quarta-feira, 6 de julho de 2016

Brasil sob ataque da agiotagem

BRASIL: A INEXISTÊNCIA DE SOBERANIA SERVE AO SISTEMA FINANCEIRO.

“O Brasil tem uma economia sólida, é um pais produtivo, mas sofreu um ataque do sistema financeiro. Não há economia que aguente”. Entrevista especial com Ladislau Dowbor.



Brasil: Ataque do sistema financeiro.

“Os crediários para artigos do lar têm juros de 104% no Brasil, o que é um escândalo; na Europa a taxa é de algo em torno de 10%. Na realidade, as famílias estão pagando mais que o dobro quando compram a prazo”, constata o economista.

Entrevista de Leslie Chaves e edição de Patricia Fachin – (IHU On-Line)

A crise econômica brasileira, que registra “redução do PIB”, uma “situação recessiva”, alta inflação e “perdas de emprego”, pode ser compreendida, especialmente, pelo processo de “financeirização da economia”, diz Ladislau Dowbor à IHU On-Line.

Para ele, a principal consequência da financeirização (Bolsa de valores, a usura, juros sobre juros, papéis em lugar de trabalho) no Brasil é a paralisação do consumo das famílias, que era visto como o principal motor da economia. “Quando se junta a isso a taxa Selic, percebe-se que 500 bilhões de reais poderiam ser revertidos em estradas, ferrovias, saúde, educação etc., mas estão indo para bancos que, por sua vez, colocam esse dinheiro em paraísos fiscais”, afirma.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line, Dowbor analisa os demais fatores que geraram a atual crise econômica e pontua que o rentista “se tornou o principal chupador de riquezas do país, aquele que trava a economia e coloca a culpa nas costas do governo”. Contudo, frisa, “desde que o governo Dilma tentou reduzir esse dreno da economia, reduzindo as taxas de juros, começou a guerra, e de 2014 para cá ela não teve um dia para governar. É um boicote à economia que pode ter um desfecho trágico”.

Ladislau Dowbor é doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e da Universidade Metodista de São Paulo – Umesp. Além disso, é consultor de diversas agências das Nações Unidas.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – De que maneira o senhor avalia a situação econômica do Brasil hoje? Quais os principais problemas econômicos do país neste contexto de instabilidade política que ele vem enfrentando?

Ladislau Dowbor – A situação geral é de que há uma redução do PIB, praticamente uma situação recessiva, uma situação de inflação mais alta do que de costume, e perdas de emprego. O curioso, nesse processo, é que apesar dessa travada da economia, o lucro do Itaú nos últimos 12 meses teve um aumento de 30,2% e o lucro do Bradesco teve um aumento de 25,9%. Ou seja, há um imenso enriquecimento de todos os que trabalham com movimentação financeira (só papelada, especulação e agiotagem "lícita", sem produzir uma camiseta que seja), ao mesmo tempo que há um travamento econômico. Isso nos leva ao núcleo da crise, que começa com uma tentativa de redução dos juros no governo Dilma, entre 2013 e 2014.

A redução de juros da taxa Selic, que chegou a 7,5%, e dos juros nos bancos públicos - cobrados de pessoas físicas e jurídicas -, que baixaram fortemente, levaram a uma redução dos lucros do sistema financeiro e isso desencadeou a guerra. É preciso lembrar que um pacto semi declarado dos governos populares Lula e Dilma era o de respeitar os intermediários financeiros. Eu estive presente na ocasião em que foi lida a carta de junho de 2002, quando Lula declarou que o fazia porque queria ser eleito presidente, e se comprometia a respeitar os contratos financeiros. (Isso sim deveria ser motivo de cassação política eterna para qualquer político.)

Motores econômicos.

Para explicar a guerra iniciada no governo Dilma, vou explicar como funciona a economia, a qual é impulsionada por quatro motores. O primeiro motor, relativamente menor no caso brasileiro, são as exportações, porque quando se exporta, são gerados empregos, gerando atividades econômicas e criando capacidade de importação.

Ocorre que todas as commodities das quais somos grandes exportadores tiveram quedas radicais. Só o minério de ferro perdeu, em 12 meses, 45% do seu valor no mercado internacional; é o caso também da soja, do suco de laranja e das diversas exportações primárias.

O Brasil continua a exportar os mesmos volumes, mas o rendimento das exportações foi cortado pela metade por conta da queda dos preços das commodities no mercado internacional (Sim?! Cadê aquela máxima da Economia sobre "oferta vs procura"?). Então, o motor econômico da exportação travou por razões internacionais, e não por razões internas.

O segundo motor que impulsiona a economia é a demanda das famílias. Esse é de longe o principal motor da economia brasileira. A demanda das famílias foi travada por sistemas de juros para a pessoa física, e esses juros vão impactar no endividamento das famílias. Então a situação é a seguinte: em março de 2005, 19,3% da renda familiar era destinada para o pagamento de dívidas; em março de 2015, portanto 10 anos depois, 46,5% da renda familiar era para pagar dívidas. As famílias se endividaram de maneira muito impressionante, e quando se endividam com juros muito elevados, se travam suas demandas.

