segunda-feira, 14 de abril de 2014

A verdade sobre o incêndio do Reischstag em 1933

Incêndio no Reichstag



por Peter Wainwright

            Ao início da década de 1930, a situação na Alemanha estava tornando-se altamente explosiva. Um terço dos trabalhadores estavam desempregados, e a democracia estava a beira do colapso. Os comunistas viram nisto a melhor oportunidade deles para conquistar o poder desde a  abortada revolução de 1918[1]. A revolução estava claramente em iminência, mas a despeito do apoio de uns poucos milhões de eleitores e da União Soviética, o poder parecia estar escorregando das garras marxistas.

            O povo germânico foi voltando-se para um novo tipo de socialismo – Nacional Socialismo – e mesmo alguns comunistas procuraram por Adolf Hitler para a salvação deles mesmos.

            A resposta vermelha para esta situação foi uma de extrema violência[2]. Uma  notável vítima foi um poeta e trabalhador social voluntário de 21 anos de idade, Horst Wessel, que foi  assassinado em 1930 após escrever uma estimulante canção de marcha para seus camaradas Camisas Parda. Dois anos depois, conforme a eleição geral de julho de 1932 se aproximava, os vermelhos abandonaram toda pretensão para debate e discussão. O terror sangrento tornou-se a ordem do dia.
        
Cartaz comunista (na região de Vogtland vizinha da Bavária) ameaçando incendiar prédios caso os militares intervissem na destruição e pilhagem generalizada a qual os comunistas chamavam de revolução. Isso ocorreu em 1920, treze anos antes do incêndio do Reichstag.  Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand (para detalhes da fonte ver nota 1 ao fim do texto) 
       
Após a ameça um edifício na cidade de Falkenstein na região de Vogtland foi incendiada pelo comunista Max Hölz. A atividade incendiária comunista já tinha exemplos anteriores ao do Reichstag. Somente para a imprensa liberal e a imprensa marxista, praticamente dominada por judeus e na qual se alimentam de informações quase todo o ocidente há praticamente um século, inclusive no Brasil, deveria ignorar fatos como este que caracterizavam o terror comunista.   Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand.
         
O Terrorista comunista Max Hölz e seus vários disfarces: Em sentido horário: Como cidadão em Viena; como dinamitador em 1921; entre trabalhadores recrutados para a luta; e quando foi preso em Berlim em 1921. Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand.
         
Quartel General da Polícia de Berlim explodido em março de 1921. Atualmente a imprensa judaizada lança campanha total contra a polícia no Brasil, mas sob o terror comunista a ação dedicada, a preço de morte muitas vezes, da polícia foi fundamental para ajudar conter o comunismo na Alemanha. Um exemplo das ações incendiárias e explosivas do terror comunista que antecedeu o incêndio do Reichstag.  Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand.   
    
Terror comunista na Berlim de 1919, 14 anos antes do incêndio do Reichstag: Casa explodida na Alte Schültztrasse e  a frente explodida do Palácio Imperial de Berlim (Berliner Schloss). Outro exemplo das ações incendiárias e explosivas do terror comunista que antecedeu o incêndio do Reichstag. Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand. 

           No período de seis semanas antes da eleição houveram mais de 450 tumultos políticos somente na Prússia. Em julho, 38 nazis e 30 comunistas foram mortos. Mas o Terror Vermelho falhou. Na eleição, os nazis mais que duplicaram seus números de cadeiras no Reichstag[3], tornaram-se o partido maioral; e em janeiro de 1933 o Presidente Hindenburg cedeu para o inevitável e pediu a Adolf Hitler para liderar um governo de coalizão[4]. A eleição geral em março do mesmo ano resultou numa clara vitória para os nazis e seus aliados nacionalistas.

