Magnatas do Tráfico Negreiro
Para economia de espaço os negros eram transportados sentados.
Abstraindo-se a elevada porcentagem de navios em poder dos homens da nação hebréia, seria impossível no tráfico (negreiro).
De meados do século XVII em diante os grandes veleiros da época passaram a alojar homens, mulheres e crianças em distintos patamares. Assim, na seção inferior do navio, ficavam os moleques, os rapazes e os machos adultos; no repartimento intermediário, as mulheres, e no superior, em divisões apartadas, as grávidas e as crianças menores. Os espaços restantes, anexos aos costados da proa e da popa, eram reservados exclusivamente para as sentinelas e para as utilidades, respectivamente. Guardas, em todos os casos, vigiavam durante a noite impondo a disciplina.
Sabe-se, igualmente, que os cativos viajavam assentados em filas paralelas, de uma à outra extremidade de cada cobertura. Ao se deitarem para dormir, curvavam-se para trás, depondo a cabeça sobre o colo dos que os seguiam imediatamente. É a isso, portanto, que certos missivistas aludem ao afirmarem que os negros navegavam amontoados uns por cima dos outros.
Os esforços no sentido de obter “peças de escravos”, selecioná-las por estatura, idade, sexo e vigor, marcá-las com o ferrete e mantê-las com saúde até aos embarques via Novo Mundo. Na marcação das “peças”, como se tratasse de animais ou de simples objetos, untavam-lhe primeiro com sebo o local a receber o ferrete, geralmente no braço, no estômago e mesmo no rosto. Para marranos e cristãos-novos o ato poderia comparar-se ao dos antigos hebreus, os quais furavam uma das orelhas ao escravo e nela punham minúscula argola de metal como prova de senhorio.
O que interessava (para os judeus) era o montante de “produtos” (negros) carregados… Nada menos que três naus conduziram cada uma acima de 1.000 cabeças. Só a de nome Na. Sra. do Popolo levou 1.079. Mas as desvantagens também se fizeram sentir, porque o veículo (navio) ficou mais pesado, menos controlável, menos obediente ao leme, mais sujeito aos vendavais e mais atingível pelos corsários. Nestas ocasiões imprevisíveis, o recurso consistia em atirar ao oceano valiosas porções do carregamento (dos escravos).
Somente João Soeiro empregava no tráfico legal, como no sub-reptício, mais de 30 navios transportadores.
Introdução
Quando, há alguns anos, cursávamos História da América, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo, veio-nos à mente a idéia de que o tráfico negreiro deveria andar nas mãos de judeus portugueses, graças a certas evidências que possuíamos. O assunto talvez comportasse uma tese de doutoramento, conforme desejávamos, e para a qual nos incentivou o mestre da disciplina acima, professor Rosendo Sampaio Garcia.
Iniciamos, então, na qualidade de aluno ainda, as primeiras leituras e as pesquisas em demanda do nosso objetivo. Eis porém que, ao nos defrontarmos com determinado documento originário do Conselho das Índias, mas baseado em denúncias remetidas ao rei da Espanha, tivemos que abrir um hiato a fim de buscar luzes acerca do problema sugerido pelo texto. Dizia este que os sertanistas de São Paulo quando se apossavam dos índios paraguaios, aldeados nas “reduções” jesuíticas, lhes punham nomes do Antigo Testamento. O que, noutras palavras, significava que muitos dentre os preadores seriam da estirpe judaica, e que, além do escravismo africano, havia uma segunda corrente alimentada por cativos indígenas, e conduzida por aqueles bandeirantes.
Sendo, pois, assim, como identificar tais Indivíduos?
A tarefa se afigurava gigantesca! As barreiras pareciam inamovíveis à luz do condicionamento gerado por preconceitos e por fatores de natureza político-religiosa.
Os velhos cronistas nada informavam e nem as genealogias. As leis da Igreja se opunham ao ingresso dos neo-conversos nas Ordens espirituais e à recepção de comendas honoríficas. O mesmo se passava quanto aos cargos públicos, exigindo-se que tanto estes como aqueles fossem portadores da legítima seiva ariana.
Por sua vez, homens ilustres, a exemplo de Taunay, admitiam que, se houve cristãos-novos e marranos na capitania de São Vicente, o montante seria bem inferior relativamente a Pernambuco e à Bahia. Mas, uma coisa era a teoria, e outra, a realidade objetiva, segundo comprovamos depois.
Gênesis 13:2 afirma que o patriarca Abraão (saudado no Judaísmo como o primeiro hebreu e o pai do povo judeu) era muito rico, possuindo rebanhos de gado, prata e ouro (*). E Gênesis 14:14 afirma que ele possuía mais de 318 escravos. Uma escrava famosa foi Agar que se encontrava sob o total domínio de Sara, a ponto de Abraão ter dito: “Eis que a tua escrava está em teu poder, usa dela como te aprouver” (Gn 16:6).
(*) Abraão vende a sua esposa Sara como escrava sexual no Egipto, e fica rico com isso: https://bibliapontoporponto.wordpress.com/2016/01/18/abraao-vende-a-sua-esposa-sara-como-escrava-sexual-no-egipto-e-fica-rico-com-isso/
Fomos tão longe no sentido de esclarecer o problema relativo aos sertanistas de São Paulo, que, afinal, resultou uma tese assaz diferente daquela pré concebida ao iniciarmos os estudos. E, assim, surgiu a nossa primeira obra intitulada “Cristãos-Novos, Jesuítas e Inquisição”.
Anos depois veio a lume a segunda, com o objetivo de lhe dar continuidade sob a epígrafe de “Os Cristãos-Novos: Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680)”, ambas publicados pela Livraria Pioneira Editora, em co-edição com a EDUSP. Uma terceira, denominada “Os Cristãos-Novos e o Comercio no Atlântico Meridional” (idem, em co-edição com INL/MEC), abrangendo a mesma fase histórica, realçou ainda mais o quadro há tanto imaginado. O tempo decorreu, mas, por detrás do novo tema, que agora se enfoca, tínhamos realizado três extenuantes viagens a Portugal à procura de documentos alusivos à questão em apreço.
Por conseguinte, somente depois disso nos foi possível regressar ao ponto de partida. No Interregno a nossa visão acerca dos judeus sefardins se ampliou consideravelmente. Granjeamos uma experiência sobremodo valiosa. A documentação que obtivemos com vistas ao tráfico negreiro nos permite, assim, oferecer aos estudiosos novas perspectivas quanto à matéria.
Com grande surpresa chegamos à conclusão de que os judeus ibéricos foram os principais detentores do comércio negreiro, e mais: que um clã, ligado por interesses econômicos, quando não também por laços sangüíneos, o explorou largamente. De modo que, afora isso, o tráfico seria quase impossível, assim como a colonização do Brasil e da América Espanhola, por falta de outros mercadores habilitados, carência de embarcações, escassez de povoadores brancos e de obreiros que se sujeitassem a trabalhos servis, a exemplo dos exigidos pela indústria açucareira e pelo entabulamento das jazidas mineralógicas.
O escravismo constituiu-se, pois, em fator de suma importância para a economia ibero-americana, porquanto canalizou recursos para os cofres de Portugal e da Espanha; imprimiu vida às minas do México e do Peru: incrementou e manteve durante século e meio, pelo menos, a monocultura canavieira do Brasil; animou a imigração para o Novo Mundo em virtude das alvissareiras condições que ia propiciando. Ouro, prata, açúcar, plantas tintoriais, marfim, e outras espécies, influíram eficazmente desde essa ocasião no comércio mundial. O Atlântico Sul se agigantou.
Nossa preocupação concentrou-se nos dois primeiros séculos dos tempos modernos, mas, de maneira particular, no XVII, em que o assunto é pouco ventilado ainda hoje. Quase nada se escreveu, por exemplo, acerca da transferência dos direitos peculiares à Coroa lusitana para as mãos dos escravistas (judeus) e nem sobre a forma pela qual o tráfico era conduzido, limitando-se os autores a narrar o que se passava entre a África e a América. Muitos jamais trouxeram a lume o fato de que a política monopolista do Governo também abrangia o setor negreiro desde as fontes de suprimento até às áreas de importação.
É preciso, outrossim, levar em conta, que o escravismo assumiu diferentes aspectos no decorrer dos anos. Foi um até fins da Idade Média, mas depois, os descobrimentos marítimos e a conseqüente ocupação de novas terras, nas margens opostas do Atlântico Sul, deram-lhe outro caráter. Nem a modalidade que vigiu no XVII se pode equiparar à predominante no século anterior, ou do subseqüente, quando o ouro do Brasil ponderou na economia européia. Monocultura canavieira, exploração mineralógica, cultivo de cafezais, cada qual teve o seu regime peculiar.
Se, porém, quisermos encontrar a estrutura funcional do tráfico negreiro em sua totalidade, devemos buscá-la no século XVI, ao término das últimas décadas. A partir daí ela pouco se inovou quanto ao duplo objetivo de atender ao Brasil e às Índias de Castela. Eis por que, para compreender razoavelmente o fluxo escravista no período alusivo às Minas Gerais, no século XVIII, mister se faz ligá-lo às fases antecedentes. O mesmo, contudo, não se passou quanto s possessões de Castela, visto que os portugueses haviam sido ultrapassados pelos fornecedores ingleses, holandeses e franceses.
No caso das Índias Ocidentais e Rio da Prata verifica-se que o tráfico guarda certa semelhança com o destinado ao Brasil durante a união das duas Coroas ibéricas (1580-1640), dadas as afinidades políticas entre ambas, à contigüidade geográfica e aos respectivos interesses econômicos. Mas as diferenças também existiram, conforme viremos a demonstrar trazendo à cena os contratos afro-brasileiros e os “asientos” afro-indianos. A documentação sobre esta matéria é abundante, o que, todavia, de par com o escopo da presente obra, nos obriga a usá-la apenas de maneira parcial.
Quanto à América portuguesa não é menos farta a messe de textos, sobretudo manuscritos, os quais ainda jazem mal-explorados. Os escritores têm-se preocupado mais com os dois últimos séculos da escravidão, olvidando, talvez, que os anteriores são bastante significativos para a História, para a Sociologia, para a Economia e para a Ciência Política, e deveras necessários à boa compreensão do assunto.
Em nosso estudo demos preferência às fontes originais, e em especial àquelas ainda mal conhecidas, a exemplo dos contratos de arrendamento, os quais, via de regra, incluíam outros monopólios de menor importância conforme as áreas abrangidas. É o caso relativo aos estanques do ferro, do marfim e da urzela.
Nessa trama toda, como não poderia deixar de ser, foi notável o papel desempenhado pelos hebreus portugueses. Afeitos às atividades econômicas na Ibéria medieval, integraram-se também nos empreendimentos de ultramar, sem excluir o tráfico de escravos, a produção e o comércio do açúcar, a cobrança dos dízimos e das taxas alfandegárias, e assim por diante.
Tivemos, por conseguinte, de efetuar o levantamento nominal dos principais traficantes e de estabelecer-lhes a identificação sangüínea, isto é, se arianos ou semitas, cristãos da velha etnia ou judeus sefardins. E, para tanto, recorremos aos arquivos do Santo Ofício, às chancelarias reais, aos documentos alusivos as Companhias de Comércio, às fontes de origem colonial, e, por fim, às genealogias, procurando deslindar os laços familiares, esgalhados não raro em direitura França, à Itália, aos Países-Baixos, à Inglaterra, à Africa e aos demais continentes. Tal relacionamento explicaria o seu predomínio nos intercâmbios comerciais da Península com o exterior, e isso os colocava a cavaleiro no tráfico de escravos graças às mercadorias que recebiam de fora e que destinavam aos escambos onde fosse aconselhável. Como ninguém, os judeus ibéricos dispunham de créditos lá fora, só possíveis a reduzido número de negociantes da velha etnia cristã.
