O custo da América Negra
Se você é um americano branco, ao longo de sua vida, o governo federal, em média e em seu nome, transferirá US $ 384.109 de sua riqueza e renda para um único indivíduo negro.
De acordo com os dados derivados do orçamento federal de 2014, o imposto / benefício líquido anual médio divide-se da seguinte forma:
Branco: - US $ 2.795
Negro: + US $ 10.016
No decurso de uma vida útil média de 79 anos, um indivíduo branco contribui com US $ 220.805 líquidos para o sistema, enquanto que, ao longo de uma vida útil média de 75 anos, um indivíduo negro recebe uma receita líquida de US $ 751.200. No entanto, uma vez que existem 4,6 vezes mais brancos do que negros nos EUA, a porção negra deve ser dividida entre os vários contribuintes para se realizar uma comparação um a um.
Assim, o custo líquido para a média americana branca da média negra americana é de US $ 384,109. Casado? São US $ 768.218. Tem 2 filhos? São US $ 1.536.436. 4 crianças? Agora estamos falando de US $ 2,304,654 ao longo da vida.
A diversidade é cara. Agora você entende por que você não terá muita herança para deixar para seus filhos. Você realmente acha que vale a pena? E então, esses conservadores naturais do sul, os hispânicos, certamente melhorarão a situação, certo? Afinal, a imigração ajuda a economia! Bem, não tanto.
Hispânico: + US $ 7.298
Na verdade, porque há mais hispânicos nos EUA do que negros, os hispânicos já são um dreno líquido acumulado maior na economia, US $ 411.950.000.000 para US $ 389.710.000.000. Escusado será dizer que a mudança demográfica em curso de uma sociedade predominantemente branca para uma menos produtiva e menos branca pode ter efeitos negativos ainda mais sérios nas perspectivas econômicas de longo prazo dos Estados Unidos.
Para citar o autor original: "O impacto fiscal negativo dos negros e hispânicos é significativo. Toda essa discussão sobre "dívida nacional" e "déficit" é principalmente em função de negros e hispânicos. Sem eles, estaríamos gerando excedentes orçamentários hoje, mesmo mantendo as forças armadas do mesmo tamanho".
http://voxday.blogspot.com/2017/06/the-cost-of-black-america.html
Fonte: http://speminaliumnunquam.blogspot.com/2020/02/o-custo-da-america-negra.html
Leitura sugerida "Relativismo moral = decadência dos povos":
https://desatracado.blogspot.com/2017/06/relativismo-moral-decadencia-dos-povos.html
A decadência dos impérios é marcada por:
- Defensividade
- Pessimismo
- Materialismo
- Frivolidade
- Um afluxo de estrangeiros
- O Estado de Bem-Estar
- Um enfraquecimento da religião.
Fonte: "The Fate of Empires and Search for Survival" ("O Destino dos Impérios e a Busca pela Sobrevivência") de Sir John Bagot Glubb.
Abraços
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Os vários pedidos de Paz de Hitler
Muitos governos, professores (sic), historiadores (sic) e jornalistas (sic) repetem milhares de vezes certas mentiras até que elas se tornem uma verdade aos incautos e incultos como eles próprios em muitos casos são. Uma delas é a acusação de Hitler ser belicoso e querer dominar o mundo como falseou o judeu e maçom Charles Chaplin no seu fake movie "O Grade Ditador". Porém, a verdade é frustrante para muitos e vergonhosa para outros que se dizem profissionais da informação e sem coragem de assumir os erros.
Abaixo segue a relação de ofertas de Paz de Hitler que os "mocinhos" rechaçaram sem dar explicações pelas insistentes recusas. Devemos notar que essas propostas de Paz de Hitler são ainda hoje desavergonhadamente ocultadas pelos "mocinhos democratas", profissionais da informações e outros pseudo paladinos da liberdade de expressão. A lista abaixo desafia totalmente a narrativa oficial imposta desde o final da 2ª Guerra.
PRIMEIRA OFERTA DE PAZ:
17 de maio de 1933
SEGUNDA OFERTA DE PAZ:
18 de dezembro de 1933
TERCEIRA OFERTA DE PAZ:
21 de maio de 1935
"Britain scorns peace offer by Hitler"
Tradução: "Grã-Bretanha despreza oferta de paz de Hitler"
QUARTA OFERTA DE PAZ:
31 de maio de 1936
QUINTA OFERTA DE PAZ:
30 de setembro de 1938
SEXTA OFERTA DE PAZ:
6 de dezembro de 1938
"Hitler's "let's be friends" plea to world."
Tradução: "Hitler suplica ao mundo: "Vamos ser amigos"
SÉTIMA OFERTA DE PAZ:
agosto de 1939, dias antes da invasão à Polônia
"Hitler Gives 16 Point Peace Plan"
Tradução: "Hitler concede (à Polônia) um plano de paz com 16 pontos"
OITAVA OFERTA DE PAZ:
6 de outubro de 1939.
Essa foi uma oferta de paz mundial feita 35 dias após Inglaterra e França declararem guerra contra a Alemanha por ter invadido a Polônia em 1º de setembro de 1939.
Em 17 de setembro, a URSS após também invadir a Polônia, as duas nações não lhe declararam guerra. Hoje sabe-se devido a documentos tornados desclassificados, que houve um obscuro e traiçoeiro acordo entre os dois maçons Churchill e Stalin, que poderia invadir a Polônia que ela não lhe declararia guerra. As potências Aliadas (parece nome de loja maçônica) ignominiosamente ignoraram e guardaram silêncio sobre todas as súplicas e ofertas de paz de Hitler.
NOVA OFERTA DE PAZ:
julho de 1940.
Hitler tomou novamente a iniciativa de encerrar a guerra após a queda da França em junho de 1940. Em um discurso de vitória no Reichstag em 19 de julho de 1940, Hitler declarou que nunca tinha sido sua intenção destruir ou mesmo prejudicar o Império Britânico. Hitler fez uma oferta geral de paz nas seguintes palavras: "Nesta hora, sinto que é meu dever diante de minha consciência recorrer mais uma vez à razão e ao bom senso na Grã-Bretanha tanto quanto em outros lugares. Considero-me em posição de fazer esse apelo, já que não sou o vencedor, implorando favores, mas o vencedor, falando em nome da razão. Não vejo razão para que essa guerra continue."
O discurso acima os alemães traduziram para o inglês e impressos em milhares de panfletos (imagem abaixo), depois jogados pelos aviões alemães sobre a população britânica. Nele, no discurso, estavam explicados as razões porque Hitler fez o que fez, as perversidades do Tratado de Versalhes, etc. Mas nada sensibilizava o povo britânico, queriam guerra.
"A last appeal to reason by Adolf Hitler. Speech before the Reicstag, 19 July, 1940."
Tradução: "Um último apelo à razão por Adolf Hitler. Discurso diante do Reichstag, 19 de julho de 1940." Aqui o texto completo em inglês:
http://www.ibiblio.org/pha/policy/1940/1940-07-19b.html
Em 22 de julho de 1940, a Grã-Bretanha rejeitou oficialmente a oferta de paz de Hitler. E Hitler ficou sem opção.
Além das ofertas de Hitler acima, houveram outras propostas por Benito Mussolini, o Papa e diplomatas de várias nações, todas foram "democraticamente" recusadas pelos aliados, que por coincidência, eram todos governos maçons.
Alan Clarke, ajudante de defesa de Margaret Thatcher, acredita que apenas a obsessão de Churchill por Hitler e a "determinação obstinada em manter a guerra" impediram que ele aceitasse a oferta da Alemanha de terminar a guerra em 1940: "Houve várias ocasiões em que um líder racional poderia obter da Alemanha termos excelentes, primeiro razoáveis e depois excelentes. Hitler realmente ofereceu paz em julho de 1940 antes do início da Batalha da Grã-Bretanha. Após a vitória da RAF, os termos alemães ainda estavam disponíveis, agora pesados. mais a favor da Grã-Bretanha."
Em 5 de dezembro de 1940, Hitler expressou sua perplexidade ao explorador sueco Sven Hedin (*) sobre a recusa da Grã-Bretanha em aceitar suas ofertas de paz. Hitler sentiu que havia repetidamente estendido a mão da paz e da amizade para os britânicos, e cada vez que eles negavam seus olhos em resposta. Hitler disse: "A sobrevivência do Império Britânico também é do interesse da Alemanha, porque se a Grã-Bretanha perde a Índia, não ganhamos nada com isso."
Você aprende isso na escola?
(*) Sven Hedin (primeiro à esquerda) conheceu Adolf Hitler durante as Olimpíadas de Berlim em 1936. O explorador sueco explorou os últimos pontos brancos no mapa da Ásia Central. Hitler era um grande admirador de Hedin, e era mútuo, o que levou Hedin a viver a última parte de sua vida na Suécia relativamente despercebido.
Abraços
Abaixo segue a relação de ofertas de Paz de Hitler que os "mocinhos" rechaçaram sem dar explicações pelas insistentes recusas. Devemos notar que essas propostas de Paz de Hitler são ainda hoje desavergonhadamente ocultadas pelos "mocinhos democratas", profissionais da informações e outros pseudo paladinos da liberdade de expressão. A lista abaixo desafia totalmente a narrativa oficial imposta desde o final da 2ª Guerra.
PRIMEIRA OFERTA DE PAZ:
17 de maio de 1933
SEGUNDA OFERTA DE PAZ:
18 de dezembro de 1933
TERCEIRA OFERTA DE PAZ:
21 de maio de 1935
"Britain scorns peace offer by Hitler"
Tradução: "Grã-Bretanha despreza oferta de paz de Hitler"
QUARTA OFERTA DE PAZ:
31 de maio de 1936
QUINTA OFERTA DE PAZ:
30 de setembro de 1938
SEXTA OFERTA DE PAZ:
6 de dezembro de 1938
"Hitler's "let's be friends" plea to world."
Tradução: "Hitler suplica ao mundo: "Vamos ser amigos"
SÉTIMA OFERTA DE PAZ:
agosto de 1939, dias antes da invasão à Polônia
"Hitler Gives 16 Point Peace Plan"
Tradução: "Hitler concede (à Polônia) um plano de paz com 16 pontos"
OITAVA OFERTA DE PAZ:
6 de outubro de 1939.
Essa foi uma oferta de paz mundial feita 35 dias após Inglaterra e França declararem guerra contra a Alemanha por ter invadido a Polônia em 1º de setembro de 1939.
Em 17 de setembro, a URSS após também invadir a Polônia, as duas nações não lhe declararam guerra. Hoje sabe-se devido a documentos tornados desclassificados, que houve um obscuro e traiçoeiro acordo entre os dois maçons Churchill e Stalin, que poderia invadir a Polônia que ela não lhe declararia guerra. As potências Aliadas (parece nome de loja maçônica) ignominiosamente ignoraram e guardaram silêncio sobre todas as súplicas e ofertas de paz de Hitler.
NOVA OFERTA DE PAZ:
julho de 1940.
Hitler tomou novamente a iniciativa de encerrar a guerra após a queda da França em junho de 1940. Em um discurso de vitória no Reichstag em 19 de julho de 1940, Hitler declarou que nunca tinha sido sua intenção destruir ou mesmo prejudicar o Império Britânico. Hitler fez uma oferta geral de paz nas seguintes palavras: "Nesta hora, sinto que é meu dever diante de minha consciência recorrer mais uma vez à razão e ao bom senso na Grã-Bretanha tanto quanto em outros lugares. Considero-me em posição de fazer esse apelo, já que não sou o vencedor, implorando favores, mas o vencedor, falando em nome da razão. Não vejo razão para que essa guerra continue."
O discurso acima os alemães traduziram para o inglês e impressos em milhares de panfletos (imagem abaixo), depois jogados pelos aviões alemães sobre a população britânica. Nele, no discurso, estavam explicados as razões porque Hitler fez o que fez, as perversidades do Tratado de Versalhes, etc. Mas nada sensibilizava o povo britânico, queriam guerra.
"A last appeal to reason by Adolf Hitler. Speech before the Reicstag, 19 July, 1940."
Tradução: "Um último apelo à razão por Adolf Hitler. Discurso diante do Reichstag, 19 de julho de 1940." Aqui o texto completo em inglês:
http://www.ibiblio.org/pha/policy/1940/1940-07-19b.html
Em 22 de julho de 1940, a Grã-Bretanha rejeitou oficialmente a oferta de paz de Hitler. E Hitler ficou sem opção.
Além das ofertas de Hitler acima, houveram outras propostas por Benito Mussolini, o Papa e diplomatas de várias nações, todas foram "democraticamente" recusadas pelos aliados, que por coincidência, eram todos governos maçons.
