“Tenho guardada na memória a conversa de um desses áugures que foi meu vizinho de mesa em um daqueles jantares internacionais... Ele havia se tornado um diretor de um grande banco de New York, um dos que estavam financiando a revolução bolchevique... Um dos convidados perguntou-lhe como era possível que a alta finança protegesse o bolchevismo, um sistema hostil... ao setor bancário... Nosso amigo, que encabeçava uma missão para alimentar os famintos, esvaziou um grande copo de Tokay, parou por um instante, sorveu uma longa baforada em seu charuto enorme... e então disse:
‘Os que se impressionam com nossa aliança com os soviéticos esquecem que a nação de Israel é o mais nacionalista de todos os povos, pois é o mais antigo, o mais unido e o mais exclusivo. Existiu através dos séculos apesar de todos os obstáculos sem qualquer território que lhe desse força. Assim como o papado, é ecumênico e espiritual. Seu reino é deste mundo.
‘É por isso que é o sal da terra, apesar de ser, como dizem nos bulevares, le plus dessale dos nacionalismos, [i.e. ameno] o que leva o mundo a decantá-lo e a espoliá-lo.
Quando digo ‘espoliar’, quero dizer que o vinho de nosso nacionalismo é o mais potável do mundo; tem o melhor buquê, e as nações do mundo o absorvem com a maior facilidade, com prazer e sem dor de cabeça pela manhã.
‘Mas, voltando ao tema do sal, você conhece o ditado dos homens que salgam bacalhau? Sal demais corrói a carne, muito pouco a deixa apodrecer. Esse preceito pode com justiça ser aplicado tanto à mente humana como aos povos da terra. Nós, judeus, aplicamo-lo sabiamente como deve ser aplicado, sendo o sal o emblema da sabedoria. Misturamo-nos discretamente com o pão que os homens consomem.
‘Ministramo-lo em doses corrosivas apenas em casos excepcionais, quando é necessário se livrar dos escombros de um passado imoral, como no caso da Rússia Czarista. Isso lhe explica um pouco por que o bolchevismo agrada aos nossos olhos; é uma banheira de salga admirável para corroer e dissolver, mas não para preservar...
‘Somos uma Liga das Nações que contém os elementos de todas as outras. É o fato que nos qualifica a unir as nações ao nosso redor. Somos acusados de ser o agente que as dissolve. É apenas em pontos que são impenetráveis a essa síntese de elementos nacionais, da qual a nossa é tanto exemplo como meio, que agimos como solvente.
Não quebramos a superfície a não ser para despertar nas profundezas as afinidades que não se reconhecem ainda a si mesmas. Não somos o máximo divisor comum das nações exceto para nos tornarmos seu maior federado comum. Israel é o microcosmo e o germe da Cidade do Futuro.”
(Conde de Saint Aulaire, Geneva versus Peace)
Abraços
O melhor título seria: "Mais uma confissão de um banqueiro judeu".
ResponderExcluirAfinal, a empáfia desses superpoderosos capitalistas e de seus subordinados mais próximos aflora volta e meia pela mídia.
Mas o povinho-gado não tem mentalidade para assimilar, racionalizar, concluir e opinar. O bloqueio que há no cérebro oligofrênico dele (bem exemplificado naquela redação sobre Anne Frank) o mantém sob rédea beeeeem curta!
Abraço.