Longe de nós a pretensão de originalidade no tratamento dispensado ao tema proposto. Queremos apenas esclarecer melhor certos aspectos da matéria em apreço e também mostrar alguns pontos olvidados até agora. Chamamos a atenção especialmente para a maneira controvertida acerca do procedimento para com os escravos a bordo; o problema dos transportes entre a África, Brasil e Índias de Castela; a questão dos lucros auferidos pelos traficantes negreiros. Além de outros considerandos.
Agora, conheçamos bem de perto os grandes escravistas do tráfico negreiro nos seus primórdios.
As Raízes do Monopolismo Escravista
O sistema de monopólios adotado pela Coroa Portuguesa nasceu com a primeira monarquia e se aprofundou nas seguintes. Era óbvio que assim fosse, em virtude dos bens e dos direitos inerentes à mesma desde a fundação da Nacionalidade, e acrescidos de outros no decurso dos anos por despojos de guerra, por compra, por confiscos e pela incorporação de herdades sem descendentes. Neles estavam compreendidos, além de imóveis, os portos, os rios, os minérios, as salinas, as estradas e certos produtos ainda que originários de áreas alheias à Coroa. E daí a faculdade de explorá-los a seu talante, diretamente ou não. Podia, também, cobrar as portagens (alfândegas e portos secos), as alcavalas, as sisas, as dízimas e outros impostos e taxas. Tais rendas constituíam as fontes de receita.
De par com esse processo, o Príncipe governante tornou-se “ipso-facto” o agente e defensor da “república”, cabendo-lhe o dever de administrá-la com acerto em beneficio do povo. Coletores de tributos e regulamentos surgem em consonância. A máquina fazendária se complica à medida que o Governo por último abraça o mercantilismo. D. Manuel foi o exemplo do soberano-mercador. No seu reinado o Código Afonsino é adaptado às condições vigentes na época (1514; 1521), e, de igual modo, vêm a público em 1516 o Regimento e as Ordenações da Fazenda, todos com vistas aos interesses da Coroa.
Esta última, todavia, passou gradativamente a ceder a terceiros, por determinado tempo, e mediante uma remuneração, certas áreas e funções inerentes ao patrimônio régio. O pagamento, total ou parcial, efetuava-se, via de regra, em espécie, mas, a partir do século XIII, também na forma de pecúnia, graças ao desenvolvimento do meio circulante, de par com o dos negócios.
Perfilam, então, no rol dos arrendatários, enfiteutas, foristas ou aprazadores, indivíduos da estirpe judaica relacionados com a florescente classe da burguesia. Eles não se atêm à simples atividade mercantil, mas adotam outros tipos de transações, como a usura, a arrecadação de impostos, o meneio de bens imóveis, e assim por diante. Enquanto isso, os demais habitantes, entregues à agricultura, ao artesanato e a trabalhos marítimos, desprezam o ramo dos negócios; aliás, em sintonia com a Igreja, a qual levantava barreiras às composições lucrativas.
É notória a ascendência comercial e financeira dos hebreus sefardins nos reinados de D. Sancho II (1223-1247) e seguintes, até ao de Afonso V (1438-1481), quando gozam de certa liberdade, têm a proteção dos monarcas e inclusive atingem posições de destaque junto aos mesmos. E, se acaso, os súdítos cristãos erguerem queixas, fruto de ciúmes, antes que de incompatibilidades étnicas ou religiosas, os reis geralmente se fazem de surdos e não as ouvem.
Assim, pois, o clero, a fidalguia e a Coroa utilizam os serviços dos referidos hebreus, confiando-lhes a administração dos bens, arrendando-lhes propriedades e direitos, socorrendo-se de seus ofícios, tomando empréstimos e efetuando outras transações.
Uma evidência acha-se precisamente no Código Afonsino, livro II, titº 68, através do qual se vê que eles costumavam arrendar para si as dízimas, as ofertas e esmolas das igrejas, conventos e capelas, recolhendo-as, inclusive, no horário das rezas. Logo mais, e eis que também adentram o comércio ultramarino. Por volta de 1472, junto com mercadores genoveses, monopolizam o açúcar da Madeira. É comum encontrá-los, outrossim, associados com estrangeiros da estirpe dos Afaitati, dos Di Nigro e de tantos mais.
Ao tempo de el-rei D. João II (1481-1495), quando a expansão marítima toma vulto, o quadro é bem sintomático. Ao redor do Trono postulam médicos ilustres, matemáticos, cosmógrafos e contratadores. Na verdade, as Cortes de Évora, em 1490, procuraram atalhar o que julgavam ser um mal, ou seja, a ocupação dos judeus nos cargos públicos e nos arrendamentos. E não era para menos, pois até há pouco detinham também sob o seu controle as rendas dos mestrados das Ordens Honoríficas, coisa por demais estranha, visto o caráter religioso peculiar às mesmas. Desatendeu o monarca à exigência, alegando inexistirem melhores rendeiros. Entretanto, nos anos futuros revelou-se avesso para com os dessa progênie, ao contrário do sucessor, D. Manuel, o qual lhes foi bastante simpático, a ponto de o apelidarem “El-rei judeu”.
Entrementes o Atlântico Sul cai sob o domínio de Portugal. Por direito de descobrimento e de conquista, assegurado por bulas papais e pelo Tratado de Tordesilhas, o oceano e as terras circunjacentes pertencem à Coroa. E, assim, pode servir-se deles como quiser, explorando-os por si ou por intermediários devidamente autorizados. Recorre, então, a contratos, pela maneira como vinha procedendo noutros casos até aí. Nunca, porém, abre mão da soberania sobre os mesmos. Mantém o exclusivismo. Monopólios, estancos, impostos e taxas são fontes de renda que o Tesouro Real explora.
Por que os Arrendamentos?
Não seria preferível que o Estado explorasse diretamente os seus próprios recursos, ao invés de cedê-los a terceiros e ainda com a desvantagem de perder somas consideráveis a favor dos contratadores?
Cremos que as circunstâncias prevalecentes no Reino, sobretudo nos tempos modernos, não permitiam outra solução aos governantes portugueses.
O patrimônio físico e os respectivos direitos eram muitos e de natureza variadíssima, mas o País não dispunha de gente bastante para atender à administração em geral, caso tivesse que utilizar apenas cristãos arianos, pois estes careciam de condições para o exercício de certas atividades, a exemplo das estritamente comerciais. A grande maioria do povo era constituída por analfabetos e sem experiência do trato mercantil. Empregá-los equivaleria a aumentar o ônus ainda mais, a reduzir a produção e, conseqüentemente, também os lucros. Lembre-se que a base econômica estribara-se durante séculos no amanho do solo.
Outro fator ponderável derivava das crises intermitentes com que o Erário se debatia. O Estado, por seu espírito mercantilista, sujeitara-se às contingências do mercado internacional, e isso pesava na balança. Mas, além de tudo, os gastos com o Império, manutenção e funcionalismo, absorviam considerável soma da receita. As tenças e os juros abocanhavam o restante. E os imprevistos? Os vedores da Fazenda viviam embaraçados. O desequilíbrio nos orçamentos anuais era cada vez maior. E, então, à falta de numerário, lançavam-se fintas, pediam-se donativos e empréstimos, ao passo que os arrendamentos continuavam sempre na ordem do dia, sob a forma de monopólios ou de simples privilégios.
Este negócio convinha à Coroa por diversas razões. Primeiro porque os bens e os direitos deixavam de ser estáticos e se tornavam dinâmicos, geradores de receita e de trabalho. Segundo, porque movimentavam o comércio e ofereciam recursos à Fazenda. Em terceiro lugar, porque a Coroa, embora tivesse que efetuar gastos com a manutenção de feitorias, no caso da África, ou com a administração oficial no Brasil, os dispêndios eram mínimos, relativamente ao que devia receber dos contratos. Noutras palavras, explorava o patrimônio com o desembolso de parcas quantias. Os créditos prefixados a favor da Coroa revertiam aos cofres públicos em prestações ou de uma vez. O sistema também lhe facultava conservar a supremacia original, fiscalizar a execução dos contratos e manter a autoridade sobre os territórios dominados.
No caso das possessões ultramarinas, servia de instrumento para suprir os colonos daqueles artigos que lhes eram indispensáveis, pois o contratador ocupava-se necessariamente da mercancia. Sucedia, ainda, por seu intermédio, o pagamento de 1% para as chamadas “obras pias”, tais como igrejas, capelas, conventos, manutenção de órfãos, etc., em cera, dinheiro, ou por outra forma.
O arrendatário, por sua vez, beneficiava-se de uma série de vantagens, dentre a quais a de representar a Coroa no negócio em apreço e de usufruir a proteção da mesma enquanto vigisse o acordo.
O monopólio é dele em termos de “fideicomisso”. Pertence-lhe temporariamente, podendo explorá-lo e tirar lucros vantajosos. Não precisa temer concorrentes. Outros interessados no ramo terão que aceitar as condições que impuser, segundo as demandas do mercado.
O privilegiado deve, contudo, oferecer os seus próprios bens em garantia, assim como os de fiadores idôneos. Se falhar nos pagamentos à Fazenda, todos sofrerão penhora ou também o encarceramento, a começar pelo contratador.
Indivíduos da estirpe hebréia prosseguiram em escala ascendente após a Idade Média a monopolizar os tratos da Coroa. Os descobrimentos marítimos apanharam-nos já envolvidos no mercantilismo e, então, aproveitaram-se das oportunidades que se entreabriram. Os novos arrendamentos lhe aguçaram a ambição, mais do que os antigos.
Houve ainda ao tempo do Venturoso tentativas no sentido de abolir tal sistema, de modo a que tudo corresse em benefício exclusivo da Fazenda.
Inexistindo, porém, as desejadas condições, voltou-se atrás no ano de 1516, e aos cristãos-novos se facultou o privilégio que vinham usufruindo.
E mais: D. Manuel fez o possível para retê-los no País, visto considerá-los úteis à nação.
Os Arrendamentos no Século XVI
De fato, já no início do reinado manuelino os hebreus detinham uma boa soma de contratos. Entre estes, os das alfândegas, o do suprimento de cereais, os das sisas do pescado e os da madeira. A figura central a destacar-se na ocasião, tem por alvo o rico mercador João Rodrigues Mascarenhas, traficante de negros e cobrador de diversos impostos. É tempo de crise! Faltam comestíveis e os preços gritam alto. O povo se revolta, desconhecendo as causas intrincadas do problema. O clamor se alastra! Lisboa, foco do trato comercial, é atingida gravemente. Centenas perecem no conflito, e um deles é o referido Mascarenhas.
Mas, não obstante, D. Manuel entrega o arrendamento de Santa Cruz (Brasil) a um consórcio de cristãos-novos encabeçado por Fernão de Noronha, diversos dos quais também exploram no momento o tráfico negreiro.
