Democracia é um circo que só palhaço acredita. E o palhaço ainda é burro e pagante.
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
10 Contos (18)
1) Por que nunca houve uma máfia alemã na história dos Estados Unidos da América? Bem, apesar de nunca terem sido estudados, as razões são provavelmente multifatoriais:
Um povo ordeiro, trabalhador, civilizado, com forte inclinação e gosto pela beleza e criatividade não tem tempo nem vontade para essas coisas.
2) Descanse em paz, Oficial James Muhlbauer e Oficial K-9 Champ.
O que aconteceu com James Muhlbauer? Oficial de Kansas City, K-9 e pedestre mortos em acidente mortal - Por Usashi Sarkar/fev de 2023
Oficial KCPD e seu parceiro K-9 foram mortos em um acidente de carro fatal. (Imagens via KCPD/ Twitter @/danielaleontv)
Champ foi declarado morto no local, enquanto James Muhlbauer foi levado para um hospital local com ferimentos graves. Ele não resistiu aos ferimentos no hospital.
O pedestre atingido foi posteriormente identificado como um homem de 50 anos. Ele também foi declarado morto no local do acidente mortal.
O emocionante tributo final ao oficial KCPD James Muhlbauer e seu parceiro K9 Champ. O tributo final incluiu uma saudação de 21 tiros, sobrevoo e a última chamada para Muhlbauer e Champ:
James Muhlbauer trabalhou para o Departamento de Polícia de Kansas City por 20 anos.
Muhlbauer, de 42 anos, estava em seu veículo de patrulha com seu parceiro K-9 quando outro veículo os atingiu fatalmente. Seu parceiro K-9, um pastor holandês de 3 anos chamado Champ, foi declarado morto no local, junto com um pedestre que havia sido atropelado.
O oficial James Muhlbauer foi levado a um hospital onde foi submetido a tratamento, mas não resistiu. De acordo com um comunicado à imprensa do Departamento de Polícia de Kansas City, o policial era um veterano de 20 anos do KCPD, que serviu toda a sua carreira em patrulha, incluindo os últimos três anos na Unidade K-9.
Segundo as autoridades, Champ morava com Muhlbauer, que era marido e pai. A chefe de polícia de Kansas City, Stacey Graves, disse, conforme relatado pela Associated Press, que Champ e Muhlbauer desfrutaram do que chamaram de "escolta de heróis" pela última vez. Graves disse:
"Você mora com seu cachorro, seu parceiro, sua família mora com seu parceiro. Você vai trabalhar todos os dias. Você treina todos os dias. Você literalmente come, dorme e mora com seu parceiro. Eles são mais do que apenas um cachorro. Eles são realmente os melhores parceiros que podem ter."
O acidente fatal está atualmente sob investigação pelo KCPD. De acordo com o comunicado de imprensa, as autoridades também estão considerando a possibilidade de "condução prejudicada pelo motorista do veículo atingido". Concluída a investigação, o caso será encaminhado ao Ministério Público.
James Muhlbauer é o primeiro oficial do Departamento de Polícia de Kansas City a morrer no cumprimento do dever desde maio de 2001.
Cerimônia bonita, impactante, nos comove muito, porém, não querendo ser desrespeitoso nem frio com ninguém, mas quem lamentará pelo cão?
K9 Champ (2020-2023), Kansas City Police Department, Missouri.
Sou contrário ao uso de animais pelos humanos em situações de risco como acima. A criminalidade e todos os mal feitos que produzimos não são problemas dos animais, eles já tem os seus e a maioria provocada pelos humanos. Apesar dos avanços ainda muito pouco em defesa e bem-estar lhes é feito.
"O justo atenta (vela, considera, cuida, repara, reflete) para vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis." - Provérbios 12:10
Não me parece que sociedades e/ou instituições que colocam seus animais em risco estejam atentando para bem de suas vidas.
ALEMANHA— "Descriminalização do sexo com animais": Marchas do Orgulho da Zoofilia exigem que o movimento LGBTQI + adicione um Z.
