quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

O Preço da Destruição na Versão da Guerra Híbrida

Militares permitem passivamente a paralisação de projetos estratégicos de defesa

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A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou, dia 15 de abril, que o desenvolvimento do projeto do Míssil Antirradiação MAR-1, foi suspenso. O MAR-1 é um míssil sofisticado ar-superfície, capaz de captar sinais de radiação de radares e atacar estes aparelhos de defesa aérea. Pouquíssimos países no mundo dominam essa tecnologia

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou, dia 15 de abril, que o desenvolvimento do projeto do Míssil Antirradiação MAR-1, foi suspenso. Segundo a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), da FAB, responsável pela modernização dos equipamentos da força, a suspensão do programa ocorreu em decorrência da não renovação do contrato com a empresa Mectron, responsável pelo desenvolvimento do aparelho.

A Mectron foi criada pelo grupo Odebrecht, na sua fase de diversificação, quando realizou vários investimentos em empresas de alta tecnologia. Além da fabricante de mísseis, a Odebrecht também havia direcionado vultuosos investimentos para a indústria naval de ponta, adquiriu a capacidade de fabricar submarinos e modernos meios de superfície, assim como equipamentos tecnológicos no estado da arte.

O MAR-1 é um míssil sofisticado ar-superfície, capaz de captar sinais de radiação de radares e atacar estes aparelhos de defesa aérea. Pouquíssimos países no mundo dominam essa tecnologia.

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O desenvolvimento do míssil começou em 1998, quando o governo dos Estados Unidos sinalizou que iria vetar a tentativa do Brasil de adquirir aparelhos antirradar, para equipar seus modernos caças de ataque AMX A-1, construídos no país, em parceria com empresas italianas. Quando o MAR-1 já estava em desenvolvimento, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a recusa em transferir tecnologia avançada para os brasileiros. Quando a empresa desenvolvedora tentou comprar alguns sistemas cuja tecnologia ainda não era dominada pelos técnicos brasileiros, o governo estadunidense comunicou que "a tecnologia antirradar não é liberada por razões de segurança nacional (...) e excede o nível de capacidade aprovada para o Brasil".

A Mectron e a FAB insistiram em manter o desenvolvimento do aparelho e obtiveram impressionante sucesso. O MAR-1 não somente equipou as aeronaves AMX A-1 brasileiras, como também foi exportado para o Paquistão, que começava a sofrer bloqueios dos Estados Unidos nas suas compras militares, por causa da aproximação com a China. No país muçulmano, os MAR-1 equiparam os caças JF-17, desenvolvidos localmente, em parceria com a China e os franceses Mirage III.

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Além do MAR-1, a Mectron, em parceria com a Denel, da África do Sul, também iria fornecer à FAB os moderníssimos misseis A-Darter, que estão entre os mais avançados do mundo na sua categoria, para equipar os Gripens E/F, que foram negociados com s Suécia, no governo Dilma Rousseff, e, em breve, começam a equipar a Força Aérea Brasileira.

Todo o esforço em avançar no domínio tecnológico de ponta, tão importante para o desenvolvimento do país e a manutenção da soberania, foi abalado pela Lavajato (golpe de Estado orquestrado pela CIA e Maçonaria). Enfraquecida pela política ingênua ou má intencionada dos procuradores e juízes que compõem a operação – que visou destruir os grandes conglomerados empresariais controlados por capital nacional, ao invés de punir os bilionários criminosos, porém preservando as mais poderosas empresas do Brasil – a Odebrecht não pode manter a operação e vendeu a Mectron para a israelense Elbit Systens.

A Elbit Systens, é uma empresa concorrente da Mectron e, com a compra, removeu um competidor do mercado mundial de mísseis avançados, dominado por corporações dos Estados Unidos, Rússia, China, União Europeia e Israel.

Além da Mectron, o ramo da corporação baiana, responsável pelos investimentos em avançada tecnologia militar, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), está sendo obrigada a vender a sua participação em todos os investimentos no setor. Um dos ativos mais importantes para o Brasil é a Itaguaí Construções Navais (ICN), que mantém uma sociedade de propósito específico com a francesa DCNS e a Marinha do Brasil, para a construção do Submarino Nuclear Brasileiro.