Alan Clarke, ajudante de defesa de Margaret Thatcher, acredita que apenas a obsessão de Churchill por Hitler e a "determinação obstinada em manter a guerra" impediram que ele aceitasse a oferta da Alemanha de terminar a guerra em 1940: "Houve várias ocasiões em que um líder racional poderia obter da Alemanha termos excelentes, primeiro razoáveis e depois excelentes. Hitler realmente ofereceu paz em julho de 1940 antes do início da Batalha da Grã-Bretanha. Após a vitória da RAF, os termos alemães ainda estavam disponíveis, agora pesados. mais a favor da Grã-Bretanha."
Em 5 de dezembro de 1940, Hitler expressou sua perplexidade ao explorador sueco Sven Hedin (*) sobre a recusa da Grã-Bretanha em aceitar suas ofertas de paz. Hitler sentiu que havia repetidamente estendido a mão da paz e da amizade para os britânicos, e cada vez que eles negavam seus olhos em resposta. Hitler disse: "A sobrevivência do Império Britânico também é do interesse da Alemanha, porque se a Grã-Bretanha perde a Índia, não ganhamos nada com isso."
Você aprende isso na escola?
(*) Sven Hedin (primeiro à esquerda) conheceu Adolf Hitler durante as Olimpíadas de Berlim em 1936. O explorador sueco explorou os últimos pontos brancos no mapa da Ásia Central. Hitler era um grande admirador de Hedin, e era mútuo, o que levou Hedin a viver a última parte de sua vida na Suécia relativamente despercebido.
Abraços
sábado, 22 de fevereiro de 2020
República Federativa Brasileira dos Rothschild
Proclamação da República Brasileira dos Rothschild
Desde o Primeiro Império, o Brasil é governado pelos Rothschild em conjunto com os ruralistas.
Esse texto indica como o Império se endividava.
Quando o II Império começou a industrializar-se com Dom Pedro II e Mauá, os ruralistas escravagistas atuaram para tomar o Império.
Primeiramente, Mauá obteve empréstimos do Barão Lionel de Rothschild, posteriormente foi boicotado. Muitos dos seus navios produzidos foram roubados pelas frotas inglesas e suas indústrias queimadas.
Entra, então o período da República com a edição de vários decretos que contraiam dívidas com o "Rothschild And Sons" Bank.
A POLÍTICA FINANCEIRA DA PRIMEIRA REPÚBLICA DO BRASIL (1889-1930)
Por Rodrigo De Lima, Mestre em História Social pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo ( 2006)
Introdução
O século XIX foi decisivo na formação da institucionalização das finanças do Brasil. Na formação institucional do Estado brasileiro, uma fixação de metas de arrecadação pecuniária passou a captar os saldos financeiros da incipiente indústria e comércio.
O Império garantiu, através do Poder Moderador da Constituição de 1824, a criação do Banco do Brasil, que passou a operar as relações financeiras do país, inclusive aquelas ligadas à representação diplomática nas negociações internacionais como questão de Estado. O controle do Império sobre as finanças e sobre o Banco do Brasil conjugou a expansão dos negócios públicos, operacionalizando a formação das instituições administrativas em comunhão aos interesses de investidores particulares. Desta forma, foram instauradas recompensas financeiras como parte da política de juros do Império, agregadas aos títulos de investimento emitidos pelo Banco do Brasil. O Primeiro Reinado configurou-se e consolidou-se com sólidas relações creditícias advindas de Portugal, as quais possibilitaram ao Brasil uma formação internacional fortemente marcada pela tradição das principais praças financeiras.
O primeiro empréstimo brasileiro, realizado em 7 de setembro de 1824, envolveu autoridades diplomáticas, militares (?!) e do Conselho Imperial, de posse e controle sobre as movimentações do Banco do Brasil. Essas autoridades protagonizaram propostas e conceitos sobre o desenvolvimento econômico do país, bem definidos no papel plenipotenciário do diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa e de Felisberto Caldeira Brant, futuramente nomeado Marquês de Barbacena. Esse primeiro empréstimo foi explicado por Octavio Tarquínio de Sousa como uma negociação do governo absoluto e que comprovaria um sistema de governo para enfrentar as exigências internacionais.
A centralização e o controle do Banco do Brasil pelo Conselho de Estado estimularam queixas contra o Império no tocante à política de concessão de contratos e também à baixa taxa de retorno financeiro para os investimentos depositados em custódia. O apoio veio de produtores nacionais que passaram a exigir melhores condições de competição com o mercado internacional e, sobretudo, o aprimoramento das políticas de crédito aos particulares. Tais produtores oriundos das Províncias atuaram na transição do Primeiro para o Segundo Reinado, estimulando o estabelecimento de uma nova classe econômica alicerçada nas propostas de reforma liberal, e como instrumento de limitação ao Poder Moderador. O liberalismo brasileiro atuou diretamente na Constituição de 1824, sempre interpretando formas de disciplinar o Poder Imperial pelo Poder Legislativo. Deputados Federais como Paula Sousa, Marquês de Monte Alegre e Honório Hermeto Carneiro Leão formaram coro e atuaram no combate à centralização de governo, com o objetivo de consolidação da abertura política, sustentada na defesa do parlamentarismo como forma de Estado para o Brasil. Ainda assim, não foi possível impedir a realização do Tratado de 1855, em que se estabeleceu a família inglesa (sic) Rothschild como representante legítima dos negócios do governo brasileiro, assinalando uma era sobre os negócios exteriores do Brasil por quase 100 anos.
Intervenções financeiras
João Pandiá Calógeras, influente político nas negociações financeiras do Brasil, observou que a formação monetária do país, no início do século XIX, já demonstrava problemas em relação às parcerias internacionais firmadas sobre o incipiente sistema financeiro nacional. Sua densa obra, A Política Monetária do Brasil, aponta que o desenvolvimento econômico do país contou fundamentalmente com a regulagem permanente de investimentos com demais países credores, estabelecidos em um fundo comum preso às deficiências de um sistema desequilibrado de compensações. Para Calógeras, crises em balanço de contas fatalmente comprometeriam o Brasil por conta da relação de déficit de receita sobre despesas e principalmente pela expansão das funções da moeda sempre sobredeterminantes às funções do comércio da própria moeda. Em outras palavras, isso constituía a primeira causa da exportação da moeda nacional, de mais alto valor que sua concorrente, desde que os negócios se estabeleceram em bases comerciais comparáveis ao que se passava no resto do mundo [1].
A falta de acesso público aos créditos financeiros, mais o controle da Junta de Crédito para acordos e empréstimos e a ausência de lastro suficiente de moeda tantas vezes modificada para atender novos critérios de valor – lembrando que a sua estipulação dependia, na maioria dos casos, do volume de despesas do Estado –, aguçaram batalhas entre liberais e conservadores no que se referia a reformas eleitorais, promulgação de leis abolicionistas e ampliação e profissionalização dos efetivos militares. Logo, a formação de blocos políticos para campanhas contra a monarquia no Brasil passou a tomar força e estruturou os debates entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Este último buscou desvencilhar o país das extremas obrigatoriedades e imposições do governo vigente para a realização de projetos de desenvolvimento econômico, e baseados nos princípios republicanos formou campanhas pró-República para o Brasil. Tais campanhas trataram de publicitar outras formas de governo e de Estado, expondo também o desejo dos produtores nacionais em acompanhar a vida financeira do país.
A transição do Império para a República: a crise de postulados
Em relação aos compromissos internacionais, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade financeira, o aprimoramento da noção de crédito aconteceu durante o período da Guerra do Paraguai, que, por sua vez, marcou a expansão industrialista do Brasil [2]. Tal Guerra ocasionou profundas consequências na organização das instituições do Estado brasileiro. A primeira delas foi a severa exaltação nacional que imprimiria valor histórico na formação das instituições da República Federativa do Brasil, e pode ser observada em A retirada da Laguna: episódio da Guerra do Paraguai, de Visconde de Taunay [3], em que a distinção entre classes ganha convicções definidas. Dialogando com as correntes do positivismo no Brasil, e em conjunto ao Partido Conservador, o Partido Liberal e a preponderância de militares, como Deodoro da Fonseca, a formação de nichos de desenvolvimento setorizados, por regiões, bem como São Paulo e Minas Gerais, tornou-se inevitável. O desequilíbrio na representatividade política e econômica selou, a priori, os distúrbios na Federação. A modernização do Brasil, voltada à substituição de escravos por imigrantes, e o cultivo de açúcar por uma economia cafeeira acrescentaram um capítulo a mais a essa crise. Havia em curso uma verdadeira avalanche de empréstimos consolidados pelo Império nas Negociações Funding Loan que perdurariam até 2 de março de 1932, quando foi promulgado o Decreto nº 21.113, autorizando a suspensão do pagamento dos juros de determinados empréstimos externos decorrentes da sentença do Tribunal de Haya. Getúlio Vargas considerou que as péssimas condições financeiras do país impossibilitavam o pagamento em moeda estrangeira dos serviços de empréstimos e das responsabilidades do Governo Federal neste campo [4].
Foi imbuído dessa convicção que Tavares Bastos, deputado do Partido Liberal na Câmara, apresentou, por vezes, o problema da centralização do poder político sobre as finanças do Brasil pelo Visconde de Itaborahy. Por sua vez, o Visconde sempre rebateu as críticas asseverando o Poder Moderador da Constituição como único e principal instrumento de promoção do Brasil [5]. A questão principal incidiu sobre o não cumprimento das leis de restrição de emissão de papel moeda, e foi a maior contenda entre Liberais e Conservadores. O monopólio ainda formado sobre a política fiscal, mais a falta de acesso público aos créditos financeiros, encorajou os liberais a encampar o Estado e a lutar pela queda da Monarquia [6].
A política financeira da Primeira República
A transição (via golpe de Estado maçônico) do Império para a República, iniciada e determinada por fatores como a forte expressão da burguesia cafeeira no cenário nacional, o recrudescimento do poder do Exército diante da enfermidade e ausência do Imperador Pedro II, e a crença das elites na autoridade civil [7], também não conseguiu evitar que a Comissão de Finanças, equipe formada por autoridades escolhidas pelo Governo Imperial, continuasse a operar empréstimos.
Em meio ao forte nacionalismo propagado em forma de identidade cultural, defendido cultural e regionalmente como símbolo de representação político-partidária; diante também dos desentendimentos a respeito do tipo de modelo de desenvolvimento que o país deveria adotar, a crise desses postulados passou a influir na opinião pública e encontrou forte resistência por parte das classes trabalhadoras que reivindicaram sua representação na composição do centro decisório do país. Assim sendo, uma série de crises sociais advindas de movimentos operários no Rio de Janeiro e em São Paulo romperam a discussão sobre a dificuldade de regularização da República no Brasil, relacionada com problemas de coordenação e formação do poder nacional, como pôde ser assistido na Guerra do Contestado.
A Primeira República atrelou à política da burguesia cafeeira a oligarquia financeira, e também os produtores comerciais, em um sistema jurídico-político ajustado ao modus operandi da economia agroexportadora. Mesmo que o governo mantivesse a representação política, a separação de poderes, a liberdade econômica e a garantia da propriedade privada, conservou-se um fraco desenvolvimento do modelo político-econômico que condenava ao país a dependência de dinheiro oriundo de empréstimos das praças londrinas.
Dentre os presidentes da Primeira República, Campos Sales foi o único a apresentar proposta política de restauração das finanças brasileiras a patamares operacionais. Com efeito, os acontecimentos de 1889 e a reação do Marechal Floriano Peixoto à Revolta da Armada demandaram ao país imensos sacrifícios pecuniários. Baixaram os créditos, havia excesso de papel moeda e o câmbio cobria um quinto da dívida externa consolidada. Ainda assim, Campos Sales, na Europa, tratou de conseguir um novo contrato Funding Loan, autorizando até dez milhões de libras esterlinas para retirar o país da insolvência próxima. Houve naqueles tempos o risco iminente de pedido de moratória internacional pelo Brasil, e que só foi abandonado após a assinatura de um novo contrato de empréstimo para a retirada de circulação de um grande volume de papel-moeda [8]. (e a ciranda usurária escravagista continua até hoje com o agravante de vender estatais estratégicas mui lucrativas com suas megas reservas naturais.)