Menina americana cita 10 razões para manter um relacionamento sexual com seu cão - Zoófilos alemães saíram às ruas em protesto contra as leis que proíbem o sexo com animais. De acordo com os manifestantes, os cidadãos alemães devem ter o direito de se envolver em relações sexuais com animais, incluindo cães de estimação.
"A tolerância é a última virtude de uma sociedade depravada".
Quando uma sociedade imoral violou descaradamente e orgulhosamente todos os mandamentos, ela insiste em uma última virtude, a tolerância com sua imoralidade. Não tolerará condenação de suas perversões. (HUTTON GIBSON)
Os zoófilos acreditam que é aceitável ter intimidade sexual com um animal e querem que o movimento arco-íris LGTBQ+ adicione um Z ao seu nome.
Sob as leis de proteção animal que se aplicam em todos os países civilizados do mundo, é ilegal se envolver em congressos sexuais com um animal, no entanto, os organizadores da Marcha do Orgulho da Zoofilia dizem que estão avançando na pressão do governo alemão para mudar a lei, ganhando o apoio da grande maioria.
(...)
Zoófilos não estão confinados à Alemanha. Também os temos nos Estados Unidos.
Toggle é da Pensilvânia, e ele queria deixar registrado que estava feliz em ser entrevistado devido à sua insatisfação com a forma como os zoófilos são retratados na mídia. Falando à RT, Toggle disse acreditar que os zoófilos não podem ser excluídos do movimento Pride, não importa o que as pessoas digam.
(...)
Toggle é atraído por cães machos, javalis, garanhões e éguas, embora ele não seja 'exclusivo de zoológico', e também é atraído por humanos.
3) Dizem que Israel é o porta-aviões dos EUA no Oriente Médio, a verdade é o contrário. EUA que são o porta-aviões de Israel no mundo, são puxadinho, uma colônia de Israel e praticam a ideologia talmúdica.
Em defesa de Israel, republicanos e democratas nos EUA fazem comparações à Segunda Guerra Mundial. (paranóia)
Para justificar a guerra contra os palestinos, políticos dos dois partidos trabalham narrativa de massacre contra judeus.
O senador republicano Lindsey Graham afirmou que Washington deve apoiar Israel, apesar das numerosas mortes entre civis palestinos, e comparou as ações do país com a luta contra a Alemanha nazista e o Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando questionado durante uma entrevista se deveria haver “um limiar” para o governo dos Estados Unidos (EUA) começar a questionar os métodos que Israel utiliza na sua guerra contra o Hamas, o senador Graham respondeu negativamente.
“Se alguém nos perguntasse depois da Segunda Guerra Mundial: ‘existe um limite para o que eu faria para garantir que o Japão e a Alemanha não conquistem o mundo? Existe algum limite para o que Israel deveria fazer com as pessoas que tentam massacrar os judeus? A resposta é não. Não há limite”, disse.
No entanto, o senador instou Israel a “ser inteligente” e tentar “limitar as vítimas civis da melhor maneira possível”.
O número de mortos na Faixa de Gaza aumentou para 8.796 vítimas, das quais 3.648 eram crianças e 2.290 eram mulheres, informou um porta-voz do Ministério da Saúde do enclave no dia 1.º de Novembro.
Casa Branca pensa igual
Anteriormente, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington não apoia um cessar-fogo na Faixa de Gaza porque o Hamas seria “o único que beneficiaria” de tal medida.
Conforme Kirby, os EUA apoiarão apenas “pausas humanitárias temporárias e localizadas, para permitir que a ajuda chegue a populações específicas e para facilitar a evacuação de pessoas que queiram partir”. “Não apoiamos um cessar-fogo neste momento”, reiterou.
Por sua vez, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, questionada sobre o que os EUA precisam para apoiar o cessar-fogo na região, afirmou: “O importante neste momento é apoiar Israel para se defender” contra o Hamas.
Na sua opinião, durante a campanha militar israelita, Tel Aviv “mantém a lei da guerra e protege os seus civis”.