A ODT mantinha contratos com várias outras empresas brasileiras de ponta, como a Avibras e a Embraer, realizando investimentos bilionários, que asseguravam o desenvolvimento de inúmeros projetos estratégicos, como turbinas e sistemas de guia para mísseis e a produção de drones dotados de inteligência artificial – ambas tecnologias proibidas pelos Estados unidos, para o repasse a países como o Brasil.

Todos esses projetos se encontram atualmente semiparalisados ou avançam com extrema dificuldade.

CORROSÃO DA INDÚSTRIA ENFRAQUECE O BRASIL

O Brasil conseguiu romper a barreira dos países centrais e desenvolveu sistema avançados de defesa e tecnologia – que agora está sendo paralisado – graças às políticas que foram iniciadas por Getúlio Vargas e, depois continuadas por todos os governos do país, inclusive no ciclo militar. Essas políticas dotaram o Brasil de dois elementos centrais para o desenvolvimento: um ensino superior de classe mundial e um vigoroso parque industrial, que nos melhores tempos esteve entre os maiores do planeta.

Além de atacar diretamente a indústria de defesa, as políticas governamentais nos últimos quatro anos estão corroendo as bases industriais e do conhecimento no país. Sem entrar no mérito – se essas políticas são intencionais ou fruto de incompetência – o fato concreto é que o Brasil está sendo condenado a se manter indefinidamente como um país de terceira categoria, incapaz de avançar para o desenvolvimento, de prover sua população de condições dignas de vida e de defender suas riquezas e interesses.

A CEGUEIRA DOS MILITARES BRASILEIROS

A mais nova participação dos militares brasileiros no poder expõe de maneira vexaminosa a fragilidade da preparação estratégica dos oficiais das forças armadas do Brasil. As declarações, decisões e ações dos militares que participam do governo federal, ou foram eleitos para o Congresso Nacional, indicam que eles não conseguem compreender o mundo moderno.

Os militares brasileiros provam a cada momento que não percebem os fundamentos da guerra pós-Revolução Industrial. E não é nem mesmo a guerra cibernética moderna, que os militares brasileiros não entendem. Pelo que dizem e fazem, eles não aprenderam nada do que aconteceu, em termos estruturais, desde Guerra Civil dos Estados Unidos.

A partir da Guerra de Secessão, os conflitos em grande escala são disputas industriais. Ganha o exército que tem o apoio de uma economia vigorosa e com base industrial. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos, o peso industrial do Norte esmagou os exércitos bem comandados do rico Sul, porém agrário, desindustrializado e dependente da importação de armamentos.

Um dos estudiosos que mais tem se aprofundaram sobre o assunto é o economista e historiador britânico Adam Tooze. No livro "O Preço da Destruição", Tooze aborda as questões econômicas envolvidas na 2ª Guerra Mundial. Ele apresenta, através de cuidadosos dados, gráficos, comparações e projeções, a economia e a força industrial dos principais países envolvidos no maior conflito da história.

          
(*) "O Preço da Destruição: Construção e Ruína da Economia Alemã" por Adam Tooze e traduzido por Sérgio Duarte.
A história do Terceiro Reich sob a perspectiva econômica. Em uma abordagem radicalmente nova sobre a Segunda Guerra Mundial, o autor coloca a economia ― ao lado das questões étnicas e políticas ― no cerne da história. Adam Tooze desconstrói a ideia de que a Alemanha nazista foi fomentada por uma economia altamente industrializada e explica que a maior tragédia do século XX na Europa teve suas raízes justamente nas fraquezas alemãs. Explica como os planos de rearmamento e militarização da Alemanha acabaram com todos os recursos do país, impedindo que ele continuasse a crescer. Um ensaio que redefinirá nossa visão da Alemanha nazista e da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: https://www.amazon.com.br/pre%C3%A7o-destrui%C3%A7%C3%A3o-Constru%C3%A7%C3%A3o-ru%C3%ADna-economia/dp/8501080012

Segundo o historiador, a Alemanha entrou em uma guerra que não tinha a menor chance de vencer. Os estudos comparativos do pesquisador britânico revelam que o estado da economia dos países envolvidos mais diretamente na guerra era extremamente desfavorável à Alemanha, Japão e Itália, em comparação com Reino Unido, Rússia e Estados Unidos.