Esse mesmo soberano, a fim de proporcionar recursos ao Erário e levar adiante os negócios em que o Estado se achava metido, introduziu em 1500 os malfadados “padrões de juros”, que nada mais eram do que empréstimos de particulares a Coroa. Aliás, outros governos se utilizavam de semelhante alvedrio. Sucede, todavia, que, segundo o critério manuelino, os juros, quando não também a dívida total, deviam ser amortizados ou pagos em definitivo através do produto das rendas já estabelecidas. O expediente virou costume dali por diante. D. João III, o cardeal-rei, D. Sebastião e os sucessores seguiram-lhe, todos, nas pegadas.
O Que Isso Significa?
Que, simplesmente, parte da receita deixava de ingressar nos debilitados cofres da fazenda. O gravame financeiro se desenvolve à medida que os juros ficam acumulados e novos “padrões” são oferecidos ao público, ou melhor, a burgueses da etnia hebréia. O Estado transformara-se em cliente obrigatório dos sefardins portugueses.
Assim, pelo visto, D. João III (1521-1557) herdou um ônus pesado demais, que as riquezas da índia não conseguiam superar. Os compromissos, aliás, aumentaram porque as colônias também requeriam atenções, o Brasil notadamente, cobiçado pelos franceses. Por sua vez, as letras de câmbio, a juros, recobram impulso a partir de 1522 em virtude de transações com o exterior, e quem manobra ambas as coisas são os sefardins coadjuvados por colegas residentes nos Países-Baixos, Alemanha, França, Espanha, Itália e outras partes. A dívida flutuante como, de igual modo, a consolidada, crescem.
De 1545 a 1551 a nação sofre os impactos da crise internacional. Surgem novas fontes de receita, mas desprezam-se outras. No entanto, a instituição do Santo Ofício em Portugal (1534), por obra de D. João III, constrangera numerosos judeus a emigrar, de sorte que o mesmo rei lamentava depois as dificuldades em achar contratadores para as rendas da Coroa.
Era chegada a vez de os corretores de Lisboa e os das praças comerciais redobrarem os esforços. A classe existia desde, pelo menos, Afonso III (1248-1279).
Desfrutam eles do reconhecimento e da proteção do Governo. Na qualidade de profissionais servem de intermediários nos negócios civis, como também nos da Coroa. Assim, oferecem mercadorias a particulares, fretam navios, legalizam papéis nas repartições, ajustam acordos ou discutem os contratos de arrendamento com as partes interessadas. Recebem uma porcentagem pelo que realizam. Os seus atos, contudo, norteiam-se por Regulamento próprio, reestruturado em 1500 por el-rei. Entre as prescrições exigidas a cada postulante estavam a leitura e o saber contas, de modo que, no geral, o oficio caia em mãos de hebreus, sempre mais dedicados às letras e aos números.
Apesar de vigiados pela Santa Inquisição, os da estirpe continuavam atuantes. O alto negócio da pimenta os atrai. João Carlos Afaitati, juntamente com os Di Nigro e os irmãos Diogo Mendes (em Antuérpia) e Francisco Mendes (em Lisboa), além de outros aliados, monopolizam a especiaria. Anos mais tarde, novo grupo, encabeçado por Tomás Ximenes (1592-1596), lidera as transações. É o tempo em que repontam os nomes de Hector Mendes e de Jorge Roiz Solis.
São, todos eles, burgueses ricos e bem relacionados, o que os torna em condições de conduzir esse trato, aliás dos mais complexos.
Entretanto, o Erário ia-se debilitando passo a passo. Só os juros a pagar, em 1544, somavam 1.946.000 cruzados, sendo remota a possibilidade de liqüidá-los pelos meios normais. Os recursos extraordinários, sim, esses se iam perpetuando. Os cristãos-novos prosseguiam à frente dos mesmos e a dominar os contratos, incluindo os das Ilhas Adjacentes. Em 1558 o alusivo às rendas dos Açores estava em poder de Miguel Gomes Bravo, membro de uma família que se projetou nos negócios de Portugal a partir de então.
D. Sebastião e o Cardeal-rei não foram mais felizes que os anteriores.
Ao contrário: a depressão financeira se acentuou durante o governo de ambos. O primeiro esvaziou os cofres públicos e os de particulares para a campanha em África. O segundo precisou arcar com as dívidas já acumuladas, além de se preocupar com os prisioneiros de Alcácer Quibir. A venda de títulos oficiais, quer antigos como novos, tornou-se o recurso ordinário da Fazenda. As obrigações do Tesouro perderam o valor em ate 45%. Quem dispunha de pecúnia, tirou bons lucros da situação.
Ninguém, contudo, igualou os Filipes quanto ao recolhimento de verbas por meios extraordinários. Eles indultaram burgueses ricos, a troco dos “padrões” que lhes tomaram, conforme sucedeu a Jorge Fernandes d’Elvas e associados, praticantes de negócios ilícitos. A custa de vultosas quantias os Habsburgos madrilenos obtiveram o perdão dos chefes da Igreja para os judeus condenados pelo Santo Ofício. Venderam prodigamente títulos da Fazenda com validade hereditária. Aos da etnia hebréia permitiram, de igual modo, o monopólio quase absoluto dos contratos portugueses.
No referente aos “padrões”, o domínio pertence a sefardins do porte de Antônio Fernandes d’Elvas, o velho, aparentado com os Gomes d’Elvas, com os Coronel e os Ximenes. Quando faleceu, os créditos passaram aos descendentes, incluindo o genro Tomás Ximenes, mais poderoso, aliás, do que ele.
No rol dos possuidores de títulos da Fazenda Real na época, contam-se Heitor Mendes de Brito, Jorge Roiz Solis, Luís Gomes Angel, Francisco Lagarto, Diogo Roiz de Lisboa, João Soeiro, Duarte Dias Henriques, André Rodrigues de Estremós, os Castro do Rio, e tantos mais. O Erário, por conseguinte, dependia substancialmente deles, diversos dos quais andavam identificados com o tráfico negreiro.
A Situação no Século XVII
O quadro impressiona, outrossim, quanto aos demais arrendamentos da Coroa no alvorecer do século XVII. Por exemplo, as alfândegas, compreendendo os portos marítimos e os secos, já vinham sendo explorados por judeus desde a Idade Média. As mercadorias pagavam taxas à entrada e à saída. Com os descobrimentos, o comércio se expandiu, facultando maiores negócios. Apesar das isenções e das fraudes, os contratadores obtinham bons lucros, parte dos quais iam beneficiar a Fazenda Real. As rendas marítimas andavam pela casa dos 186.500$000 réis nos anos de 1.602 – 1.603, conjuntamente. Eram as maiores do Reino e se achavam a cargo de Manuel Gomes da Costa, Jorge Roiz Solis e Pero de Boeça. Em 1605, este concorreu sozinho à de Lisboa, tendo sido antes o agente do consórcio no Algarve.
Manuel Gomes da Costa deveria reembolsar através das verbas que fossem entrando, os créditos feitos com o provimento de doze navios da armada. Na ocasião, era contratador, também, das rendas do Consulado.
Por sua vez, a cidade de Lisboa, centro principal do comércio português, costumava negociar os direitos de el-rei. Nos anos de 1603 a 1613 o empreendimento pertencia a Fernão Lopes Lopes, pelo valor de 76.100$000 réis. Vê-lo-emos, depois a explorar os tributos do Consulado, e a partir de 1626 os do pau-brasil. (Também conhecido como pau-judeu por conta deles monopolizarem seu comércio)
As terças, que, igualmente, constituíam valiosa fonte da receita, andavam trespassadas a judeus. Assim, em 1590, como a seguir. Em 1603 detinham-nas Luís Fernandes Monsanto e Francisco de Oliveira Paredes, à razão de 24.040$000 rs. por ano. Depois, arrendou-as em nova fase, Manuel Moreno Chaves, por 21.000$000.
O Consulado, instituído em 1592, com vistas à formação de um comboio de navios, sofreu o mesmo destino. Tomou o arrendamento, de 1600 a 1608, o já conhecido Manuel Gomes da Costa, por 55.000$000 rs. ao ano. Tiveram-no, depois, Pero de Baeça e outros.
O apresto para as naus da Índia também andou em arrendamento. Elas deviam ser entregues nos estaleiros em condições de singrar os oceanos. O ressarcimento ao contratador se processava em quotas, e às vezes sob a forma de “padrões de juros”. Fato semelhante se passou com Jorge Roiz Solis, o qual, para atender quele fim, se associou a Cosmo Dias. O compromisso abrangia os anos de 1604 a 1609. Sabe-se que, posteriormente, a Fazenda não encontrou facilidade para equipar as naus.
Cerca de 1619 surgem como fornecedores de pregaduras e âncoras à Coroa, os cristãos-novos Francisco Dias de Brito e Diogo Gomes da Costa.
No caso dos socorros ao Brasil usou-se o mesmo processo, sem excluir em tais emergências os donativos e os empréstimos.
Havia outras rendas no Reino, a exemplo das jazidas mineralógicas. As do estanho gozavam de evidência, devido ao seu emprego no fabrico de louças. De 1602 a 1606 o contrato pertenceu a Miguel Roiz de Leão, por 250$000 rs. ao ano.
Na verdade, eram tão numerosos os aprazamentos em poder dos hebreus sefardins no lustro de 1600, a ponto de causarem queixas em todo o Reino por parte das classes menos favorecidas, ao passo que, em contrapartida, a nobreza era beneficiada pela Casa Real através da redistribuição das verbas adentradas nos cofres da Nação. Alegava-se contra eles a exorbitância nos preços dos víveres, na taxação das sisas e nos tributos novos. O Santo Ofício, obviamente, referendava o clamor, de sorte que, dirigindo-se a S. Maj., solicitou-lhe rejeitasse os donativos dos referidos súditos “porque sendo eles os detentores de todo o comércio e dos contratos do Reino… fariam subir os preços para forrar o dinheiro oferecido”. Entretanto, em abril e junho de 1601 os súditos hebreus obtiveram dois alvarás permitindo-lhes sair do Reino com as famílias e bens para qualquer parte sem pedir licença e dar fianças. Pelo benefício ofertaram a el-rei 470.000 cruzados por intermédio de Jorge Rodrigues Lobo e de Rodrigo de Andrade.
Mas, fora da Metrópole, eles também dominavam os contratos da Fazenda Real, assim como o tráfico de mercadorias e de escravos. Senão, vejamos em resumo.
No mesmo qüinqüênio de 1600, auferiam os direitos dos seguintes monopólios: da África, o consórcio de Manuel Gomes d’Elvas (1599-1605); o provimento das forças em Ceuta e Tânger corria através de Jorge Roiz da Costa as rendas dos Açores estavam em mãos do contratador Gabriel Ribeiro por 40.000$000 ao ano, e depois sob as de Antônio Caldeira, filho do traficante negreiro Manuel Caldeira; as da Madeira, de 1602 a 1608, foram cedidas a Francisco Roiz Vitória, ao preço de 21.400$000 por ano; as de Barlavento a Simão Roiz Mantua, de 1602 a 1606.
O Brasil não escapou. O arrendamento dos dízimas foi sempre o mais cobiçado. Tomou-o, primeiro, Bento Dias de Santiago, seguido por Gabriel Ribeiro da Costa. E assim, durante todo o século XVII, correu quase sempre pelas mãos de indivíduos da estirpe hebréia.
