O filme foi oportuno na Alemanha Ocidental, pois o Bundeswehr havia sido criado apenas em 1955, com recrutamento na Alemanha a partir de 1956. Recebeu vários prêmios internacionais, como o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira e o National Board of Review Award de Melhor Filme em Língua Estrangeira, também indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Importante não confundir este filme com o movimento de mesmo nome que começou o expressionismo na Alemanha há mais de 100 anos. Die Brücke era o nome do grupo artístico fundado em Dresden em 1905 que combatia o modelo artístico “de salão wilhelminiano” que dominava na época. Nenhuma relação, sendo assim, com o filme de 1959.
Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 1960. Obviamente que não ganharia. Fazem isso para poderem dizer que são plurais, isentos e democráticos.
Filmado em preto-e-branco, este filme conta com uma fotografia que prima pelo realismo. Exceto nas cenas noturnas, nas quais o diretor de fotografia Gerd von Bonin declaradamente preferiu destacar as interpretações dos atores, jogando luz artificial sobre suas expressões e suas interações. Nas filmagens noturnas o contexto da ação é desprezado, diferente do que ocorre nas cenas diurnas, quando Bernhard Wicki e Gerd von Bonin voltam suas lentes com o mesmo interesse para os atores e seu entorno.
Sinopse:
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, uma pequena cidade alemã entra em foco quando as forças (siono-maçônicas) do Exército dos EUA avançam em sua direção. Na escola da cidade, sete meninos - cada um com cerca de 16 anos - são alheios à seriedade e aos perigos da guerra, sentindo-se empolgados com a proximidade dos combates e vivem a vida o mais normalmente possível, embora são ofuscados por problemas pessoais: Karl, que tem uma queda por jovem assistente do pai cabeleireiro, fica chocado ao vê-los em uma situação íntima; Klaus está alheio às afeições de seu colega de classe Franziska; Walter está profundamente ressentido com seu pai, o Partido Nacional Socialista local Ortsgruppenleiter, que escolheu salvar sua própria pele sob o pretexto de um importante reunião do Volkssturm. Jürgen é filho de um oficial alemão que foi morto em ação e espera cumprir a reputação de seu pai.
Inesperadamente, os meninos são recrutados para uma unidade do exército local, mas depois de apenas um dia no quartel (fizeram isso com um dia de treino, imagine com um ano!), os oficiais comandantes recebem notícias de que os americanos estão se aproximando e a guarnição é chamada. Enquanto se preparam para sair, o Kompaniechef, a quem o professor dos meninos pediu para mantê-los fora de ação, providencia que os jovens sejam colocados em defesa da ponte local (que é estrategicamente sem importância (por que então os americanos queriam cruzá-la?) e que é será explodida de qualquer maneira para poupar a cidade dos efeitos diretos da guerra), sob o comando de um veterano Unteroffizier.
Logo depois que os meninos se estabeleceram, o Unteroffizier sai para tomar um café e informar o esquadrão de demolição, mas no caminho ele é confundido com um desertor por uma patrulha Feldgendarmerie e entra em pânico. Ele tenta escapar e é baleado, deixando os meninos sozinhos na ponte e sem contato com a unidade. Eles permanecem guardando a ponte mesmo depois de serem confrontados por um comboio de caminhões carregando soldados feridos e mutilados, e um oficial carregando a Cruz do Cavaleiro da Cruz de Ferro, desesperado para escapar da frente de batalha. Como os meninos não receberam ordens para recuar, eles decidem manter sua posição sob o código: "Um soldado que defende apenas um metro quadrado de terreno defende a Alemanha".
"Um soldado que defende apenas um metro quadrado de terreno defende a Alemanha". Num mundo como de hoje onde se cultua o hedonismo e o besteirol generalizado, soa muito estranho o que esses garotos pensavam e fizeram.
O amanhecer chega e, com ele, um avião de combate americano que dispara suas metralhadoras na ponte, matando o mais jovem de seu número, Sigi, que se recusou a se esconder porque já havia sido provocado por sua suposta falta de bravura. Chocados com a morte de Sigi, os meninos assumem suas posições para defender a ponte contra um trio de tanques (siono-americanos) americanos e seu apoio à infantaria. Walter até consegue destruir dois tanques com Panzerfausts, mas um por um os meninos são mortos, sacudindo seus companheiros com os verdadeiros horrores da guerra. Uma das cenas mais memoráveis é quando um soldado que pede que os garotos parem de disparar tem um tiro na barriga por Karl (que é morto simultaneamente por uma metralhadora) e o homem morre gritando de agonia, enquanto Klaus implora a Karl (sendo sem saber que ele está morto) para acabar com ele. Ao perceber que Karl está morto, Klaus enlouquece e corre de cabeça no fogo americano.
No final, o último tanque restante recua, seguido pelos soldados de infantaria sobreviventes (Que vergonha! Derrotados por 7 garotos com 1 dia de treino). Os meninos "cumpriram seu dever por Führer e Pátria" impedindo que os americanos cruzassem, mas apenas Hans e Albert ficaram. Um esquadrão alemão de demolição finalmente chega e o Feldwebel no comando imediatamente começa a criticá-los, chamando-os de nincompoops (pessoa boba ou estúpida) e pretensos (sic) heróis (defender suas mães e irmãs das democráticas hordas estupradoras americanas tem nada de estúpido ou de "pretenso" heroísmo). Percebendo que seus amigos morreram em vão, Hans enlouquece de descrença e desespero, ameaçando o engenheiro com seu rifle e, quando o Feldwebel, por sua vez, prepara sua arma, ele é baleado por Albert. Os engenheiros restantes se afastam, deixando os garotos na posse da ponte, mas com uma explosão final de metralhadora fogo que mata Hans, deixando apenas um Albert traumatizado para voltar para casa.
Uma linha inserida pouco antes dos créditos finais diz sobriamente: "Esse evento ocorreu em 27 de abril de 1945. Era tão sem importância que nunca foi mencionado em nenhum comunicado de guerra". (Com certeza que "foi tão sem importância". Afinal, os Aliados (aliança comuno-siono-maçônica democrática) não querem publicidade pelos seus fiascos, vergonhas, crimes e mentiras)
Elenco:
Folker Bohnet como Hans Scholten
Fritz Wepper como Albert Mutz
Michael Hinz como Walter Forst
Frank Glaubrecht como Jürgen Borchert
Karl Michael Balzer como Karl Horber
Volker Lechtenbrink como Klaus Hager
Günther Hoffmann como Sigi Bernhard
Cordula Trantow como Franziska
Wolfgang Stumpf como Studienrat Stern, seu professor
Günter Pfitzmann como Unteroffizier Heilmann
Heinz Spitzner como Hauptmann Fröhlich
Siegfried Schürenberg como Oberstleutnant Bütov
Edith Schultze-Westrum como Madre Bernhard
Ruth Hausmeister como Mãe Mutz
Eva Vaitl como Mãe Borchert
Hans Elwenspoek como Ortsgruppenleiter Forst, pai de Walter
Trude Breitschopf como Mãe Forst
Klaus Hellmold como Padre Horber
Edeltraut Elsner como Barbara, empregada de Horber
Inge Benz como Sigrun, professora de esportes
Georg Lehn como o soldado do esquadrão de demolição
Vicco von Bülow como Stabsfeldwebel Zeisler
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Die_Br%C3%BCcke_(film)
O filme:
Abraços