O navio Bismarck foi o primeiro couraçado da classe Bismarck construído pela Kriegsmarine (designação da Marinha de Guerra Alemã entre 1935 até 1945). Foi batizado em homenagem ao Chanceler Otto von Bismarck, um dos grandes responsáveis pela unificação da Alemanha em 1871. Sua construção iniciou-se nos estaleiros da Blohm + Voss, ainda hoje operante, em 1º de julho de 1936, e lançado dois anos e meio depois em 14 de fevereiro de 1939. O Bismarck teve um irmão, o Tirpitz, eles foram os maiores navios de guerra construídos pela Alemanha, e também dois dos maiores navios construídos por uma potência europeia.
Durante sua curta carreira de oito meses sob o comando de seu único capitão, Ernst Lindemann, o Bismarck participou de apenas uma operação ofensiva, a Operação Rheinübung em maio de 1941. O navio, junto com o cruzador pesado Prinz Eugen, deveria seguir para o Atlântico Norte e atacar navios mercantes aliados que se dirigiam para a Grã-Bretanha. As duas embarcações foram detectadas perto da Escandinávia em seu esconderijo. Conforme é demonstrado entre 4:10 até 4:43 no vídeo abaixo do National Geographic, nesses 33 segundos narram o inusitado ou "acidental" sobrevoo solitário e longínquo de um único avião de caça e de foto-reconhecimento Spitfire inglês sobre a exata localização do navio militar alemão Bismarck escondido na costa norueguesa. Quanta sorte.
Descobertos, unidades navais britânicas foram enviadas para bloqueá-los e na Batalha do Estreito da Dinamarca, em 24 de maio de 1941, o Bismarck enfrentou e destruiu o HMS Hood, que era o grande orgulho da Marinha Real Britânica, e forçou a fuga de outro navio inglês, o HMS Prince of Wales.
Humilhados pela derrota neste embate e destruição do HMS Hood, a Marinha Real iniciou uma perseguição implacável que envolveu dúzias de navios. Dois dias depois, enquanto navegava para um porto na França Ocupada, o Bismarck foi atacado por aviões torpedeiros Fairey Swordfish que decolaram do porta-aviões HMS Ark Royal; um dos torpedos atingiu a popa do navio, destruindo um dos lemes e seu mecanismo, tornando-o inoperável, praticamente estático, portanto alvo fácil para a artilharia naval e aérea inimiga vindo a afundar em 27 de maio de 1941.
Mas até onde tudo isso é realmente verdadeiro?
É de conhecimento comum que a máquina electro-mecânica de criptografia alemã conhecida pelo nome de Enigma havia sido descriptografada pelos britânicos sem, obviamente, os alemães terem ciência:
"O que os Alemães ignoravam, é que os serviços de contraespionagem franceses e polacos trabalhavam igualmente desde 1930 num método descodificação. O Comandante Gustave Bertrand dos serviços secretos franceses, recrutou para isso Hans Thilo Schmidt (cujo nome de código era Asche), que trabalhava na época época para o Chiffrierstelle.
Quando a segunda guerra mundial estoirou em 1939, os Aliados sabiam decifrar as mensagens de Enigma. A 24 de Julho de 1939, Marian Rejewski (responsável pelo Biuro Szyfrow - o serviço europeu mais avançado nas investigações sobre a codificação alemã) entregou um modelo da máquina Enigma ao Comandante Bertrand e Alistair Denniston, chefe do serviço descodificação do Intelligence Service (IS) britânico."
Fonte: http://br.ccm.net/contents/133-criptografia-enigma
Portanto, não é estranho afirmar que o sobrevoo "acidental" foi mera encenação Aliada e a caçada um jogo de cartas marcadas:
"Não bastava, no entanto, decifrar todas as comunicações secretas do inimigo: era necessário fazê-lo de forma a que ele o ignorasse. A destruição de cada navio alemão do qual a posição fosse conhecida era precedida do envio de um avião de reconhecimento que sobrevoava o local de forma que parecesse acidental. Este fazia-se ver com nitidez, e o ataque podia então ser feito sem alertar o estado-maior inimigo."
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Enigma_(m%C3%A1quina)
Abaixo a famosa foto aérea da localização do Bismarck feita pelo sobrevoo "acidental" do Spitfire britânico:
Sabemos que "a primeira vítima da guerra é a verdade" e que também os Aliados são famosos e repetentes no uso desleal das informações, vide a invasão ao Iraque das "armas de destruição em massa" e o exemplo acima, como amostras. Unindo esta célebre frase, o vezo de manobrar os fatos dos Aliados com o conhecimento comum de que a máquina de criptografia alemã Enigma havia sido desvendada pelos Aliados, conclui-se que a respectiva historiografia do afundamento do Bismarck carece de detalhes fundamentais que ensejam correções. Mas não só os fatos envolvendo o Bismarck, como consequência, também as narrativas consideradas oficiais, conclusivas e aceitas, de toda a Segunda Guerra.
Bem, de "acidental" ou "sorte" sabemos que o avistamento do Bismarck não tinha nada, e isso porque a descodificação da máquina alemã Enigma já era feita pelos Aliados desde antes (!) do início da guerra. Vejamos:
"Quebra do código de Enigma.
Os polacos inventaram “a Bomba” (rebatizada mais tarde “Ultra”) que permitia conhecer os ajustamentos Enigma. Mas, a partir de 1938 (um ano antes da guerra), é o próprio operador que estabelecia o ajustamento. Para remediar problema, os polacos encontraram a solução: cada mensagem continha quer uma repetição de palavras quer das palavras recorrentes (chamados “fêmeas”)."
Fonte: http://br.ccm.net/contents/133-criptografia-enigma
Ainda da mesma fonte acima:
"Durante toda a guerra, mais de 18.000 mensagens foram decifradas por dia (!), e permitiram às forças da Aliança conhecer as intenções da Alemanha. A última mensagem codificada foi encontrada na Noruega, assinada pelo Almirante Karl Doenitz: “O Führer morreu. O combate continua”. Os Alemães nunca suspeitaram que a sua preciosa máquina podia ser decifrada."
Pelo resumo exposto sobre a meia-verdade do afundamento do Bismarck, das manipulações historiográficas e a quebra do sigilo da máquina alemã Enigma antes do início das hostilidades militares, se torna plausível pensar que a Segunda Guerra Mundial foi uma grande armação - um jogo de cartas marcadas - promovida nos bastidores pelos governos Aliados contra a Europa, mas principalmente contra o povo alemão e o seu governo nacional-socialista.
O que mais nos escondem os vencedores?
Abraços
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George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
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