Uma das crianças mortas por Israel em seu ataque em Qana. Eles mataram mais de 100 civis em 1996 em um ataque similar, que também dizia ser um "acidente" e que, em seguida, tentou transferir a culpa para "militantes", apesar de uma riqueza de evidências contador que sugere a de 1996 não foi um "erro" como alegado.
Fonte: http://occident.blogspot.com.br/2009/03/dialogue-with-lebanons-ayatollah.html
Qual a diferença entre sionismo e terrorismo? A propaganda. Por isso não é considerado crime hediondo.
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O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe a quem mata. Não mata por engano. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de “danos colaterais”, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez “danos colaterais”, três são crianças.
Por Eduardo Galeano
Para justificar-se, o terrorismo de estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe pretextos. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, acabará por multiplicá-los.
Eduardo Galeano: “Este artigo é dedicado a meus amigos judeus assassinados pelas ditaduras latinoamericanas que Israel assessorou”
Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Nem sequer têm direito a eleger seus governantes. Quando votam em quem não devem votar são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se em uma armadilha sem saída, desde que o Hamas ganhou limpamente as eleições em 2006. Algo parecido havia ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e, desde então, viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.
São filhos da impotência os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desajeitada pontaria sobre as terras que foram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à margem da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está negando, há muitos anos, o direito à existência da Palestina.
Já resta pouca Palestina. Passo a passo, Israel está apagando-a do mapa. Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira. As balas sacralizam a pilhagem, em legítima defesa.
Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma de suas guerras defensivas, Israel devorou outro pedaço da Palestina, e os almoços seguem. O apetite devorador se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico que geram os palestinos à espreita.
Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais, e é também o único país que legalizou a tortura de prisioneiros.
Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não conseguiu bombardear impunemente ao País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico pôde arrasar a Irlanda para liquidar o IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos?
O exército israelense, o mais moderno e sofisticado mundo, sabe a quem mata. Não mata por engano. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de “danos colaterais”, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez “danos colaterais”, três são crianças. E somam aos milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está ensaiando com êxito nesta operação de limpeza étnica.
E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. Para cada cem palestinos mortos, um israelense. Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos convidam a crer que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos convidam a acreditar que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que aniquilou Hiroshima e Nagasaki.
A chamada “comunidade internacional”, existe? É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos adotam quando fazem teatro?
Camiseta vendida em Israel.
Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial se ilumina uma vez mais. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações altissonantes, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.
Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam as mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos. A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama alguma que outra lágrima, enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caçada de judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinas, que também são semitas e que nunca foram, nem são, antissemitas. Eles estão pagando, com sangue constante e sonoro, uma conta alheia.
Fonte : http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/11/eduardo-galeano-israel-gaza-direito-de-negar-todos-os-direitos.html
Por que toda esta impunidade com os atos criminosos dos judeus? Simples. A religião do Holocausto.
Por isso temem tanto que se questione de forma forense, científica, imparcial e inteligente o suposto fato. Pois que se escoram nele para continuarem impunes com seus crimes, roubos e mentiras cometidos na passado, presente e futuro.
O mapa abaixo não deixa dúvidas de que isso é verdade e desmente o slogan, já um mantra papagaiado irracionalmente, que "Israel tem o direito de se defender". O mapa mostra quem ataca e quem tenta se defender:
Verde = Palestina e branco = Israel.
Como o lado de maior poderio bélico convencional e nuclear é inquestionavelmente de Israel, é esta nação a opressora, a que produz terrorismo sobre os palestinos e não o inverso. Mas os crimes e a desproporcionalidade não ficam apenas no âmbito militar. No aspecto humano, os palestinos mal tem água, remédio ou comida que os judeus impedem que cheguem em quantidade e em tempo, cometendo mais crimes contra a humanidade, crimes hediondos, terrorismo psicológico, fome, miséria e desgraça para crianças, bebês, mulheres e anciões, todos indefesos.
O número de palestinos mortos por Israel está numa proporção de 100 por 1. A Faixa de Gaza é a região com a maior densidade populacional do mundo. Qualquer disparo que os judeus façam, terá necessariamente o tal "efeito colateral". Isso faz de Israel a grande criminosa e opressora neste conflito. Isso é matemática, ou vão dizer que a matemática é terrorista, antissemita ou nazista? Acho que eles adorariam poder alegar isso.
Os judeus para desviarem o foco, dizem que Gaza é governada por fanáticos. Mas se você tivesse sua vida e sonhos arruinados, sua família morta, seus filhos pequenos assassinados, sua casa invadida, os seus bens saqueados ou queimados e os sobreviventes amigos e parentes todos expulsos e achincalhados, você viraria um "fanático" ou sairia na boa, deixava tudo por isso mesmo? Qual dos dois é o doido?
Israel, terra dos pés de barro.
Invadem casas sem mandato judicial no meio da noite, tiram fotos de crianças, pressionam, ameaçam de morte, chantageiam, reviram a residência de palestinos humildes e indefesos, sequestram e ainda aparecem pessoas defendendo isso dizendo que "Israel só se defende" e que a mídia é anti-Israel. Acaso estas cenas, entre tantas outras que são censuradas, passam nesta "grande mídia"?
Para saber mais : https://occupiedpalestine.wordpress.com/2010/10/26/children-of-palestine/
Abraços
http://www.counter-currents.com/2014/06/suppressing-black-births-in-israel/
ResponderExcluirSer "eleito" é outra coisa.
ExcluirAbraços