Os judeus, os maçons e a Revolução Francesa
por Vladimir Moss
(Excertos por http://henrymakow.com/2014/07/How-the-Jews-Outsmarted-Napoleon.html)
Se a Revolução Francesa deu aos Judeus sua primeira vitória política, Napoleão lhes deu a segunda...
Napoleão agora aprendeu quantos governantes escutaram antes e depois: essa gentileza com os Judeus não os torna mais tratáveis.
Nechvolodov escreve: "Desde os primeiros anos do Império, Napoleão I havia ficado muito preocupado com o monopólio Judeu na França e o isolamento no qual eles viviam no meio dos outros cidadãos, embora eles tivessem recebido a cidadania. Os relatos dos gabinetes governamentais mostraram a atividade dos Judeus numa luz muito sombria:
'Por toda parte há falsas declarações às autoridades civis; pais declaram aos filhos que nasceram para ser filhas... Novamente, há Judeus que tem dado um exemplo de desobediência às leis do serviço militar obrigatório; salvo por sessenta e nove Judeus que, no curso de seis anos, deveriam ter tomado parte do contingente de Moselle, nenhum entrou no exército.'”
CIGANOS COM DINHEIRO
"Por contraste, por trás do exército, eles se entregavam à frenética especulação.
"'Infelizmente, diz Thiers, descrevendo a entrada da França em Roma em sua História da Revolução, 'os excessos, não contra pessoas, mas contra a propriedade, arruinada a entrada da França na antiga capital do mundo... Eles começaram a pilhar os palácios, conventos e ricas coleções. Alguns Judeus na retaguarda do exército compraram por um preço irrisório os magníficos objetos com os despojos que lhe eram oferecidos.'
"Isso foi em 1805, durante a passagem de Napoleão através de Estrasburgo. Foi depois da vitória de Austerlitz que as reclamações contra os Judeus assumiram grandes proporções. As principais acusações... concerniam ...usura. Tão logo ele retornou a Paris, Napoleão [declarou]:
"'O governo francês não pode olhar com indiferença como uma vil e degradada nação capaz de todas iniqüidades toma posse exclusiva de dois belos departamentos da Alsácia; um deve considerar os Judeus como uma nação e não como uma seita. É uma nação dentro de uma nação; eu os despojaria, pelo menos por um certo tempo, do direito de conseguir empréstimos, pois isso é também humilhante para a nação francesa encontrar-se na misericórdia da nação mais vil. Algumas vilas inteiras foram expropriadas pelos Judeus; elas substituíram o feudalismo... Seria perigoso deixar as chaves da França, Estrasburgo e Alsácia caírem nas mãos de um povo de espiões que não estão ligados ao país.'"
Mascates judeus.
Napoleão, no fim das contas ...reuniu uma Assembleia de 111 homens fortes Judeus no intuito de receber respostas claras e sem ambigüidade para as seguintes questões: a lei Judaica permitiu os casamentos mistos; os Judeus reconheciam os Franceses como estrangeiros ou como irmãos; eles reconheciam a França como sua terra natal, as leis da qual vinculavam sua obediência; a lei Judaica molda qualquer distinção entre devedores Judeus e Cristãos?
Ao mesmo tempo, escreve Johnson, Napoleão "suplementou seu corpo secular congregando um encontro paralelo de rabinos e leigos eruditos, para aconselhar a Assembleia em pontos técnicos do Torah e Halakhah. A resposta dos mais tradicionais elementos do Judaísmo foi pobre. Eles não reconheciam o direito de Napoleão de inventar um tal tribunal, sem falar em exigi-lo..."[59]
Porém, se alguns tradicionalistas não o saudaram, outros Judeus receberam as notícias com alegria ilimitada.
"De acordo com o Abade Lemann", escreve Nechvolodov, "eles abaixaram-se diante dele e estavam prontos a reconhecê-lo como o Messias. As sessões do Sinédrio... tomaram parte em Fevereiro e Março de 1807, e a decisão do Grande Sinédrio começou com as palavras: 'Bendito para sempre é o Senhor, o Deus de Israel, Que colocou no trono da França e do reino da Itália um príncipe de acordo com Seu coração.... Essas leis ensinarão às nações que nossos dogmas são consistentes com as leis civis sob as quais nós vivemos, e não nos separam em tudo da sociedade dos homens...'"[60]
"Os representantes Judeus", escreve Platonov, "declararam que as leis do Estado tinham a mesma força obrigatória para os Judeus, que todo estudo honorável de ensinamentos Judeus foi permitido, mas a usura era proibida etc. [Porém], para a questão concernindo casamentos mistos de Judeus e Cristãos, eles deram uma resposta evasiva, se não negativa. 'Embora casamentos mistos entre Judeus e Cristãos não possam ser vestidos de uma forma religiosa, eles todavia não lançaram-nos qualquer anátema."[61]
Em face disso, a congregação do Sinédrio foi um grande triunfo para Napoleão, que podia agora tratar a Judiaria tal como qualquer outra denominação religiosa, e não uma nação separada, "apropriando para o estado o que tradicionalmente era uma instituição subversiva".[62]
MEDIDAS REPRESSIVAS
Porém, os Judeus não restringiram seu empréstimo de dinheiro e atividades especulativas, como Napoleão os implorava a fazer. Pelo contrário, ...quando se tornou evidente que seus excessos financeiros continuavam, Napoleão foi forçado a adotar medidas repressivas contra eles.
Como Tikhomirov aponta, "nenhuma lei poderia prevenir os vínculos internacionais dos Judeus. Algumas vezes eles até apareciam ostensivamente, como no Kol Ispoel Khaberim (Alliance Israélite Universelle), embora muitas leis proibissem sociedades e uniões de seus próprios cidadãos a terem vínculos com estrangeiros. Os Judeus ganharam uma posição de privilégio excepcional. Pela primeira vez... eles adquiriram maiores direitos do que os cidadãos locais dos países da dispersão... os países da nova cultura e soberania se tornaram desde aquele tempo uma alavanca de apoio à Judiaria."[64]
Realmente, o principal resultado do Grande Sinédrio, escreve Nechvolodov, "foi unir o Judaísmo ainda mais".
'Não vamos nos esquecer de onde nós desenhamos nossa origem', disse o Rabino Salomon Lippmann Cerfbeer em 26 de Julho de 1808, em seu discurso para ...o Sinédrio:- 'Não deixe mais ser uma questão de Judeus "Alemães" ou "Portugueses"; embora disseminados sobre a superfície do globo, por toda a parte nós formamos somente um povo único.'"[65]
Como nós vimos, a emancipação dos Judeus na França levou a sua emancipação em outros países. Mesmo depois da queda de Napoleão, em 8 de Junho de 1815, o Congresso de Viena decretou que "era incumbência dos membros da Confederação Alemã considerar uma 'melhora' do status civil daqueles que 'confessavam a fé Judaica na Alemanha.'"[66] Gradualmente, embora não sem oposição, a emancipação Judaica e o poder Judaico se difundiu por toda Europa...
Fonte: http://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2015/01/os-judeus-os-macons-e-revolucao-francesa.html
Abraços
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