Durante toda a Primeira República, ao menos 21 contratos transformados em Decretos, Leis e Decretos-Lei foram aprovados pela Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro, sempre conferindo aos Rothschild And Sons a representação integral dos planos financeiros externos do Brasil. Os principais Decretos e Leis do período são: Decreto nº 5.551, de 6 de junho de 1905, em que o Ministério da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para a emissão de 3 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 7.853, de 3 de fevereiro de 1910, que autorizou a contratação dos banqueiros N. M. Rothschild And Sons para o empréstimo de 10 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 10.197, de 29 de abril de 1913, que contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons para celebrar empréstimo de 11 milhões de libras esterlinas com juros de 5% ao ano. Decreto nº 6.664, de 28 de setembro de 1907, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para o empréstimo de 3 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 7.037, de 21 de julho de 1908, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para o empréstimo de 4 milhões esterlinos. Decreto nº 8.621, de 23 de março de 1911, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons para o empréstimo de £ 4.500.000. Lei nº 2.919, de 31 de dezembro de 1914, em que o Governo brasileiro celebrou com os banqueiros. N. M. Rothschild And Sons o pagamento de juros da dívida externa. Lei nº 2.909, de 31 de dezembro de 1914, em que foi firmado o acordo de Dívida Externa com o contrato de 19 de outubro de 1914, celebrado pelo Governo brasileiro com os Srs. N. M. Rothschild And Sons, para pagamento de juros da dívida externa, em quota especial de amortização do empréstimo externo; e finalmente o Decreto nº 17.235, de 3 de março de 1926, para pagamento na Casa N. M. Rothschild And Sons, por agentes financeiros do Brasil em Londres, de créditos derivados de empréstimos anteriores.
Durante a Primeira República, ocorreu a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, em que o capitalismo e os acordos financeiros internacionais declinaram profundamente, gerando uma corrida jamais vista de troca de títulos por comida. A ruína e o caos econômico espalharam-se pelo mundo e fizeram dos anos 30 os anos da devastação financeira. No caso do Brasil, o baixo preço do café concorreu com a deposição do presidente Washington Luís Pereira de Sousa e com a Revolução de 1930. Foi durante os primeiros anos da década de 1930 que Getúlio Vargas se dedicou à regulação das soluções creditícias do formato Funding Loan, em um sistema administrativo com vistas a sua equalização nas relações internacionais financeiras que passaram a ser empreendidas entre Estados com ações combinadas, especialmente na relação direta com os Estados Unidos de Franklin Delano Roosevelt.
Considerações finais
As relações político-financeiras do Brasil têm se conservado ainda de forma bastante peculiar e resguardadas como questão de Segurança Nacional. A produção historiográfica é escassa e quase inexistente se considerarmos que se trata de uma área de conhecimento ainda não inteligível para o público em geral. A constituição tradicionalista da formação de negócios financeiros do Império até a Primeira República traduz bem que a evolução dos negócios financeiros sempre esteve sob o domínio do Estado (e esse Estado estava sob domínio de quem?!), com monopólio sobre a movimentação das finanças. Assim sendo, acordos financeiros internacionais são protagonizados e formam paradigmas e conceitos sobre o desenvolvimento econômico para o país. Desse modo, do governo Imperial até o término da Primeira República, observa-se que a produção de capitais não chega a registrar mudanças drásticas de agenda, mas de volume na quantidade de empréstimos.
Há uma vigorosa expansão de negócios realizados entre os mercados financeiros e os Estados, em que a expansão de créditos, a realização futura de gastos de consumo e os investimentos têm produzido uma complexa engenharia financeira. Esta, por sua vez, considera a complicação existente no jogo de forças entre as potências maiores e potências menores, sistematicamente nas estratégias da necessidade de avaliação perceptiva sobre os fenômenos políticos na luta por prestígio internacional, embutidos nos liames da cooperação financeira internacional; do reexame do equilíbrio internacional avalizado também na política internacional; e da necessidade da materialização da política, tacitamente nos problemas de política objetiva, evitando, assim, a aspiração e a recidiva nos contratos de empréstimos.
Referências bibliográficas:
[1] CALÓGERAS, João Pandiá. A Política Monetária do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
[2] POMER, Leon. Conflictos em la Cuenca Del Plata. Buenos Aires: Editorial Riesa, 1984.
[3] TAUNAY, Alfredo D'Escragnolle. A retirada da Laguna: episódio da Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1868.
[4] VARGAS, Getúlio. Diário. Apresentação de Celina Vargas do Amaral Peixoto. Rio de Janeiro: Editora Siciliano, 1995.
[5] TAVARES, Bastos. Cartas do Solitário. Rio de Janeiro: Harvard College Library, 1863.
[6] CARONE, Edgar. A Primeira República: 1889-1930. Rio de Janeiro: Difel, 1976.
[7] FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1994.
[8] SALES, Campos. Da Propaganda a Presidência. São Paulo: [S. n.], 1908.
SOUSA, Octavio Tarquínio. História dos Fundadores do Império do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1947.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960. págs. 31-46.
Fonte: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/materia01/
O Barão de Mauá, Rothschild e os maçons azuis e vermelhos
Após a aprovação do “Bill Aberdeen” em 1845, até 1º de maio de 1851, os ingleses se apoderaram de 368 embarcações brasileiras, das quais 24 foram destruídas, e as demais incorporadas a Marinha mercante inglesa, e que nunca foram indenizadas ou devolvidas aos seus proprietários. O “Bill Aberdeen” foi um ato unilateral (ditatorial) do parlamento inglês que autorizava a sua Marinha aumentar a repressão às embarcações brasileiras, inclusive em águas nacionais. Os prejuízos eram enormes, “Em quarenta anos de guerra não declarada do Brasil, os ingleses haviam apreendido e destruído cerca de 850 navios de longo curso. Quando o tráfico acabou, a nata da frota mercante brasileira, formada por barcos capazes de realizar viagens entre províncias distantes, fora de embarcações – justamente os que estavam em tão mal estado que os traficantes fugiam delas”.
A ascensão de Irineu Evangelista de Sousa adquire dimensões somente compreensíveis se analisarmos o meio social em que se processou. Instalou em 1846, a primeira empresa de fundição e construção naval no Brasil - a Ponta da Areia (R.J.) - empregando mais de 300 funcionários. Esse estabelecimento iria sofrer, em 1857, um violento incêndio, onde modelos de embarcações foram criminosamente destruídos. (O governo PT também fez um programa de ressurgimento da indústria naval no Brasil 2000-2013, porém, foi sabotado pelo agente maçom da CIA Sérgio Moro e seu golpe de Estado chamado "Lava Jato" [*])
Para baixar grátis o livro "Ressurgimento da indústria naval no Brasil 2000-2013":
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_ressurg_da_ind_naval.pdf
Em 1860, tinha acabado de obter o mais invejado reconhecimento da época, o do barão Lionel de Rothschild. Este foi o primeiro a assinar o prospecto de lançamento da The San Paulo (Brazilian) Railway, nome inglês da ferrovia Santos-Jundiaí, além de subscrever pessoalmente mil ações da empresa, dando a Mauá o “status” de empreendedor sério. O barão Rothschild era Zeus no Olimpo econômico do século, e um gesto como esse equivalia a reconhecer Mauá como um dos deuses legítimos.
Segundo Ênio Caldeira Pinto, no livro O Barão de Mauá, “Os maçons ingleses acreditavam em Deus, na defesa do rei e da Constituição, no trabalho de conscientização de cada indivíduo e nas mudanças progressivas – dentro de seu país. Para os outros, pregavam fórmulas bem diferentes, que logo se expandiram. Na década de 1730, maçons ingleses – que certos historiadores diziam estar ligados recém-criado serviço secreto britânico – fundaram o primeiro agrupamento maçônico na vizinha França. Mas, ao atravessar o canal da Mancha, certas crenças acabaram sofrendo modificações. A loja maçônica francesa rezava por outra cartilha, que se difundiria pelo mundo dos adversários da Inglaterra. A vertente para consumo externo, o rito francês ou vermelho pregava a destruição da monarquia, a luta de morte contra o poder estabelecido, o ateísmo e o republicanismo.”
José Bonifácio fundou a versão azul de um órgão central autônomo,o Apostolado. Organizado em torno de “palestras” (equivalentes às “lojas” vermelhas), uma das quais se chamava “Independência ou Morte”, o Apostolado era chefiado por um arconte-rei – o próprio José Bonifácio, que assim detinha o comando formal dos dois ramos maçons. A diferença estava no juramento.
No portfólio dos Rothschild londrinos estavam financiamento da campanha de Wellington, o da Guerra da Criméia, a tomada do canal de Suez pela Inglaterra, as construções de ferrovias na França e na Áustria, a conta de governos como o da Inglaterra, Nápoles e Duas Sicílias e do Brasil. Dezessete anos depois de inaugurada, a primeira grande indústria instalada no Brasil fechava as portas. Para o Barão de Mauá restou um prejuízo de mil contos de réis.
Em 1875 o Barão pediu moratória por três anos e faliu em 1878, ao morrer em 21 de outubro de 1889, embora tivesse perdido todo o seu império industrial, ele conseguiu pagar todas as suas dívidas. Mauá morreu como um homem rico, mas não como o construtor de uma nação.
Fonte: https://institutoparacleto.org/2011/03/04/o-barao-de-maua-rothschild-e-os-macons-azuis-e-vermelhos/
Barão de Mauá pode ter sido uma operação de falsa bandeira dos judeus maçons Rothschild para abocanhar as riquezas e serviços públicos nacionais. Assim, fincaram-se no Brasil não só pela via do sistema financeiro, do qual poderiam facilmente levar um calote, mas garantiram-se com os recursos naturais e impostos sobre serviços públicos essenciais cobrados do povo. Com isso também conseguiram mais poder para chantagear e ditar os rumos dos governos brasileiros.
A Proclamação da República
Com a proximidade do 15 de novembro, algumas matérias sobre a proclamação da República têm sido veiculadas; com raras exceções, porém, marcadas por cunho político-ideológico, que desnatura a verdade histórica sobre as causas e circunstâncias que cercaram o fato.
Em 1889, a mudança de regime não era uma aspiração popular, o País era maciça e tranquilamente monarquista: o próprio Aristides Lobo, ministro no primeiro gabinete republicano provisório deixou em suas memórias que na manhã de 16 de Novembro o povo acordou “bestificado” pelo advento da República. Aliás, prova disso é que numa Assembléia Geral (o Congresso de hoje) com cerca de 200 membros, só havia dois deputados republicanos, e nenhum senador.
Detalhe que merece atenção, foi a resistência contra a República, ao contrário do que disseminou em contracultura a historiografia oficial do regime: durou muitos meses essa resistência na Bahia e em Minas Gerais; no Sul, houve a Revolução Federalista, ao longo de três anos; sem contar a revolta da Armada, no Rio de Janeiro, comandada pelos almirantes Saldanha da Gama e Custódio de Mello.
Republicanos eram somente os que compunham um restrito grupo de intelectuais, uns também poucos militares de patente inferior, e os fazendeiros de café, escravocratas. Estes, que ano e meio antes já tinham perdido algo de suas fortunas com a libertação dos “semoventes” – os escravos – temiam perder suas terras com as novas providências da monarquia: o Presidente do Conselho de Ministros, Ouro Preto, acabara de chegar da Europa com o apoio internacional para um projeto de total reorganização da economia brasileira, e desse projeto constava uma ampla reforma agrária para assentamento dos escravos libertados em Maio de 1888.
Por isso, por seu apoio à República, os chamados “barões” paulistas do café se tornaram a primeira oligarquia republicana, e assim permaneceriam até 1930. Sempre aliados aos Estados Unidos, que apoiaram discretamente o golpe (vem de longe a intromissão) com a garantia de passarem a deter o monopólio internacional da comercialização do café brasileiro.
Acrescente-se, Deodoro, tão combalido de saúde quanto D. Pedro II, só na véspera fora convencido a aparecer como líder do golpe; e Rui Barbosa, que sempre defendera a monarquia – era Conselheiro do Império, assim como os futuros presidentes da República, Campos Salles e Rodrigues Alves – só aderiu na antevéspera. Outros, como Quintino Bocaiuva e Silva Jardim, arrependeram-se: o primeiro viria a perguntar “por que o povo não cortou a cabeça de todos que contribuíram para a República, inclusive eu”; o segundo suicidar-se-ia, atirando-se à cratera do vulcão Vesúvio, então em erupção.