A União Soviética, à época, era uma das economias que mais cresciam no mundo. E, após o choque inicial da surpresa, os russos transferiram suas indústrias para além dos Montes Urais, onde giraram a sua produção de máquinas e equipamentos, para a fabricação em massa de armas.

Já na Batalha de Moscou, que muitos estudiosos consideram ser a luta decisiva da 2ª Guerra, o Exército Vermelho jogou na batalha uma força devastadora.

Para efeito de comparação, a produção dos principais tanques alemães utilizados em todas as frentes de batalha foi de 5.984 Phanters, 9.000 Panzers IV, 1.342 Tigres 1 e 492 Tigres 2. Total: 16.818 tanques de diversos modelos. Enquanto isso, a indústria soviética lançou à batalha nada menos do que 84.000 dos excelentes T-34, que se tornaram o paradigma de todos os tanques de batalha que vieram depois dele, até os dias atuais.

Enquanto isso, a indústria dos Estados Unidos entregou 50.000 Shermans na frente ocidental. Para cada Tigre ou Pantera Alemão, os estadunidenses dispunham de mais de 20 Shermans.

Nos combates aéreos e marítimos, a diferença foi ainda mais avassaladora.

Outra guerra, essa bem mais próxima do Brasil, também dá lições importante: o conflito das Malvinas.

Na louca aventura na qual os militares argentinos meteram o seu país, em 1982; quando tentaram se livrar do desgaste interno; a fragilidade industrial foi um fator decisivo, para a derrota. Na época, a Argentina possuía as mais poderosas e bem equipadas forças armadas da América do Sul. Porém, a quase totalidade dos equipamentos das três forças portenhas era importada.

Quando a disputa entre a Argentina e o Reino Unido perdeu as chances de ser resolvida via negociações diplomáticas, os fornecedores de armamentos interromperam suas entregas e se negaram a realizar as manutenções previstas em contrato. As forças argentinas viram arruinado, da noite para o dia, a maior parte do seu potencial de combate. Mesmo com demonstrações inúteis de coragem de seus pilotos e soldados, foi questão de dias, até que os britânicos expulsassem os portenhos das Malvinas.

Ao final da 2ª Guerra Mundial, a Argentina era a sexta mais rica nação do mundo. Por diversos equívocos, as lideranças que controlaram o país na maior parte do século XX nunca viram a necessidade de implantar as indústrias de base, que são o alicerce de uma potente economia fabril, como ocorreu no Brasil.

A derrota nas Malvinas é um dos exemplos mais trágicos do descaso de um país pelo desenvolvimento da economia com base na indústria.

FORMAÇÃO DOS OFICIAIS BRASILEIROS É ANTIQUADA

Os exemplos são tão contundentes, que cabe a pergunta: o que os oficiais brasileiros estão aprendendo nas academias, para não terem noção de como funciona o mundo moderno?

Há outra pergunta associada à esta primeira: o "patriotismo" dos militares brasileiros é sério ou somente marketing?

Ao assistirem passivamente a destruição do parque industrial brasileiro, inclusive da base tecnológica e de defesa, os militares brasileiros parecem não compreender o que garante a independência a força das nações após a revolução industrial.

Críticas veladas ao acordo entre a Embraer e a Boeing, feitas por oficiais brasileiros, que visitaram a LAAD 2019 – maior feira de equipamentos de defesa realizada na América Latina – não reclamaram da venda da empresa. O que esses militares criticaram foi da incapacidade do governo brasileiro, para "aproveitar" o momento da venda, para pedir ao governo estadunidense para fornecer alguns equipamentos ao Brasil. (sic!)

Segundo o site Poder Aéreo, que cobre assuntos militares, boa parte dos oficiais-generais de 4 estrelas das Forças Armadas está decepcionada com a timidez do Executivo, durante os entendimentos para a absorção, pela gigante americana Boeing, do setor de aviões comerciais da Embraer. Segundo relata o site, um dos oficiais presentes à LAAD 2019 declarou, sob a condição de anonimato que "o governo deveria ter precificado sua autorização para os entendimentos entre as duas companhias, e transformado isso no recebimento [pelo Brasil] de equipamentos militares".

"As Forças Armadas precisam de material sofisticado, e a Boeing fabrica diversos equipamentos que as nossas Forças desejam", continua o oficial. "Por que não exigir o fornecimento, a preço reduzido, de helicópteros de ataque e/ou transporte pesado para o EB e FAB? Ou a entrega de F/A-18 Super Hornet Block 3 para a MB? Ou de aviões reabastecedores para a FAB? Mísseis e outros equipamentos..."