Quando quase metade da renda das famílias é usada para pagar dívidas, elas não conseguem comprar coisas novas. Para compreender essa situação, fui estudar qual é o sistema de juros que gerou esse endividamento das famílias. Verifiquei que os crediários para artigos do lar, por exemplo, têm juros de 104% no Brasil, o que é um escândalo; na Europa a taxa é de algo em torno de 10%. Na realidade, as famílias estão pagando mais que o dobro quando compram a prazo.

Muitas famílias se endividaram além da capacidade do seu pagamento e com isso entraram no cheque especial, que tem taxa de juros média de 238%, segundo os dados do Banco Central. Apenas para compararmos, no Banco Santander da Espanha essa taxa é de 0% até seis meses para o valor de até 5 mil Euros. No Brasil, se estourarem o cheque especial e entrarem no rotativo do cartão de crédito, as pessoas passam a pagar em média 447% de juros, conforme o Banco Central. O Banco Santander cobra, no rotativo do cartão, 633,21%. (Cadê os "revoltadinhos on line" da vida? Aplicando na Bolsa de Valores.)

Acrescente a isso que quando se paga à vista para não entrar no crediário, mas se paga com cartão, o caixa pergunta se a pessoa vai pagar no crédito ou no débito. Se a pessoa paga no crédito, o banco vai cobrar 5% do valor de toda a compra, ou seja, se a pessoa fez uma compra na papelaria de R$ 100,00, a papelaria vai receber R$ 95,00. O custo para o gestor do cartão – o banco – é cerca de dez centavos por operação. Lembra que para o pagamento da CPMF, que era 0,38%, fez-se um escândalo?

Mas se a pessoa optar pela compra em débito, o banco cobra entre 2 e 2,5%, o que também é um valor gigantesco, porque é um valor cobrado sobre milhões de operações diárias. Se fizer a transferência do dinheiro através da internet, por exemplo, no caso de alguém comprar um livro de R$ 30,00, a empresa que o vende pagará R$ 38,00, porque R$ 8,00 é o custo da transferência do próprio banco, quando na verdade o custo dele é praticamente nulo, pois o cliente é quem faz toda a operação pelo seu computador.

O terceiro motor da economia é o investimento e a produção empresarial. E por que esse motor travou? Quando se tem a crise da demanda, as empresas que já tinham estoques grandes, não vão investir novamente e aumentar a produção. Portanto, trava-se também a atividade das empresas. Outro detalhe é que, se para passar por esse momento difícil a empresa acaba tendo de recorrer ao banco, ela vai acabar pagando 20 ou 30% de juros. Não há condições de tocar uma empresa pagando juros desse montante – esses juros, na Europa ou nos Estados Unidos, são da ordem de 2%.

Portanto, como não há demanda, as empresas tendem a parar de produzir. Como a taxa de juros é imensa para a pessoa jurídica, as empresas acabam “se enforcando”. Um terceiro aspecto que trava o investimento das empresas é o fato de elas verem a alternativa de aplicarem o seu dinheiro na taxa Selic, rendendo 14,25% com liquidez total e risco zero. Assim, temos esses três freios da atividade empresarial.

O quarto motor da economia é o investimento do governo, tanto em infraestrutura (que a Operação Lava Jato está frustrando), como em políticas sociais – saúde, educação, cultura, segurança. O que aconteceu nesse último caso? Normalmente, a taxa Selic, que é quanto o governo paga sobre a dívida pública em termos de juros, está em 14,25%. Quando se tem um estoque de dívida elevado como o que o Brasil tem, e se pagam juros de 14,25%, estão sendo transferidos dos nossos impostos, para os bancos e intermediários financeiros, cerca de 500 bilhões de reais. O PIB do Brasil é 5,5 trilhões, 10% são 550 bilhões, 1% é 55 bilhões. Então, cada vez que se fala em 55 bilhões, é 1% do PIB que poderia estar sendo utilizado para fomentar o desenvolvimento, mas está parado.


E desse sistema perverso da usura e da especulação de papéis que surge a legião de pessoas que posteriormente ingressarão em programas sociais como o Bolsa Família. 

Financeirização.

O Brasil não está estruturalmente ruim, a economia é sólida, é um país produtivo, teve avanços extremamente significativos, mas sofreu um ataque do sistema financeiro, que travou o sistema econômico, e não tem economia que consiga aguentar isso.

Além do mais, quando vemos o aumento do lucro dos bancos, nos perguntamos o que está acontecendo com todo esse dinheiro. Em parte, eles reaplicam na taxa Selic, que está muito rentável e, em parte, estão colocando o dinheiro em paraísos fiscais. Saíram recentemente os dados do Panama Papers, mas nós já tínhamos os dados de Luxemburgo, do Itaú, do Bradesco, do HSBC, das empresas brasileiras que estão em paraísos fiscais em Genebra.