4) "Manter seus princípios e valores traz solidão."
"Quando uma anormalidade é amplamente disseminada, ela é aceita como normal. Esta regra nunca falhou! O passo seguinte é isso virar um direito e então se torna inatacável. Vira crime denunciar essa anormalidade."
5) Governador bolsonarista de SC censura livros de escolas públicas
O governador bolsonarista de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), determinou a retirada de circulação de nove obras literárias das bibliotecas das escolas estaduais. Dentre os livros censurados, estão obras que abordam temas como terror, comportamento, questões de gênero e sexualidade, e até mesmo aspectos históricos relevantes.
A ação foi comunicada por meio de um ofício assinado pelo supervisor de Educação, Waldemar Ronssem Júnior, e pela integradora Regional de Educação, Anelise dos Santos de Medeiros. Entre os títulos afetados estão clássicos da literatura como “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, e “It: A Coisa”, de Stephen King.
A medida, segundo a Secretaria de Estado da Educação, visa a redistribuição de alguns dos títulos das bibliotecas das unidades escolares, para melhor adequação das obras literárias às faixas etárias dos estudantes da rede estadual de educação. No entanto, não foram fornecidas justificativas específicas para a retirada dos livros, com o comunicado indicando apenas o envio de novas orientações em breve.
Constam na lista títulos como “Coração Satânico”, de William Hjortsberg, e “Donnie Darko”, de Richard Kelly. A restrição também afeta obras como “Os 13 Porquês”, de Jay Asher, que trata de questões de bullying, e “O Diário do Diabo: Os Segredos de Alfred Rosenberg, o Maior Intelectual do Nazismo”, de Roger Moorhouse.
6) Apartheid: conheça as 5 leis mais racistas de Israel contra palestinos e cidadãos árabes
Soldado israelense e mulher palestina. (a idosa é uma ameaça ao "povo eleito")
Conheça as leis mais racistas de Israel, um estado de apartheid:
1. A Lei de Cidadania e Entrada em Israel, inicialmente promulgada em 2003 como uma medida temporária de emergência, cria um obstáculo significativo para cônjuges de cidadãos israelenses vindos dos Territórios Palestinos ou de nações consideradas hostis, como Irã, Líbano, Síria e Iraque, no que diz respeito à obtenção de vistos de residência e cidadania. Esta lei foi revisada ao longo do tempo, aplicando-se agora a homens com menos de 35 anos e mulheres com menos de 25 anos.
A situação de Gaza é bem pior que o apartheid sul-africano. Gaza têm sido atingida por bombas com toneladas de explosivos e mísseis, sofrido ataques com caças, blindados e navios, habitantes expulsos do país sem nunca mais poderem voltar. Na África do Sul, apesar da gravidade que foi, não se compara com Gaza.
Amjad Iraqi, um analista do centro de estudos palestinos Al-Shabaka, esclarece que, na prática, esta legislação nega aos cidadãos palestinos o direito de transferir imediatamente a cidadania israelense para seus cônjuges ou filhos originários da Cisjordânia ou da Faixa de Gaza. Apesar de existir um procedimento para solicitar permissão de residência em Israel para estes familiares, a obtenção de autorização é extremamente rara e, quando concedida, vem com severas restrições.
Como resultado, muitos casais acabam vivendo ilegalmente em Israel, enquanto outros cidadãos árabes israelenses se veem obrigados a se mudar para os territórios ocupados ou emigrar. Milhares de famílias são afetadas por esta proibição, que é frequentemente vista como uma das leis mais discriminatórias de Israel, focada diretamente nos palestinos.
Amir Fuchs, em concordância com Iraqi, considera a lei discriminatória. Ele lembra que essa legislação foi desafiada na Suprema Corte de Israel, onde sua constitucionalidade foi confirmada por uma margem estreita. O argumento do Estado para a lei era baseado em preocupações de segurança, sugerindo que palestinos casados com cidadãos israelenses poderiam representar uma ameaça terrorista. Fuchs critica essa justificativa, argumentando que, embora a lei possa ter sido relevante durante a Segunda Intifada no início dos anos 2000, ela não é mais necessária e deveria ser abolida.