O pau-brasil abrira o precedente. O tabaco deu continuidade à rotina, o qual, do uso terapêutico, converteu-se em vício, e participou largamente no escambo de escravos. O primeiro contrato valeu 40$000 por um ano, mas foi subindo sempre. Em 1640 passou a 10.000 cruzados. Em 1698 alcançou 1.600.000. Nesta mesma data os seus dízimos andavam em poder de Josef Gomes da Silva, residente no Rio de Janeiro. Os juros do “padrão” que possuía o cristão-novo Antônio da Gama Nunes eram-lhe pagos e aos herdeiros, depois, através desse monopólio.
Quanto, porém, às reclamações do povo acerca das carestias, devemos levar em conta que os judeus não eram culpados por tudo. A desenvoltura nos preços dependia de muitos fatores. Diversos contratos, ao invés de lucros, por isso mesmo, deram prejuízos aos rendeiros.
Um pouco mais, ou seja em 1612 e de novo em 1616, ordenava Filipe III à Mesa da Consciência e Ordens que não se concedessem por forma alguma os hábitos nobilitantes aos cristãos-novos, pois quantos os recebiam deixavam de ser contratadores, e isto constituía um mal para a Fazenda. De fato, a nação carecia deles e também dos restantes mercadores, conforme a decisão sugerida em 1627, pedindo o banimento dos hebreus, salvo os do referido grupo.
Duarte Gomes Solis aventurou ir mais longe, dizendo que o rei deveria favorecê-los com honrarias e imunidades. E o apologista tinha sobejas razões. Faltava gente para o trato; as negócios com a Índia declinavam; o perdão geral em 1627 possibilitara a fuga de bons elementos para as Províncias Unidas47. Se o Santo Oficio persistisse com as suas praxes, alegavam, outrossim, os da grei sefardita, o Reino iria de mal a pior.
Finda a vigência filipina com a ascensão ao trono, em 1640, do duque de Bragança, viu-se o novo governante em péssimas condições. Só os hebreus portugueses lhe poderiam dar ajuda, conforme os fatos demonstraram a seguir. Nas embaixadas ao estrangeiro, destacaram-se Jerônimo Nunes Santarém, Manuel da Gama de Pádua e Diogo Lopes Ulhoa; como representante da Coroa na França, Manuel Fernandes Vila Real, e na Inglaterra Manuel Rodrigues Lamego.
Agentes e financistas: na Holanda, Jerônimo Nunes da Costa e Baltazar Roiz de Matos; em Hamburgo, Duarte Nunes da Costa. Os do primeiro grupo lutaram a favor do reconhecimento da novel monarquia, ao passo que os do último adquiriram armas e navios para o Governo, o qual enfrentava os ataques de holandeses e de espanhóis. Os suprimentos de recursos ao Algarve e à Bahia de Salvador estiveram a cargo por mais de uma vez de Duarte da Silva e de outros congêneres.
Entre os financistas salientaram-se também Francisco Botelho Chacon e Manuel Garcia Franco. Como fornecedor de trigo lembramos o nome de Simão Mendes Chacon. Contratadores das terças, Diogo Fernandes Penso e Simão Locano. Fundidor da Casa da Moeda de prata, o rico negociante Gaspar Pacheco. O tesoureiro da alfândega de Lisboa foi então Luís Mendes d’Elvas. O estanco do vinho para o Brasil e a compra de munições para todo o Reino estava sob o cargo de Diogo Roiz de Lisboa. A lista se alonga sobretudo após as garantias obtidas a favor dos judeus pelo padre Antônio Vieira e a conseqüente formação da Companhia Geral de Comércio do Brasil, muito embora os esforços em contrário pelo Santo Ofício.
Os inconformados católicos, obviamente, reagiram sem nada conseguir enquanto viveu o monarca. A situação só se altera a partir da Regência de D. Luísa de Gusmão. Todavia os hebreus ainda dispõem de influências na Corte. Empréstimos, “padrões de juros” e contratos de arrendamento por gente sua figuram nos livros da Fazenda Real e nos das Chancelarias até fins do século XVII. Numerosos possuíam créditos nas tesourarias da Coroa. Uma decisão em 1672 fora inócua em pretender vedar-lhes o acesso aos contratos, assim como, anteriormente (1668), querer expulsá-los do País.
Os Cristãos-Novos e o Escravismo Africano
Ora! Se os hebreus portugueses haviam dominado os arrendamentos nas duas últimas centúrias, que razão teriam para se desinteressar dos alusivos ao tráfico de escravos? Nenhuma! Basta lembrar que a instituição servil vicejou no Mundo Antigo e se manteve durante o Império Romano. A Igreja Cristã aceitou-a como fato normal. Os germanos e os árabes também a praticavam. Durante a reconquista ibérica fizeram-se escravos de ambos os lados.
Este momento histórico coincide com o avanço dos portugueses rumo à África Ocidental. Sucedera antes a tomada de Arzila por Afonso V, quando 250 judeus foram levados a Portugal como escravos. Na verdade, em 1444 chegaram os primeiros escravos negros, com os quais se iniciou o tráfico. Em 1472 já se resgatavam para fora do Reino.
De 1486 a 1493 entraram 3.589 da Coroa, sem enumerar os de particulares. Milhares ficaram retidos no Pais, dada a carência de braços para a agricultura e demais afazeres. Outros mais foram destinados s Ilhas. Aos poucos Lisboa se transformou em mercado exportador de “peças” para a Espanha e Antilhas. Depois sucedeu a indústria açucareira no Brasil.
Portugal, evidentemente, não inventou o escravismo, mas é inegável que lhe deu vigoroso impulso, por se assenhorear das fontes supridoras e por se haver entregue ao colonialismo mercantilista.
A instituição juguladora acabou triunfando! Raríssimas pessoas a condenaram. Ela já estava prescrita no Direito Romano e no Código Visigótico. Entrou, a seguir, nas Ordenações do Reino. A Igreja fez-lhe vistas largas. O clero passou a depender do sistema. A Ordem de Cristo, por seu turno, tinha o direito de receber a vintena dos escravos procedentes da Guiné, conforme autorização subscrita por D. Manuel a 22 de fevereiro de 1502.
Os judeus ibéricos nenhum motivo acharam para menosprezar o escravismo face ao ambiente e à mentalidade em vigência na época. Os próprios ancestrais viveram sob sujeição em diversas épocas. Ainda ao tempo de D. João II e de D. Manuel muitos o foram. Além do mais, o tráfico negreiro era um negócio como outro qualquer, e que, evidentemente, também deviam abraçar. Acrescente-se, por fim, que o comércio do açúcar corria por suas mãos em grande parte.
Mas, sem escravos, como se fariam canaviais ou trabalhariam os engenhos? Quanto maior fosse a conjugação de ambos, maior soma haveria de negócios e maiores os lucros.
Os sefardins, por conseguinte, aliaram-se ao tráfico negreiro e o monopolizaram durante o ciclo do açúcar brasileiro, conjugando-o outrossim com a mineração hispano-americana.
Vale a pena esclarecer que o governo português correu ao encontro das aspirações alimentadas por aqueles mercadores. Entregando-lhes os contratos, mantinha abertas as rotas para o Atlântico Sul e para o Oriente, conservava as fontes supridoras de escravaria para o Reino e Colônias e de tudo obteria vantagens.
Em última análise: o escravismo era um negócio de natureza capitalista, ao alcance da burguesia sefardita. E daí, só interessar sob a forma de monopólio. Diga-se também que ele se ligava estritamente ao sistema latifundiário, representado pela sesmaria e o seu respectivo engenho de açúcar.
O ultramar estava proibido aos estrangeiros, salvo exceções consentidas pelos monarcas. Os Filipes fecharam-no mesmo de todo aos alienígenas. Mas os cristãos-novos, por virtude do batismo e da sua condição de súditos legítimos, podiam adentrá-lo, sobretudo se fossem detentores dos contratos.
Os riscos a enfrentar no oceano e nas praças européias, tanto quanto nas áreas do escambo, eram de vulto. Podiam os rendeiros ganhar muito ou arruinar-se.
Mas estavam dispostos a aceitá-los. O trato exigia vocação, e eles a possuíam.
Que os detentores do comércio escravista pertenciam à etnia hebréia, não resta a menor dúvida, conforme veremos ao examinar os contratos firmados com a Fazenda Real. A sua testa surgirão nomes como os de Fernão de Noronha no século XVI, e o de Diogo da Fonseca Henriques, no fim do XVII.
Tomaremos por base, então, o texto dos referidos documentos, mal conhecidos até agora. Isto, quiçá, em razão de andarem dispersos em arquivos de Portugal e Espanha. Felizmente coube-nos a oportunidade de encontrar quase todas essas valiosas relíquias.
José Gonçalves Salvador
Fonte: www.libreopinion.com
Magnatas do Tráfico Negreiro e Quem Lucrava com Tudo Isso?
Todos os historiadores que tratam do assunto ressaltam que um dos principais motivos de se procurar por todas as formas justificar a liceidade ou a moralidade da escravidão foram os enormes lucros que o tráfico de escravos gerava para seus organizadores.
Gorender comenta que esse interesse econômico chegou mesmo a forjar o “estereótipo do índio incapaz”, uma vez que o índio estava mais ou menos protegido por diversas leis.
O que gerava esses lucros tão grandes?
Gorender explica que era, o fato de que “o escravo negro não tinha valor na África, ao contrário do que sucedia do outro lado do Atlântico”.
A despesa do traficante era praticamente a do transporte, de tal forma que a sua venda nos mercados da América trazia lucros que esse historiador não hesita em chamar “fabulosos”.
As Justificativas da Escravidão
Como justificar a escravidão que renascia? “A validade moral do cativeiro constituiu uma perturbadora questão no período moderno. O cristianismo […] pregava que a humanidade provinha de origens comuns, com seres feitos à imagem e semelhança de Deus; a Europa extinguia a servidão feudal e caminhava para uma crescente devoção à liberdade. Como conciliar tal quadro com a sujeição imposta por essa mesma Europa aos africanos? A necessidade de justificá-la levou, então, à construção da ideologia da escravidão, definida como um conjunto sistemático de ideias, crenças e valores desenvolvido em princípios racionais que se transformam em representações coletivas e universais”.
Um dos argumentos dessa “ideologia” foi o de que a escravidão era um mal, mas um mal necessário, uma vez que sem escravos não teria sido possível a colonização. Na citadíssima frase de Antonil, “os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho (só esqueceu de dizer quem era esse senhor), porque sem eles no Brasil não é possível conservar e aumentar fazendas, nem ter engenho corrente”. O padre Hoornaert, em seus comentários críticos à escravidão no Brasil, conclui: “Os escravos, além de constituírem a moeda corrente entre Angola e o Brasil, são a base do edifício social, pois «sem escravos, não há Brasil». A escravidão não se constitui numa opção dentro do Brasil, mas num imperativo do sistema implantado no país com a colonização portuguesa”.
Outro argumento foi o de que a escravidão era uma condição natural de alguns homens. O Direito Romano pensava assim, e dessa forma considerava a escravidão perfeitamente legal. Tanto Platão como Aristóteles admitiam a inferioridade intelectual como base natural da escravidão. E se o Direito Romano justificava a escravidão, como um humanista do Renascimento iria contestá-la? Para os homens da época, não era justo atacar uma instituição aprovada pelos ilustres autores da Antigüidade, que eles tanto admiravam.
Argumentou-se também, e bastante, que a “evidente inferioridade racial dos negros e dos índios” justificaria por si só a escravidão.