Não havia queixas contra o Império, ou contra a sucessão pela princesa Isabel (foi expulsa do Brasil pelos maçons por considerarem-na "católica demais"): esta, durante os mais de quatro anos em que por três vezes exercera a regência no lugar do pai, provara ser ponderada e ativa (e por evitar os conselhos de políticos maçons). Igualmente, não havia a propalada resistência contra seu marido, o Conde d’Eu, por ser francês: este naturalizara-se brasileiro ao casar-se, abrindo mão de todas as suas prerrogativas como antigo membro da Família Real da França; e, não se intrometia em assuntos de Estado, que diziam respeito à sua mulher.
Não foi, também, por ser genro de D. Pedro II que o Conde d’Eu foi nomeado marechal: desde a juventude já provara suas qualidades militares no Marrocos, combatendo pela Espanha; a tal ponto que o general comandante das tropas espanholas, durante uma batalha, tirou do seu próprio peito a mais alta condecoração do seu país, e colocou-a no uniforme de Gastão d’Orleans. Igualmente, não foi por ser genro do Imperador que o Conde d’Eu foi nomeado comandante do exército na Guerra do Paraguai, e nem para somente entrar como vencedor em Assunção: o grande Caxias passara mal durante uma missa, pedira para ser substituído, e o Conde d’Eu comandou o exército durante os nove meses restantes da guerra.
Outras queixas, também não havia: o Império era progressista. Foi o segundo país do mundo a ter redes telefônicas, o primeiro a lançar um cabo submarino de comunicações com a Europa; construiu 10.000 quilômetros de estradas de ferro, quando os Estados Unidos sequer haviam adotado esse meio de transporte; inaugurou iluminação pública elétrica, quando Nova Iorque e Washington ainda usavam lampiões a gás ou querosene; tinha as segundas maiores frotas mercante e naval do mundo, ambas com navios construídos no Rio de Janeiro; e, durante seus últimos 40 anos, mantivera a inflação à taxa de 1,58% ao ano, com a moeda brasileira valendo 0,2% mais do que a libra inglesa, que continua valendo US$ 2,46. (A questão é que o Brasil estava se industrializando, e desde o descobrimento foi projetado por essas sociedades secretas para ser mero fornecedor de matérias primas. A Rede Globo lembra todo dia o lugar do brasileiro: na roça, "agro é pop, agro é tech". E o judeu maçom Henry Kissinger dizia: "Não permitiremos um novo Japão ao sul do Equador", tradução: não permitiremos que o Brasil se transforme em potência mundial. Ao que tudo indica, a coroação do confessado projeto de colônia parece ter chegado com Bolsonaro, vice maçom Gen. Mourão e o entreguista Paulo Guedes, todos sipaios da Doutrina Monroe)
A propósito, a diferença salarial era mínima, se comparada aos dias de hoje: o salário de um senador – o mais alto – era apenas dez vezes superior ao mais baixo, o dos balconistas do comércio. Hoje, o salário de um senador ultrapassa R$ 8.500,00, e o salário mínimo é de R$ 180,00.
Em 1889 a escravidão já tinha sido extinta, e não fora um problema brasileiro: França, Espanha, Suécia e outros, inclusive os Estados Unidos – república presidencialista – também a tinham. A propósito, o diplomata inglês Ernst Hambloch, no seu Sua Majestade o Presidente do Brasil, editado na década de 30 do século XX, afirmou que “no Império o cidadão [como tal] progredia lenta, mas seguramente.”
No campo internacional, o Brasil era consagrado, incluía-se no que hoje se denomina “Primeiro Mundo”: depois do Papa, D. Pedro II era considerado a maior autoridade moral do planeta (o mundo Ocidental). Inúmeras vezes foi chamado a arbitrar questões entre Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha. O próprio presidente Abraham Lincoln o convidou para mediar a questão entre o Norte e o Sul, e impedir a Guerra de Secessão, o que foi prejudicado pelo fato de o Sul haver irrompido as hostilidades antes.
Assim, não havia causas a justificar a mudança de regime. Foi acertada, foi errada? As atuais gerações devem concluir melhor. É certo que o ditador venezuelano, ao receber em 16 de Novembro a notícia pelo embaixador brasileiro em Caracas, exultou: “Graças a Deus, acabou-se a única democracia da América do Sul!”. Isto, porque o Brasil era considerado uma verdadeira democracia – o que não agradava ao ditador – e o presidente argentino Bartolomé Mitre dizia que era a “democracia coroada”.
No Equador, também, a reação foi significativa: ao receber em 16 de Novembro a notícia pelo embaixador brasileiro em Quito, o presidente daquela república (um profeta!) disse: “Com certeza, Vossa Excelência espera que eu o congratule. Infelizmente, só posso lhe dar meus pêsames: o Brasil acaba de cometer o maior erro de sua História, e levará muito mais de cem anos para corrigi-lo!”.
Enfim, quais as causas? Basicamente, duas. Em primeiro lugar, o copismo, o espírito de imitação que sempre prejudicou os brasileiros: os intelectuais republicanos o eram, porque “o Brasil era a única monarquia na América do Sul rodeado por repúblicas; logo, para se adequar – e, para seguir o modelo norte-americano, grife da época – precisava ser também uma república!”. Esqueciam-se de que o Brasil era uma ilha de paz, enquanto seus vizinhos eram exemplos de revoluções, golpes de Estado, execuções, carnificinas, guerras civis, atraso, e desprestígio internacional.
Houve a segunda causa, porém, e determinante. Deodoro era amigo de D. Pedro II, que inclusive lhe subsidiara estudos. A conspiração que levou ao golpe não era contra a monarquia, mas contra o gabinete de Ouro Preto; inclusive, o célebre quadro em que o marechal aparece montado a cavalo e com a espada desembainhada, segundo os contemporâneos e testemunhas presenciais, retrata o momento em que o marechal gritava “Viva o Imperador!“. Por isso, na tarde de 15 de Novembro Deodoro preparara uma lista com seis nomes, a fim de que o velho monarca escolhesse um novo presidente do Conselho de Ministros.
Ocorre que em todos os fatos de relevância na História, sempre houve uma mulher, uma saia. Quando Benjamin Constant viu a lista de seis nomes elaborada por Deodoro, segredou ao ouvido do velho militar: “O imperador já tem um nome, é Silveira Martins”.
O que tinha isso a ver com a situação é simples: décadas antes, quando com patente inferior Deodoro servira no Rio Grande do Sul (então São Pedro das Missões), apaixonara-se por uma jovem baronesa viúva, e pretendera conquistá-la; mas, “na parada” estava Silveira Martins, político local, insinuante, voz tronitroante e físico avantajado. Levou a melhor, ganhou a viúva, e desde então Deodoro votou-lhe um ódio de morte. Por isso, nasceu a República.
Hoje, a questão não é mais de república x monarquia, até poderá voltar a ser no futuro. Mas, somente a de verdade histórica x historiografia oficial.
Artigo de Paulo Napoleão Nogueira da Silva, Doutor em Direito Constitucional pela PUC de São Paulo.
Fonte: https://imperiodobrasil.wordpress.com/2012/10/19/a-proclamacao-da-republica/
Se quiserem conhecer um pouco mais do Imperador:
http://www.miniweb.com.br/cidadania/personalidades/pedro_II.html
Então, temos desde sempre a intromissão dessa dinastia Rothschild que suga o nosso país e nos mantêm como "celeiro do mundo" cheio de dívidas.
forum.antinovaordemmundial.com/Topico-proclamação-da-república-brasileira-dos-rothschild
Fonte: https://www.noticiafinal.com.br/2016/11/proclamacao-da-republica-brasileira-dos.html
[*] A Operação Lava Jato pode ter tirado R$ 142,6 bilhões da economia brasileira em 2015, o equivalente a uma retração de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo documento da Subseção do Dieese CNM/CUT e FEM-CUT/SP, divulgado no ano passado. Isso acabou diminuindo a massa salarial, o consumo das famílias, arrecadação de impostos, sem contar as obras paradas, ou seja, impactou e continua impactando a economia como um todo.
Antes da política do desmonte comandada por Temer e dos impactos da Lava Jato na Economia, o Brasil registrou recordes de geração de emprego e renda. Edson lembra que no setor naval, “o auge da empregabilidade foi em 2014, no governo Dilma”.
“Éramos mais de 82 mil trabalhadores diretos, hoje são pouco mais de 20 mil. Ou seja, perdemos mais de 60 mil postos de trabalho depois do golpe”, resume o dirigente.
Segundo ele, que também é secretário de Administração e Finanças da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM /CUT), a Petrobras, nos governos Lula e Dilma, foi responsável pelo aumento de demanda na construção naval, com as encomendas de fabricação de navios e sondas para atender sua produção.
Edson lembra que antes dos governos Lula e Dilma, o setor naval tinha pouco mais de sete mil trabalhadores. O cenário mudou, segundo ele, porque “Lula tinha um projeto de país, de empregabilidade”.
(...)
O Estaleiro Ecovix , no Rio Grande (RS), envolvido na Lava Jato e condenado pelo juiz Sérgio Moro, parou a construção de dois navios, é um exemplo que o dirigente cita.
“O estaleiro investiu R$ 600 milhões em aço para a construção de navios com recursos do BNDES – dinheiro nosso – e a Petrobras, ao invés de continuar a construção decide vender o aço como sucata para a Siderúrgica Gerdau por R$ 100 milhões, gerando um prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos”, diz o presidente do sindicato dos metalúrgicos de Niterói.
(...)
Outro estaleiro que é um exemplo de descaso da Petrobras é o Enseada de Paraguaçu, na Bahia, que fechou antes de abrir.
“Tem 40 pessoas lá vigiando um patrimônio de R$ 2 bilhões que está enferrujando”.
(...)
“Este é um desgoverno (pós-Dilma) que quer privatizar tudo, entregar o Brasil”.
(...)
“O valor das embarcações construídas na China é 1% mais barato que as construídas no Brasil. 1% não vale o desemprego de milhares de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”, critica o dirigente.
Fonte: https://www.fup.org.br/index.php/ultimas-noticias/item/22727-golpe-destroi-setor-naval-e-deixa-mais-de-300-mil-trabalhadores-desempregados
Para saber o que não ensinam nas escolas, leiam a coleção de Gustavo Barroso "História Secreta do Brasil":
https://desatracado.blogspot.com/2014/06/livros-raros-de-gustavo-barroso.html
Sugere-se que os livros sejam salvos (download) porque costumam sumir.
Filme americano de 1934 que conta a história do império financeiro da família Rothschild:
Filme alemão de 1940 sobre a mesma temática:
Abraços
Desde o Primeiro Império, o Brasil é governado pelos Rothschild em conjunto com os ruralistas.
Esse texto indica como o Império se endividava.
Quando o II Império começou a industrializar-se com Dom Pedro II e Mauá, os ruralistas escravagistas atuaram para tomar o Império.
Primeiramente, Mauá obteve empréstimos do Barão Lionel de Rothschild, posteriormente foi boicotado. Muitos dos seus navios produzidos foram roubados pelas frotas inglesas e suas indústrias queimadas.
Entra, então o período da República com a edição de vários decretos que contraiam dívidas com o "Rothschild And Sons" Bank.
A POLÍTICA FINANCEIRA DA PRIMEIRA REPÚBLICA DO BRASIL (1889-1930)
Por Rodrigo De Lima, Mestre em História Social pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo ( 2006)
Introdução
O século XIX foi decisivo na formação da institucionalização das finanças do Brasil. Na formação institucional do Estado brasileiro, uma fixação de metas de arrecadação pecuniária passou a captar os saldos financeiros da incipiente indústria e comércio.
O Império garantiu, através do Poder Moderador da Constituição de 1824, a criação do Banco do Brasil, que passou a operar as relações financeiras do país, inclusive aquelas ligadas à representação diplomática nas negociações internacionais como questão de Estado. O controle do Império sobre as finanças e sobre o Banco do Brasil conjugou a expansão dos negócios públicos, operacionalizando a formação das instituições administrativas em comunhão aos interesses de investidores particulares. Desta forma, foram instauradas recompensas financeiras como parte da política de juros do Império, agregadas aos títulos de investimento emitidos pelo Banco do Brasil. O Primeiro Reinado configurou-se e consolidou-se com sólidas relações creditícias advindas de Portugal, as quais possibilitaram ao Brasil uma formação internacional fortemente marcada pela tradição das principais praças financeiras.
O primeiro empréstimo brasileiro, realizado em 7 de setembro de 1824, envolveu autoridades diplomáticas, militares (?!) e do Conselho Imperial, de posse e controle sobre as movimentações do Banco do Brasil. Essas autoridades protagonizaram propostas e conceitos sobre o desenvolvimento econômico do país, bem definidos no papel plenipotenciário do diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa e de Felisberto Caldeira Brant, futuramente nomeado Marquês de Barbacena. Esse primeiro empréstimo foi explicado por Octavio Tarquínio de Sousa como uma negociação do governo absoluto e que comprovaria um sistema de governo para enfrentar as exigências internacionais.