O resultado prático de aplicação financeira é que os bancos não criam atividades produtivas (Prova de que não precisamos de bancos privados); eles reinvestem o dinheiro e sequer pagam impostos (E o rombo nacional é a Previdência?), porque fogem para paraísos fiscais. Então, quando se tem um dreno desse tipo, a economia trava. Mecanismos semelhantes a esses foram os que quebraram a Argentina, com os assim chamados fundos abutres. É o que chamamos de financeirização da economia. As últimas reuniões do G20 estão todas centradas nesse problema, incluindo os paraísos fiscais. Só as exportações fraudulentas estão custando ao Brasil 35 bilhões de dólares, 2,5% do PIB.

IHU On-Line – Em um de seus livros, o senhor afirma que “a economia se ‘financeirizou’ de forma generalizada”. Qual é o significado desse fenômeno para a vida econômica e social do Brasil?

Ladislau Dowbor – O resultado é que se travou o consumo das famílias e esse é o principal motor da economia. Então, quando não há demanda, a economia não funciona, porque os empresários não vão produzir se não têm para quem vender. Quando se junta a isso a taxa Selic, percebe-se que 500 bilhões de reais poderiam ser revertidos em estradas, ferrovias, saúde, educação etc., mas estão indo para bancos que, por sua vez, colocam esse dinheiro em paraísos fiscais. (Mas a culpa pelo caos econômico do Brasil é a Petrobras)

Os bancos não investem, porque investimento é diferente de aplicação financeira. Investimento significa construção de estradas, fábricas etc. Aplicação financeira é quando se compram papéis sem produzir um sapato a mais no país. Hoje o rentista (Nome bonito para sanguessuga) se tornou o principal chupador de riquezas do país, aquele que trava a economia e coloca a culpa nas costas do governo. Mas desde que o governo Dilma tentou reduzir esse dreno da economia, reduzindo as taxas de juros, começou a guerra, e de 2014 para cá ela não teve um dia para governar. É um boicote à economia que pode ter um desfecho trágico.

IHU On-Line – De que modo as políticas de ajuste fiscal do Brasil incidem sobre o mundo do trabalho?

Ladislau Dowbor – Quando se faz um ajuste fiscal, copiando o que já foi feito em muitos países, a chamada política de austeridade, se diz que o problema foi gerado porque o governo ajudou os pobres com os nossos impostos, e que isso foi irresponsável, gerou um déficit do governo e está travando a economia. Isso é uma bobagem radical, porque quando se aumenta a demanda da população, se gera crescimento econômico e dinamiza toda a economia. Tanto é que isso funcionou nas duas gestões do governo Lula e na primeira gestão do governo Dilma. Quando a presidente, depois de reeleita, aplicou as políticas exigidas pelos intermediários financeiros de elevar as taxas de juros e reduzir financiamentos de políticas sociais, travou o consumo das famílias e aprofundou o processo, porque isso levou os empresários a parar de produzir e manteve a taxa Selic.

Foi estarrecedor ouvir o Copom (Comitê de Política Monetária) (Comandado por um grupo de banqueiros privados nacionais e estrangeiros. Pode uma coisa assim?) dizer que manteria a taxa elevada porque a inflação poderia aumentar, mas não existe nenhuma relação entre o aumento da Selic, a inflação e a dívida do governo (Claro que existe! Que absurdo!). Trata-se de uma enganação. Quando se entra na recessão, se usa o Estado para expandir o crédito, a demanda, porque a crise reduz os estoques das empresas, que vão voltar a produzir; voltando a produzir, gerarão mais emprego, e esse processo reanima o motor econômico. Apolítica de austeridade não deu certo em lugar nenhum.

IHU On-Line – De acordo com dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, pela primeira vez desde 1992, simultaneamente a renda do trabalho dos brasileiros diminuiu e a desigualdade aumentou. O que a combinação desses dados significa para o contexto econômico do país?

Ladislau Dowbor – Toda a fase dos modelos populares foi justamente de um aumento da capacidade de compra da população, aumento do emprego formal, aumento da renda que se traduziu em mais demanda, que gerou mais emprego formal e que permitiu um conjunto de políticas sociais. Todo esse processo, na realidade, aumentou a renda das famílias e dinamizou a economia. Mas quando se trava a economia, tem-se um impacto básico de tirar os recursos financeiros das atividades produtivas, transferindo-os para rendas financeiras, ou seja, o que havia de investimentos hoje se transformou em aplicações financeiras.

Assim, com todos os investimentos murchando e tendo em vista a queda do preço das commodities, tem-se um processo recessivo, que reduz o nível de renda das famílias e aumenta a desigualdade. Então, se estamos numa recessão e o Itaú aumentou o lucro em 30,2% e o Bradesco em 25,9%, é claro que as famílias ricas estão ganhando muito mais dinheiro. Mas o travamento das atividades produtivas, ao mesmo tempo que aumenta o lucro financeiro, beneficia os ricos e não os trabalhadores. Aí temos uma diferenciação radical. O mecanismo é explicitado no livro do Piketty: uma família que tem uma renda, gasta o dinheiro que tem para pagar os serviços que utiliza ao longo do mês, mas o rendimento financeiro do rico ultrapassa o valor que precisa pagar com os serviços e permite que ele faça aplicações financeiras.