Ou seja, os generais, brigadeiros e almirantes brasileiros aparentemente não conhecem os exemplos de todas as guerras após a revolução industrial, inclusive o doloroso exemplo da Argentina, que era equipada em 1982 com os mais modernos itens dos arsenais dos Estados Unidos e da Europa.

Na fala desse general, que reproduz o que pensa o mais alto oficialato brasileiro não há nenhuma noção da guerra moderna, muito menos preocupação com os terríveis riscos da dependência externa ou a importância de uma indústria de ponta para fortalecer o país. Parece que entre eles não foi assimilada a noção de soberania.

O PATRIOTISMO É SOMENTE MARKETING?

Opiniões como a do general, que falou no anonimato ao site Poder Aéreo, são o padrão entre os oficiais brasileiros e frequentemente repetidas, ou aceitas, nos meios militares, que hoje ocupam os mais altos cargos no governo do Brasil.

Esse ambiente de evidente fragilidade no preparo intelectual; que faz a maioria dos militares brasileiros ter imensas dificuldades de compreender a geopolítica atual; faz desconfiar profundamente da qualidade do sistema de formação das forças armadas no Brasil.

Pelo que se vê, o esquema de formação até dota os militares da capacidade de fazer complicados cálculos de balística (como o general Mourão gosta de exibir), mas não os ensina a raciocinar, preparando-os para compreender o mundo moderno, a geopolítica da atualidade, a guerra industrial e para que eles saibam reconhecer e defender os verdadeiros interesses do Brasil.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/militares-permitem-passivamente-a-paralisacao-de-projetos-estrategicos-de-defesa

(*) "The Wages Of Destruction The Making And Breaking Of The Nazi Economy" by Adam Tooze: https://archive.org/details/ToozeAdamTheWagesOfDestructionTheMakingAndBreakingOfTheNaziEconomy/page/n2

Abraços

12 comentários:

  1. ALBERT PIKE E O SEXO COM DEMÔNIOS - Parte 1 - Dr Pedroza
    https://www.youtube.com/watch?v=pktP8PvK-28

    ALBERT PIKE E O SEXO COM DEMÔNIOS - Parte 2 - Dr Pedroza
    https://www.youtube.com/watch?v=Q0GDF5ziIyc

    ALBERT PIKE E O SEXO COM DEMÔNIOS - Parte 3 - Dr Pedroza
    https://www.youtube.com/watch?v=slrc0TYwVx8

    ALBERT PIKE E O SEXO COM DEMÔNIOS - Parte 4 - Dr Pedroza
    https://www.youtube.com/watch?v=IQDDHEbYf_Q
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    EUROPA - A última batalha ~ O documentário completo (2017)
    https://archive.org/details/EUROPATheLastBattle/EUROPA+-+The+Last+Battle+-+Part+1.mp4
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    Análise Política Internacional e Nacional
    https://www.youtube.com/channel/UCfD3pVUGJEZ8ytee5vm-65A/videos
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    Sylvia Stolz und Alfred Schäfer festgenommen
    https://volksbetrugpunktnet.wordpress.com/2018/07/03/sylvia-stolz-und-alfred-schaefer-festgenommen/comment-page-1/
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    Willkommen in der totalen Meinungsfreiheit … 2
    https://volksbetrugpunktnet.wordpress.com/2018/01/24/willkommen-in-der-totalen-meinungsfreiheit-2/
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    Maçonaria, Militares e Política no Brasil
    https://www.youtube.com/watch?v=AEBqRf_N5xQ

    Bibliografia sugerida pelo prof. Loryel:

    1) "Forças Armadas E A Política No Brasil" de José Murilo de Carvalho
    2) "A Formação Das Almas" de José Murilo de Carvalho
    3) "A Invenção do Exército Brasileiro" de Celso de Castro
    4) "Militares E Civis No Ocultação Dos Documentos da Ditadura" de Lucas Figueiredo
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    Ex-maçom francês de Alto Grau: A doutrina maçônica é luciferina.