A centralização e o controle do Banco do Brasil pelo Conselho de Estado estimularam queixas contra o Império no tocante à política de concessão de contratos e também à baixa taxa de retorno financeiro para os investimentos depositados em custódia. O apoio veio de produtores nacionais que passaram a exigir melhores condições de competição com o mercado internacional e, sobretudo, o aprimoramento das políticas de crédito aos particulares. Tais produtores oriundos das Províncias atuaram na transição do Primeiro para o Segundo Reinado, estimulando o estabelecimento de uma nova classe econômica alicerçada nas propostas de reforma liberal, e como instrumento de limitação ao Poder Moderador. O liberalismo brasileiro atuou diretamente na Constituição de 1824, sempre interpretando formas de disciplinar o Poder Imperial pelo Poder Legislativo. Deputados Federais como Paula Sousa, Marquês de Monte Alegre e Honório Hermeto Carneiro Leão formaram coro e atuaram no combate à centralização de governo, com o objetivo de consolidação da abertura política, sustentada na defesa do parlamentarismo como forma de Estado para o Brasil. Ainda assim, não foi possível impedir a realização do Tratado de 1855, em que se estabeleceu a família inglesa (sic) Rothschild como representante legítima dos negócios do governo brasileiro, assinalando uma era sobre os negócios exteriores do Brasil por quase 100 anos.
Intervenções financeiras
João Pandiá Calógeras, influente político nas negociações financeiras do Brasil, observou que a formação monetária do país, no início do século XIX, já demonstrava problemas em relação às parcerias internacionais firmadas sobre o incipiente sistema financeiro nacional. Sua densa obra, A Política Monetária do Brasil, aponta que o desenvolvimento econômico do país contou fundamentalmente com a regulagem permanente de investimentos com demais países credores, estabelecidos em um fundo comum preso às deficiências de um sistema desequilibrado de compensações. Para Calógeras, crises em balanço de contas fatalmente comprometeriam o Brasil por conta da relação de déficit de receita sobre despesas e principalmente pela expansão das funções da moeda sempre sobredeterminantes às funções do comércio da própria moeda. Em outras palavras, isso constituía a primeira causa da exportação da moeda nacional, de mais alto valor que sua concorrente, desde que os negócios se estabeleceram em bases comerciais comparáveis ao que se passava no resto do mundo [1].
A falta de acesso público aos créditos financeiros, mais o controle da Junta de Crédito para acordos e empréstimos e a ausência de lastro suficiente de moeda tantas vezes modificada para atender novos critérios de valor – lembrando que a sua estipulação dependia, na maioria dos casos, do volume de despesas do Estado –, aguçaram batalhas entre liberais e conservadores no que se referia a reformas eleitorais, promulgação de leis abolicionistas e ampliação e profissionalização dos efetivos militares. Logo, a formação de blocos políticos para campanhas contra a monarquia no Brasil passou a tomar força e estruturou os debates entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Este último buscou desvencilhar o país das extremas obrigatoriedades e imposições do governo vigente para a realização de projetos de desenvolvimento econômico, e baseados nos princípios republicanos formou campanhas pró-República para o Brasil. Tais campanhas trataram de publicitar outras formas de governo e de Estado, expondo também o desejo dos produtores nacionais em acompanhar a vida financeira do país.
A transição do Império para a República: a crise de postulados
Em relação aos compromissos internacionais, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade financeira, o aprimoramento da noção de crédito aconteceu durante o período da Guerra do Paraguai, que, por sua vez, marcou a expansão industrialista do Brasil [2]. Tal Guerra ocasionou profundas consequências na organização das instituições do Estado brasileiro. A primeira delas foi a severa exaltação nacional que imprimiria valor histórico na formação das instituições da República Federativa do Brasil, e pode ser observada em A retirada da Laguna: episódio da Guerra do Paraguai, de Visconde de Taunay [3], em que a distinção entre classes ganha convicções definidas. Dialogando com as correntes do positivismo no Brasil, e em conjunto ao Partido Conservador, o Partido Liberal e a preponderância de militares, como Deodoro da Fonseca, a formação de nichos de desenvolvimento setorizados, por regiões, bem como São Paulo e Minas Gerais, tornou-se inevitável. O desequilíbrio na representatividade política e econômica selou, a priori, os distúrbios na Federação. A modernização do Brasil, voltada à substituição de escravos por imigrantes, e o cultivo de açúcar por uma economia cafeeira acrescentaram um capítulo a mais a essa crise. Havia em curso uma verdadeira avalanche de empréstimos consolidados pelo Império nas Negociações Funding Loan que perdurariam até 2 de março de 1932, quando foi promulgado o Decreto nº 21.113, autorizando a suspensão do pagamento dos juros de determinados empréstimos externos decorrentes da sentença do Tribunal de Haya. Getúlio Vargas considerou que as péssimas condições financeiras do país impossibilitavam o pagamento em moeda estrangeira dos serviços de empréstimos e das responsabilidades do Governo Federal neste campo [4].
Foi imbuído dessa convicção que Tavares Bastos, deputado do Partido Liberal na Câmara, apresentou, por vezes, o problema da centralização do poder político sobre as finanças do Brasil pelo Visconde de Itaborahy. Por sua vez, o Visconde sempre rebateu as críticas asseverando o Poder Moderador da Constituição como único e principal instrumento de promoção do Brasil [5]. A questão principal incidiu sobre o não cumprimento das leis de restrição de emissão de papel moeda, e foi a maior contenda entre Liberais e Conservadores. O monopólio ainda formado sobre a política fiscal, mais a falta de acesso público aos créditos financeiros, encorajou os liberais a encampar o Estado e a lutar pela queda da Monarquia [6].
A política financeira da Primeira República
A transição (via golpe de Estado maçônico) do Império para a República, iniciada e determinada por fatores como a forte expressão da burguesia cafeeira no cenário nacional, o recrudescimento do poder do Exército diante da enfermidade e ausência do Imperador Pedro II, e a crença das elites na autoridade civil [7], também não conseguiu evitar que a Comissão de Finanças, equipe formada por autoridades escolhidas pelo Governo Imperial, continuasse a operar empréstimos.
Em meio ao forte nacionalismo propagado em forma de identidade cultural, defendido cultural e regionalmente como símbolo de representação político-partidária; diante também dos desentendimentos a respeito do tipo de modelo de desenvolvimento que o país deveria adotar, a crise desses postulados passou a influir na opinião pública e encontrou forte resistência por parte das classes trabalhadoras que reivindicaram sua representação na composição do centro decisório do país. Assim sendo, uma série de crises sociais advindas de movimentos operários no Rio de Janeiro e em São Paulo romperam a discussão sobre a dificuldade de regularização da República no Brasil, relacionada com problemas de coordenação e formação do poder nacional, como pôde ser assistido na Guerra do Contestado.
A Primeira República atrelou à política da burguesia cafeeira a oligarquia financeira, e também os produtores comerciais, em um sistema jurídico-político ajustado ao modus operandi da economia agroexportadora. Mesmo que o governo mantivesse a representação política, a separação de poderes, a liberdade econômica e a garantia da propriedade privada, conservou-se um fraco desenvolvimento do modelo político-econômico que condenava ao país a dependência de dinheiro oriundo de empréstimos das praças londrinas.
Dentre os presidentes da Primeira República, Campos Sales foi o único a apresentar proposta política de restauração das finanças brasileiras a patamares operacionais. Com efeito, os acontecimentos de 1889 e a reação do Marechal Floriano Peixoto à Revolta da Armada demandaram ao país imensos sacrifícios pecuniários. Baixaram os créditos, havia excesso de papel moeda e o câmbio cobria um quinto da dívida externa consolidada. Ainda assim, Campos Sales, na Europa, tratou de conseguir um novo contrato Funding Loan, autorizando até dez milhões de libras esterlinas para retirar o país da insolvência próxima. Houve naqueles tempos o risco iminente de pedido de moratória internacional pelo Brasil, e que só foi abandonado após a assinatura de um novo contrato de empréstimo para a retirada de circulação de um grande volume de papel-moeda [8]. (e a ciranda usurária escravagista continua até hoje com o agravante de vender estatais estratégicas mui lucrativas com suas megas reservas naturais.)
Durante toda a Primeira República, ao menos 21 contratos transformados em Decretos, Leis e Decretos-Lei foram aprovados pela Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro, sempre conferindo aos Rothschild And Sons a representação integral dos planos financeiros externos do Brasil. Os principais Decretos e Leis do período são: Decreto nº 5.551, de 6 de junho de 1905, em que o Ministério da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para a emissão de 3 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 7.853, de 3 de fevereiro de 1910, que autorizou a contratação dos banqueiros N. M. Rothschild And Sons para o empréstimo de 10 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 10.197, de 29 de abril de 1913, que contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons para celebrar empréstimo de 11 milhões de libras esterlinas com juros de 5% ao ano. Decreto nº 6.664, de 28 de setembro de 1907, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para o empréstimo de 3 milhões de libras esterlinas. Decreto nº 7.037, de 21 de julho de 1908, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons, de Londres, para o empréstimo de 4 milhões esterlinos. Decreto nº 8.621, de 23 de março de 1911, em que o Ministro da Fazenda contratou os banqueiros N. M. Rothschild And Sons para o empréstimo de £ 4.500.000. Lei nº 2.919, de 31 de dezembro de 1914, em que o Governo brasileiro celebrou com os banqueiros. N. M. Rothschild And Sons o pagamento de juros da dívida externa. Lei nº 2.909, de 31 de dezembro de 1914, em que foi firmado o acordo de Dívida Externa com o contrato de 19 de outubro de 1914, celebrado pelo Governo brasileiro com os Srs. N. M. Rothschild And Sons, para pagamento de juros da dívida externa, em quota especial de amortização do empréstimo externo; e finalmente o Decreto nº 17.235, de 3 de março de 1926, para pagamento na Casa N. M. Rothschild And Sons, por agentes financeiros do Brasil em Londres, de créditos derivados de empréstimos anteriores.
Durante a Primeira República, ocorreu a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, em que o capitalismo e os acordos financeiros internacionais declinaram profundamente, gerando uma corrida jamais vista de troca de títulos por comida. A ruína e o caos econômico espalharam-se pelo mundo e fizeram dos anos 30 os anos da devastação financeira. No caso do Brasil, o baixo preço do café concorreu com a deposição do presidente Washington Luís Pereira de Sousa e com a Revolução de 1930. Foi durante os primeiros anos da década de 1930 que Getúlio Vargas se dedicou à regulação das soluções creditícias do formato Funding Loan, em um sistema administrativo com vistas a sua equalização nas relações internacionais financeiras que passaram a ser empreendidas entre Estados com ações combinadas, especialmente na relação direta com os Estados Unidos de Franklin Delano Roosevelt.
Considerações finais
As relações político-financeiras do Brasil têm se conservado ainda de forma bastante peculiar e resguardadas como questão de Segurança Nacional. A produção historiográfica é escassa e quase inexistente se considerarmos que se trata de uma área de conhecimento ainda não inteligível para o público em geral. A constituição tradicionalista da formação de negócios financeiros do Império até a Primeira República traduz bem que a evolução dos negócios financeiros sempre esteve sob o domínio do Estado (e esse Estado estava sob domínio de quem?!), com monopólio sobre a movimentação das finanças. Assim sendo, acordos financeiros internacionais são protagonizados e formam paradigmas e conceitos sobre o desenvolvimento econômico para o país. Desse modo, do governo Imperial até o término da Primeira República, observa-se que a produção de capitais não chega a registrar mudanças drásticas de agenda, mas de volume na quantidade de empréstimos.
Há uma vigorosa expansão de negócios realizados entre os mercados financeiros e os Estados, em que a expansão de créditos, a realização futura de gastos de consumo e os investimentos têm produzido uma complexa engenharia financeira. Esta, por sua vez, considera a complicação existente no jogo de forças entre as potências maiores e potências menores, sistematicamente nas estratégias da necessidade de avaliação perceptiva sobre os fenômenos políticos na luta por prestígio internacional, embutidos nos liames da cooperação financeira internacional; do reexame do equilíbrio internacional avalizado também na política internacional; e da necessidade da materialização da política, tacitamente nos problemas de política objetiva, evitando, assim, a aspiração e a recidiva nos contratos de empréstimos.