Um homem bilionário, que aplica seu dinheiro a 5% ao ano, que é uma aplicação conservadora, está ganhando 137 mil reais a mais por dia. Então, o sistema financeiro faz com que a pessoa ganhe muito dinheiro sem ter de estar gastando e produzindo algo. Esse tipo de rendimento não gera novas riquezas. Para o Brasil isso é catastrófico, porque aumenta a desigualdade. Todo esse procedimento da direita de travar os processos redistributivos é uma burrice, no longo prazo, porque aumentar a capacidade de consumo das famílias é a melhor coisa para as atividades produtivas empresariais (Caso certos empresários queiram trabalhar, porque os juros sobre papel timbrado lhes rendem mais sem terem de trabalhar. Acaso a FIESP não era uma das que encabeçaram o impeachment?). Agora, quem está mandando nas atividades produtivas é o sistema financeiro.

Fonte: http://port.pravda.ru/cplp/brasil/06-05-2016/40909-brasil_ataque-0/

Outra imperdível palestra da sra. Maria Lucia Fattorelli:


Ao contrário do texto, nenhum governo recente ou passado é inocente sobre estes fatos, nem o Congresso Nacional nem o Senado Federal do país. 

         
Abraços

10 comentários:

  1. Pai de líder do PMDB ganha obras dos Jogos Olímpicos sem licitação

    A Prefeitura do Rio contratou sem licitação duas empreiteiras da família do deputado André Lazaroni, líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio, para concluir obras olímpicas em atraso.

    Os contratos somam mais de R$ 100 milhões.
    (...)
    Lazaroni não faz parte do grupo próximo de Paes, mas é aliado do ex-governador Sérgio Cabral, de quem foi secretário de Esporte e Lazer.

    Esse não é o primeiro caso de relação entre político e obras olímpicas.

    http://www1.folha.uol.com.br/esporte/olimpiada-no-rio/2016/07/1789578-pai-de-lider-do-pmdb-ganha-obras-dos-jogos-olimpicos-sem-licitacao.shtml

    https://www.youtube.com/watch?v=0ji7BqraIzE

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  2. Golpe judaico anglo-americano no euro põe capitalismo global em instabilidade total
    Por César Fonseca e Ubiramar Lopes - Pátria Latina

    BREXIT é produto do crash capitalista de 2008 que abalou o poder de Washington; é pressão sobre europeus para se renderem a Tio Sam; é tentativa de distanciá-los da Rússia e da China, do poder dos BRICs; é a nova guerra fria global entre potências.

    A derrota do euro, no Brexit, é, praticamente, uma vitória parcial das forças econômicas, financeiras e especulativas judaico anglo-americana.

    Trata-se de tentativa de promover desunião da União Europeia, de um lado, e, de outro, união dos Estados Unidos e Inglaterra, expressão da força anglo-americana, reforçada pelo capital judeu, dominante nas praças financeiras de Londres-Nova York.

    É briga de cachorro grande, para desestabilizar a plataforma financeira de Frankfurt, símbolo do poder financeiro alemão, abalado pelo euro em crise.

    O poder judaico anglo-americano, diante de novas forças que avançam contra o dólar, afetado, a cada bancarrota capitalista especulativa, como aconteceu em 2008, busca, no século 21, dar continuidade a sua força imperial: no século 19, Inglaterra, com sua libra; no século 20, as verdinhas americanas.

    Em dois séculos, mediante guerras econômicas, os ingleses e os americanos dominaram o mundo, como nos séculos anteriores, 16 e 17, dominaram os europeus, Holanda e França.

    No século 21, quem predominará, em meio às incertezas gerais que se apresentam nos primeiros 16 anos desse terceiro milênio?

    Os europeus tentaram, depois de duas guerras, que destruíram os impérios, no velho continente, montar uma unidade, compondo 28 países, incluindo Reino Unido.

    Armaram, por meio do Tratado de Maasstrich, união monetária, com compromisso de que cada integrante se limitasse a déficit público não superior a 3% do PIB.

    Era a busca do equilíbrio geral, sob o euro.

    Seria repetição do equilibrismo orçamentário vigente na economia clássica dezenovecentista, debaixo do poder da libra inglesa.

    Deu certo, aos trancos e barrancos, de 1808 a 1870.

    Mesclaram-se, nesse período histórico, lucros e deflações, sobreacumulação de capital, até emergência das raízes políticas socialistas.

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    1. ~ continuação ~

      O socialismo emergiu na instabilidade neoliberal capitalista, que deu origem aos oligopólios, como arma contra queda da taxa de lucro.

      Afinal, como a história demonstrou, na crise de 1929, o capitalismo concorrencial, sob lassair faire, destrói o sistema capitalista.

      A revolução socialista soviética, favorecida pela fragilização europeia, na primeira guerra mundial, fruto do confronto dos oligopólios imperialistas alemão, francês e inglês, abriu nova era ao capitalismo europeu.
      Para sobreviver, partiu, em meio às tensões de guerra, para a socialdemocracia.

      Macroeconomia capitalista com melhor distribuição de renda, mediante maior oferta de serviços sociais – saúde, educação, segurança, previdência social, leis trabalhistas etc – representou saída estabilizadora contra perigo de socialização global sob soviets leninista-trotskista.