            A fúria vermelha não conhecia limites. Na campanha de violência e ilegalidade que seguiu, a União dos Lutadores Vermelhos[5] abertamente chamou seus seguidores para desarmar a SA e SS, enquanto uns poucos dias antes uma publicação comunista oficial, Red Sailor, bradou: “Trabalhadores para as Barricadas: avante para a vitória: balas novas em suas armas: tirem o pino das granadas de mão”. Uma sangrenta revolução parecia iminente. Um sinal para o seu início era ansiosamente esperado, e ele parecia vir em 27 de fevereiro quando o edifício do Reichstag em Berlim foi incendiado.
                                             
            Um comunista holandês, Van der Lubber, foi preso próximo a cena, e subsequentemente ele e quatro outros suspeitos, incluindo Torgler, o líder do grupo comunista no Reichstag, foram levados a julgamento. O relato oficial da investigação provisória mostrou que o grupo vermelho tinha tido “um notável número de reuniões do partido no Reichstag de tarde, sem qualquer razão que poderia ser traçada”. Na Liebknechthaus (o quartel-general comunista nomeado em referência a um líder da abortada revolução de 1918[6]),  as autoridades encontraram listas de um grande número de pessoas deveriam ter sido mortas ou presas[7].

            Van der Lubber admitiu que ele tinha incendiado o edifício e que isso era para ser o sinal para a revolução. Mas, reclamou ele, contrário ao depoimento de uma testemunha especialista no julgamento, que somente ele tinha destruído o edifício. Ele manteve-se fiel a sua história, mas em nos demais lugares os vermelhos estavam espalhando a mentira que o fogo tinha sido ateado pelos próprios nazis, e que Van der Lubber era um débil-mental degenerado e homossexual prostituto plantado na cena como um “bode expiatório”.

            Apenas dois dias depois do incêndio o Daily Worker (precursor do Morning Star[8]) órgão oficial do Partido Comunista Britânico, conduziu manchete “Nazis incendeiam o parlamento alemão”, e então passou a afirmar que os “fascistas” tinham acusado o Partido Comunista de ter incendiado o Reichstag “sem um pingo de evidência”.

            Assim nasceu um dos maiores mitos da história moderna que o de que os nazis incendiaram seu próprio Parlamento para prover a desculpa para coibir as atividades comunistas. Pode-se dizer que alguma plausibilidade foi dada ao mito pela ação do Presidente Hindenburg (que não era um Nazi) no dia após o incêndio.

            Temendo que outra revolução comunista tinha começado, ele declarou lei marcial e suprimiu a propaganda marxista na Prússia. Mais substância foi provida para o mito quando a velha Constituição de Weimar[9] foi mudada pela aprovação da Lei Habilitante, a qual foi falsamente representada como dando poderes ditatoriais para Hitler.
         
            O ato não tinha nada a ver com o incêndio do Reichstag, mas foi uma necessária parte do programa do governo para superar a grave crise social e econômica na Alemanha[10]. No entanto, tais ações proveram pretextos nos quais a mídia anti-nazi e políticos poderiam pendurar a capa de mentiras multi-coloridas e deturpações as quais vieram ser seriamente aceitas como história autêntica.

             O julgamento de Van der Lubber e os outros suspeitos deveria ter dissipado qualquer suspeita da culpa nazi. Foi um julgamento escrupulosamente justo o qual resultou na absolvição de todos os acusados exceto do próprio Van der Lubbe.  
      
O Reichstag após o incêndio. Acima, a foto do incendiário Van der Lubbe. Foto extraída da versão em inglês de Bewaffneter Aufstand.

            Os propagandistas Anti-Nazi, todavia, estavam longe de estarem consternados. Eles voltaram a atenção deles em um Livro Marrom de alegadas provas compiladas pelos exilados comunistas, e um  ridículo “contra-julgamento” o qual eles encenaram em Londres no qual, não surpreendentemente, acharam os nazis culpados.

            De acordo com o Livro Marrom, um grupo de nazis entraram nos Reichstag via um túnel o qual era conectado com a residência de Hermann Göring, Presidente do Reichstag. Eles supuseram ter ganhado a entrada às 20:40, incendiaram o edifício e então saíram, depois de empurrar o débil-mental Van der Lubber no edifício logo após às 21:00. A polícia chegou no local às 21:22. A prova foi dada no “contra-julgamento” por testemunhas, pretendendo ser nazis arrependidos, que eles foram liderados por um Camisa Parda chamado Heines. Foi averiguado posteriormente que Heines estava fazendo um discurso em outro lugar no momento do incêndio.