2. A Lei do Retorno de Israel, implementada em 1950, assegura a qualquer judeu ao redor do mundo o direito de migrar para Israel e adquirir a cidadania israelense. Esta legislação é vista por várias organizações pró-Palestina como um exemplo marcante de discriminação, argumentando que ela estabelece, desde o início, que não-judeus não são prioritários e não possuem igualdade de direitos no Estado de Israel.
Amjad Iraqi, em declaração à BBC News Mundo, enfatiza o contraste desta lei com a situação dos refugiados palestinos nascidos na Palestina histórica antes de 1948 e seus descendentes, que continuam sendo proibidos de retornar.
Por outro lado, Amir Fuchs contesta as críticas à Lei do Retorno, apontando que ela não discrimina entre os cidadãos israelenses existentes. Ele argumenta que a discriminação relacionada à imigração é uma prática comum em muitos países e que, no caso de Israel, é justificada pelo fato de o país ser considerado um Estado-nação para o povo judeu, razão fundamental para sua criação.
3. A Lei do Estado-Nação de Israel, ratificada em 2018, oficializa o país como o Estado-Nação do povo judeu. Essa declaração, embora já constasse na Declaração de Independência, desencadeou controvérsias significativas. Amjad Iraqi, analisando a lei, observa que ela reforça uma discriminação preexistente contra cidadãos palestinos, estabelecendo privilégios para os judeus, tanto dentro de Israel quanto globalmente. A lei também define os assentamentos judeus como um valor nacional e restringe o direito à autodeterminação exclusivamente ao povo judeu, além de rebaixar o status da língua árabe.
Amir Fuchs se opõe a essa legislação, argumentando que, embora reconheça Israel como o Estado-Nação do povo judeu, a lei falha ao não garantir igualdade absoluta para todas as minorias, uma prática comum em muitas constituições mundiais. Fuchs aponta que a ausência dessa garantia de igualdade não foi um acidente, mas uma tentativa deliberada de alterar o equilíbrio de direitos estabelecido pela Suprema Corte de Israel.
Embora a lei não altere a igualdade legal existente, Fuchs destaca que a mensagem que ela transmite é problemática, pois sugere que os árabes são cidadãos de segunda classe. Esta percepção pode contribuir para o sentimento de alienação entre os cidadãos árabes, fazendo-os se sentir menos parte do país e tratados de forma desigual. Fuchs espera que essa falha na lei seja corrigida no futuro para promover uma coexistência mais harmoniosa em Israel.
Polícia israelense detém jovem beduína em protesto na aldeia de Sawe al-Atrash, em Naqab, contra projeto de florestamento do Fundo Nacional Judaico. (crianças também são uma ameaça ao "povo eleito")
4. A questão da posse e administração de terras em Israel é um aspecto crucial na história e na estrutura do país. Amjad Iraqi destaca que o Estado de Israel controla 93% das terras, uma prática comparável a países como China, Coreia do Norte e Cuba. Segundo ele, esse controle estatal é voltado para favorecer a população judaica no acesso à terra e moradia.
A Lei de Terras de Israel, instituída em 1960, proíbe a venda de terras estatais, que são normalmente administradas por várias entidades e alugadas em contratos de longo prazo. Uma dessas entidades, o Fundo Nacional Judaico (JNF), tinha como política alugar terras exclusivamente para judeus. Contudo, essa prática foi questionada legalmente e, em 2005, a Procuradoria-Geral de Israel reconheceu a discriminação na gestão de terras pelo JNF, impedindo a continuação dessa prática com o apoio estatal.
Iraqi aponta que, como resultado dessas políticas e práticas, os cidadãos árabes israelenses ocupam apenas cerca de 3,5% das terras, apesar de representarem 20% da população. Ele também menciona que, após a fundação de Israel, muitas terras foram confiscadas de áreas majoritariamente palestinas.