      Os grandes banqueiros europeus, capital judeu, financiadores das guerras, tiveram que se render ao pensamento social democrata, na Europa, para não serem batidos pelo socialismo, no Leste Europeu.

      Juntaram sua força econômica à força emergente americana, depois da primeira guerra mundial, diante da qual a força econômica europeia, antes predominante, rendeu-se ao poder dos Estados Unidos.

      A geopolítica americana, fortalecida pela segunda guerra, disposta a avançar rumo ao Leste e ao Oriente, submeteu os europeus à humilhação de ter que serem salvos do comunismo soviético pelo dólar.

      Tio Sam cobrou senhoriagem, ou seja, a abertura da Europa, em grande escala, ao capital norte-americano.

      Esse avanço de Tio Sam representou, até a queda do Muro de Berlim, em 1989, obstáculo ao sonho europeu de unidade política.

      O nascimento da nova Europa, a União Europeia, tendo como base monetária o euro, significou, sobretudo, grito de independência frente ao dólar.

      A consolidação da independência dos europeus, porém, como se vê, agora, com a saída da Libra do terreno do euro, com o Brexit, não se efetivou, na prática.

      Predominou instabilidade, especialmente, depois do crash capitalista americano de 2008, bolha especulativa imobiliária, implosão dos derivativos de dólar, que Tio Sam espalhou na Europa, por meio dos bancos dominados pelo capital anglo-americano judeu.

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    2. ~ final ~

      Pressão por novo referendo mostra receio dos ingleses em dar um salto no escuro, largando a Europa, que cairia nos braços da Rússia e da China, para não se danar no terreiro de Tio Sam e do dólar em crise

      A Europa não conseguiu se safar da crise.

      Os banqueiros judeus europeus-americanos, que haviam distribuídos os derivativos, por meio de empréstimos aos governos dos países emergentes, na Europa, a fim de tocarem o desenvolvimento econômico, mediante endividamento especulativo, resolveram cobrar a dívida e seus juros especulativos depois do crash.

      Impuseram exigências absurdas de austeridade econômica e fiscal.

      Por meio da troika imperialista – FMI, Banco Central Europeu(dominado pelos banqueiros judeus) e União Europeia -, apertaram o cerco dos governos endividados.

      Impuseram-lhes exigências em forma de destruição dos direitos dos trabalhadores, expressos nas conquistas sociais democráticas, para reduzir custos de produção do capitalismo sucateado pela especulação financeira.

      A instabilidade política, na Europa, cresceu, incontrolavelmente, enquanto era invadida pelos produtos baratos chineses.
      A direita racista, nacionalista, homofóbica, de um lado, e a esquerda, com os novos partidos progressistas, de outro, avançando em relação à desmoralização e corrupção dos velhos partidos, entraram em choque.

      O sistema capitalista social democrata europeu, em desvantagem em relação aos concorrentes americanos, chineses e asiáticos, estes aliados da Rússia, na conformação dos BRICs, ficou entre a cruz e a caldeirinha.

      Pressionada pelos banqueiros, donos, de fato, dos bancos centrais, comandantes da financeirização econômica especulativa global, a União Europeia, para sobreviver em meio à bancarrota, dobrou apostas, não no desenvolvimento econômico, mas na austeridade fiscal.

      As tensões políticas, claro, multiplicaram-se, debaixo do peso da crise financeira, de um lado, da emigração, de outro, engordada pelos estragos guerreiros provocados pela imperialista OTAN, na África e no Oriente Médio.

      A velha Inglaterra, diante dessa velha Europa em frangalhos, tornou-se propensa, ainda mais ao que lhe caracteriza, historicamente, como ex-império global: o individualismo e o cinismo utilitaristas.
      Por que manter-se aliada ao risco europeu?

      A opção dos ingleses fragiliza a Europa e fortalece a geopolítica de Tio Sam que deseja uma Europa débil, dividida, para atraí-la contra os verdadeiros adversários de Washington, a Rússia e a China, os asiáticos, unidos em torno dos BRICs, nova força anti-dólar em ascensão.

      Mas, a velha Europa, com as ainda potentes Alemanha e França, se voltará para Tio Sam ou chegará para mais perto de Putin, Rússia, da qual dependem em mercados e matéria prima?

      Brexit, por tudo isso e muito mais, é um risco grande para o capitalismo global em instabilidade geral, que não assegura vitória da força imperialista judaico anglo-americana, também, abalada com tudo que está acontecendo, especialmente, pela resistência dos integrantes do Reino Unido em sair da União Europa.

      Incerteza global total.

      Fonte: http://www.marchaverde.com.br/2016/07/golpe-judaico-anglo-americano-no-euro.html

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  3. EUA orquestram o desmonte do Brasil

    O documento Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, definido no governo Obama, assinala que o Brasil representa uma enorme reserva de riquezas naturais estratégicas, essenciais ao desenvolvimento das novas tecnologias. Acrescenta que apenas o nosso país possui o potencial de exercer, na América do Sul, um grau de influência capaz de competir com os interesses hegemônicos dos EUA.

