Magnus Hirschfeld, Kolberg, atual Kołobrzeg/Polônia, 1868 – Nice/França, 1935.
Em 14 de maio de 1868 nasceu Magnus Hirschfeld, na cidade de Kolberg, na Alemanha, de uma família judaica. Hirschfeld foi um dos fundadores do lobby homossexual e criador do termo "racismo". Hirschfeld estimulou um tamanho desgosto na Alemanha que foi espancando até a morte.
Depois de estudar medicina e filosofia e aberto um consultório médico, Hirschfeld iniciou sua carreira política em 1897, quando fundou o "Comitê Científico Humanitário" (WHK), em Berlim. WHK foi a primeira organização política para gays na Alemanha, e foi fundado no aniversário de Hirschfeld, 14 de maio. O objetivo era trabalhar pela abolição que criminalizava o homossexualismo entre os homens.
Em 1919, Hirschfeld fundou o Instituto de Ciência do Sexo, onde concentrou-se em pesquisa científica de desvios sexuais combinada com ação e educação política. O instituto se tornou um local de encontro para gays e transgêneros ao redor do mundo. Por exemplo, visitou o Social Democrata Eric Thorsell, um fundador do movimento gay na Suécia, Instituto Hirschfeld, no início da década de 30. Ao redor, o Instituto aglomerou muitos importantes Judeus Marxistas, como Benedict Friedlander e Kurt Hiller, e o Sionista Albert Einsten.
O próprio Magnus Hirschfeld foi um Marxista e um Comunista. Ele foi o primeiro apoiador do Partido Social Democrata, mas depois cooperou com o Partido Comunista (KPD), que ele celebrava como uma parte da batalha pela liberação gay. KPD tentou o Projeto Hirschfeld para abolir a lei que criminalizava o homossexualismo entre os homens. Isso ocorreu no parlamento Alemão, em 1924.
Hirschfeld engajou-se no Marxismo, assuntos gays e "liberação sexual" generlizada – que também incluía apoio ao feminismo e aborto. Em Berlim, criou, durante a década de 20, um ambiente homossexual decadente, que sucessivamente levou a formação daquilo que é descrito como o primeiro movimento mundial LGBT. O movimento homossexual na Alemanha, com Hirschfeld como uma das figuras mais importantes, trabalhou com ardor para fazer de Berlim um local de encontro para os homossexuais de todo o mundo. Um enxame de saunas e até jornais irrompeu em Berlim, e em 1922 sustentavam na cidade a primeira demonstração gay já vista, que é dita ter reunido 400 participantes.
O que muitos viam como um deliberado ataque na moralidade social criou reações na Alemanha. Os jornais Nacional-Socialistas Völkischer Beobachter e Der Angriff respondiam e criticavam Hirschfeld em várias ocasiões. Em 1933, quando os Nacional Socialistas chegaram ao poder, o lobby homossexual foi banido da Alemanha (*). Hirschfeld, que fazia uma excursão com palestras nos Estados Unidos logo aprendeu que seu negócio não mais era bem vindo na Alemanha. O Instituto Hirschfeld foi banido depois de uns meses e estudantes Alemães vandalizaram-no em 1933. Porém, foram os Aliados que, ironicamente, destruíram a construção durante um bombardeio em 1943.
(*) Berlim durante a democracia republicana maçônica (decadente e degenerativa) antes de Adolf Hitler assumir:
Hirschfeld foi também um formador de opinião em diferentes conceitos. Foi Hirschfeld quem cunhou os termos "travesti" (1910) e "transsexual" (1923). Foi Hirschfeld também que lançou o termo "racismo" a um conjunto amplo de espectadores. Quando os Nacional-Socialistas chegaram ao poder em 1933, Hirschfeld mudou o foco da liberação sexual para "lutar contra o racismo". Ele publicou, no final de 1933, durante seu tempo no exílio, o livro "Rassismus", que foi traduzido para o inglês poucos anos depois. Isso foi uma tentativa de um estudo científico do racismo, mas a maior parte veio a conter superficialidades polêmicas.
Hirschfeld, que descreveu-se mais como um propagandista do que um cientista, usava os argumentos e explicações que conhecemos hoje. Hirschfeld disse que a prova que raças não existem é porque "não existe uma raça pura" e destacou o fato que humanos podem cruzar, que de acordo com ele, significa que "há apenas uma raça". Hirschfeld também argumentava que o "racismo" não é biológico e naturalmente sem qualquer coisa aprendida da tenra idade.
Hirschfeld morreu em 1935, na França. Seus esforços tiveram um fim abrupto quando os Nacional-Socialistas tomaram o poder na Alemanha, mas poderia ser reiniciados depois que as “forças do bem” ganhassem a Segunda Grande Guerra. Tendo fornecido locais de encontro para o mundo gay, fazendo campanhas para homossexualismo em público e criado uma arena política para que o lobby homossexual lobby tivesse um comunista Judeu, Hirschfeld teve um profundo impacto no movimento LGBT de hoje.
Fonte: https://judaismoemaconaria.blogspot.com.br/2017/05/movimento-lgbt-foi-fundado-por-judeu.html
A Humanidade existe porque é heterossexual.
Abraços
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