A Lei de Comitês de Admissão, aprovada em 2011, também é criticada por Iraqi. Ela permite que pequenas comunidades formem comissões com o poder de rejeitar potenciais residentes, o que pode levar à discriminação contra cidadãos árabes.
Amir Fuchs, por outro lado, argumenta que o problema não está nas leis, mas nas práticas discriminatórias. Ele ressalta que a Suprema Corte de Israel tem se posicionado contra a discriminação, citando o caso Kaddan, onde o tribunal proibiu a criação de cidades exclusivas para judeus. Fuchs enfatiza a necessidade de combater o racismo e a discriminação na prática, além da legislação existente.
5. A Lei da Nakba, promulgada em Israel em 2011, permite que o governo retire financiamento público de instituições que comemorem a Nakba – termo árabe que significa “Catástrofe”, referindo-se à fundação do Estado de Israel em 1948, vista como um dia de luto por muitos palestinos. Amjad Iraqi explica que, sob esta lei, atividades como vigílias ou protestos realizados por cidadãos palestinos em escolas, teatros ou universidades podem levar à perda de fundos governamentais. Iraqi vê esta medida como uma tentativa de silenciar a memória palestina e de impedir a exaltação da Nakba, especialmente após a ascensão da direita israelense ao poder em 2009.
Embora a lei tenha sido vista como intimidadora, os palestinos em Israel encontraram novas formas de lembrar a Nakba, apesar dos esforços do Estado em apagar sua história e memória. Por outro lado, Amir Fuchs, destacando a natureza civil da lei, ressalta que ela não proíbe a celebração da Nakba, mas permite a retirada do financiamento das instituições que a promovem. Fuchs argumenta que esta lei vai contra a liberdade de expressão e ressalta as diferentes perspectivas de árabes e israelenses sobre os eventos de 1948.
Fuchs também menciona que muitos israelenses se opõem à exaltação da Nakba por acreditarem que isso deslegitima a fundação do Estado de Israel. Ele observa que, até o momento, a Lei da Nakba raramente foi aplicada, mas caso seja, e o financiamento de alguma instituição seja retirado por comemorar a Nakba, espera que a Suprema Corte revogue tal decisão.
"Se queres prever o futuro, estuda o passado." Confúcio (551 - 479 a.C.) foi um filósofo chinês.
7) Terra Santa Carioca
O“narcopentecostalismo”: a religião na briga por territórios no Rio.
Os traficantes que dominam as favelas de Parada de Lucas, Vigário Geral e outras três comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro elegeram referências bíblicas como seus principais símbolos.
A facção se autodenomina “Tropa de Arão” — uma figura bíblica, irmão de Moisés. A estrela de David foi espalhada em muros e bandeiras nas entradas das favelas, e está até em um neon no alto de uma caixa d’água na comunidade de Cidade Alta.
Neste vídeo, nossa repórter Letícia Mori explica o fenômeno que alguns pesquisadores têm chamado de “narcopentecostalismo” — não apenas o surgimento de traficantes que se declaram evangélicos, mas a forma como isso influencia a atuação das facções na disputa por territórios no Rio de Janeiro.
Ao acaso não é ...
8) Demori levanta suspeitas sobre o sionista de direita André Lajst: “Quem o financia aqui no Brasil?”
Leandro Demor à esquerda e André Lajst.
O jornalista Leandro Demori, do Intercept Brasil, levantou suspeitas sobre as motivações do sionista André Lajst, dono do movimento de direita Stand With Us, que se apresenta como “cientista político”.
Lajst, que conta com mais de 200 mil seguidores no Instagram, tem sido figura recorrente em reportagens e podcasts sobre os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza, sempre com um viés sionista da questão, justificando as atrocidades promovidas pelo governo de Benjamin Netanyahu.
Demori então apresentou em sua conta no Twitter um histórico de entidades de extrema-direita que têm ligação com Lajst, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, compartilhando uma reportagem sobre a perseguição que judeus anti-sionistas estão sofrendo nos EUA. Por fim, ele questiona: “Quem o financia aqui no Brasil?”.