    Obama foi explícito: "Temos que ter clareza sobre os desafios presentes e futuros, e reconhecer que o nosso país conta com a capacidade única de mobilizar e guiar a comunidade internacional para enfrentá-los”.

    É a cultura unilateralista e xenofóbica de "destino manifesto” (*) impregnada na mentalidade de muitos estadunidenses. Expressada em 1994 por Henry Kissinger (maçom) em seu livro En Diplomacy: "Os impérios não têm necessidade de equilíbrio de poder. Não têm interesse de operar dentro de um sistema internacional. Aspiram a ser o sistema internacional. Esta é a forma com que os EUA têm conduzido sua política externa em relação à América Latina”.

    Tão logo foram descobertas as riquezas do Pré-Sal, potenciando o Brasil a se tornar grande produtor de petróleo e gás, a IV Frota da marinha estadunidense iniciou atividades no Atlântico Sul. Agora, graças ao governo Temer, se inicia o processo de desnacionalização do Pré-Sal e da Petrobras. A aviação comercial brasileira já está legalmente autorizada a ser 100% controlada pelo capital estrangeiro.

    A ideia de que privatizar significa aprimorar não encontra respaldo na prática. A VASP faliu ao ser privatizada. A Vale definha e, hoje, encontra-se atolada no lamaçal onde se afunda a Samarco. O sistema telefônico, todo em mãos estrangeiras, é o que recebe mais reclamações dos consumidores. Os planos de saúde privados cobram caro de 50 milhões de brasileiros e, na hora da precisão, atendem mal, como se o cliente cometesse o crime de ficar doente...

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    1. ~ final ~

      O desenvolvimento capitalista dos EUA sabe que não pode prescindir dos recursos naturais do Brasil, como a água. Nas próximas décadas se prevê que quem controla a água terá o controle da economia mundial. Hoje, apenas 3% da água na superfície do nosso planeta é potável. No entanto, há 94% de água potável subterrânea.

      A Europa e os EUA enfrentam escassez de água. No Velho Continente, dos 55 rios importantes somente cinco não estão contaminados. Nos EUA, 40% de seus rios e lagos se encontram contaminados. Calcula-se que o país tenha um déficit de 13.600 milhões de metros cúbicos de água.

      Já a América do Sul possui 47% das reservas superficiais e subterrâneas de água do mundo. A maior parte no Brasil, na região amazônica e no aquífero Guarani. É um mar de água potável de 55 mil km cúbicos, contendo elementos químicos essenciais às indústrias de tecnologia e bélica.

      Não é à toa que os EUA, depois de abrirem uma base militar no Paraguai, agora recebem da Argentina de Macri o sinal verde para mais duas bases, uma na Patagônia e outra na Tríplice Fronteira.

      Se o povo brasileiro não reagir, em breve teremos tropas ianques acantonadas em nosso país e humilhando o que nos resta de soberania.

      Frei Betto - Adital

      Fonte: http://www.marchaverde.com.br/2016/07/eua-orquestram-o-desmonte-do-brasil.html

      (*) Dizer que o "destino manifesto é xenófobo” é faltar com a verdade. É imperialista e anticristão. Mas de que vale o Cristianismo para a esquerda? Apenas votos.

      É surreal a esquerda fazer denúncias sobre privatizações, da VASP, telefonia, entregas dos recursos naturais e ameaças a soberania do Brasil, etc, como lemos no texto acima e muitos outros. Em 13 anos, o que fizeram de efetivo, de sólido, de realmente nacionalista, nas questões acima e noutras como a questão do nióbio, das privatarias da Vale principalmente, da usura bancária, independência em tecnologias sensíveis e militares, ...? O que se viu foi que estavam mais preocupados com promoção do homossexualismo, com mudança de sexo, kit gay, imigração massiva de estrangeiros, estranhas demarcações de terras indígenas, exaltação de assassinos comunistas nacionais e estrangeiros, direitos humanos para bandidos, ... E isso não se trata de uma defesa da direita minimamente que seja. Os dois governos passados fizeram avanços, mas analisados sem paixão, foram pífios diante da enormidade, profundidade, complexidade e amplitude dos problemas do país que não são recentes, não são desconhecidos e as soluções existem e estão ao alcance. Falta escancarada vontade dos 3 Poderes, a culpa não é de um só.

      Direita e esquerda são descartáveis, perigosas, ineficientes. As pessoas devem parar de escolher esse ou aquele lado, devem escolher algo do alto, superior, e não algo do lado. Não deveriam aceitar de jeito algum partido ou político que não se perfila de verdade e com coragem na correção das reais necessidades do Pátria. Mas como fazer isso com um povo que mais pensa em bola, bunda e novela? Quando isso acontecer, mudará o país. Isso só acontecerá quanto o povo acordar. Ou seja, ...