Referências bibliográficas:
[1] CALÓGERAS, João Pandiá. A Política Monetária do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
[2] POMER, Leon. Conflictos em la Cuenca Del Plata. Buenos Aires: Editorial Riesa, 1984.
[3] TAUNAY, Alfredo D'Escragnolle. A retirada da Laguna: episódio da Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1868.
[4] VARGAS, Getúlio. Diário. Apresentação de Celina Vargas do Amaral Peixoto. Rio de Janeiro: Editora Siciliano, 1995.
[5] TAVARES, Bastos. Cartas do Solitário. Rio de Janeiro: Harvard College Library, 1863.
[6] CARONE, Edgar. A Primeira República: 1889-1930. Rio de Janeiro: Difel, 1976.
[7] FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1994.
[8] SALES, Campos. Da Propaganda a Presidência. São Paulo: [S. n.], 1908.
SOUSA, Octavio Tarquínio. História dos Fundadores do Império do Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1947.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960. págs. 31-46.
Fonte: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/materia01/
O Barão de Mauá, Rothschild e os maçons azuis e vermelhos
Após a aprovação do “Bill Aberdeen” em 1845, até 1º de maio de 1851, os ingleses se apoderaram de 368 embarcações brasileiras, das quais 24 foram destruídas, e as demais incorporadas a Marinha mercante inglesa, e que nunca foram indenizadas ou devolvidas aos seus proprietários. O “Bill Aberdeen” foi um ato unilateral (ditatorial) do parlamento inglês que autorizava a sua Marinha aumentar a repressão às embarcações brasileiras, inclusive em águas nacionais. Os prejuízos eram enormes, “Em quarenta anos de guerra não declarada do Brasil, os ingleses haviam apreendido e destruído cerca de 850 navios de longo curso. Quando o tráfico acabou, a nata da frota mercante brasileira, formada por barcos capazes de realizar viagens entre províncias distantes, fora de embarcações – justamente os que estavam em tão mal estado que os traficantes fugiam delas”.
A ascensão de Irineu Evangelista de Sousa adquire dimensões somente compreensíveis se analisarmos o meio social em que se processou. Instalou em 1846, a primeira empresa de fundição e construção naval no Brasil - a Ponta da Areia (R.J.) - empregando mais de 300 funcionários. Esse estabelecimento iria sofrer, em 1857, um violento incêndio, onde modelos de embarcações foram criminosamente destruídos. (O governo PT também fez um programa de ressurgimento da indústria naval no Brasil 2000-2013, porém, foi sabotado pelo agente maçom da CIA Sérgio Moro e seu golpe de Estado chamado "Lava Jato" [*])
Para baixar grátis o livro "Ressurgimento da indústria naval no Brasil 2000-2013":
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_ressurg_da_ind_naval.pdf
Em 1860, tinha acabado de obter o mais invejado reconhecimento da época, o do barão Lionel de Rothschild. Este foi o primeiro a assinar o prospecto de lançamento da The San Paulo (Brazilian) Railway, nome inglês da ferrovia Santos-Jundiaí, além de subscrever pessoalmente mil ações da empresa, dando a Mauá o “status” de empreendedor sério. O barão Rothschild era Zeus no Olimpo econômico do século, e um gesto como esse equivalia a reconhecer Mauá como um dos deuses legítimos.
Segundo Ênio Caldeira Pinto, no livro O Barão de Mauá, “Os maçons ingleses acreditavam em Deus, na defesa do rei e da Constituição, no trabalho de conscientização de cada indivíduo e nas mudanças progressivas – dentro de seu país. Para os outros, pregavam fórmulas bem diferentes, que logo se expandiram. Na década de 1730, maçons ingleses – que certos historiadores diziam estar ligados recém-criado serviço secreto britânico – fundaram o primeiro agrupamento maçônico na vizinha França. Mas, ao atravessar o canal da Mancha, certas crenças acabaram sofrendo modificações. A loja maçônica francesa rezava por outra cartilha, que se difundiria pelo mundo dos adversários da Inglaterra. A vertente para consumo externo, o rito francês ou vermelho pregava a destruição da monarquia, a luta de morte contra o poder estabelecido, o ateísmo e o republicanismo.”
José Bonifácio fundou a versão azul de um órgão central autônomo,o Apostolado. Organizado em torno de “palestras” (equivalentes às “lojas” vermelhas), uma das quais se chamava “Independência ou Morte”, o Apostolado era chefiado por um arconte-rei – o próprio José Bonifácio, que assim detinha o comando formal dos dois ramos maçons. A diferença estava no juramento.
No portfólio dos Rothschild londrinos estavam financiamento da campanha de Wellington, o da Guerra da Criméia, a tomada do canal de Suez pela Inglaterra, as construções de ferrovias na França e na Áustria, a conta de governos como o da Inglaterra, Nápoles e Duas Sicílias e do Brasil. Dezessete anos depois de inaugurada, a primeira grande indústria instalada no Brasil fechava as portas. Para o Barão de Mauá restou um prejuízo de mil contos de réis.
Em 1875 o Barão pediu moratória por três anos e faliu em 1878, ao morrer em 21 de outubro de 1889, embora tivesse perdido todo o seu império industrial, ele conseguiu pagar todas as suas dívidas. Mauá morreu como um homem rico, mas não como o construtor de uma nação.
Fonte: https://institutoparacleto.org/2011/03/04/o-barao-de-maua-rothschild-e-os-macons-azuis-e-vermelhos/
Barão de Mauá pode ter sido uma operação de falsa bandeira dos judeus maçons Rothschild para abocanhar as riquezas e serviços públicos nacionais. Assim, fincaram-se no Brasil não só pela via do sistema financeiro, do qual poderiam facilmente levar um calote, mas garantiram-se com os recursos naturais e impostos sobre serviços públicos essenciais cobrados do povo. Com isso também conseguiram mais poder para chantagear e ditar os rumos dos governos brasileiros.
A Proclamação da República
Com a proximidade do 15 de novembro, algumas matérias sobre a proclamação da República têm sido veiculadas; com raras exceções, porém, marcadas por cunho político-ideológico, que desnatura a verdade histórica sobre as causas e circunstâncias que cercaram o fato.
Em 1889, a mudança de regime não era uma aspiração popular, o País era maciça e tranquilamente monarquista: o próprio Aristides Lobo, ministro no primeiro gabinete republicano provisório deixou em suas memórias que na manhã de 16 de Novembro o povo acordou “bestificado” pelo advento da República. Aliás, prova disso é que numa Assembléia Geral (o Congresso de hoje) com cerca de 200 membros, só havia dois deputados republicanos, e nenhum senador.
Detalhe que merece atenção, foi a resistência contra a República, ao contrário do que disseminou em contracultura a historiografia oficial do regime: durou muitos meses essa resistência na Bahia e em Minas Gerais; no Sul, houve a Revolução Federalista, ao longo de três anos; sem contar a revolta da Armada, no Rio de Janeiro, comandada pelos almirantes Saldanha da Gama e Custódio de Mello.
Republicanos eram somente os que compunham um restrito grupo de intelectuais, uns também poucos militares de patente inferior, e os fazendeiros de café, escravocratas. Estes, que ano e meio antes já tinham perdido algo de suas fortunas com a libertação dos “semoventes” – os escravos – temiam perder suas terras com as novas providências da monarquia: o Presidente do Conselho de Ministros, Ouro Preto, acabara de chegar da Europa com o apoio internacional para um projeto de total reorganização da economia brasileira, e desse projeto constava uma ampla reforma agrária para assentamento dos escravos libertados em Maio de 1888.
Por isso, por seu apoio à República, os chamados “barões” paulistas do café se tornaram a primeira oligarquia republicana, e assim permaneceriam até 1930. Sempre aliados aos Estados Unidos, que apoiaram discretamente o golpe (vem de longe a intromissão) com a garantia de passarem a deter o monopólio internacional da comercialização do café brasileiro.
Acrescente-se, Deodoro, tão combalido de saúde quanto D. Pedro II, só na véspera fora convencido a aparecer como líder do golpe; e Rui Barbosa, que sempre defendera a monarquia – era Conselheiro do Império, assim como os futuros presidentes da República, Campos Salles e Rodrigues Alves – só aderiu na antevéspera. Outros, como Quintino Bocaiuva e Silva Jardim, arrependeram-se: o primeiro viria a perguntar “por que o povo não cortou a cabeça de todos que contribuíram para a República, inclusive eu”; o segundo suicidar-se-ia, atirando-se à cratera do vulcão Vesúvio, então em erupção.
Não havia queixas contra o Império, ou contra a sucessão pela princesa Isabel (foi expulsa do Brasil pelos maçons por considerarem-na "católica demais"): esta, durante os mais de quatro anos em que por três vezes exercera a regência no lugar do pai, provara ser ponderada e ativa (e por evitar os conselhos de políticos maçons). Igualmente, não havia a propalada resistência contra seu marido, o Conde d’Eu, por ser francês: este naturalizara-se brasileiro ao casar-se, abrindo mão de todas as suas prerrogativas como antigo membro da Família Real da França; e, não se intrometia em assuntos de Estado, que diziam respeito à sua mulher.
Não foi, também, por ser genro de D. Pedro II que o Conde d’Eu foi nomeado marechal: desde a juventude já provara suas qualidades militares no Marrocos, combatendo pela Espanha; a tal ponto que o general comandante das tropas espanholas, durante uma batalha, tirou do seu próprio peito a mais alta condecoração do seu país, e colocou-a no uniforme de Gastão d’Orleans. Igualmente, não foi por ser genro do Imperador que o Conde d’Eu foi nomeado comandante do exército na Guerra do Paraguai, e nem para somente entrar como vencedor em Assunção: o grande Caxias passara mal durante uma missa, pedira para ser substituído, e o Conde d’Eu comandou o exército durante os nove meses restantes da guerra.
Outras queixas, também não havia: o Império era progressista. Foi o segundo país do mundo a ter redes telefônicas, o primeiro a lançar um cabo submarino de comunicações com a Europa; construiu 10.000 quilômetros de estradas de ferro, quando os Estados Unidos sequer haviam adotado esse meio de transporte; inaugurou iluminação pública elétrica, quando Nova Iorque e Washington ainda usavam lampiões a gás ou querosene; tinha as segundas maiores frotas mercante e naval do mundo, ambas com navios construídos no Rio de Janeiro; e, durante seus últimos 40 anos, mantivera a inflação à taxa de 1,58% ao ano, com a moeda brasileira valendo 0,2% mais do que a libra inglesa, que continua valendo US$ 2,46. (A questão é que o Brasil estava se industrializando, e desde o descobrimento foi projetado por essas sociedades secretas para ser mero fornecedor de matérias primas. A Rede Globo lembra todo dia o lugar do brasileiro: na roça, "agro é pop, agro é tech". E o judeu maçom Henry Kissinger dizia: "Não permitiremos um novo Japão ao sul do Equador", tradução: não permitiremos que o Brasil se transforme em potência mundial. Ao que tudo indica, a coroação do confessado projeto de colônia parece ter chegado com Bolsonaro, vice maçom Gen. Mourão e o entreguista Paulo Guedes, todos sipaios da Doutrina Monroe)
A propósito, a diferença salarial era mínima, se comparada aos dias de hoje: o salário de um senador – o mais alto – era apenas dez vezes superior ao mais baixo, o dos balconistas do comércio. Hoje, o salário de um senador ultrapassa R$ 8.500,00, e o salário mínimo é de R$ 180,00.
Em 1889 a escravidão já tinha sido extinta, e não fora um problema brasileiro: França, Espanha, Suécia e outros, inclusive os Estados Unidos – república presidencialista – também a tinham. A propósito, o diplomata inglês Ernst Hambloch, no seu Sua Majestade o Presidente do Brasil, editado na década de 30 do século XX, afirmou que “no Império o cidadão [como tal] progredia lenta, mas seguramente.”
No campo internacional, o Brasil era consagrado, incluía-se no que hoje se denomina “Primeiro Mundo”: depois do Papa, D. Pedro II era considerado a maior autoridade moral do planeta (o mundo Ocidental). Inúmeras vezes foi chamado a arbitrar questões entre Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha. O próprio presidente Abraham Lincoln o convidou para mediar a questão entre o Norte e o Sul, e impedir a Guerra de Secessão, o que foi prejudicado pelo fato de o Sul haver irrompido as hostilidades antes.
Assim, não havia causas a justificar a mudança de regime. Foi acertada, foi errada? As atuais gerações devem concluir melhor. É certo que o ditador venezuelano, ao receber em 16 de Novembro a notícia pelo embaixador brasileiro em Caracas, exultou: “Graças a Deus, acabou-se a única democracia da América do Sul!”. Isto, porque o Brasil era considerado uma verdadeira democracia – o que não agradava ao ditador – e o presidente argentino Bartolomé Mitre dizia que era a “democracia coroada”.