Leia:
Lembram daquele movimento gigantesco que parou a Grand Central Station em NY pedindo um cessar-fogo em Gaza? A tal da “Liga Anti-Difamação” (Anti-Defamation League, ou ADL) decidiu chamar os judeus que lá estavam de antissemitas. É isso mesmo. Pediu a paz? Criticou o regime Netanyahu? Vira inimigo.
Em 2020, mais de 100 organizações progressistas assinaram uma carta aberta pedindo à comunidade progressista que não fizesse parceria com a ADL porque o grupo “tem uma história e um padrão contínuo de ataque a movimentos de justiça social liderados por comunidades de cor, pessoas queer, imigrantes, muçulmanos, árabes e outros grupos marginalizados, ao mesmo tempo em que se alinha com a polícia, líderes de direita e perpetradores da violência estatal”. Agora, a ADL tem como alvo um novo grupo de pessoas: judeus progressistas.
A ADL, no Brasil, fala muitas vezes pela voz do tal movimento Stand With Us, uma organização de direita reacionária liderada no país por André Lajst, que a imprensa no geral compra como um “cientista político” mas que na verdade é apenas um propagandista das ideias da direita extremista.
Quem o financia aqui no Brasil? Transparência zero.
Aliás, alguém já checou a veracidade do currículo do André Lajst? Talvez haja surpresas.
8) "Marcha para Sião", um documentário para cristão raíz:
Por quase 2.000 anos, os judeus foram espalhados por todas as regiões e nações sem ter uma pátria. Então, em 1948, o impossível aconteceu. O Estado de Israel foi fundado, e os judeus mais uma vez possuíram a sua suposta“terra prometida”. Muitos cristãos têm proclamado que este é um milagre e uma bênção de Deus, mas foi isto realmente a bênção do Senhor, ou eram forças sombrias em trabalho? Este documentário tem a resposta.
É um documentário inovador e polêmico e traçar a história do povo judeu desde a destruição do templo em 70 d.C. para a fundação da nação moderna de Israel em 1948. Textos bíblicas são examinadas bem como a História, bem como a matemática e testemunhos de pastores e rabinos para responder de uma vez por todas uma das questões mais controversas de todos os tempos: quem são os escolhidos de Deus?
9) Humilhação versus respeito próprio: a história não contada do abuso de mulheres palestinas em Hebron
por Ramzy Baroud (*) postado em setembro de 2023
A humilhação de mulheres palestinianas por soldados israelitas na cidade ocupada de Al-Khalil (Hebron) em 10 de julho não foi o primeiro episódio deste tipo. Infelizmente, não será o último.
Na verdade, o despojamento de cinco mulheres à frente dos seus filhos, o desfilar delas nuas pela casa da sua família e depois o roubo das suas jóias por uma unidade militar israelita, não foi um acto aleatório. Merece profunda reflexão.
Os palestinianos entenderam correctamente o acontecimento – investigado exaustivamente pelo grupo de direitos humanos israelita B'Tselem, num relatório publicado em 5 de Setembro – como uma política israelita intencional.
Vários ataques perpetrados por palestinianos em Jericó e Jerusalém já foram ligados ao apelo à vingança feito por grupos palestinianos, incluindo colectivos de mulheres.
Esperamos que a Resistência “não fique de braços cruzados face a este (crime) hediondo”, disse um porta-voz de um grupo de mulheres em Gaza, no dia 5 de setembro.
A investigação do B'Tselem foi contundente. “Dezenas de soldados mascarados e cães” atacaram a família Ajlouni no sul de Hebron, disse B'Tselem. Eles “algemaram três familiares”, incluindo um menor, “separaram os homens das mulheres e das crianças e iniciaram uma extensa busca neles e na sua casa”.
O episódio humilhante ainda estava por vir, quando “soldadas mascaradas” ameaçaram uma mãe com um cachorro e a forçaram a ficar completamente nua na frente dos filhos.