            Outra confissão foi supostamente feita por Karl Ernst, então chefe dos Camisas Pardas em Berlim. Além do fato que esta confissão não apareceu até depois da morte de Ernst, ela escorregou em um ponto vital. Tal como as outras “confissões”, ela alegou que os incendiários nazis estavam no Reichstag das 20:40 até às 21:30. Mas às 20:45, um carteiro entrou na construção para recolher o correio, e deixou o edifício às 20:55 sem ver nada fora do comum ou percebendo cheiro de gasolina ou mesmo de substâncias inflamáveis.

            A verdade completa é ainda não conhecida, mas o som dos fatos básicos – certamente mais que suficiente para desacreditar as alegações das responsabilidades nazis foram trazidas a luz na Grã-Bretanha pelo historiador liberal o Professor A.J.P. Taylor, quem admite que ele tinha aceito o mito inquestionavelmente “sem olhar para as evidências”.

            Mais tarde, todavia, escrevendo sobre “Quem queimou o Reichstag” na edição de agosto de 1960 da especializada revista History Today, Taylor, trabalhando largamente na evidência fornecida por Fritz Tobias, um funcionário alemão anti-nazi, e na qual tinha sido publicada anteriormente em Der Spiegel, aponta que os nazis fizeram nenhuma tentativa para produzir evidências contra os comunistas – o qual parece uma estranha omissão se, conforme alegado, o caso inteiro foi encenado para justificar a supressão pelos comunistas.                    

            Quanto ao contra-julgamento, uma das testemunhas envolvidas foi “relativamente ocultada dos observadores” de acordo com Taylor, que ironicamente acrescenta: “Isto foi uma sábia precaução: Ele era de fato um bem conhecido comunista e inconfundivelmente judeu.”

            Quando considerando os fatos, parece incrível que o mito da responsabilidade nazi por desencadear o incêndio no Reichstag pode de alguma forma ter sido aceita. Mas foi, e por historiadores de reputação tal como Alan Bullock, autor de Hitler: Um Estudo em Tirania, e Anthony Sutton, autor de Wall Street e a Ascenção de Hitler. Pode-se assombrar ao imaginar que outras versões míticas de incidentes históricos têm sido aceitas por historiadores e outros “sem olhar as evidências.”

Tradução por Tannhauser

Informação Bibliográfica

Autor Peter Wainwright
Título Incêndio no Reichstag
Fonte The Journal for Historical Review (http://www.ihr.org)
Data Verão de 1981
Fascículo Volume 2 número 2
Localização Página 177
ISSN 0195-6752

http://www.ihr.org/jhr/v02/v02p177_Wainwright.html

Sobre o autor: Peter Wainwright trabalha como um assistente jurídico em um instituto britânico. Este artigo apareceu primeiro em League Review ($15/yr; PO box 384, London SW1, England). Fonte: The Journal of Historical Review, ano 1981, Volume 2, Número 2, pág 192.

Notas:
[1] Nota por Tannhauser: “A história da rebelião comunista na Alemanha nos mostra três fases distintas: 1918 à 1923; 1924 à 1929; 1930 à 1933.
                O primeiro período começa com a fundação do Movimento Spartacus que, a princípio, não era senão um grupo dentro do seio do partido socialista independente na Alemanha (USPD). Se pode datar desde o 14 de dezembro de 1918, o dia em que Rosa Luxemburgo publicou na antiga Rote Fahne o manifesto e o programa da União dos Spartaquistas.
                Este Manifesto salienta claramente o papel decisivo da rebelião armada.

                'A luta pelo socialismo é a mais violenta guerra civil que o mundo tem jamais visto e a revolução proletária deve preparar-se as armas necessárias para esta guerra civil, deve aprender a servir-se delas – a lutar e a vencer.' ('Was will der Spartakusbund', citado na 'Illustrierte Geschichte der deutschen Revolution'. Internacionaler Arbeiter-Verlag, Berlim, 1929, pág. 261).
                Apenas transcorrido um mês, Spartacus exibia o estandarte da rebelião armada em Berlim.