    Serge Abad-Gallardo fala sobre “os segredos proibidos da maçonaria”. Ele permaneceu 24 anos na maçonaria, chegando ao grau 12, o que faz dele uma testemunha privilegiada. Ingressou na Maçonaria (obediência Direito Humano, da França) em fevereiro de 1989, aos 35 anos. Mestre Maçom em 1991, tornou-se oficial da loja e mais tarde Venerável Mestre. Três anos depois de sua admissão, nos Altos Graus da Maçonaria, em 2013, renunciou a ela e retornou à fé católica. É autor de vários livros sobre a incompatibilidade de ser católico e maçom. Nesse vídeo eu trago extratos de entrevistas que ele deu a meios de comunicação espanhóis.
    https://www.youtube.com/watch?v=4AoWqYGc2-E
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    Você sabe o que significa Palestina Livre?

    Palestina Livre! Muito antes desta expressão fazer parte das lutas de solidariedade ao povo palestino já era bradada pelos palestinos nas décadas que antecederam a invasão sionista que culminou na criação do Estado de Israel, sob resolução 181-ONU de 1947. Foi o hino na Guerra dos Seis Dias (1967), no massacre de Sabra e Chatila (1982), na Primeira Intifada (1987), na Segunda Intifada (2000) e em outras lutas de resistência, inclusive entoam na Marcha do Retorno, iniciada em 30 de março de 2018 marcando nossas sextas-feiras até o presente.
    (...)
    http://somostodospalestinos.blogspot.com/2019/12/voce-sabe-o-que-significa-palestina.html
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    Comunismo e (é) Judaísmo

    O que se pretende sustentar, resumidamente a seguir, dificilmente costuma ser digerido com facilidade pelo senso comum. Essa tese polêmica é a de que o comunismo moderno nada mais é do que um subproduto do judaísmo. Seu caráter é intrinsecamente judaico, suas bases filosóficas provêm do judaísmo, sua ação política, propaganda e patrocínio, direta e indiretamente, igualmente, derivam incontestável e majoritariamente dos judeus.
    (...)
    https://judaismoemaconaria.blogspot.com/2005/07/comunismo-e-judasmo.html
    -----------------------------------------
    A maçonaria judaica é a segunda seita internacional mais antiga
    https://pt.metapedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria

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  2. Depois dizem que o livro "1984" é ficção, que existe liberdade de expressão, que vivemos no melhor dos mundo e blá blá blá ...

    http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/italia/noticias/2019/12/02/professor-elogia-hitler-e-gera-polemica-na-italia_37b94ea9-6770-42ee-80b2-6575a6d4f279.html

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  3. Meios de desinformação em massa

    A imprensa, a rádio e a televisão, que constituem os meios de comunicação de massas, são, a par de importantes meios de combate, instrumentos fundamentais das ideologias. Os jornais, os boletins informativos, ou formativos, da televisão, os programas da rádio, nunca são neutrais: veiculam uma concepção do mundo e da vida, defendem um determinado tipo de doutrina, fazem a propaganda de certos modelos e atacam directa, ou indirectamente, as outras posições.

    O seu alcance é considerável: os mass media cobrem todo o território, transformando os Estados no que McLuhan chamou de "aldeia global". Penetram todos os rincões, invadem todos os lares, difundem verdades, factos, mentiras e semi-mentiras, a um ritmo inultrapassável. Os estudos de propaganda política, que se ocupam da eficácia destes meios no tratamento das populações, demonstram que bem manipulados e cientificamente utilizados, os mass media podem controlar os gostos e as aspirações dos cidadãos. Encaminhá-los num sentido ou empurrá-los para outro. Fazê-los odiar o que antes admiravam, levá-los a desejar o que anteriormente recusavam. (...)

    A imprensa, mais antiga, reparte-se por formações partidárias, grupos industriais e comerciais, bancos, empresas jornalísticas, instituições sociais e, normalmente, reflecte a ideologia dos seus detentores. Cada partido procura possuir um ou vários diários, controlar semanários, editoras, emissoras, e daí difundir a sua propaganda sob o aspecto de notícias ou comentários objectivos. Como afirmava Lenine, um jornal é indispensável à organização e progresso de um partido. É efectivamente o "grande organizador colectivo", e, à falta de meios mais eficazes como a televisão, ele ainda desempenha essa tarefa primordial.

