A Importância da Preservação Racial Para a Investigação Médica
"As ilhas do tesouro genético"
O seguinte artigo nos demonstra que a existência de uma população racialmente homogênea e livre da mestiçagem não só era bom para a sociedade e o desenvolvimento da nação, mas que, além disso, tem uma grande importância para a investigação dos genes associados a determinadas doenças.
Isoladas durante centenas ou milhares de anos do resto do mundo, mas pequenas populações das ilhas da Islândia, Tristan da Cunha e Palau oferecem em seu DNA as pistas para descobrir genes implicados nas doenças mais comuns e planejar terapias.
Islândia, Tristan da Cunha e Palau, três remotas ilhas encravadas em diferentes oceanos, não são destinos turísticos habituais, mas têm despontado nos últimos dez anos como paraísos de irresistível atrativo para biólogos e empresas de biotecnologia que buscam genes implicados em doenças que afetam a milhões de pessoas. A causa de seu isolamento geográfico, esses territórios insulares são habitados por populações muito homogêneas do ponto de vista genético e racial, o que facilita a busca do DNA de seus moradores para localizar genes associados a patologias com alta prevalência no mundo e desenvolver novos fármacos. Esta estratégia científica acaba de colher outro êxito depois do descobrimento de um gene, cujas mutações duplicam o risco de infartos de coração e cérebro-vascular. O descobrimento foi possível com a análise do DNA doado por vários milhões de pacientes e familiares sãos que participam na Islândia em um programa de investigação cardiovascular promovido pela empresa DeCode.
Os trabalhos dessa companhia são a ponta de uma lança desta estratégia, que se beneficia da escassa diversidade genética dos islandeses e a homogeneidade racial, a disponibilidade de todos os históricos médicos criados nesse país desde o ano de 1915 e de uma excepcional base de dados genealógicos que se remonta até quase a chegada à ilha de um grupo de vikings a princípios do século X. Para descobrir genes associados com doenças, os biólogos rastreiam habitualmente o DNA de famílias centenárias onde determinados transtornos se herdam, como uma doença, de geração a geração. Assim se descobriram muitos dos genes causadores de 1500 transtornos hereditários que condenam desde o berço os portadores de determinadas mutações genéticas. Porém, as doenças mais comuns, como as cardiovasculares ou a asma, aparecem pela inter-relação de vários genes com fatores ambientais. Para identificar suas bases moleculares, empresas e Universidades têm recorrido ao estudo de grupos de populações maiores e mais homogêneas possíveis do ponto de vista genético por que é mais fácil identificar mutações genéticas. E os encontraram em três ilhas, Islândia, Tristan da Cunha e Palau, cujos habitantes apenas tem trocado seus genes com populações estrangeiras.
Uma nação para a ciência
Geração de mulheres de uma típica família islandesa
O caso islandês é tão excepcional como polêmico. Em virtude de uma lei do ano de 1998, a empresa DeCode recebeu luz verde para criar uma base de dados com os históricos médicos desse país. O projeto suscitou receio por que foi a primeira vez que um Governo permitia a uma empresa privada reunir, armazenas e administrar a informação médica e genética de toda uma nação. O acordo logo propiciou resultados científicos: um detalhado mapa do genoma que serve de "lista" para identificar genes associados a doenças comuns. DeCode trabalha agora com o DNA e os históricos médicos de 100.000 islandeses, mais da metade da população adulta, quer participam voluntariamente no projeto. Com a maior infra-estrutura cientifica para buscar marcadores genéticos, e a colaboração de médicos do serviço oficial de saúde em todo o território islandês, DeCode assegura que tem identificado 15 genes implicados em doenças e tem localizado outros associados às 25 patologias mais freqüentes.
O caso de Tristan da Cunha e Palau é ligeiramente diferente. Despertaram a curiosidade científica pela alta incidência de suas pequenas populações de duas doenças concretas, a asma e a esquizofrenia, respectivamente. E embora várias empresas têm contribuído com a análise genética de sua população, as investigações em ambos os lugares são promovidas por Universidades com um capital financeiro muito mais modesto.
Perdida no Oceano Atlântico, a meio caminho entre Buenos Aires e a Cidade do Cabo, a ilha britânica de Tristan da Cunha, só é habitada por 300 pessoas, das quais a metade padece de asma. Todos os habitantes descendem da população original formada por 15 pessoas que se assentaram nessa ilha em 1816, três séculos depois de ser avistada pelo navegante luso Tristan da Cunha.
Em 1961, a erupção de seu vulcão forçou a evacuação de seus habitantes. Foi então quando exames médicos relevaram a alta prevalência de asma, uma doença que, segundo as investigações, padeciam três dos primeiros 15 colonos. Não foi até há 10 quando cientistas da Universidade de Toronto decidiram viajar à Tristan da Cunha para explorar o DNA de seus habitantes. Com as pesquisas se descobriu um gene que influencia nessa doença que aflige a 100 milhões de pessoas no mundo.
Por essas mesmas datas, cientistas da Universidade de Pittsburgh se locomoveram à ilha Palau, a mil quilômetros ao sudoeste da ilha de Guam, no Pacífico. Nesse território geograficamente isolado da Micronésia, habitado por vinte mil pessoas, a esquizofrenia tem sido herdado durante os últimos 2.000 anos ao longo de gerações em cinco grandes famílias. Depois de analisar o DNA de seus integrantes, os cientistas anunciaram a finais de 2002 que haviam localizado um potencial gene que eleva o risco de padecer desse grave transtorno neurológico.
Aqui mais uma prova de que a natureza por ela mesma é racista, mas dessa vez de forma diferente: com suas próprias doenças!
Fonte: http://osentinela-blog.blogspot.com.br/2014/11/a-importancia-da-preservacao-racial.html
Abraços
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