Outro argumento escravagista foi o de que todos os africanos traficados já eram escravos em seus países de origem. Um historiador senegalês, depois de lembrar que “o tráfico negreiro constituiu uma atividade muito antiga na África”, comenta que “os corretores africanos preferiam os homens e mulheres nascidos na escravatura aos homens livres reduzidos à servidão. Isto porque, habituados à fome e à fadiga, os primeiros suportavam melhor os sofrimentos das viagens longas”.
Fonte: dicionario.sensagent.com
Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/magnatas-do-trafico-negreiro
Veja também:
"As polacas, a história da vergonha dos judeus":
https://desatracado.blogspot.com/2013/11/as-polacas-historia-da-vergonha-dos.html
"As polacas, vergonhoso passado judeu":
https://desatracado.blogspot.com/2013/10/as-polacas-vergonhoso-passado-judeu.html
"A vida sexual secreta dos judeus":
https://desatracado.blogspot.com/2013/11/a-vida-sexual-secreta-dos-judeus.html
"Prostituídas pela máfia judaica":
https://desatracado.blogspot.com/2014/06/prostituidas-pela-mafia-judaica.html
"0 termo cafetão deriva de caftan, o longo casaco usado por judeus":
https://desatracado.blogspot.com/2014/09/0-termo-cafetao-deriva-de-caftan-o.html
Quem vive da mentira, teme a verdade e a chama de discurso de ódio.
Abraços
sexta-feira, 31 de julho de 2020
24 comentários:
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano
Desejando, expresse o seu pensamento do assunto exposto no artigo.
Agressões, baixarias, trolls, haters e spam não serão publicados.
Seus comentários poderão levar algum tempo para aparecer e não serão necessariamente respondidos pelo blog.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do autor deste blog.
Agradecido pela compreensão e visita.
Imigrantes indesejáveis. A ideologia do etiquetamento durante a Era Vargas
ResponderExcluirPor Maria Luiza Tucci Carneiro
A REPRESENTAÇÃO DO “OUTRO”
Pesquisando nos arquivos brasileiros tive a oportunidade de identificar distintas formas de representação da imagem do imigrante, que, em diferentes momentos, tornou-se objeto dos discursos diplomático e policial, da literatura, da caricatura, da fotografia e das artes plásticas, em especial. Políticos, intelectuais, artistas, médicos, psiquiatras, diplomatas e autoridades policiais encontraram neste personagem alguns sinais de estranhamento e repulsa. O inventário apurado dessa documentação demonstra que a convivência com o imigrante por parte de alguns segmentos da população brasileira se fez, sempre, limitada por um discurso intolerante modelado por teorias eugenistas e políticas excludentes, principalmente durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) e de Eurico Gaspar Dutra (1946-1954).
A construção da identidade nacional foi, muitas vezes, modelada por valores peculiares do pensamento racista moderno que não prescindiu das teorias importadas da Europa. A eugenia conquistou espaço entre as elites que debatiam e pensavam sobre a questão imigratória interpretada como “problema”, ou seja: como uma ameaça. Desde a década de 1920, o estrangeiro passou a ser classificado nas categorias “desejável” ou “indesejável”, selecionado segundo critérios políticos, étnicos, culturais e religiosos. Autoridades do alto escalão do governo argumentavam que, caso o imigrante não fosse selecionado entre os melhores exemplares, poderia “desfigurar” e “desnaturalizar” a população brasileira, principalmente se fosse judeu. Segundo afirmou Ernani Reis, secretário de Francisco Campos, ministro da Justiça e dos Negócios Interiores, em seu artigo “Imigração e sentimento nacional”, publicado em 1943 no jornal carioca A Noite:
“[…] a introdução maciça de populações com o fim de encher os espaços vazios do nosso território, isto é, a introdução de uma quantidade tal de imigrantes que superasse a nossa capacidade atual de assimilação, significaria fatalmente a desfiguração e o desnaturamento, do ponto de vista nacional, de vastas extensões do solo pátrio. Da tentativa de acrescer demograficamente o país resultaria, destarte, uma diminuição espiritual da pátria e essa diminuição espiritual poderia tornar-se, mais tarde, um fator da própria redução material da pátria, a saber, uma ameaça à sua unidade” 1 (Reis, 1943).
(...)
https://jornal.usp.br/revistausp/revista-usp-119-textos-8-imigrantes-indesejaveis-a-ideologia-do-etiquetamento-durante-a-era-vargas/
Entrevista com cabo Daciolo, o profeta do coronavírus:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=JX-ahxIfwSE
Como foi a Grande Colômbia, a ambiciosa república que deu lugar a 4 países da América Latina.
ExcluirSe a Grande Colômbia existisse hoje, teria 100 milhões de habitantes e as maiores reservas de petróleo do mundo. Quando foi fundada, em 1819, atraiu as atenções da Europa em razão de seu potencial de se transformar em um país rico. Porém, acabou sendo um projeto efêmero, de pouco mais de uma década. Mesmo assim, deixou um legado importante, dando lugar a Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá. Mas como foi a república sonhada por Simón Bolívar (maçom) e quais foram seus desafios? No vídeo, Adriano Brito explica suas origens e o que deu errado.
https://www.youtube.com/watch?v=btGY9kOuTjA ... esse vídeo é um excelente amostra de como a grande Imprensa maquia e desinforma eventos, personagens e fatos históricos. É ela a grande disseminadora de fake news que tanto gosta de acusar que existe na Internet. Então vamos a um resumo para brevemente desfazer esse fake news da BBC.
Quem estava por trás de toda essa divisão da Grã-Colômbia foi a Maçonaria de Sião. É mais fácil conquistar e dominar países pequenos, fragmentados, fragilizados portanto. Tentaram isso inúmeras vezes com o Brasil e conseguiram subtrair o território que hoje se chama Uruguai. Informações assim jamais aprenderemos nas escolas, jornais ou canais como a BBC. O judeu e maçom Henry Kissinger assumiu isso quando nos anos de 1960/1970 disse que "Não permitiremos um novo Japão ao sul do Equador." Tradução: não permitirão que a Grã-Colômbia (ou Brasil, ou Argentina ...) se transforme em potência mundial. O escritor e historiador Gustavo Barroso dissertou muito sobre o tema em seus livros. E acaso o 11º golpe de Estado via Operação Lava Jato não destruiu vários programas e empresas estratégicas brasileiras que dariam independência e soberania mais consistente? Não vê quem não quer.
Lista dos golpes de Estado ocorridos no Brasil desde sua fundação até os dias atuais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_golpes_de_Estado_no_Brasil
9 VEZES QUE O BRASIL SOFREU GOLPE DE ESTADO. Desde a Independência o país já enfrentou diversos golpes de Estado, que só foram definidos a partir de uma subversão da ordem institucional.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-9-vezes-que-o-brasil-sofreu-golpe.phtml
Podemos considerar como 10º golpe, uma espécie de auto-golpe, a "reabertura democrática" ou "redemocratização" ocorrida em 1985 e o último é a trama recente da CIA, Maçonaria, Israel e Imprensa conhecida como Operação Lava Jato que coloca o Brasil novamente, e mais profundamente, subserviente aos personagens acima, que não por acaso, são sempre os mesmos.
Truth Will Out Radio: The Masonic Corruption of America I
ExcluirSven Longshanks and Dennis Wise summarize how Christianity was consumed by Masonic ideals in America.
The book ‘Scarlet and the Beast’ details the war between English and French Freemasonry and includes a section on how the culture of America was secularised with the help of Masons on the Supreme Court.
With the aid of the media this court separated church from state, removed Christianity from school, legalized pornography, instituted the replacement of Biblical morality with Masonic morality and finally legalized abortion, the modern day equivalent of child sacrifice.
https://www.radioalbion.com/2020/07/truth-will-out-radio-masonic-corruption.html
-------------------------------------------------------------------
Truth Will Out Radio: The Masonic Corruption of America II
Sven Longshanks and Dennis Wise explain how pornography and abortion came to be legalised and accepted in America and what the connection to Freemasonry is.
The Supreme Court was stacked with Masons who re-interpreted the first amendment to the constitution to mean the opposite of what was actually said.
They then allowed pornography to be published so long as it included some non-pornographic content with it.
Once the unintended pregnancies started to happen, they reframed the murder of babies in the womb as a ‘woman’s right to choose’.
There is little difference between this and the child-sacrificing cults of old, they too killed their children in the hope that it would bring them prosperity in life and business.
https://www.radioalbion.com/2020/07/truth-will-out-radio-masonic-corruption_24.html
-------------------------------------------------------------------
Truth Will Out Radio: The Masonic Corruption of America III
Sven Longshanks and Dennis Wise compare abortion to the child sacrifice of the ancient world and take a closer look at Carthage.
Carthage was founded as a colony by the wicked Israelite King Ahab’s niece Dido during the drought caused by his paganism.
When Samaria fell to the Assyrians, Carthage became a city state in its own right and a centre for the Canaanite practice of sacrificing children to Moloch.
This practice is essentially the same as abortion today, it was carried out in the hope of achieving some material benefit for the parent or owner of the child.
The next step after pornography and abortion is the open reign of terror and destruction of the church and we cant be far off that now, with regular beatings of Whites on the streets, the burning down of churches and calls for tearing down all images of Christ that portray him as White.
https://www.radioalbion.com/2020/07/truth-will-out-radio-masonic-corruption_31.html
Don't no to Brazil (Não vá para o Brasil)
ResponderExcluirOne advice: never set foot on Brazilian soil. Please watch this video until the end to be sure to understand.
https://www.youtube.com/watch?v=cAE5R6Qf1Uk
A EXPERIÊNCIA SOVIÉTICA: DESAFIANDO OS APOLOGISTAS DA TIRANIA COMUNISTA
ResponderExcluirA URSS continua sendo uma das menos compreendidas entre todas as sociedades, apesar de existir apenas no século XX. É o grande embaraço da elite liberal do mundo e eles fazem todo o possível para mistificar seu papel na criação e no apoio a esse desastre totalitário. Uma das razões pelas quais continua tão incompreendida é que muito poucas conseguem entender a depravação dessa magnitude. Josef Stalin disse uma vez em um artigo publicado no Pravda que, sob seu governo, "a vida se tornara mais alegre e despreocupada".
Há um nível de dissociação aqui que apenas um punhado pode penetrar e ainda manter sua sanidade. Felizmente, a Barnes Review (TBR) tem um autor especialista que não tem dificuldade em discutir depravação ou dissociação - ou em desafiar aqueles que insistem que Stalin "não foi tão ruim quanto nos disseram", alegando que ele não era responsável por os terrores que ocorreram sob seu domínio ou que ele de alguma forma finalmente "captou" a verdadeira natureza do estado soviético. O experimento soviético: Desafiando os apologistas da tirania comunista liga os pontos que muitos não conseguiram conectar no passado. O autor, Dr. Matthew Raphael Johnson, ex-editor e atualmente membro do Conselho Editorial Contribuinte da TBR, tem, com grande custo para si mesmo, passou a vida adulta especializada nos aspectos ocultos da história russa e sua conexão com o nacionalismo. Como sempre, ele não dá socos.