    António Marques Bessa e Jaime Nogueira Pinto in «Introdução à Política», 1977.
    http://accao-integral.blogspot.com/2019/12/meios-de-desinformacao-em-massa.html

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  4. Portal Rubem Gonzalez disserta sobre o massacre de Paraisópolis e seu uso político e midiático, o oportunismo e a hipocrisia sobre a tragédia:
    https://www.youtube.com/watch?v=elSDGhVIILo

    Portal Rubem Gonzalez disserta novamente sobre o massacre em Paraisópolis, geopolítica, armamentos russos, e sobre personagens e política nacionais:
    https://www.youtube.com/watch?v=8Pl1tAQFuP4

    Portal Rubem Gonzalez comenta a geopolítica, guerra híbrida, governo Lula e como a Dilma criou Bolsonaro e a Lava Jato:
    https://www.youtube.com/watch?v=PgVNCPFcxEE

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  5. O PRESIDENTE ARGENTINO MOSTRA PARA LULA E CIRO O QUE É OPOSIÇÃO DE VERDADE
    https://www.youtube.com/watch?v=EA4pfq0njDc

    O presidente empossado da Argentina, Alberto Fernández, fez um discurso pretendo radicalizar a democracia e denunciou a invasão da política nos tribunais.

    “Um penalista clássico foi capaz de dizer que, quando a política entra nos tribunais, a justiça escapa pela janela”, disse o peronista.

    Para Fernández, sem uma justiça independente do poder político, não há república ou democracia. “Existe apenas uma corporação de juízes atenta para satisfazer o desejo dos poderosos e punir sem razão aqueles que o enfrentam”, criticou.

    O novo presidente da Argentina disse ainda que houve a deterioração judicial nos últimos anos. (Lá como aqui, teve uma operação tipo Lava Jato usando juízes, policiais e jornalistas mercenários dando também como aqui, um golpe de Estado. Porém, ao contrário dos caçados daqui, Cristina Kirchner enfrentou a situação desmascarando o golpe. Junto a juízes e policiais honestos e compromissados com o país, fizeram investigações, buscas e apreensões, que culminaram com a prisão do agente do Mossad e CIA Marcelo Sebastián D'Alessio, junto com grande quantidade de documentos comprometedores, equipamentos de espionagem, dinheiro para chantagem e documentos falsos:
    http://www.laizquierdadiario.com/D-Alessio-un-hombre-al-servicio-de-la-AFI-EE-UU-e-Israel, https://www.alainet.org/pt/articulo/199174. Brasil vive seu 10º golpe de Estado, ou mais, e nada é feito, ninguém percebe isso. Como dizia alguém: "Brasil não tem povo, tem platéia.")

    “Vimos perseguições indevidas e detenções arbitrárias induzidas pelos governantes e silenciadas por alguma complacência da mídia”, afirmou.

    “É por isso que hoje venho manifestar diante desta Assembléia e diante de todo o povo argentino, um ditador Nunca Mais”, discursou Alberto Fernández.

    O novo presidente argentino fez questão de frisa que nunca mais a uma justiça contaminada por serviços de inteligência, “operadores judiciais”, procedimentos obscuros e linchamentos da mídia.

    “Nunca mais é nunca mais”, disse.

    Leia a íntegra do discurso de Alberto Fernández, novo presidente da Argentina, aqui:
    https://www.esmaelmorais.com.br/2019/12/leia-a-integra-do-discurso-de-alberto-fernandez-novo-presidente-da-argentina/

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  6. A Família e a Pátria

    Se examinarmos os quadros sociais a que pertence necessariamente um indivíduo e em relação aos quais ele não é inteiramente livre, dois há a que pertence obrigatoriamente: a Família e a Pátria.

    «Não sabemos se é justo que um filho não possa escolher o pai – escreve Charles Maurras – ou que um cidadão seja lançado numa raça antes de ter manifestado a sua livre vontade, a sua livre escolha! Sabemos que as coisas não podem passar-se de outro modo».

    A Família e a Pátria são, pois, dois quadros naturais em que, sem preocupações pela sua vontade, antes mesmo que ela se manifeste, qualquer homem desde que nasce, se encontra integrado. Nasce de tal família e de tal povo, exactamente como nasce moreno ou loiro, pequeno ou grande, forte ou fraco. Não tem sobre esta escolha nenhuma liberdade. A sua dependência é fatal e obrigatória.

