História Oculta: As Origens Secretas da Primeira Guerra Mundial, livro de Gerry Docherty e Jim Macgregor
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Os autores deste livro instigante fazem a afirmação extraordinária de que um pequeno grupo de homens ricos e poderosos procuraram, já em 1890, "trazer todo o mundo incivilizado sob domínio britânico, para a recuperação dos Estados Unidos, para a criação de uma raça Anglo-Saxônica, mas de um império". Liderados por Cecil Rhodes e apoiado pelas fortunas da Casa de Rothschild, a sociedade secreta que ele formou procurou aperfeiçoar um sistema de emigração em que colonos britânicos assumiriam toda a África e América do Sul, e integrariam os Estados Unidos ao Império Britânico. O objetivo de tudo isso era "a fundação de tão grande poder para tornar as guerras impossíveis, e promover os melhores interesses da humanidade".
Os autores afirmam que o que é definido como o "Elite Secreta" provocou a Guerra dos Bôeres, de modo que as colônias Bôer poderiam ser derrotadas e incorporadas ao Império Britânico, afirmando que Jan Smuts, que já foi amigo próximo de Rhodes, "supostamente" desertou para os Bôers e os encorajou a iniciar uma guerra que eles estavam certos de perder.
Durante a guerra na África do Sul, a Alemanha tinha mostrado apoio moral para os Bôers. Isso preocupou a Elite Secreta. A Alemanha foi rapidamente se tornando a nação mais poderosa na Europa e uma ameaça direta para os planos da Elite Secreta para dominar o mundo. Assim, a Alemanha teria de ser tratada em seguida.
Para este fim, as conversações foram realizadas em segredo com a Bélgica. De 1905 em diante, a Grã-Bretanha planejou, com a Bélgica, as operações em caso de uma invasão alemã. Foi a invasão à neutra Bélgica que levou a Grã-Bretanha a declarar guerra à Alemanha, mas, de acordo com os autores, isto foi tudo premeditado. Para explicar isso, deve-se entender que uma nação neutra não pode formar tratados de alianças com outros países, pois isso significa que eles já não são mais neutros - eles possuem lados. Mas a Bélgica tinha um acordo secreto com a Grã-Bretanha, um elaborado pela Elite Secreta.
Os autores citam as palavras de um jornalista americano, Albert J. Nock: "Para fingir por mais tempo que o governo belga foi surpreendido pela ação da Alemanha, ou despreparados para enfrentá-la, retratar a Alemanha e a Bélgica como gato e rato, de entender a posição da Bélgica, se não fosse ela foi uma das quatro sólidas aliadas no âmbito acordo definitivo elaborado pormenorizadamente, é puro absurdo". A Bélgica posou como uma sereia encantadora nas rochas, os autores declaram, colocada ali para atrair a Alemanha numa armadilha, "choramingando uma pretensão de inocência".
Se a Alemanha não tivesse invadido a Bélgica, a Elite Secreta tinha que ter um plano B. Neste, alega-se o envolvimento de agentes britânicos comprado grandes quantidades de velhos rifles alemães que foram então contrabandeados para a Irlanda. Isso foi em julho de 1914. Se algumas semanas mais tarde a Alemanha não tivesse invadido a Bélgica, em seguida, ela seria acusada de armar os republicanos irlandeses. De uma ou outra forma, a Elite Secreta estavam agindo para certificar-se de que haveria uma guerra com a Alemanha.
Igualmente notável é o fato de que o Secretário do Exterior Sir Edward Grey, um membro da Elite Secreta, alegou que ele tinha enviado telegramas a Rússia tentando impedir a guerra, e que foram apresentadas ao Parlamento como "prova" de seus esforços pela paz, mas estes telegramas, afirmam os autores, nunca foram realmente enviados. O poderoso grupo secreto adulterou documentos oficiais para encobrir suas atividades no período que antecedera a guerra.