Ele é contencioso, ofensivo, difícil, desafiador - desafiando tudo o que precisa ser desafiado para explicar a catástrofe da União Soviética Marxista e o nevoeiro ideológico por trás do qual se escondeu por tanto tempo. Ele explode mito após mito sobre o enigma soviético, tornando-o não mais misterioso. Com materiais de fonte primária nunca antes traduzidos para o inglês, este livro é uma necessidade para qualquer historiador e buscador da verdade.
https://barnesreview.org/product/the-soviet-experiment-challenging-the-apologists-for-communist-tyranny/
A GRANDE FRAUDE POLAR (Capa Dura, 368 páginas.)
ResponderExcluirDescrição
Cook, Peary e Byrd - como três heróis americanos enganaram o mundo para pensar que haviam atingido o Pólo Norte
Em 1910, Roald Amundsen partiu de Oslo em direção ao Pólo Norte, mas logo recebeu a notícia de que dois americanos - Frederick Cook e Robert Peary - alegavam ter alcançado o poste à sua frente. Devastado, Amundsen foi famoso pelo sul.
Durante anos, Cook e Peary tentaram convencer o mundo de suas reivindicações. Finalmente, a National Geographic Society endossou Peary, e o assunto parecia resolvido. Em maio de 1926, um aviador americano, Richard Byrd, voou para o norte em um avião de três motores e retornou com um registro mostrando que havia voado exatamente sobre o Polo Norte geográfico, tornando-se o terceiro homem a alcançar esse ponto mítico. A National Geographic novamente apoiou a reivindicação sem investigação.
No entanto, agora é óbvio que Peary reivindicou distâncias que ele não poderia ter alcançado, e é duvidoso que Cook, que tinha um histórico de fraude, chegasse perto do poste. Byrd voou mais para o norte do que qualquer um antes, mas não tinha combustível para fazer a jornada que reivindicou - seu tronco estava falsificado. Apenas três dias após o voo de Byrd, Amundsen reentra na história em uma aeronave que viaja através do pólo de Svalbard para o Alasca, passando inadvertidamente diretamente sobre o polo, tornando-se o verdadeiro primeiro homem a alcançá-lo - exatamente como havia sido o primeiro no Polo Sul.
A Grande Fraude Polar explora a história dos três homens que reivindicaram o pólo, suas alegações e as subsequentes dúvidas dessas reivindicações, reescrevendo efetivamente a história da exploração polar e colocando Amundsen no centro do palco como o legítimo conquistador de ambos os pólos.
https://barnesreview.org/product/the-great-polar-fraud/
---------------------------------------------------
The Fall of Western Man
Western civilisation and all the achievements it encompasses once held the world in awe, yet despite this, the West is in the midst of a moral and social decline. Find out why Western man has fallen from grace, but most importantly discover how he can fight back and go on to reclaim his birthright.
A Queda do Homem Ocidental
A civilização ocidental e todas as conquistas que ela abrange uma vez mantiveram o mundo admirado, mas, apesar disso, o Ocidente está no meio de um declínio moral e social. Descubra por que o homem ocidental caiu em desgraça, mas o mais importante é descobrir como ele pode lutar e recuperar o direito de primogenitura.
Expondo os ataques ao homem ocidental
A Queda do Homem Ocidental explica o funcionamento da mente e como uma vez que a mente é reduzida em sua capacidade de raciocinar e a fortaleza mental endurecida de um povo é quebrada, essas pessoas podem se convencer de qualquer coisa.
http://www.thefallofwesternman.com/
The Secret Masonic Victory of WW2 Documentary by Dennis Wise
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=BO1wKDH3BQA
-------------------------------
Black Fascism
"Nós fomos os primeiros fascistas."
Marcus Garvey, líder nacionalista negro e pan-africanista, falando em entrevista a Joel Rogers (1937).
As fortunas contrastantes em relação ao grande anúncio de que Charles M. Blow, um colunista negro do New York Times de 49 anos , está trabalhando agora em um livro intitulado " O Diabo que Você Conhece: Um Manifesto do Poder Negro " , que será lançado pelas principais editoras Harper nos EUA em fevereiro de 2021, e o White Nationalist Manifesto de Greg Johnson, publicado em sua própria marca Counter-Currents, é muito revelador para dizer o mínimo.
Você não se beneficiará de ver ou ouvir a inteligência incisiva de Johnson e a precisão factual semelhante a laser na NBC, CNN ou nas redes de TV ABC, nem ele será entrevistado no Good Morning America ou no Good Morning Britain . De fato, Johnson não apresentará os trechos de notícias mais recentes que pontuam todos os canais comerciais, a maioria dos quais pertencem aos suspeitos do costume. Na verdade, é mais provável que você se depare com as manchetes relacionadas a sua detenção e remoção altamente questionáveis da Noruega, onde ele deveria falar em uma conferência perfeitamente legal.
(...)
https://www.patrioticalternative.org.uk/black_fascism
-------------------------------
O povo britânico nativo deve se tornar uma minoria em 2066
Especialistas no campo da demografia, incluindo o professor David Coleman, da Universidade de Oxford, prevêem que, se as tendências de imigração e taxa de fertilidade continuarem como estão, então os "britânicos brancos" serão uma minoria (menos de 50% da população) no Reino Unido até 2066.
Os "britânicos brancos" já são minoria em muitas cidades, incluindo Leicester, Luton, Birmingham, Slough e nossa capital, Londres.
https://www.patrioticalternative.org.uk/
-------------------------------
Nós nunca fomos perguntados
30 de dezembro de 2019
Postado por Laura Towler
Nós nunca fomos solicitados é um ativismo realizado por Laura Towler, Mark Collett e aproximadamente 40-50 voluntários em 24 de agosto de 2019. Nosso objetivo era descobrir o que o público britânico pensa de um dos tópicos mais quentes da atualidade : mudança demográfica.
Uma e outra vez, a imigração está no topo da lista das questões mais importantes para os britânicos. Apesar disso, especialistas do campo da demografia sugerem que os "britânicos brancos" serão uma minoria na Grã-Bretanha (menos de 50% da população) por volta do ano 2060. Essas previsões são baseadas nas tendências atuais de imigração e taxa de fertilidade.
Como queríamos saber o que as pessoas pensam disso, visitamos várias cidades da Inglaterra e pesquisamos mais de 2000 pessoas sobre esse mesmo tópico. Fizemos duas perguntas principais:
1. Você está ciente de que essas mudanças estão ocorrendo?
2. O que você acha dos britânicos se tornarem minoria na Grã-Bretanha?
Em seguida, produzimos nosso documentário, nunca fomos solicitados, para transmitir os resultados:
https://www.youtube.com/watch?v=JDOW2refPPU
https://www.patrioticalternative.org.uk/we_were_never_asked
Questões familiares
ResponderExcluir29 de julho de 2020
Postado por Mr White
Os valores da família na Grã-Bretanha estão sofrendo um declínio sem precedentes. Muitas pessoas comuns estão cientes disso, consciente ou subconscientemente, mas a extensão da crise atingiu proporções que significam desastre. Na quarta-feira, o Escritório de Estatísticas Nacionais revelou que a taxa de fertilidade para mulheres com menos de trinta anos na Inglaterra caiu para o nível mais baixo desde 1938. Quase um terço dos bebês neste país agora nascem de mães estrangeiras. Isso ocorre apenas três meses depois que o ONS revelou que a taxa de casamento dos casais britânicos caiuao seu nível mais baixo já registrado. Focalizando especificamente as famílias britânicas indígenas, a situação se agrava ainda mais. Durante décadas, a unidade familiar tradicional tem sido atacada por uma vasta gama de forças culturais, políticas e econômicas que se dedicaram a quebrar as estruturas comunitárias e sociais que construíram este país e criaram as gerações anteriores.
Hoje em dia, mais e mais crianças britânicas estão crescendo em lares desfeitos com pais solteiros, pais abusivos ou com pais que têm pouco tempo para cuidar adequadamente deles. A verdade infeliz é que essas condições precárias nem sempre estão sob o controle dos pais que tentam criar os filhos hoje. Por causa do quão pouco nosso governo valoriza a família e do quão cruel é o nosso sistema econômico, muitos pais precisam dedicar tanto tempo a ganhar dinheiro apenas para manter seus filhos, que quase não têm tempo para gastar com isso. eles. A maneira como nossa sociedade está estruturada sob o liberalismo está destruindo a família, e isso é intencional. Assim como nosso senso de comunidade foi corroído por décadas, o mesmo está acontecendo com as estruturas de nossa família - o próprio alicerce de nossa civilização. Hoje, as elites no poder no governo, finanças, indústria, academia e mídia têm interesse em levar o povo britânico nativo à desintegração e atomização. Seus interesses estão em forçar a separação entre nós, deixando-nos sozinhos como indivíduos isolados em um mar de hedonismo materialista, indiferença e, finalmente, niilismo.
À medida que a religiosidade declinava e os laços comunais mantidos unidos pelas várias denominações da Igreja diminuíam, muitos jovens sucumbiram às tentações do estilo de vida individualista quando surgiram novas oportunidades econômicas, às vezes muito longe de casa. Casamento e família ainda eram a norma décadas mais tarde, mas os fundamentos dessa norma estavam desmoronando. As taxas de divórcio aumentaram constantemente e atingiram o pico na década de 1990, após o que só caíram porque não havia mais casais suficientes se casando em primeiro lugar para terminar o divórcio.
A "sociedade permissiva", como veio a ser chamada a tendência dos anos 60, acabou se transformando em uma espécie de anti-sociedade, deixando de lado os compromissos com a comunidade e a nação. A idéia de indivíduos como unidades econômicas em vez de membros valorizados de comunidades e famílias se tornou popular. O ideal de não ter 'amarras' a ninguém ou a qualquer outro lugar foi perseguido como uma suposta libertação. Pessoas individuais que buscam status individual em carreiras individuais para nenhum objetivo final, em particular que não seja um conceito vago de "sucesso", foram elogiadas. Este se tornou o caminho da moda a seguir. Foi anunciado como 'liberdade'. A mobilidade social e a riqueza material podem ter aumentado por um tempo, mas com isso veio mais solidão e fadiga. Depois de 2008, até a prosperidade financeira desse estilo de vida desapareceu. Hoje, os britânicos estão mais estressados do que na década de 1950, e os benefícios materiais usufruídos por muitos não foram capazes de compensar a privação social avassaladora de que muitas pessoas sofrem hoje. A mudança do casamento e da família tem sido um fenômeno antinatural que levou ao agravamento da saúde mental e a um vasto conjunto de trabalhadores que agora não têm compromissos além de pagar suas contas e consumir os produtos mais recentes. Longe de ser libertador, o colapso da família e de nossas comunidades transformou muitos de nós em servos modernos. A mudança do casamento e da família tem sido um fenômeno antinatural que levou ao agravamento da saúde mental e a um vasto conjunto de trabalhadores que agora não têm compromissos além de pagar suas contas e consumir os produtos mais recentes. Longe de ser libertador, o colapso da família e de nossas comunidades transformou muitos de nós em servos modernos. A mudança do casamento e da família tem sido um fenômeno antinatural que levou ao agravamento da saúde mental e a um vasto conjunto de trabalhadores que agora não têm compromissos além de pagar suas contas e consumir os produtos mais recentes. Longe de ser libertador, o colapso da família e de nossas comunidades transformou muitos de nós em servos modernos.