    Mesmo que mais tarde entenda renegar a família ou a pátria, só artificialmente é que o faz, tal como as morenas que oxigenam os cabelos, sem que por isso deixem de manter a sua compleição.

    Contudo, o homem, fazendo uso da sua vontade, pode apertar ou afrouxar os laços naturais que o ligam, desde que nasce, à Família e à Pátria. Pode amar os pais ou odiá-los, ter o sentido da Família, procurar nela o ponto de apoio moral e material nas lutas da vida, ou afastar-se dela, ser mau filho, ou indiferente, cultivar o eu em vez do nós familiar, e assim os laços naturais estreitam-se ou relaxam-se.

    Do mesmo modo, pelo facto de pertencer a um povo, um indivíduo, chegado à idade adulta, pode discuti-lo, renegá-lo, quer se integre noutra comunidade humana (caso dos emigrantes), quer se recuse a aceitar os encargos inerentes à sua qualidade de cidadão de um país, e se proclame internacionalista (caso dos comunistas).

    Jacques Ploncard d'Assac in «Três Estudos Políticos», 1956.
    http://accao-integral.blogspot.com/2019/12/a-familia-e-patria.html

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  7. "A MAÇONARIA NO BRASIL ORIENTAÇÃO PARA OS CATÓLICOS" (1956) PELO DR. BOAVENTURA KLOPPENBURG

    EDITORA VOZES LTDA., PETRÓPOLIS, R. J. RIO DE JANEIRO — SÃO PAULO
    https://mega.nz/#F!B9hDAIoR!BunEbpR4epKJdvQoVbl_QA

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  8. Panamá: Presidente presta homenagem às vítimas da invasão dos EUA
    21.12.2019 | Fonte de informações: Pravda.ru

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    Panamá: Presidente presta homenagem às vítimas da invasão dos EUA
    Panamá, 20 dez (Prensa Latina) Com uma peregrinação ao cemitério Jardin de Paz, liderada pelo presidente da República, Laurentino Cortizo, os panamenhos abrem hoje um dia de luto por ocasião do trigésimo aniversário da invasão dos Estados Unidos.

    Pela primeira vez, a bandeira nacional levará meio mastro em todas as instituições do país de luto e, conforme estabelecido pela recente declaração de 20 de dezembro como Dia Nacional do Luto, uma decisão qualificada por muitos como um ato esperado de justiça histórica com o vítimas de 1989.

    Com esta decisão, eles começam a 'reparar as feridas que ocorreram durante a invasão; Agora é necessário que as causas da invasão reconheçam que realmente causaram esse dano ", disse à Prensa Latina Cecilio Simon, sobrevivente da agressão americana.

    Ele também apontou que aqueles que 'tomaram o poder montado em tanques americanos e massacraram pessoas humildes que estavam se preparando para celebrar sua festa de Natal' devem reconhecer os danos ao povo panamenho e fechar a ferida, em referência ao governo imposto pelos invasores , que assumiu o mandato em uma base militar dos EUA.

    Como parte da comemoração, as instituições culturais do país desenvolvem diversas atividades, que buscam manter a memória de um evento que marcou a história nacional.

    Entre as exposições Destaca-se a invasão no 4 Times, uma jornada pelos eventos que ocorreram antes, durante e após a ação armada dos Estados Unidos, através da pintura e da videoarte.

    A Comissão de 20 de dezembro, criada para investigar, esclarecer os fatos e documentar as mortes, prosseguirá em janeiro próximo para exumar 14 restos de uma vala comum no cemitério da capital, Jardín de Paz, para identificá-los.

    'A idéia é encontrar a verdade, conhecer essa parte da história oculta por 30 anos; Existe um véu sobre o assunto e queremos que isso mude e que os jovens tenham a possibilidade de conhecer sua história e possam construir seu futuro com base nas raízes ', afirmou o presidente da Comissão, Juan Planells.

    O cardápio da então Operação Just Cause contemplava salvaguardar a vida de 30 mil cidadãos americanos residentes no Panamá; proteger o canal e 142 locais de defesa dos Estados Unidos no país; ajudar a oposição a estabelecer uma democracia genuína e neutralizar as forças de defesa, além de capturar o general Antonio Noriega.