Docherty e Macgregor não mediram suas palavras. Eles dizem que a Alemanha foi conduzida para a guerra, e que não era responsável por esse terrível conflito. Eles também apontam que outros historiadores têm questionado as origens da Primeira Guerra Mundial e também enunciaram a inocência da Alemanha.
Como reconhecem os autores, seus pontos de vista não são reconhecidos pela maioria dos historiadores nem são susceptíveis de ser no futuro imediato. Seus argumentos, no entanto, são poderosos. A sequência para este livro, prometido por Docherty e Macgregor, detalha a condução da guerra de como foi controlada pela Elite Secreta e deve provar ser igualmente interessante.
Fonte: http://www.thehistoryherald.com/History-Book-Reviews/hidden-history-the-secret-origins-of-the-first-world-war-gerry-docherty-and-jim-macgregor
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Surge a maternidade da 2ªGM, o famigerado Tratado de Versalhes.
Em junho de 1919 foi assinado em Paris o infeliz Tratado de Versalhes que era entre outras coisas, o acordo que encerrava oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Nele a Tríplice Entende afirmava sua vitória sobre os países vencidos, e o que mais sofreu com as sanções do tratado foi a Alemanha, obrigada a tomar para si a responsabilidade total pelo desencadeamento do conflito (vide Artigo 231 abaixo) e por isso fadada a custear reparos aos países membros da Entende vencedora.
O Tratado de Versalhes retirava todas as colônias das mãos alemãs e as entregava aos vencedores - as colônias não obtiveram sua independência -, definia o tamanho do exército germânico, reduzia o seu território que foi anexado pelas nações vizinhas como a Polônia e ainda multas indenizatórios pelos despropósitos (só dela) cometidos na guerra.
A nação alemã foi desarmada, o alistamento de soldados proibidos, não podendo passar de um contingente de 100 mil e ainda foram estipulados em 1921 o valor da dívida alemã para com os países vencedores em dólares, cerca de 33 milhões.
Manifestação contra o Tratado no Reichstag, Berlim, em 15 de maio de 1919.
A pretensão do Tratado de assegurar a paz não surtiu êxito, pelo contrário, essas imposições causaram no imaginário coletivo alemão choque, revolta e humilhação que somadas as mazelas internas, reverberou na queda do regime republicano de Weimar. A provocação no seio alemão desse sentimento revanchista dado o caráter punitivos das cláusulas, contribuiu para o desenvolvimento de regimes totalitários como o Nacional-Socialismo e a ascensão de Adolf Hitler.
Portanto, é seguro afirmar que as amputantes cláusulas deste Tratado foram alicerces para em 1939, a Alemanha invadir o território polonês para reaver parte de seu território e povo separados pelo Tratado e assim induzida a iniciar, ou reiniciar, uma guerra ainda maior que a anterior graças a esta incompetente diplomacia dos quatro "ilustres" acima, entre outros, que participaram e impuseram draconianos elementos a todo o povo alemão, e inocente da Primeira Guerra, num tratado que deveria ser de paz com justiça e honestidade, e não de enriquecimento ilícito, de desmedida avareza temperada de vingança sem limites e sem humanidade.
Página frontal da "certidão de nascimento" da 2ª Guerra Mundial na versão em idioma inglês.
Nota: É importante que aprendamos que uma paz estabelecida na humilhação dos derrotados se tornará, mais tarde ou mais cedo, no fermento de novas guerras. O Tratado de Versalhes é, disso, exemplo maior.
Eis alguns artigos deste rancoroso Tratado siono-maçônico anti-alemão:
Artigo 42 - É proibido à Alemanha manter ou construir fortificações, quer na margem esquerda do Reno, quer na margem direita, a Oeste de uma linha traçada a 50 quilômetros a Leste deste rio.