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  4. O neoliberal Bolsonaro, candidato dos EUA e Israel (que dias atrás se batizar nas águas do rio Jordão), ganhando para presidente do Brasil promete colocar como Ministro da Cultura o astrólogo Olavo de Carvalho (1:09:08):
    https://www.youtube.com/watch?v=AwROb6QXqB4
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    Os militares, a Quarta Frota dos EUA, o pré-sal e…a Polícia Federal:
    http://www.tijolaco.com.br/blog/os-militares-quarta-frota-dos-eua-o-pre-sal-e-policia-federal/
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    EUA vetam, de novo, venda de aviões militares brasileiros. O Exército Islâmico agradece:
    http://www.tijolaco.com.br/blog/eua-vetam-de-novo-venda-de-avioes-militares-brasileiros-o-exercito-islamico-agrade/
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    Equipe da Lava Jato pode receber R$ 60 milhões de Sérgio Machado

    O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, anunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que já pagou a primeira parte dos R$ 75 milhões de multa prevista em seu acordo de delação na Operação Lava Jato. O GGN revela que a equipe de procuradores da Lava Jato continua contrariando decisão do ministro Teori Zavascki, que ordenou a destinação de 100% da multa ao lesado, que no caso são as empresas Petrobras e a Transpetro. Ao contrário, apenas 20% foram encaminhados à estatal e 80% à União, com o objetivo de repassar aos núcleos do MPF e da PF que atuam na Lava Jato.
    (...)
    Pelas contas de Carlos Fernando, naqueles últimos dias de junho, contabilizando os 20% "devidos" por Paulo Roberto Costa e outros delatores, além das empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, em acordos de leniência fechados - sendo que a primeira recebeu o montante de R$ 1 bilhão de multa, e a segunda R$ 700 milhões, a força-tarefa da Lava Jato receberia mais de R$ 300 milhões na conta da Vara Federal de Curitiba.

    Aos procuradores do MPF, se a eles destinados esses 80% da União da multa de Machado, serão acrescentados R$ 60 milhões.
    Leia mais http://www.conversaafiada.com.br/politica/lava-jato-desvia-dinheiro-das-multas
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    Saiu na Folha afiada entrevista com Antonoaldo Neves, presidente da Azul.

    Como se sabe, Eliseu Padilha (a quem o Antônio Carlos Magalhães se referia como Eliseu "Quadrilha") se supõe especialista em aviação comercial.

    Chegou a dirigir essa área na "cota" do PMDB, no Governo Dilma.

    Quem também militou nessa área, na cota do PMDB da Dilma, foi o Gatinho angorá.

    Os dois devem ser os especialistas que pretendem, no breve governo do Trambolho, conceder às empresas estrangeiros 100% do controle de uma companhia aérea que opere no Brasil - prerrogativa que não se concede em NENHUM PAÍS DO MUNDO!

    Depois de ler trechos da entrevista do Antonoaldo, o amigo navegante se perguntará: precisa desenhar?
    Leia aqui http://www.conversaafiada.com.br/brasil/a-quem-intere-a-abrir-o-etor-aereo-200b

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  5. O "Estado Islâmico" não é Islâmico, é sionista. É composto de mercenários que estão à serviço de Israel

    (30-01-2015) Um rabino israelense assegurou na sexta-feira que a presença do grupo takfirí ISIS/EIIL (Daesh, em árabe) na região do Oriente Médio é um apoio para que o regime de Tel Aviv alcance seus objetivos.

    “Deus lançou o ISIS contra as nações que querem acabar com Israel”, alegou Nir Ben Artzi durante seu sermão semanal nos territórios ocupados citado pela agência palestina de noticias ‘Sama News’.

    A incorporação dos europeus às filas do ISIS e seu posterior retorno a seus países para perpetrar atos terroristas, estimula a emigração judia aos territórios palestinos, razão pela qual no juízo de Ben Artzi, este grupo takfirí é aliado do regime de Israel na região.

    Os integrantes do ISIS, em seu avance no Iraque e Síria, cometem crímes de lesa a humanidade contra todos os grupos étnicos e religiosos, incluídos xiitas, sunitas, curdos e cristãos.

    O rabino israelense fez estas declarações enquanto que segundo o portal norteamericano ‘Veterans Today’, o líder do ISIS, Ibrahim al-Samarrai, recebeu treinamento militar dos serviços secretos do regime de Tel Aviv.

    Segundo acrescenta a fonte, a inteligência do regime israelense, o Mossad, submeteu durante dois anos ao líder do ISIS a um treinamento militar, contra guerras psicológicas, de propaganda de terror e medo entre os muçulmanos.

    O ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, por suas siglas em inglês), Edward Snowden, deu a conhecer recentemente que o ISIS havia sido criado mediante um trabalho conjunto dos serviços de Inteligência dos Estados Unidos, o Reino Unido e o regime de Israel.

    Em suas memórias ‘Hard Choises’ (Decisões Difíceis), a ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, confessa que o ISIS foi criado no Oriente Médio por Washington, para utilizá-lo na materialização de seus objetivos.

    Fonte: hispantv.com

    https://plus.google.com/+VradimirMaximo/posts/HXYmU5cYMJ1

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    1. DESEMBARCAM OS MARINES: MACRI ACORDA COM OS EUA A INSTALAÇÃO DE UMA BASE NORTEAMERICANA EM USHUAIA

      Tradução: Caminho Alternativo (blog que desapareceram com ele)

      (17-05-2016) Macri enviou uma delegação aos Estados Unidos para acordar a instalação de uma base norteamericana em Ushuaia. A especialista do Cemida, Elsa Bruzzone, assegurou: “O objetivo dos Estados Unidos é obter o controle de todos nossos recursos naturais”.