                “Na mesma época, a República soviética havia sido proclamada em Bremem e a guerra civil se havia desencadeado nas ruas de Hamburgo e de Wilhelmshaven.
                Em fevereiro de 1919, a República Soviética foi proclamada em Brunswick e em Baden (…).

            Fonte: Dr. Adolf Ehrt, REBELIÓN ARMADA – Revelaciones sobre la intentona revolucionaria comunista en vísperas de la Revolución Nacional ; Versão em espanhol publicada pela Liga das Associações anticomunistas da Alemanha; ECKART – VERLAG / BERLIN – LEIPZIG / 1933; págs. 14 e 16.

Além da edição em castelhano foi utilizada as seguintes edições.

A versão em inglês é Communism in Germany - The Truth about the Communist Conspiracy on the Eve of the National Revolution; elaborado pela General League of German Anti-Communist Associations ; 1933, direitos da Eckart-Verlag, Berlim. Publicado pela Gerbründer Feyl, Berlim, Alemanha.

A versão em Alemão se chama: Bewaffneter Aufstand! Enthüllungen über den Kommunistischen Umsturzversuch am Vorabend der nationalen Revolution.

[2] Nota por Tannhauser: Somente no período entre 1928 e janeiro de 1933 foram feridos 20.319 membros do Partido Nacional Socialista. Uma estatística sugestiva, é que a mais forte ofensiva comunista na Alemanha, as vésperas da vitória eleitoral do NSDAP em 1933, foi precedida por um aumento de atentados gradualmente crescente contra os nacionalsocialistas:
                Ano   –   Feridos   –   Assassinatos
                1928         360                     5
                1929         881                     9
                1930       2.506                  17
                1931       6.307                  42
                1932       9.715                  84

                Não só os voluntários nacionalsocialistas tiveram baixas diante da subversão bolchevique na Alemanha. A polícia prussiana entre 1918 e janeiro de 1933 teve 1.976 feridos e 216 mortos. Abaixo seguem as estatísticas referentes aos últimos cinco anos que precederam a vitória eleitoral do NSDAP em 1933:
                Ano   –   Feridos   –   Assassinatos
                1928           66                     1
                1929          145                    –
                1930          274                    1
                1931          332                    7
                1932          304                    2  

                 Fonte: Dr. Adolf Ehrt, obra citada págs. 167 e 168.

[3] Nota por Tannhauser: O Reichstag politicamente falando foi o parlamento germânico desde os tempos do Sagrado Império Romano (século VIII d.C até 1806) passando pela Confederação Norte Germânica (1860 – 1871), pelo Império Germânico (1871 – 1918) e  pelo período da República de Weimar (1918 – 1933) até o período do III Reich (1933 – 1945). E em termos estruturais-arquitetônicos é a construção inaugurada em 1894 acolhendo as reuniões parlamentares dos políticos do Império Germânico, da República de Weimar e também para as reuniões dos dirigentes do III Reich.

[4] Nota por Tannhauser: O termo governo de coalizão  de modo generalizado conota uma aliança de forças para dar suporte a sustentação de um governo em vigência.

[5] Nota por Tannhauser: Refere-se a RFB (Roter Frontkämpfer-Bund  cuja tradução é União de Combatentes da Frente Vermelha) que era a organização central básica do partido comunista alemão e organização dirigente das outras associações de combate. Em virtudes de distúrbios precedentes a União de Combatentes da Frente Vermelha havia sido proibida em 1929. Explica Adolf Ehrt sobre a RFB:

                “De numerosas pesquisas, processos e publicações ilegais se desprende com absoluta evidência que a dita união continuou existindo ilegalmente com um cifra desconhecida de membros, organizando entrevistas entre seus chefes, cursos políticos-militares e esportes de defesa; subministrando homens para o aparato “Am” (Antimilitaristischer Apparat)   e a “OSNA” – (um tipo de elite de inteligência e de atiradores cuja sigla significa: Organizations, Schuts und Nachrichtendiesnt-Abteilung) – e trabalhando intensamente na desorganização e corrupção da Reichswehr – (o Exército)  –  e da polícia.”