No Equador, também, a reação foi significativa: ao receber em 16 de Novembro a notícia pelo embaixador brasileiro em Quito, o presidente daquela república (um profeta!) disse: “Com certeza, Vossa Excelência espera que eu o congratule. Infelizmente, só posso lhe dar meus pêsames: o Brasil acaba de cometer o maior erro de sua História, e levará muito mais de cem anos para corrigi-lo!”.
Enfim, quais as causas? Basicamente, duas. Em primeiro lugar, o copismo, o espírito de imitação que sempre prejudicou os brasileiros: os intelectuais republicanos o eram, porque “o Brasil era a única monarquia na América do Sul rodeado por repúblicas; logo, para se adequar – e, para seguir o modelo norte-americano, grife da época – precisava ser também uma república!”. Esqueciam-se de que o Brasil era uma ilha de paz, enquanto seus vizinhos eram exemplos de revoluções, golpes de Estado, execuções, carnificinas, guerras civis, atraso, e desprestígio internacional.
Houve a segunda causa, porém, e determinante. Deodoro era amigo de D. Pedro II, que inclusive lhe subsidiara estudos. A conspiração que levou ao golpe não era contra a monarquia, mas contra o gabinete de Ouro Preto; inclusive, o célebre quadro em que o marechal aparece montado a cavalo e com a espada desembainhada, segundo os contemporâneos e testemunhas presenciais, retrata o momento em que o marechal gritava “Viva o Imperador!“. Por isso, na tarde de 15 de Novembro Deodoro preparara uma lista com seis nomes, a fim de que o velho monarca escolhesse um novo presidente do Conselho de Ministros.
Ocorre que em todos os fatos de relevância na História, sempre houve uma mulher, uma saia. Quando Benjamin Constant viu a lista de seis nomes elaborada por Deodoro, segredou ao ouvido do velho militar: “O imperador já tem um nome, é Silveira Martins”.
O que tinha isso a ver com a situação é simples: décadas antes, quando com patente inferior Deodoro servira no Rio Grande do Sul (então São Pedro das Missões), apaixonara-se por uma jovem baronesa viúva, e pretendera conquistá-la; mas, “na parada” estava Silveira Martins, político local, insinuante, voz tronitroante e físico avantajado. Levou a melhor, ganhou a viúva, e desde então Deodoro votou-lhe um ódio de morte. Por isso, nasceu a República.
Hoje, a questão não é mais de república x monarquia, até poderá voltar a ser no futuro. Mas, somente a de verdade histórica x historiografia oficial.
Artigo de Paulo Napoleão Nogueira da Silva, Doutor em Direito Constitucional pela PUC de São Paulo.
Fonte: https://imperiodobrasil.wordpress.com/2012/10/19/a-proclamacao-da-republica/
Se quiserem conhecer um pouco mais do Imperador:
http://www.miniweb.com.br/cidadania/personalidades/pedro_II.html
Então, temos desde sempre a intromissão dessa dinastia Rothschild que suga o nosso país e nos mantêm como "celeiro do mundo" cheio de dívidas.
forum.antinovaordemmundial.com/Topico-proclamação-da-república-brasileira-dos-rothschild
Fonte: https://www.noticiafinal.com.br/2016/11/proclamacao-da-republica-brasileira-dos.html
[*] A Operação Lava Jato pode ter tirado R$ 142,6 bilhões da economia brasileira em 2015, o equivalente a uma retração de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo documento da Subseção do Dieese CNM/CUT e FEM-CUT/SP, divulgado no ano passado. Isso acabou diminuindo a massa salarial, o consumo das famílias, arrecadação de impostos, sem contar as obras paradas, ou seja, impactou e continua impactando a economia como um todo.
Antes da política do desmonte comandada por Temer e dos impactos da Lava Jato na Economia, o Brasil registrou recordes de geração de emprego e renda. Edson lembra que no setor naval, “o auge da empregabilidade foi em 2014, no governo Dilma”.
“Éramos mais de 82 mil trabalhadores diretos, hoje são pouco mais de 20 mil. Ou seja, perdemos mais de 60 mil postos de trabalho depois do golpe”, resume o dirigente.
Segundo ele, que também é secretário de Administração e Finanças da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM /CUT), a Petrobras, nos governos Lula e Dilma, foi responsável pelo aumento de demanda na construção naval, com as encomendas de fabricação de navios e sondas para atender sua produção.
Edson lembra que antes dos governos Lula e Dilma, o setor naval tinha pouco mais de sete mil trabalhadores. O cenário mudou, segundo ele, porque “Lula tinha um projeto de país, de empregabilidade”.
(...)
O Estaleiro Ecovix , no Rio Grande (RS), envolvido na Lava Jato e condenado pelo juiz Sérgio Moro, parou a construção de dois navios, é um exemplo que o dirigente cita.
“O estaleiro investiu R$ 600 milhões em aço para a construção de navios com recursos do BNDES – dinheiro nosso – e a Petrobras, ao invés de continuar a construção decide vender o aço como sucata para a Siderúrgica Gerdau por R$ 100 milhões, gerando um prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos”, diz o presidente do sindicato dos metalúrgicos de Niterói.
(...)
Outro estaleiro que é um exemplo de descaso da Petrobras é o Enseada de Paraguaçu, na Bahia, que fechou antes de abrir.
“Tem 40 pessoas lá vigiando um patrimônio de R$ 2 bilhões que está enferrujando”.
(...)
“Este é um desgoverno (pós-Dilma) que quer privatizar tudo, entregar o Brasil”.
(...)
“O valor das embarcações construídas na China é 1% mais barato que as construídas no Brasil. 1% não vale o desemprego de milhares de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”, critica o dirigente.
Fonte: https://www.fup.org.br/index.php/ultimas-noticias/item/22727-golpe-destroi-setor-naval-e-deixa-mais-de-300-mil-trabalhadores-desempregados
Para saber o que não ensinam nas escolas, leiam a coleção de Gustavo Barroso "História Secreta do Brasil":
https://desatracado.blogspot.com/2014/06/livros-raros-de-gustavo-barroso.html
Sugere-se que os livros sejam salvos (download) porque costumam sumir.
Filme americano de 1934 que conta a história do império financeiro da família Rothschild:
Filme alemão de 1940 sobre a mesma temática:
Abraços
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Um Judeu Nacional-Socialista
Heinz Weichardt deixou a Alemanha em 1938 como um não-ariano indesejado, para se tornar um alienígena inimigo na América. Ele nunca vacilou em dizer a verdade sobre a Alemanha antes da guerra (então por que só publicou o livro em 2004?!) de sua perspectiva única, como filho de um influente editor de jornal, com conexões com algumas das principais personalidades da época. Esse relato franco de suas experiências destruirá muitos dos mitos sobre a vida na Alemanha de Hitler, especialmente para um judeu sob o "terror nazi".
"Nazi Terror: A Short Autobiography of a Jewish National Socialist" é um relato devastador de mitos sobre como realmente era para um judeu na Alemanha de Hitler. O pai de Weichardt era editor do Berliner Morgenpost e sua mãe era judia. Sua história contada em 54 páginas, rica em detalhes, é uma leitura emocionante e uma verdadeira surpresa.
Um trecho tipicamente surpreendente de "Nazi Terror" (págs. 13-16):
A próxima medida antijudaica foi o parágrafo de Arier, que eliminou os não-arianos de todas as posições do governo. Todo mundo com um quarto ou mais de origem judaica era considerado não-ariano. Isentos desta lei eram todos os judeus que haviam lutado pela Alemanha na Guerra Mundial ou haviam perdido filhos durante a guerra ou que já ocupavam cargos no governo antes dessa guerra. Certas isenções para indivíduos meritórios poderiam ser concedidas. Todos os não-arianos em cargos no governo tiveram que ser aposentados (e não demitidos!) com suas aposentadorias futuras. Empresas, grandes ou pequenas, não foram afetadas; os médicos poderiam continuar suas práticas, mas não eram compensados pelo tratamento de pacientes segurados pelo plano de saúde administrado pelo governo. Muitos, muitos – incluindo altos funcionários do partido – ficaram com os médicos de família judeus que os trataram por um longo tempo. O número de estudantes universitários de ascendência de três quartos ou todos judeus era limitado à porcentagem de seus números na população. Ainda muito bom, quando comparado com a experiência de brancos merecedores sob a Ação Afirmativa imposta pelos judeus na América. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos.
O efeito imediato sobre a vida privada da maioria dos judeus era, no começo, apenas mínimo. Algumas experiências pessoais mostrarão isso. Desde o começo da adolescência, eu era um ávido amante de armas. Na Áustria, onde morávamos na época, não havia efetivamente restrições à posse de armas de mão ou rifles. Se houve, eles certamente não foram cumpridos. Aos quinze anos, eu podia entrar em uma das melhores lojas de armas de Viena e comprar qualquer arma na loja, desde que tivesse o dinheiro necessário. Infelizmente não o fiz, mas depois de algum tempo reuni uma quantidade suficiente para iniciar minha modesta coleção adquirindo três revólveres de baixo preço. Pouco depois, em 1929, nos mudamos para Berlim. Na Alemanha, sob a República de Weimar, era necessário registrar cada arma na polícia. Não havia restrições à posse, exceto se você quisesse carregá-las. Nesse caso, era necessário ter uma licença de caça que exigia um longo curso de manuseio de armas, pontaria, leis de jogos e manuseio de caça em saco. A polícia não tinha absolutamente nada a dizer ou poder para recusar a propriedade de suas armas quando você ia para se registrar. Foi uma medida puramente burocrática que permitiu à polícia rastrear uma arma envolvida em uma ação criminal.
Minhas armas foram registradas em nome de minha mãe (judia), que havia contribuído com o dinheiro para a compra original, porque eu tinha apenas quinze anos e não podia possuir armas de fogo até atingir a maturidade (21 anos). Depois que Hitler chegou ao poder, nada foi alterado nos regulamentos existentes sobre armas; ninguém teve que entregar as armas registradas – ponto final. Minha mãe ainda os tinha no dia de sua imigração para os EUA (maio de 1941) e os deu a um amigo meu porque a importação de armas de fogo era proibida pela lei dos EUA.
A negligência com que as leis sobre armas de fogo foram aplicadas foi claramente demonstrada nos dias após o incêndio no Reichstag, quando a maioria das pessoas temia um levante comunista iminente. De repente, um número incontável de veteranos ou membros de organizações patrióticas foi visto andando, exibindo orgulhosamente suas Mausers ou Parabellums militares de guerra amarrados às suas barrigas às vezes barrigudas. Depois de um tempo, depois que a ameaça comunista foi eliminada, eles foram educadamente lembrados de que carregar armas de fogo em público era contra a lei e que as armas eram colocadas em gavetas em casa. A venda de munição nunca foi restrita.
De repente, um sonho meu de longa data prometeu se tornar realidade: a propriedade de um genuíno Parabellum em boas condições. Um de meus amigos tinha ouvido falar de um acordo pelo qual membros de muitas organizações partidárias nacionalistas existentes podiam comprar pistolas do exército aposentadas em lotes de cem a um preço de quinze marcos por arma. O preço de um novo Parabellum era de cento e cinquenta marcos naqueles dias, o que equivalia à renda mensal de um trabalhador humilde, se ele tivesse um emprego. Minha busca por possíveis clientes foi frenética. Ao cobrar uma nota extra pelos meus serviços, tive que vender apenas quinze armas para ganhar dinheiro suficiente para a compra de uma arma para mim! Infelizmente, meu plano era de curta duração. Algum cidadão invejoso ou excessivamente zeloso sentiu-se obrigado a informar as autoridades do meu negócio sonhador. Foi seguido pela famosa batida na porta, e na abertura, enfrentei três agentes da polícia secreta (Gestapo). Nenhuma mão nos bolsos tateando em busca de braços ocultos, nenhuma ordem ou ameaça gritada, apenas mostrando identificações e a pergunta educada se eu tinha armas de fogo em casa e se elas podiam vê-las. Pedi a eles, peguei minhas armas e pedi a minha mãe para mostrar os recibos de inscrição. A decepção dos senhores de maneiras moderados na exibição desprezível era óbvia e eles perguntaram sobre o paradeiro dos cem Parabellums que eu suspeitava abrigar. Meu coração afundou e eu lhes contei sobre o meu grande negócio, agora certamente abortado, esperado, que ainda não havia sido concluído. Eles pareciam muito aliviados e o responsável disse que estava em ordem uma busca superficial de nossas instalações. Nenhuma gaveta foi arrancada e esvaziada, nada foi deslocado ou danificado – apenas uma breve olhada debaixo das camas, dentro de armários e armários de armazenamento. Quando estavam prontos para deixar o homem encarregado, viram uma carta na mesa com o nome do remetente que parecia judeu e, obviamente, sendo informados sobre o passado racial de minha mãe, ele gentilmente a advertiu de que, devido às novas condições prevalecentes para ser especialmente cuidadoso e não violar nenhuma das leis existentes. Com isso, pediram desculpas pelo inconveniente que causaram e deixaram-nos. Minhas armas carregadas permaneceram em cima da mesa.