      Por Héctor Bernardo

      O Governo de Mauricio Macri enviou uma delegação do Ministério da Defesa aos Estados Unidos para acordar projetos de cooperação militar. O mais polêmico deles implica a instalação de uma base norteamericana em Ushuaia, Tierra del Fuego.

      A expansão militar norteamericana no Cone Sul ao longo dos últimos anos teve enormes proporções. Investigadores como a jornalista e escritora Stella Calloni, o sociólogo Atilio Boron e a jornalista Telma Luzzani denunciaram o incremento destas bases em vários de seus artigos e livros.

      Desde o Governo argentino asseguraram: “Queremos que a cidade de Ushuaia se converta em uma base logística para apoiar as tarefas científicas na Antártida”.

      O discurso dos funcionários de Cambiemos é o mesmo que permitiu que Washington crie uma rede de bases que cercam o centenar. As desculpas são sempre altruistas: ajuda humanitária, apoio diante catástrofes, combate ao narcotráfico ou apoio ao desenvolvimento e a investigação científica.

      Elsa Bruzzone, especialista em temas de geopolítica, estratégia e defesa nacional e membro do Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA), assegurou: “Estados Unidos utiliza diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante as catástrofes naturais’, para instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos: água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade”.

      “Além da base que querem instalar em Ushuaia, também têm a pretensão de instalar uma base militar na zona da Triplice Fronteira. Seguem com o velho projeto da instalação na cidade de San Ignacio, ao oeste da província de Misiones. A intenção é ter o controle completo do Aquífero Guaraní. Algo que já quiseram fazer em Resistencia, Chaco, no ano 2012, utilizando a desculpa da ‘ayuda humanitária’. Mas a reação da população chaquenha, mais toda a atividade que desenvolvemos desde o CEMIDA, junto com o Ministério da Defesa e a Chancelaria, conseguiu frear esse projeto”, assegurou.

      ~ continua ~

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    2. ~ continua final ~

      Bruzzone remarcou que “o que buscam é fechar o cerco sobre todos os recursos naturais que temos em nossa América. As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e o Caribe, somadas as que possuem na Colômbia, Perú, Chile, Paraguai, junto a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais e reafirmam sua presença na Antártida”.

      Por último a especialista assinalou: “Não se deve esquecer que a Antártida é a maior reserva de água doce congelada no mundo. Justamente nesse setor é onde disputamos soberania Argentina, Chile e Grã Bretanha. Na Península Antártica se encontram as maiores reservas de petróleo da região e existem minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a industria militar e a aeroespacial. O objetivo dos Estados Unidos é obter o controle de todos nossos recursos naturais”.

      Os funcionários de Cambiemos demostram uma vez mais que suas medidas, longe de defender os direitos dos argentinos, representam os interesses da Casa Branca. Cada día justificam mais que o presidente Barack Obama se sinta tão satisfeito com a presidência de Macri. (Diario en Contexto)

      Fonte: http://www.artigosnovos.com/838/desembarcam-os-marines-macri-acorda-com-os-eua-a-instalacao-de-uma-base-norteamericana-em-ushuaia/

      Tudo parte do quebra-cabeça do "falso" Plano Andínia. Outro plano tão "falso" quanto os Protocolos dos Sábios de Sião.

      Junte-se tudo isso acima com a resistência (correta e necessária, porém não eficazmente) de Dilma perante as investidas dos EUA e Israel, as espionagens da NSA, combate ao BRICS e modernização das Armas Brasileiras/petróleo/infra estrutura/investimentos chineses/VLS etc etc etc, e podemos fazer um real quadro do que está por trás da cassação dela.

      A Maçonaria (novamente e sempre ela), EUA e Israel (novamente e sempre eles) estão empurrando o Brasil para a 3ª Guerra Mundial para lhes favorecer. Os brasileiros servirão de bucha de canhão, usando uma expressão maçônica. Não é a toa nem coincidência que Temer, imediato favorecido com o golpe de Estado no Brasil, seja maçom e espião dos EUA.

      http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/242123/Marilena-Chau%C3%AD-diz-que-Moro-foi-treinado-pelo-FBI-e-serve-aos-EUA.htm

      Por que a Lava Jato não investiga Aécio Neves (PSDB-MG) citado mais vezes que Lula nas delações?

      Pai de Sérgio Moro foi um dos fundadores do PSDB em Maringá Paraná e egresso dos quadros da ARENA, partido político que apoiava a Ditadura:
      http://plantaobrasil.net/news.asp?nID=92836

      Essa trupe que está na Presidência hoje, tem histórico de tentativas para introduzir forças armadas de "Tio Sam-uel" no Brasil como foi na Ditadura:
      http://apublica.org/2011/06/serra-governador-pediu-ajuda-aos-eua-contra-ataques-de-pcc/

      Tem povo que nasceu só pra comer alface, nem futebol jogam mais.

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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