    Mas, na tentativa, os militares americanos bombardearam bairros como El Chorrillo, causando destruição, dor e morte de um número indeterminado de pessoas indefesas, embora alguns estudiosos falem entre cinco e sete mil mortos e desaparecidos.



    http://www.patrialatina.com.br/panama-presidente-presta-homenagem-as-vitimas-da-invasao-dos-eua/

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  9. Se algum jornalista ousasse questionar o papel desempenhado pelos judeus no coração do partido no poder da Grã-Bretanha, eles seriam denunciados como anti-semitas e expulsos da vida pública. As regras são simples: 1) os judeus são filantropos santos que não têm interesses próprios e, especialmente, não vis-à-vis Israel; 2) Os interesses de Israel são, em qualquer caso, idênticos aos da Grã-Bretanha , América , França , Alemanha etc.
    (...)
    O príncipe Charles não é apenas um idiota: ele é um idiota ignorante ou voluntariamente cego. É de admirar que os judeus tenham o termo zombador goyishe kop - “cabeça dos gentios” - quando gentios como Carlos aparecem diante deles e falam essas bobagens? O slogan "Unidade através da diversidade!" Pode ter saído direto das páginas de Mil novecentos e oitenta e quatro (1949). Aparentemente, Charles nunca teve chance de perguntar a seu amado tio Lord Mountbatten sobre a "Unidade pela Diversidade" que varreu a antiga Índia britânica em 1947, quando Mountbatten foi o último vice-rei. Centenas de milhares de pessoas morreram em "tumultos comunitários" entre hindus, muçulmanos e sikhs. Um grande número também morreu quando Bangladesh conquistou sua independência do Paquistão em 1971. Bangladesh e Paquistanês eram muçulmanos, mas suas diferenças raciais e culturais foram suficientes para criar "Unidade através da Diversidade", isto é, guerra, massacres e estupros organizados. E mesmo sem os massacres e a guerra (ainda), o estupro organizado é agora uma característica proeminente da Grã-Bretanha de hoje, como resultado das bênçãos da diversidade criada pela migração paquistanesa.

    O próprio Lord Mountbatten se tornou outro exemplo de "Unidade através da Diversidade" quando foi explodido pelo Exército Republicano Irlandês (IRA) em 1979. Sim, a diversidade religiosa e racial relativamente leve das Ilhas Britânicas vem matando pessoas há muitos séculos. Por exemplo, Oliver Cromwell espalhou a Irlanda com cadáveres católicos no século XVII, mas isso não é surpreendente quando você considera que a revolução republicana de Cromwell foi financiada por banqueiros judeus de Amsterdã.
    (...)
    https://www.theoccidentalobserver.net/2019/12/21/unexamined-unquestioned-unchallenged-jewish-power-in-brave-new-britain/

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  10. A sociedade é construída sobre mentiras
    https://www.henrymakow.com/2019/12/society-is-founded-on-deceptio.html

    Constantin Plévris, nascido em Atenas em 1939, é advogado, ex-juiz da Suprema Corte, professor de sociologia política e guerra psicológica na Academia Militar de Atenas, especialista em inteligência grega e autor de inúmeros livros sobre história, sociologia, política e cultura de seu país. , Ele fundou e liderou vários partidos e movimentos políticos nacionalistas. Constantin Plévris foi associado a Giorgio Almirante (1914-1988), Pino Rauti (1926-2012) e Pino Romualdi (1913-1988), veteranos da República Social Italiana (RSI) fundada por Mussolini.
    https://www.germanvictims.com/2019/12/juden-die-ganze-wahrheit-constantin-plevris/

    É oficial. Se você acha desapropriação, assassinato, tortura e limpeza étnica em câmera lenta de palestinos nojentos e criminosos, você é um 'antissemita'.
    https://www.henrymakow.com/2019/12/nimmo-trump-legitimizes-zionist-world-tyranny.html

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  11. O Brasil é uma reserva territorial com todas suas riquezas minerais e agrícolas e devem se manter longe do desenvolvimento.Os donos permitem o que lhes convem.Só assume o poder quem concordar com isso.Beijam as mãos de generais americanos,doam nossos diamantes para israel,se ajoelham diante de pastores vigaristas e atacam ferozmente o povo composto por contribuintes,fiéis,torcedores,carnavalescos e telespectadores.

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    1. Sim. Só assume o poder quem lhes obedecer, por isso digo que a Democracia (direita, centro ou esquerda) é um circo que só palhaço acredita.

      Abraço

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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