ExcluirMais mulheres começaram a entrar na força de trabalho a partir da segunda metade do século XX, inclusive em ocupações de tempo integral, o que lhes dava muito menos tempo para criar seus filhos. Em 1920, pouco mais de 30% das mulheres estavam empregadas, mas em 2018 isso aumentou para mais de 74%. Durante a década de 1950, a taxa de participação das mulheres na força de trabalho começou a aumentar, mas o trabalho em meio período ainda era o mais comum. Na década de 1970, o boom econômico do pós-guerra, que muitas vezes permitia que um homem sustentasse uma família apenas com sua renda, havia terminado. Mais mulheres tiveram que entrar na força de trabalho com empregos em tempo integral para fornecer uma segunda fonte de renda, exatamente como haviam feito durante a Revolução Industrial. Com taxas de divórcio na Inglaterra e no País de Gales acima de 40%, de acordo com estatísticas recentes, mais famílias estão agora divididas e, em alguns casos, precisam ser apoiadas por um único pai - muitas vezes a mãe, que pode enfrentar enormes dificuldades tentando criar os filhos sozinha.
Mesmo com os dois pais trabalhando em período integral, ainda é o caso de muitas famílias não poderem sustentar seus filhos. Somente no ano passado, o número de crianças que vivem abaixo da linha do pão aumentou em 100.000. Cortes de austeridade ao longo da década de 2010 criaram um ambiente financeiro hostil para a criação de filhos, e o resultado é uma taxa de fertilidade em declínio contínuo entre as mulheres britânicas nativas. Criar um ambiente favorável para criar filhos tornou-se proibitivamente caro. O preço médio da casa em março de 2020 foi de £ 231.855. A maioria dos casais milenares é forçada a alugar acomodações menores, obviamente com muito menos espaço, o que os desencoraja de iniciar famílias. A geração Y também se tornou a primeira geração a ganhar menos do que os seus antepassados, todos sendo ajustados pela inflação. Com uma nova e sombria tendência de declínio da prosperidade, hoje existem menos meios para os jovens casais criarem filhos em um ambiente feliz e saudável. Além do declínio cultural, a realidade da Grã-Bretanha moderna é que, por razões financeiras, criar uma família agora é um sonho para uma miríade de jovens casais que não recebem apoio em outros lugares.
ExcluirEsse declínio nos valores da família e as crescentes dificuldades que enfrentamos para criar famílias afetam mais os britânicos nativos. Esta é uma crise que está nos afetando exclusivamente. Temos sido desencorajados a construir famílias nas últimas décadas - a mais recente campanha da mídia contra nós usa a ameaça das mudanças climáticas para tentar nos fazer sentir culpados e ter menos filhos. As taxas de fertilidade para mulheres britânicas nativas são mais baixas do que para mulheres estrangeiras, o que está alimentando um rápido deslocamento demográfico. Com uma imigração consistentemente alta nas centenas de milhares todos os anos, combinada com taxas mais baixas de fertilidade nativa do que para estrangeiros, a população britânica nativa deverá se tornar uma minoria na década de 2060.
O resultado final do individualismo e da atomização de nossa sociedade acabará sendo que não teremos nenhum país para formar uma família. A remodelação de nosso país e de toda a nossa civilização é projetada para a destruição de todas as distinções entre os povos, culturas e nações. Devemos ser afastados das comunidades familiares em que nascemos e crescemos, para que possamos juntar-nos a uma massa nova e homogênea de nômades sem raízes. Os arquitetos da ordem liberal de hoje têm uma visão para o futuro homem, que nada mais é do que o consumidor ideal. Ele não tem identidade, história e cultura. Tudo o que ele é e tudo o que sempre será é uma unidade de produção e consumo. A única comunidade permitida para ele será a oficina da Amazon e a única família que ele poderá criar será para a produção de novos consumidores. O futuro planejado para nós é estéril e sem vida, mas não é inevitável. Podemos e retomaremos nossos destinos para nós mesmos, e já temos exemplos que podemos admirar, que estão liderando a luta em nossa luta por um futuro melhor e mais brilhante.
Olhando para o leste, a Hungria é um farol de luz para nossos valores familiares sofridos. Em forte contraste com as sociedades em declínio do Ocidente, as políticas pró-família da Hungria incentivaram um forte aumento na taxa de casamentos e fertilidade. As políticas implementadas pela Hungria de Orbán estão curando lentamente muitos dos males do país e podem nos ensinar na Grã-Bretanha muitas lições valiosas. As mulheres que têm quatro filhos estão isentas de imposto de renda pessoal por toda a vida. Após o nascimento do segundo filho, as famílias são recompensadas com amortizações parciais da hipoteca. Até a licença para avós foi introduzida para fortalecer a família alargada. Os resultados para a Hungria foram milagrosos. O número de casamentos é o mais alto em quarenta anos. A fertilidade se recuperou ao seu nível há vinte anos e o divórcio atingiu o nível mais baixo de sessenta anos.
ExcluirA década desde 2010 foi uma década de vitória para o povo húngaro sobre todas as influências liberais perniciosas que nada fizeram além de desejar-lhes dano e ruína. A Hungria investiu em seu próprio povo para construir sua nação e melhorar suas fortunas. O Ocidente é governado há muito tempo por uma elite hostil com a intenção de destituir seu povo, mas antes de 2010, a Hungria era governada por forças semelhantes - e elas venceram. Se o povo da Hungria pode retomar seu destino, nós também podemos. Não temos nada a perder e um mundo a vencer.
https://www.patrioticalternative.org.uk/family_matters
Grande imprensa engana a população sobre o aumento da dívida pública
ResponderExcluir31 de julho, 2020
Hoje, grandes jornais noticiaram que na primeira metade do ano a dívida pública cresceu mais de R$ 600 bilhões por causa dos gastos para enfrentar a pandemia, quando na verdade o crescimento se deve principalmente ao aumento das operações compromissadas (operações de remuneração da sobra de caixa dos bancos, cujo estoque aumentou R$ 434 bilhões), incidência de juros sobre a dívida (R$ 112 bilhões) e o aumento da dívida externa medida em reais (R$ 64 bilhões), principalmente devido à desvalorização do real, conforme pode ser visto na tabela 20 do arquivo disponível na página do Banco Central.
A grande mídia tenta criar a narrativa de que os grandes bancos e investidores é que estariam financiando o combate à pandemia, quando na realidade estes gastos estão sendo feitos principalmente com a utilização da Conta Única do Tesouro, que dispõe de cerca de R$ 1 TRILHÃO. Os bancos, na realidade, estão sendo é privilegiados, pois receberam R$ 1,2 trilhão para emprestar a pessoas e empresas, mas preferiram dificultar os empréstimos e destinar sua sobra de caixa para o Banco Central, que lhes premia remunerando esta montanha de dinheiro. E agora podem receber mais trilhões do Banco Central por meio da Emenda Constitucional 106 (saiba mais )
O aumento da dívida pública (e a sua remuneração pelo Estado com juros) devido a estes mecanismos financeiros – e não para a realização de investimentos sociais – significa a transferência de dinheiro (e consequentemente, riqueza) da população que trabalha para os capitalistas rentistas.
AUDITORIA JÁ !!!
https://auditoriacidada.org.br/grande-imprensa-engana-a-populacao-sobre-o-aumento-da-divida/ ... não adianta combater o roubo e deixar o ladrão livre. Portanto, EXTINÇÃO DOS BANCOS PRIVADOS E DA BOLSA DE VALORES JÁ !!!
Capitalismo e marxismo: dois lados da mesma moeda
ExcluirA dicotomia predominante no pensamento econômico moderno está entre o marxismo e o capitalismo. Existem muitas variações nas doutrinas originais. Eles têm muitos nomes diferentes: social-democracia, keynesianismo, neoliberalismo etc., mas, independentemente das diferenças na maneira como se expressam, todos compartilham o mesmo modo de pensamento. De fato, em muitos aspectos, toda a dicotomia entre marxismo e capitalismo é falsa, especialmente quando vista da perspectiva nacionalista.
De um modo geral, quando estamos falando de princípios fundamentais, o que se pode dizer são as linhas dominantes de pensamento quando se pensa no capitalismo e no marxismo? Ambos são materialistas e internacionalistas. Eles também são analíticos em seu método de pensamento e acreditam que tudo pode ser reduzido ao componente mais baixo possível e que tudo é quantificável.
(...)
Sem dúvida, é verdade que fatores materiais desempenham um papel importante no curso da história. Isso não significa que ele desempenhe o papel definidor. Somente quando uma civilização perde sua integridade espiritual e sua organização se torna excessivamente complexa é que a pessoa comum se vê com pouca direção e se diverte com a corrente. Isso pode ser visto no homem ocidental de hoje, que se vê depreciado e sem uma forte bússola moral; desistir de qualquer tentativa de controlar fatores econômicos e, ao contrário, permite que fatores econômicos o controlem.
(...)
Tanto o capitalismo quanto o marxismo são inerentemente internacionalistas em suas perspectivas. No marxismo, é a classe e não a nação que é vista como a unidade política natural; com o fim da história sendo uma utopia sem classes, mas também sem nação. Sob o capitalismo, é o papel do capital em impulsionar o crescimento e a crença nas forças do mercado para alcançar um equilíbrio que lhe confere um caráter daltônico; o bem da nação é secundário ao do mercado. Ambos compartilham uma crença comum em leis econômicas que são independentes da vontade humana.
(...)
https://www.patrioticalternative.org.uk/capitalism_marxism
A vitória maçônica secreta da Segunda Guerra Mundial | Documentário completo de Dennis Wise (VERSÃO COMPLETA)
ResponderExcluirA vitória maçônica secreta do documentário da Segunda Guerra Mundial por Dennis Wise - 5hrs 30mins
A Maçonaria Ocidental e seus amigos comunistas orientais financiados pela Maçonaria venceram a Segunda Guerra Mundial. Tudo o que vemos hoje deriva dessa vitória maçônica judaica. Todos os maçons da política sabem que o objetivo é uma utopia comunista mundial. Hoje, todas as políticas ajudam as minorias destinadas a quebrar a família, a própria base da cultura branca. Hitler sabia quem estava por trás disso e agora você também.
Compartilhe essas informações em toda parte, grave o vídeo em DVDs / discos Blu-ray ou coloque-o em unidades flash USB e distribua-as a amigos, familiares e outras pessoas.
Documentário de Dennis Wise - A Trilogia da Verdade ...
1: Adolf Hitler: A Maior História Nunca Contada
2: Nova Ordem Mundial: Comunismo pelo Backdoor
3: A Vitória Maçônica Secreta da Segunda Guerra Mundial
https://archive.org/details/tsmvww2_201912
Conhecem Komtur, o Cavaleiro Teutônico? Seu nome verdadeiro é Franz Gerhardt
ResponderExcluirhttp://www.marvunapp.com/Appendix7/teutonicknightinv.htm
Personagem criado pela Marvel para desvirtuar a História e Cultura Alemãs.
Muito bom Cobalto, Terminei de ler este livro a cerca de dois meses, brilhiante estudo e como deve ter sido dificil para os autores reunir esse material, as capitanias ou arrendamentos me lembra muito o sistema Kahal explicado em parte por Gustavo Barroso em Brasil colonia de banqueiros, esse livro tambem tira aquela culpa que as escolas ea midia joga nos brancos, os europeus de verdade nao tinham preguica de trabalhar, mostra tambem que grande parte das monarquias nao gostavam dos Judeus mas dependiam dos emprestimos e investimento dos mesmos, em uma analogia quando viamos nos desenhos e filmes mostrando aqueles suditos miseraveis pagando tributos para os Reis ficavamos indignados com os monarcas quando na realidade o dinheiro era para pagar os usurarios, coisa que lembra muito o que vivemos hoje vendendo o almoco para comprar a janta, outro livro que eu indico e o The Secret Relantionship between blacks and Jews.