Mauser modelo de 1930.
Para apreciar plenamente essa história, lembre-se de que o Parabellum ainda era a arma militar mais poderosa e sofisticada do mercado europeu. O equivalente de hoje seria um MP5 ou Ingram totalmente automático. Imagine alguém informando ao governo americano “democrático” que eu estava estocando cem deles, possivelmente pretendendo vendê-los a alguns personagens obscuros que abrigavam visões racistas ou não relacionadas ao PC. Você não pode simplesmente ouvir Janet Reno gritando e ordenando seus lacaios felizes em ação? O rugido de caminhões blindados carregados com equipes da SWAT em plena batalha seria ensurdecedor e reforçado pelo barulho de helicópteros pairando no ar, caso alguma dificuldade se desenvolvesse. As manchetes gritavam: Direitista Louco Armado tem um arsenal de risco em seu bairro! O governador pode chamar a guarda nacional! Lembre-se das ações recentes do governo americano no caso de um homem que vendeu uma espingarda, supostamente um quarto de polegada a menos do que a lei permite, a um agente disfarçado, que resultou na morte de uma mãe segurando um bebê nos braços. criança desarmada, o cão da família e um marechal. Ou aquele envolvendo um louco religioso que poderia ter sido preso qualquer dia por um único policial enquanto o primeiro atendia às suas compras no supermercado local. Resultado: cerca de oitenta pessoas, principalmente mulheres e crianças, incineradas vivas. Eu acho que meu cenário imaginado acima é um eufemismo.
Meu próximo encontro com as autoridades do Terceiro Reich aconteceu cerca de três anos depois e foi um pouco mais ameaçador. Acabara de receber a notificação de que meu pedido de serviço voluntário no exército recém-recrutado havia sido definitivamente negado e eu estava compreensivelmente muito amargo porque o serviço nas forças armadas era considerado uma honra e um privilégio, não um dever oneroso. Em vez de engolir meu orgulho gravemente ferido, reclamei para todos que me ouvissem, encerrando minhas queixas com a pergunta cáustica: "Por que eu, quando mesmo o principal general da Luftwaffe, Erhard Milch, tinha um pai judeu?" Bem, não demorou muito tempo para a batida na porta ... (Quer ler mais? Terá de comprar o livro)
Fonte: http://www.heretical.com/pubs/heinz.html
Leia também "Hitler e a mentira sobre o desarmamento civil":
http://desatracado.blogspot.com/2013/11/hitler-e-mentira-sobre-o-desarmamento.html
Abraços
"Nazi Terror: A Short Autobiography of a Jewish National Socialist" é um relato devastador de mitos sobre como realmente era para um judeu na Alemanha de Hitler. O pai de Weichardt era editor do Berliner Morgenpost e sua mãe era judia. Sua história contada em 54 páginas, rica em detalhes, é uma leitura emocionante e uma verdadeira surpresa.
Um trecho tipicamente surpreendente de "Nazi Terror" (págs. 13-16):
A próxima medida antijudaica foi o parágrafo de Arier, que eliminou os não-arianos de todas as posições do governo. Todo mundo com um quarto ou mais de origem judaica era considerado não-ariano. Isentos desta lei eram todos os judeus que haviam lutado pela Alemanha na Guerra Mundial ou haviam perdido filhos durante a guerra ou que já ocupavam cargos no governo antes dessa guerra. Certas isenções para indivíduos meritórios poderiam ser concedidas. Todos os não-arianos em cargos no governo tiveram que ser aposentados (e não demitidos!) com suas aposentadorias futuras. Empresas, grandes ou pequenas, não foram afetadas; os médicos poderiam continuar suas práticas, mas não eram compensados pelo tratamento de pacientes segurados pelo plano de saúde administrado pelo governo. Muitos, muitos – incluindo altos funcionários do partido – ficaram com os médicos de família judeus que os trataram por um longo tempo. O número de estudantes universitários de ascendência de três quartos ou todos judeus era limitado à porcentagem de seus números na população. Ainda muito bom, quando comparado com a experiência de brancos merecedores sob a Ação Afirmativa imposta pelos judeus na América. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos. Os estudantes com metade ou menos de ascendência judaica não tinham nenhuma restrição e até tinham, posteriormente, para ingressar na organização nacionalista de estudantes. Eles não tinham permissão para ingressar na SA ou SS. Juntar-se a uma organização nacionalista tornou-se, de fato, obrigatório para todos os estudantes arianos.
O efeito imediato sobre a vida privada da maioria dos judeus era, no começo, apenas mínimo. Algumas experiências pessoais mostrarão isso. Desde o começo da adolescência, eu era um ávido amante de armas. Na Áustria, onde morávamos na época, não havia efetivamente restrições à posse de armas de mão ou rifles. Se houve, eles certamente não foram cumpridos. Aos quinze anos, eu podia entrar em uma das melhores lojas de armas de Viena e comprar qualquer arma na loja, desde que tivesse o dinheiro necessário. Infelizmente não o fiz, mas depois de algum tempo reuni uma quantidade suficiente para iniciar minha modesta coleção adquirindo três revólveres de baixo preço. Pouco depois, em 1929, nos mudamos para Berlim. Na Alemanha, sob a República de Weimar, era necessário registrar cada arma na polícia. Não havia restrições à posse, exceto se você quisesse carregá-las. Nesse caso, era necessário ter uma licença de caça que exigia um longo curso de manuseio de armas, pontaria, leis de jogos e manuseio de caça em saco. A polícia não tinha absolutamente nada a dizer ou poder para recusar a propriedade de suas armas quando você ia para se registrar. Foi uma medida puramente burocrática que permitiu à polícia rastrear uma arma envolvida em uma ação criminal.
Minhas armas foram registradas em nome de minha mãe (judia), que havia contribuído com o dinheiro para a compra original, porque eu tinha apenas quinze anos e não podia possuir armas de fogo até atingir a maturidade (21 anos). Depois que Hitler chegou ao poder, nada foi alterado nos regulamentos existentes sobre armas; ninguém teve que entregar as armas registradas – ponto final. Minha mãe ainda os tinha no dia de sua imigração para os EUA (maio de 1941) e os deu a um amigo meu porque a importação de armas de fogo era proibida pela lei dos EUA.
A negligência com que as leis sobre armas de fogo foram aplicadas foi claramente demonstrada nos dias após o incêndio no Reichstag, quando a maioria das pessoas temia um levante comunista iminente. De repente, um número incontável de veteranos ou membros de organizações patrióticas foi visto andando, exibindo orgulhosamente suas Mausers ou Parabellums militares de guerra amarrados às suas barrigas às vezes barrigudas. Depois de um tempo, depois que a ameaça comunista foi eliminada, eles foram educadamente lembrados de que carregar armas de fogo em público era contra a lei e que as armas eram colocadas em gavetas em casa. A venda de munição nunca foi restrita.
De repente, um sonho meu de longa data prometeu se tornar realidade: a propriedade de um genuíno Parabellum em boas condições. Um de meus amigos tinha ouvido falar de um acordo pelo qual membros de muitas organizações partidárias nacionalistas existentes podiam comprar pistolas do exército aposentadas em lotes de cem a um preço de quinze marcos por arma. O preço de um novo Parabellum era de cento e cinquenta marcos naqueles dias, o que equivalia à renda mensal de um trabalhador humilde, se ele tivesse um emprego. Minha busca por possíveis clientes foi frenética. Ao cobrar uma nota extra pelos meus serviços, tive que vender apenas quinze armas para ganhar dinheiro suficiente para a compra de uma arma para mim! Infelizmente, meu plano era de curta duração. Algum cidadão invejoso ou excessivamente zeloso sentiu-se obrigado a informar as autoridades do meu negócio sonhador. Foi seguido pela famosa batida na porta, e na abertura, enfrentei três agentes da polícia secreta (Gestapo). Nenhuma mão nos bolsos tateando em busca de braços ocultos, nenhuma ordem ou ameaça gritada, apenas mostrando identificações e a pergunta educada se eu tinha armas de fogo em casa e se elas podiam vê-las. Pedi a eles, peguei minhas armas e pedi a minha mãe para mostrar os recibos de inscrição. A decepção dos senhores de maneiras moderados na exibição desprezível era óbvia e eles perguntaram sobre o paradeiro dos cem Parabellums que eu suspeitava abrigar. Meu coração afundou e eu lhes contei sobre o meu grande negócio, agora certamente abortado, esperado, que ainda não havia sido concluído. Eles pareciam muito aliviados e o responsável disse que estava em ordem uma busca superficial de nossas instalações. Nenhuma gaveta foi arrancada e esvaziada, nada foi deslocado ou danificado – apenas uma breve olhada debaixo das camas, dentro de armários e armários de armazenamento. Quando estavam prontos para deixar o homem encarregado, viram uma carta na mesa com o nome do remetente que parecia judeu e, obviamente, sendo informados sobre o passado racial de minha mãe, ele gentilmente a advertiu de que, devido às novas condições prevalecentes para ser especialmente cuidadoso e não violar nenhuma das leis existentes. Com isso, pediram desculpas pelo inconveniente que causaram e deixaram-nos. Minhas armas carregadas permaneceram em cima da mesa.
Mauser modelo de 1930.
Para apreciar plenamente essa história, lembre-se de que o Parabellum ainda era a arma militar mais poderosa e sofisticada do mercado europeu. O equivalente de hoje seria um MP5 ou Ingram totalmente automático. Imagine alguém informando ao governo americano “democrático” que eu estava estocando cem deles, possivelmente pretendendo vendê-los a alguns personagens obscuros que abrigavam visões racistas ou não relacionadas ao PC. Você não pode simplesmente ouvir Janet Reno gritando e ordenando seus lacaios felizes em ação? O rugido de caminhões blindados carregados com equipes da SWAT em plena batalha seria ensurdecedor e reforçado pelo barulho de helicópteros pairando no ar, caso alguma dificuldade se desenvolvesse. As manchetes gritavam: Direitista Louco Armado tem um arsenal de risco em seu bairro! O governador pode chamar a guarda nacional! Lembre-se das ações recentes do governo americano no caso de um homem que vendeu uma espingarda, supostamente um quarto de polegada a menos do que a lei permite, a um agente disfarçado, que resultou na morte de uma mãe segurando um bebê nos braços. criança desarmada, o cão da família e um marechal. Ou aquele envolvendo um louco religioso que poderia ter sido preso qualquer dia por um único policial enquanto o primeiro atendia às suas compras no supermercado local. Resultado: cerca de oitenta pessoas, principalmente mulheres e crianças, incineradas vivas. Eu acho que meu cenário imaginado acima é um eufemismo.
Meu próximo encontro com as autoridades do Terceiro Reich aconteceu cerca de três anos depois e foi um pouco mais ameaçador. Acabara de receber a notificação de que meu pedido de serviço voluntário no exército recém-recrutado havia sido definitivamente negado e eu estava compreensivelmente muito amargo porque o serviço nas forças armadas era considerado uma honra e um privilégio, não um dever oneroso. Em vez de engolir meu orgulho gravemente ferido, reclamei para todos que me ouvissem, encerrando minhas queixas com a pergunta cáustica: "Por que eu, quando mesmo o principal general da Luftwaffe, Erhard Milch, tinha um pai judeu?" Bem, não demorou muito tempo para a batida na porta ... (Quer ler mais? Terá de comprar o livro)
Fonte: http://www.heretical.com/pubs/heinz.html
Leia também "Hitler e a mentira sobre o desarmamento civil":
http://desatracado.blogspot.com/2013/11/hitler-e-mentira-sobre-o-desarmamento.html
Abraços
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Adeus, soberania
Peço que com toda a atenção e sem vieses ideológicos ou paranoias, assistam até o final o vídeo a seguir:
Irrefutável.
Abraços.
Irrefutável.
Abraços.