar a balsa.
Fonte : http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31315
Veja também : http://www.purr-n-fur.org.uk/featuring/war01.html
http://desatracado.blogspot.com/2014/05/animais-na-1gm-12.html
Abraços
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