                A RFB (junto com a Am e a OSNA) atuavam na subversão convidando as polícias e os soldados da Reichwehr a se juntarem a RFB (aproveitando a oportunidade para lembrar uma outra ocasião, não parece essa uma situação análoga à que o exército alemão sofreu na Primeira Guerra Mundial conhecida como a Punhalada nas costas?).

      Continua Adolf Ehrt: “A medida que a situação geral, no conceito do partido comunista, se ia transformando em 'situação revolucionária direta', tanto mais empenho punham os chefes em intensificar a instrução militar de seus adeptos. No inverno de 1932/33 a instrução política foi relegada a segundo plano, antepondo-se a instrução militar dos membros da  União de combatentes da Frente vermelha. Concentrou-se toda a atenção na instrução militar mediante o esporte e na técnica das armas, fazendo que os membros da União se dedicassem especialmente a levantar barricadas e se exercitarem no tiro ao alvo e no lançamento de granadas de mão.”
             
                A organização comunista na Alemanha, emanada de Moscou, além do terrorismo e o que acima foi citado alcançou dimensão de um real exército militar, menos motorizado que a Reichwehr por motivos óbvios de disponibilidade, mas valendo-se de expedientes censurados por qualquer academia militar tradicional. A ação comunista desencadeou ao mesmo tempo o prejuízo físico do povo alemão como também o de identidade conforme colocou Adolf Ehrt baseando-se na cartilha da própria União de combatetes da Frente vermelha:

                 “Os 'soldados da Frente Vermelha' deviam separar-se completamente da comunidade do povo alemão e submeter-se incondicionalmente à Internacional Comunista.”

                Fonte: Dr. Adolf Ehrt, obra citada 114, 116 e 119.
             
[6] Nota por Tannhauser: É uma referência ao comunista e jurista judeu Karl Liebknecht (1871 – 1919) que na década de 1910 era membro do Reichstag e da Liga Spartacus (Spartakusbund).

[7] Nota por Tannhauser: Um marcante exemplo da agenda e da ação comunista que resultou em sequestro e execução ocorreu em Munique na primeira fase alemã (1918 à 1923) do Terror Vermelho. Após cumprir nove meses de prisão como pena por ser um dos líderes das greves nas fábricas de munição de janeiro de 1918 que  colaboraram para o colapso alemão na Primeira Guerra Mundial (mais uma “coincidência” para a “teoria” da Punhalada nas Costas), o  judeu Kurt Eisner (1867 – 1919) membro do Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (Unabhängige Sozialdemokratische Partei Deutschlands, USPD) toma frente na usurpação revolucionária comunista em Munique em sete de novembro de 1918, ainda sem violência...
                Sem o radicalismo bolchevique, cedendo a pressão dos tumultos e com seu partido (USPD) carecendo de mais força na Alemanha, Eisner renuncia e é morto em 21 de fevereiro em decorrência da reação dos nacionalistas. A resposta bolchevique é feroz conforme expõe Adolf Ehrt:

                “Sob a direção do marinheiro Rudolf Egholfer e dos comissários soviéticos judeus Leviné, Levien e Axelrod, a República soviética foi proclamada nessa cidade em 7 de abril de 1919, e duraria até 2 de maio do mesmo ano. Desde 14 a 22 de abril houve greve geral. Os comunistas criaram uma armada vermelha, e procederam-se confiscações e expropriações, estabelecendo-se a censura telefônica. Em 1° de maio começa a marcha sobre a vermelha Munique. O combate nas ruas durou até 8 de maio, sendo havido necessário empregar a artilharia para romper a resistência dos comunistas. O número de vítimas se elevou à 927 mortos, sem contar uma multidão de pessoas feridas, mais ou menos gravemente. No último dia da dominação soviética, nove cidadãos de Munique e uma mulher, submetidos a reféns, foram fuzilados pelos comunistas. O 'general em exercício' da armada vermelha, Eglhofer, pereceu nos combates. O instigador espiritual do levantamento, Eugen Leviné, foi preso e, depois de haver sido julgado, foi fuzilado em 6 de junho de 1919.”  Fonte: Dr. Adolf Ehrt, obra citada página 16.