Artigo 45 - Como compensação pela destruição das minas de carvão no Norte da França, e por conta da importância a pagar pela reparação total dos prejuízos de guerra devidos pela Alemanha, esta cede à França a propriedade inteira e absoluta (...) das minas de carvão situadas na bacia do Sarre (...). [em anexo a esta parte estabelece-se, no parágrafo 16, que: O Governo do território da Bacia do Sarre será confiado a uma Comissão representando a Sociedade das Nações]
Artigo 51 - Os territórios cedidos à Alemanha em virtude [da guerra franco-prussiana de 1871 e que a França perdeu, ou seja: a Alsácia-Lorena] são reintegrados na soberania francesa (...)
Artigo 102 - Determinava que a cidade de Dantzig será considerada cidade livre e administrada pela Liga das Nações.
Artigo 119 - A Alemanha renuncia, em favor das Principais Potências aliadas e associadas, a todos os seus direitos e títulos sobre as suas possessões de além-mar.
Artigo 159 - As forças militares alemãs serão desmobilizadas e reduzidas nas condições fixadas mais adiante.
Artigo 160 - A datar do 31 de Março de 1920, o mais tardar, o exército alemão não deverá compreender mais de sete divisões de infantaria e três divisões de cavalaria. (Ou seja, no geral, só poderia ter 100 mil soldados voluntários)
Artigo 168 - Qualquer fabricação de armamentos deveria ter a aprovação dos aliados.
Artigo 173 - Todo o serviço militar universal obrigatório será abolido na Alemanha.
Artigo 198 - As forças militares da Alemanha não deverão comportar nenhuma aviação militar ou naval.
Artigo 227 - As Potências aliadas e seus associados acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern, ex-Imperador da Alemanha, por suprema ofensa contra a moral internacional da santidade dos Tratados.
Artigo 228 - O Governo alemão reconhece às Potências aliadas e seus associados o direito de levar para seus tribunais militares os acusados de haverem cometidos atos contrários às leis e aos costumes da guerra (…).
Artigo 231 - Os Governos aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que a Alemanha e os seus aliados são responsáveis, por eles terem sido a causa, por todas as perdas e por todos os prejuízos sofridos pelos Governos aliados e associados e pelos seus nacionais em consequência da guerra, que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e seus aliados.
Artigo 232 - Os Governos aliados e associados exigem (...) e a Alemanha a tal se obriga, que sejam reparados todos os prejuízos causados à população civil de cada uma das Potências aliadas e associadas e aos seus bens (...).
Artigo 235 - Com o fim de habilitar as Potências aliadas e associadas a empreender desde já a restauração da sua vida industrial e econômica, enquanto não é realizada a fixação definitiva da importância das suas reclamações, a Alemanha pagará, durante os anos de 1919 e 1920 e os quatro primeiros meses de 1921 (...) em ouro, mercadorias, navios, valores ou outra forma (...) o equivalente a 20.000.000.000 (vinte bilhões) de marcos ouro (...).
Nota: Como pode deduzir-se, dinheiro, matérias-primas (carvão e ferro), navios mercantes e navios de guerra, submarinos, aviões, animais, etc, tudo foi contabilizado e a Alemanha foi obrigada a pagar. A título de exemplo, para que se perceba as minudências a que se chegou, diz-se assim
Anexo IV
§ 6 - a título de adiantamento imediato, (...) a Alemanha compromete-se a entregar à França nos três meses que se seguirem à entrada em vigor do presente Tratado (...) as quantidades abaixo especificadas em gado vivo:
500 garanhões de 3 a 7 anos;
30.000 poldras e éguas de 18 meses a 7 anos (...);
2.000 touros de 18 meses a 3 anos;
90.000 vacas leiteiras de 2 a 6 anos;
1.000 carneiros inteiros;
100.000 cabras.
Anexo V
§ 2 - A Alemanha entregará à França sete milhões de toneladas de carvão por ano, durante dez anos (...).
§ 3 - A Alemanha entregará à Bélgica oito milhões de toneladas de carvão por ano, durante dez anos.