O tratamento degradante repetiu-se contra outras quatro mulheres, que foram obrigadas a deslocar-se, nuas, de quarto em quarto. Enquanto isso, outros soldados estavam ocupados roubando as joias da família, segundo o relatório.
Os meios de comunicação social ocidentais ignoraram a investigação, embora tenham noticiado com entusiasmo os ataques retaliatórios aos soldados da ocupação israelita perpetrados por jovens palestinianos em Jericó e Jerusalém, fornecendo pouco ou nenhum contexto ao que consideravam ser “terrorismo palestiniano”.
Mas as mulheres de Hebron e a família Ajlouni são as verdadeiras vítimas do terrorismo – o terrorismo israelita.
Embora o incidente de Hebron seja uma repetição de numerosas violações dos direitos e da dignidade palestinianas ao longo de muitos anos, ainda há muito que podemos aprender com ele.
Humilhar os palestinianos é uma verdadeira política israelita e não pode ser atribuída a “algumas maçãs podres num exército que de outra forma seria o mais moral do mundo”.
Esta afirmação pode ser facilmente demonstrada através de uma rápida comparação do comportamento das milícias sionistas durante a Nakba (1947-48) com episódios posteriores e, eventualmente, com os acontecimentos recentes em Hebron.
O livro “Limpeza Étnica da Palestina”, do historiador israelense Ilan Pappe, fornece passagens esclarecedoras, embora difíceis de ler, sobre o estupro de mulheres palestinas durante aqueles anos horríveis.
O jornal israelita Haaretz informou no ano passado que referências sensíveis foram propositadamente removidas de documentos militares israelitas não confidenciais relativos aos acontecimentos que levaram à Nakba.
Citou Aharon Zizling – o primeiro ministro da Agricultura do país – dizendo que embora “possa perdoar casos de violação (na cidade palestiniana de Ramleh)… não perdoarei outros atos”.
Tal insensibilidade era inteiramente consistente com o comportamento e atitude violentos exibidos pelas milícias – que mais tarde formariam o exército israelita – e pelos seus líderes, incluindo David Ben Gurion, que mais tarde se tornou o primeiro primeiro-ministro de Israel. No documento, o fundador de Israel apelou à “eliminação” das aldeias palestinas. Isso também foi removido dos documentos.
A maioria dos israelitas desconhece este passado sórdido, simplesmente porque a matéria é proibida na escola. A chamada “Lei do Dia da Independência” – também conhecida como Lei Nakba de 2009 – “ proíbe qualquer menção à Nakba ou referência ao estabelecimento do Estado de Israel como um dia de luto”, segundo o grupo jurídico, Adalah .
Embora Israel tenha conseguido enganar o seu próprio povo relativamente ao seu passado coletivo, os processos históricos que produziram tal violência permanecem em vigor. Isto significa que Israel continua a reproduzir a mesma violência sob diferentes formas, embora cada geração desconhece em grande parte como o seu comportamento é uma continuação do mesmo legado das gerações anteriores.
Significa também que os soldados que humilharam as mulheres palestinianas em Hebron provavelmente não têm conhecimento da violência em massa que acompanhou a Nakba; eles podem nem estar cientes do próprio termo “Nakba”.
O seu comportamento, no entanto, é indicativo da cultura de violência em Israel, do racismo enraizado e deste desejo persistente de humilhar os palestinianos.
Isto foi igualmente verdade durante a Primeira Intifada, a revolta de 1987-93. Naquela altura, a violência sexual andava de mãos dadas com a violência israelita contra a população palestiniana.
O abuso sexual de mulheres palestinianas durante a Intifada, especialmente nas prisões israelitas, era comum. Os militares israelitas usaram esta táctica para exigir confissões ou para desencorajar as activistas femininas e as suas famílias de prosseguirem o caminho da resistência.
Tudo isto cai no domínio da “política da humilhação”, uma estratégia política centralizada que é usada para estabelecer o controlo e o domínio sobre as nações ocupadas.