                 Na versão descrita pelo acadêmico inglês Nicholas Goodrick-Clarke, que também aborda em detalhes este incidente, ficou assim:

                “Em 6 de Abril um grupo de intelectuais anarquistas proclamam a República Soviética Bávara, inspirado pelo exemplo de Béla Kun na Hungria (…).
                “Após esta quixotesca administração ter caído dentro de uma semana, um mais sério bando comunista toma o poder em 13 de abril. A liderança foi investida nos imigrantes russos Leviné-Nissen, Axelrod, e Levien, que tinham sido feridos na Revolução Russa de 1905. O reinado de terror deles foi atenuado somente por sua ineficácia: um decreto violento seguido de outro, soldados bêbados do 'Exército Vermelho' correram através das ruas saqueando e pilhando; escolas, bancos, jornais foram fechados.”

                 Nicholas Goodrick-Clarke narra que durante a batalha entre comunistas e não comunistas, tanto os nacionalistas, incluindo os Freikorps (uma tradicional milícia voluntária implementada na época de Frederico II) como os membros da Sociedade Thule (Thule Gesellschaft ), travaram confrontos fundamentais:

                “Conforme o círculo das Tropas Brancas – um termo utilizado para designar as tropas nacionais-aristocráticas – fechava ao redor de Munique, os comunistas atacavam os redutos nacionalistas dentro da cidade. Eles romperam dentro das instalações da Thule em 26 de abril e prenderam a secretária Condessa Heila von Westarp e no curso do dia seis membros mais foram pegos. (…) Os reféns foram levados para celas no Ginásio Luitpold, o qual tinha servido como um posto do Exército Vermelho desde o meio de abril. Os sete membros da Thule e outros três homens foram fuzilados em 30 de abril como uma represália para a notícia das mortes de  prisioneiros vermelhos nas mãos das tropas brancas em Starberg.

                “O fuzilamento dos reféns enfureceu a até então adormecida população de Munique. Os rumores espalharam acrescentando a ação com relatos de assustadoras atrocidades.”

                Fonte:  (Nicholas Goodrick-Clarke, THE OCCULT ROOTS OF NAZISM – SECRET ARYAN CULTS AND THEIR INFLUENCE ON NAZI IDEOLOGY; 2ª edição, 2002, NEW YORK UNIVERSITY PRESS, pág. 148-149).

                “Interessante” observar que, se tratando de um livro onde o conflito nazismo x judaísmo não é irrelevante, muito pelo contrário, é muito relevante dentro de um amplo contexto, Nicholas Goodrick-Clarke omite que os citados  Béla Kun (na Hungria) e  os imigrantes “russos” Leviné-Nissen, Axelrod, e Levien, que tinham sido feridos na Revolução Russa de 1905 eram todos judeus (e atuando em subversão na Rússia e na Alemanha!) Típica postura do meio acadêmico, já subjugado ao poder judaico, que omite informações que trazem à luz do conhecimento temas da questão judaica tal como o bolchevismo/comunismo como uma ferramenta para o domínio judaico mundial.        

[8] Nota por Tannhauser: O Morning Star é um jornal britânico de teor comunista ainda em atividade, sendo que de 1930 (quando foi fundado como o órgão do Comitê Central do Partido Comunista da Grã Bretanha) até 1966 se chamava The Daily Worker.

[9] Nota por Tannhauser: Ou seja, a Constituição alemã da época da República de Weimar  (1918 – 1933).

[10] Nota por Tannhauser: A Lei Habilitante  (Ermächtigungsgesetz) justamente se chamava Lei para Remediar o Estresse do Povo e da Nação (Gesetz zur Behebung der Not von Volk und Reich).


Abraços 

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