§ 3 - A Alemanha entregará à Itália as quantidades máximas de carvão seguintes:
julho de 1919 a junho de 1920: 4 milhões 1/2 de toneladas;
» 1920 » 1921: 6 milhões de toneladas;
» 1921 » 1922: 7 milhões 1/2 de toneladas;
» 1922 » 1923: 8 milhões de toneladas;
» 1923 » 1924: 8 milhões 1/2 de toneladas,
e, durante cada um dos cinco anos seguintes: 8 milhões e 1/2 de toneladas.
Nota: Importa não esquecer que o presente Tratado impõe à Alemanha a perda de territórios para novos países, bem como o desmembramento dos restantes impérios.
Fontes: http://historia9.blogs.sapo.pt/3371.html, http://www.fcnoticias.com.br/tratado-de-versalhes-resumo/ e http://www.historiasiglo20.org/TEXT/versalles3.htm.
Com isso, as chamas da Primeira Guerra se manteriam acesas criando todas as situações necessárias para abrir caminho para que regimes fortes ou autoritários e nacionalistas assumissem o governo em várias nações europeias, destacando a Alemanha com Adolf Hitler e a Itália com Benito Mussolini.
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Governo de Adolf Hitler denuncia o criminoso Tratado de Versalhes.
"O governo alemão confiante na garantia dada pelos quatorze pontos de Wilson depôs as armas depois de quatro anos cujo desencadeamento nunca quis. Ao depor as armas acreditava não somente prestar serviço à humanidade atormentada como também servir uma grande causa. Milhões de alemães duramente atingidos pelos sofrimentos que resultariam desta luta insensata apressaram-se em adotar confiantemente, o pensamento de uma reforma nas relações entre os povos. Estas relações deviam elevar-se a um nível mais nobre, com a abolição da diplomacia secreta e com abolição do terror da guerra. A ideia da Sociedade das Nações talvez não haja sido saudada por nenhum país, tão calorosamente como pelo povo alemão privado de toda a felicidade terrestre. Somente assim se explica que a Alemanha tenha aceito não somente executar as cláusulas absurdas, em muitos pontos, que lhe prescreviam destruir no seu próprio país todas as condições e todas as possibilidades de defesa...
... Nesta hora o governo do Reich renova perante o povo alemão e o mundo inteiro a segurança de que está resolvido a nunca ultrapassar o que seja necessário para garantir a honra do povo alemão e a liberdade do Reich. O governo alemão renova a segurança de que está resolvido a não fazer do armamento da Alemanha instrumento de ofensiva guerreira, mas, ao contrário, instrumento exclusivo de defesa ao serviço da manutenção da paz. Ao mesmo tempo, o governo do Reich tem a firme esperança de que o povo alemão, depois de ter encontrado a sua honra possa, em plena independência e com perfeita igualdade de direitos, trazer a sua contribuição para a pacificação do mundo, uma colaboração pacífica com os outros povos e os seus respectivos governos.
Neste sentido, o governo alemão decide hoje a respeito da lei de reorganização da força armada". Governo do Reich.
Desde sempre, Adolph Hitler nutriu um sentimento de orgulho nacional ofendido pelo Tratado de Versalhes imposto ao Império Alemão pelos aliados. O Império Alemão perdeu territórios para a França, Polônia, Bélgica e Dinamarca, até as vacas, cavalos e cabras entraram na pilhagem, além de ser obrigada a admitir a responsabilidade única pela guerra que em momento algum desejara e que com afinco trabalhou para que não ocorresse, também teve que desistir das suas colônias, foi totalmente proibida de ter sua marinha e precisou pagar uma soma em reparações de guerra estratosférica que condenou a população, sua futuras gerações, sua indústria e comércio, soberania e tudo o mais ao caos, ao desespero e a revolta que anos depois veio a eclodir.