Os israelenses se destacaram neste campo. Sabemos disto devido aos numerosos relatórios dos próprios palestinianos e também devido aos testemunhos de israelitas. Isto foi amplamente demonstrado nos relatórios fornecidos pelo grupo Breaking the Silence – soldados israelitas que abandonaram ou recusaram juntar-se às forças armadas israelitas.
Muitos destes “refuseniks”, que falaram publicamente, citaram a desumanização e a degradação dos palestinianos às mãos dos soldados israelitas como uma das razões pelas quais se retiraram.
Tudo isto ilustra que tais eventos não são nem marginais nem isolados, supostamente levados a cabo por soldados mentalmente fatigados que violaram as funções do exército. O oposto é verdadeiro.
Na verdade, a degradação sexual das mulheres palestinianas é apenas um acréscimo à prolongada e contínua política de humilhação na Palestina Ocupada.
Quando os palestinianos resistem, fazem-no para recuperar as suas terras, juntamente com a sua liberdade básica e os seus direitos humanos; e também para resgatar a sua honra colectiva, pisoteada diariamente pelo exército israelita.
Na verdade, a resistência na Palestina não é uma mera “estratégia” para recuperar uma pátria roubada. É, nas palavras de Frantz Fanon, “uma sensação de liberdade” do “desespero e da inação”, e um ato coletivo de restauração do “auto-respeito”.
Isto explica porque é que os palestinianos continuam a resistir, mesmo que a sua resistência seja muitas vezes ridicularizada como ineficaz e fútil, e porque continuarão a resistir durante muitos anos.
(*) Dr. Ramzy Baroud é jornalista, autor e editor do The Palestine Chronicle. Ele é autor de seis livros. Seu último livro, coeditado com Ilan Pappé, é “Our Vision for Liberation : Engaged Palestinian Leaders and Intellectuals Speak Out” . Seus outros livros incluem “My Father was a Freedom Fighter” e “The Last Earth” . Baroud é pesquisador sênior não residente no Centro para o Islã e Assuntos Globais (CIGA). Seu site é www.ramzybaroud.net .
"O que é liberdade de imprensa? Na prática, significa o direito de alguns milionários monopolizarem as ações dos jornais na bolsa de valores e expressarem as suas próprias opiniões e interesses, independentemente da verdade ou do interesse nacional."
- Oswald Mosley (1896-1980), um dos principais líderes nacionalistas da Inglaterra e ativista contra a participação britânica no início da 2ª Guerra Mundial.
Existem dois Hitlers.
"Existem dois Hitlers: o Hitler de Hollywood e o verdadeiro Hitler. Escrevo sobre o verdadeiro, por isso tem policiais na porta."
- David Irving (1938), historiador revisionista e escritor sobre história militar e política da 2ª Guerra Mundial. Algumas de suas obras: "The destruction of Dresden", "Hitler's War", "Churchill's War "e "Goebbels: Mastermind of the Third Reich".
Um fato curioso e fácil de verificar. A Bolsa de Valores de Tel Aviv (TASE) fecha nas sextas, dia da grande oração dos muçulmanos e no sábado (Shabat judaico, obviamente), e reabre no domingo, dia de missa sagrada cristã. E você crê em "valores judaico-cristãos"?!
Enquanto isso no Brasil ...
O Brasil, com sua população de 203 milhões de habitantes humanos, abriga um impressionante rebanho animal de 1,9 bilhão de cabeças, de acordo com a mais recente pesquisa do IBGE.
Esse vasto rebanho, predominantemente composto por bois, vacas, galinhas e frangos (cerca de 1,8 bilhão de cabeças), é cerca de nove vezes maior do que a população humana do país e supera a população de qualquer nação do mundo. Além desses, existem animais como porcos, codornas, cabras e ovelhas, tornando o Brasil uma potência pecuária.
Por isso aqui não vai pra frente. Tem mais porco e boi que gente. E ainda temos famílias passando fome, os alimentos são caros, sem qualidade e cheios de pesticidas.
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