ResponderExcluirVergonhoso esse governo e o povo brasileiro também:
ResponderExcluir"EEUU OBRAM NA NOSSA SOBERANIA":
https://www.youtube.com/watch?v=O1exkk76ICw
Relembrando, pois comprovadamente a memória do brasileiro nem parece existir (muito menos capacidades cognitivas) ...
ResponderExcluirEleições presidenciais no Brasil:
1º turno: 7 de out. de 2018 e
2º turno: 28 de out. de 2018.
Programa "Super Pop" gravado em 25/10/2018 (quinta-feira), postado na Internet, onde mostra a apresentadora Luciana Gimenez parabenizando Bolsonaro pela a vitória que ocorreria somente 4 dias após!
https://www.youtube.com/watch?v=n6tMuqpB6UY
Na descrição do vídeo lemos:
"O nome de Luciana Gimenez é um dos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta sexta (26). O motivo? Na noite desta quinta (25), o perfil no Instagram @vireijornalista compartilhou um vídeo dos bastidores do Superpop que mostra a apresentadora anunciando o candidato Jair Bolsonaro como o novo presidente do Brasil. O trecho deverá ir ao ar na segunda (29), caso a eleição do candidato do PSL à presidência seja confirmada. No clipe, que já acumula mais de 10 000 visualizações, a famosa deseja sucesso ao político e afirma que ele “já é de casa”.
A sequência é um vazamento da própria RedeTV!, já que o clipe parece pronto para ir ao ar, com cenas da apresentadora e também da plateia. Após cumprimentar os telespectadores, Luciana anuncia: “Ontem o Brasil elegeu Jair Bolsonaro como novo presidente da República, o 38º a ocupar o cargo. Parabéns, Bolsonaro, que você consiga fazer um bom governo, unificando o país para uma democracia cada vez mais forte e uma nação cada vez mais justa”. No registro, a apresentadora também foge um pouco do texto e mostra emoção. “Nossa, fico até arrepiada, viu?”."
Agora leiamos com atenção a "resposta" da emissora:
"Nesta quinta-feira (25), foi parar na web o início de uma edição do Superpop, atração da Rede TV! comandada por Luciana Gimenez, que foi gravada já contando com a vitória do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e que deve ir ao ar na segunda-feira (29).
“E ontem, o Brasil elegeu Jair Bolsonaro como novo presidente da República. O 38º a ocupar o cargo. Parabéns, Bolsonaro, que você consiga fazer um bom governo, unificando o país para uma democracia cada vez mais forte e uma nação cada vez mais justa. Nossa, fico até arrepiada”, diz a comunicadora na gravação.
A RedeTV! esclarece que Luciana Gimenez gravou duas versões, uma com a vitória de Bolsonaro e outra com a vitória de Haddad."
https://observatoriodatv.uol.com.br/noticias/redetv-se-pronuncia-sobre-caso-de-video-onde-luciana-gimenez-antecipa-vitoria-de-jair-bolsonaro
DETALHE: a emissora nunca mostrou, nunca provou essa suposta segunda gravação caso fosse Haddad o vitorioso e ... ficou tudo por isso mesmo.
Democracia (de direita, centro ou esquerda) é um circo que só palhaço acredita. E o palhaço ainda é burro e pagante.
O Que A Catedral De St John Está Nos Dizendo? Construída no final do século XIX mas nunca oficialmente terminada, essa catedral em Nova Iorque está repleta de simbolismo indicando grandes catástrofes ao redor do mundo.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=8Lf0Ul2InMQ
"O Destino Secreto da América" / The Secret Destiny of America
(1944, por Manly P. Hall)
de Manly .P Hall
https://archive.org/details/thesecretdestinyofamerica1944bymanlyp.hall
-------------------------------------
Como O Sistema Consegue Esconder Tanta Informação? Algo que muitas pessoas questionam, é como a elite consegue esconder a manipular as informações que são liberadas para o público, sendo assim possível realizar várias coisas de maneira muito secreta através de organizações de inteligência.
https://www.youtube.com/watch?v=L-z2HcSV42g ... nesse vídeo, a moça descobriu o que ossítios revisionistas sempre disseram: que é falsa a briga entre EUA e URSS.
-------------------------------------
Você Acredita Em Gigantes? A cada dia que passa, vemos mais referências do sistema sobre a existência de gigantes (algo que a história não nos ensina). Para quem busca a verdade, esse assunto não é novo. Porém o fato de estar sendo mencionado frequentemente pela mídia pode ser um indicador de algo mais.
https://www.youtube.com/watch?v=nQIwVoWeoWQ
"Unearthing the Lost World of the Cloudeaters" by Stephen Quayle
https://archive.org/details/USAWATCHDOG.COMSteveQuayleEliteWillTellWorldBiggestLie
O apresentador de rádio e cineasta Steve Quayle, que é um pesquisador bíblico sobre os gigantes mencionados na Bíblia e na tecnologia alienígena antiga, diz que os enganos e mentiras só vão aumentar. Quayle diz: “A tecnologia antiga estava tão avançada. Antes de tudo, os maias, os incas e astecas não alegaram que construíram nenhuma de suas pirâmides. Os incas construíram Machu Picchu no topo da arquitetura ciclópica. Havia diferentes estilos de construção. A arquitetura ciclópica se encaixa tão perfeitamente que você não pode enfiar uma lâmina de barbear entre os blocos. . . . A tecnologia que existe, eu afirmo, é tecnologia anjo caído. A tecnologia de anjo caído está em oposição direta. . . . Como chegamos dos anos 1880 até agora? O Dr. Wernher von Braun basicamente disse que temos dois tipos de tecnologia - a nossa e a deles. Ele disse que tínhamos ajuda deles (alienígenas). Se você quiser enganar um grupo inteiro de pessoas, que você quer destruir, você as fará pensar que são deuses. . . . A grande mentira é simplesmente esta: Lúcifer é bom. Deus era um Deus mau. Ele era um demiurgo (subordinado) e Lúcifer virá e lhe dará vida eterna. . . . ” Steve ressalta, mais uma vez, todas essas mentiras que serão usadas para controlar a população. Junte-se a Greg Hunter, enquanto ele vai pessoalmente com Steve Quayle, que está com seu décimo livro intitulado "Desenterrando o mundo perdido dos Cloudeaters". Ele era um demiurgo (subordinado) e Lúcifer virá e lhe dará vida eterna. . . . ” Steve ressalta, mais uma vez, todas essas mentiras que serão usadas para controlar a população. Junte-se a Greg Hunter, enquanto ele vai pessoalmente com Steve Quayle, que está com seu décimo livro intitulado "Desenterrando o mundo perdido dos Cloudeaters". Ele era um demiurgo (subordinado) e Lúcifer virá e lhe dará vida eterna. . . . ” Steve ressalta, mais uma vez, todas essas mentiras que serão usadas para controlar a população. Junte-se a Greg Hunter, enquanto ele vai pessoalmente com Steve Quayle, que está com seu décimo livro intitulado "Desenterrando o mundo perdido dos Cloudeaters". CORREÇÃO: Steve Quayle disse: “Yellowstone recebe entre 1.000 e 3.000 terremotos por ano. (Steve Quayle ligou e me fez corrigir essa citação que originalmente dizia "1.000 a 3.000 por dia". Quayle diz que foi um lapso de língua e, de fato, é de 1.000 a 3.000 terremotos por ano.)
https://www.youtube.com/watch?v=DUiavMVcGVE
LEILÃO DAS PLATAFORMAS: UM CRIME DE TRAIÇÃO CONTRA O BRASIL
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=eyVMOl_M46Q
Grande blog, parabéns senhor Carlos Cobalto você é um grande guerreiro na linha de frente em favor da verdade, da soberania e independência do nosso país. Faz muito tempo que lhe acompanho, e só melhora o blog. Sempre terá meu apoio na luta contra essa plutocracia imunda judaica.
ResponderExcluirAgradecido e prossigamos. Abraço.
ExcluirO Fim do Holocaustismo
ResponderExcluirEu não acho que David Cole demonstra uma compreensão muito boa da psicologia humana básica em seu artigo abordando as implicações da recente pesquisa de Schoen relatando que os Millennials não sabem sobre o Holocausto, não se importam com o Holocausto e são quase tão provavelmente culpando os judeus por isso como o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães:
Toda a preocupação com a pesquisa é baseada em um mal-entendido fundamental do problema. Meio século de educação em altos decibéis sobre o Holocausto não falhou ... funcionou muito bem. Os millennials odeiam os nazistas com a paixão de alguém realmente injustiçado pelos nazistas, o que é irônico, porque nenhum millennial jamais conheceu um nazista de verdade. Veja bem, eles acham que sim. De acordo com a pesquisa, 54% dos millennials acham que os EUA estão infestados de "neonazistas". De onde eles tiraram essa impressão? Adivinhe: de judeus que usaram mal o Holocausto para denegrir qualquer branco que os desagrade como um "nazista". O fato de 30% dos millennials culparem a América, FDR e os judeus pelo Holocausto mostra o quão bem a propaganda funcionou. Branco = nazista, “ponto final”. Claro que essas crianças não sabem o nome de um campo de concentração real, mas quem se importa? Nunca foi sobre isso. Sempre foi sobre difamar não-nazistas como nazistas. Não se trata de lembrar a ameaça nazista genuína do passado, mas sim de criar uma ameaça nazista fantasma para o presente.
Para os conservadores que responderam à pesquisa de Schoen repetindo sem pensar: “Precisamos de mais educação sobre o Holocausto”, tome cuidado com o que deseja. Eu apostaria que, entre os brancos americanos, há uma correlação direta entre receber doses maciças de educação sobre o Holocausto em escolas suburbanas bem financiadas, com visitas anuais a museus do Holocausto e palestras em sala de aula por sobreviventes e um desejo fanático de socar nazistas, que, no clima político de hoje, significa "socar qualquer um pela direita". Ou qualquer eleitor de Trump. Ou qualquer homem branco heterossexual que não se detesta.
A educação sobre o Holocausto sempre foi uma arma. Os judeus farão um grande alarido sobre como é terrível que a geração do milênio não consiga citar Ravensbrück, Oranienburg ou Gross-Rosen, mas é um ultraje insincero. O Holocausto saiu exatamente como planejado. "Nunca mais" não é olhar para trás, mas olhar para frente, parando e pisoteando os atuais "inimigos" de um estabelecimento judeu cheio de ódio que despreza o Ocidente, suas tradições e qualquer coisa de origem branca, cristã ou europeia .
Eu não diria que o programa funcionou exatamente como planejado. Ao contrário, é observável que está indo seriamente errado, pelo menos se for para levá-lo pelo valor de face. A doutrinação incessante resulta em uma de quatro coisas. O estúpido e o indiferente o ignoram. A média se ressente disso. As parteiras o abraçam como Evangelho. Os inteligentes rejeitam isso. Portanto, quanto mais a classe prometeica vítima profissional empurra sua história "we dindu nuffin" de um antigo genocídio que ocorreu sem absolutamente nenhuma razão, mais as gerações mais jovens se ressentirão e rejeitarão a implacável propaganda histórica dos últimos 50 anos.
E então a história se repetirá. Novamente.
http://voxday.blogspot.com/2020/09/the-end-of-holocaustianity.html