Apesar da maioria dos alemães serem cientes de que o Império Alemão não havia começado a guerra e nem era a responsável pela derrota e ressentindo-se dos termos do Tratado amargamente, as tentativas iniciais do partido nacional-socialista de ganhar votos culpando o gangsterismo judaico internacional somados com as denúncias ao Tratado por todas estas humilhações não terem sido particularmente bem sucedidas com o eleitorado, o partido não desistiu e aprendeu rapidamente. Criou uma uma propaganda de informações mais eficaz e sutil combinando o valor do cidadão alemão, sua gloriosa história e caráter com íntegros e ardentes ataques e denúncias às falhas da República de Weimar, do Tratado famigerado de Versalhes e seus partidos que toda esta caótica e falimentar situação suportavam e postergavam ou negavam sua solução. A estratégia começou a dar resultados.
Por isso, Hitler repudiou abertamente o Tratado de Versalhes, como vemos no recorte do jornal acima, reintroduzindo o serviço militar obrigatório na Alemanha, sua retirada da corrupta, tendenciosa e incompetente Liga das Nações e outras óbvias e necessárias medidas.
Por tudo que vimos acima, especialmente com relação ao Tratado de Versalhes com sua cláusulas surreais e consequências desastrosas, e não é tudo, ele de longe depois do fim da Primeira Guerra Mundial não criou um ambiente de paz, ao contrário, ampliou as rivalidades e desigualdades existentes desde o período imperialista, especialmente nos alemães que passaram a desejar a justa e necessária revisão. O discurso de Hitler reproduzido no jornal era impregnado de acusações verdadeiras contra o Tratado de Versalhes e aos "traidores da nação", pois os social-democratas eram acusados de traidores por terem mediado a rendição do país de forma espúria e covarde.
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Charge da época criticando as imposições do Tratado de Versalhes.
Pode parecer incrível, mas só recentemente em 2010 que a Alemanha terminou de pagar as indenizações da 1ª Guerra Mundial, relativas ao "acordado" no Tratado de Versalhes. Além dos bilhões de euros pagos por causa de ter perdida a 2ª Guerra Mundial.
Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/colunas/carta-da-europa/o-fim-de-uma-divida-secular
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Charge sobre a indenização a ser paga pela Alemanha após a guerra.
Quem Começou a Primeira Guerra Mundial?
No final de 1918, depois que os EUA haviam proposto uma base razoável para as negociações de paz - os 14 Pontos do presidente americano Wilson - e depois que todas as potências envolvidas haviam concordado com elas, a Alemanha rendeu-se. Mas depois que os alemães tinham deposto suas armas, as outras potências não seguiram o exemplo, como o armistício havia previsto. Muito pelo contrário: O acordo de cessar-fogo foi repudiado e substituído com a pilhagem e estupro da Alemanha, que é chamado de "Tratado de Versalhes."
(...)
A Segunda Guerra Mundial é, portanto, nada mais do que a continuação da Primeira Guerra Mundial. É impossível entender a 2ªGM sem saber as causas da 1ªGM e como que a guerra terminou. Ambas as guerras têm de ser vistas como uma unidade, como a Guerra dos Trinta Anos.
Não era a primeira Guerra dos Trinta Anos em solo europeu - foi a segunda. A primeira aconteceu entre 1618 e 1648, quando a maioria das grandes potências da Europa daquele tempo - primeiro e acima de tudo a Igreja - lutaram pelo controle sobre o coração da Europa, isto é: a Alemanha. As consequências para a Alemanha foram devastadores. Ela perdeu cerca de um terço de sua população, principalmente devido à fome induzida pela guerra e epidemias, e tornou-se politicamente emasculada, incapaz de decidir o seu próprio destino por duzentos anos.
(...)
O Tratado de Versalhes foi projetado para paralisar a Alemanha até ao ponto em que ela não seria mais uma séria concorrente. Mas Hitler descarrilou esse plano. Ele reunificou a Alemanha, libertou-a dos grilhões de Versalhes, e permitiu que a Alemanha crescesse economicamente a partir das cinzas de Versailles com velocidade de tirar o fôlego. Enquanto o resto do mundo continuava a sofrer a Grande Depressão, a Alemanha florescia novamente superando todos dentro de poucos anos no governo de Hitler.
Fonte: http://germarrudolf.com/2014/08/who-started-world-war-one-a-foreword/
Abraços
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