O Fascismo visto por Ezra Pound
Por Pierre Hofstetter
"Jefferson And/Or Mussolini: Fascism as I have seen it" por Ezra Pound ( 1935):
https://archive.org/details/JeffersonAndOrMussoliniPound1935
"O Fascismo era a favor da conservação de certas liberdades e a favor da manutenção de um certo grau de cultura, de certos níveis de vida, não era uma recusa de baixar-se ao nível de vida dos ricos ou da pobreza, mas sim uma recusa de abandonar certas prerrogativas imateriais, uma recusa de abandonar um largo troço da herança cultural".
Quem escreveu isto?
Ezra Pound, decerto, o maior poeta ocidental vivo, em "Jefferson and/or Mussolini", aparecido em 1935. Uma casa editora americana, "Liverigth", de Nova Iorque, reeditou-o no ano passado, por ocasião do 85.º aniversário do célebre autor dos Cantos.
Este livro, que, como toda a obra de Ezra Pound, não é de leitura fácil, tem, no entanto, uma grande importância, porque, como o editor sublinha, "é realmente, revelador do homem por detrás da Poesia".
Comecemos por explicar o título: "Jefferson and/or Mussolini". Para Ezra Pound, a tradição política jeffersoniana continuava viva, mas não em Massachussets, nem na Virgínia, nem no Delaware, — sim na Itália de Mussolini.
Jefferson? O primeiro presidente inaugurador da nova capital federal, Washington. Um grande letrado. Um grande político. "O fundador do partido democrático", diz o Larousse. Com certeza, mas a palavra democrático tinha, então um sentido completamente diferente do de hoje, e, na Constituição americana que Jefferson redigiu, não se encontra nem uma só vez a palavra democracia.
Aliás, Ezra Pound sublinha: "Não há a mais pequena sombra de dúvida de que Thomas Jefferson nunca imaginou que os homens continuavam iguais (depois de nascerem), ou eram biologicamente iguais, ou tinham o direito à igualdade a não ser no plano das oportunidades ou perante a lei". "Como todos os dirigentes e construtores na história humana, ele tentou elevar certo número de homens a certo nível, pela eliminação de certas imperfeições".
Jefferson, explica Ezra Pound, não acreditava no privilégio hereditário, quer dizer, considerava que os homens deviam governar por causa das suas qualidades inerentes e não por serem os filhos do paizinho. "Pensava que uma nação não tem o direito de contrair dívidas que não pudessem ser razoavelmente pagas durante a vida das partes contratantes". E que, por outro lado, tudo o que pode ser feito pelo esforço individual e não-oficial deve ser feito por ele, não devendo o Estado governar senão onde e quando seja necessário.
"O melhor governo é aquele que governa menos", notava também Jefferson. Lembremos que Barry Goldwater, em 1964, proclamou a mesma coisa. Ora, para os seus adversários, os liberais, tratava-se de um fascista...
Governar o menos possível não é governar mal. Pelo contrário. Ezra Pound escreve na página 91: "Um bom governo é aquele que age conforme o que é conhecido e pensado como melhor". "E o melhor governo é aquele que traduz o mais rapidamente em ação aquilo que é melhor pensado".
Ezra Pound escreveu "Jefferson and/or Mussolini" em 1933. O seu livro é também o de uma testemunha: "O primeiro ato do Fascismo foi salvar a Itália das pessoas demasiado estúpidas para governar, quer dizer, dos comunistas-menos-Lenine. O segundo ato foi libertá-la dos seus parlamentares (da democracia), que provavelmente ainda eram piores, se bem que não fossem necessariamente mais desonestos do que os outros gangs parlamentares, mas, seja como for, libertá-la dos grupos demasiadamente imorais politicamente para governar".
O anti-Fascismo triunfante foi, evidentemente, o regresso ao poder destes gangs imorais.
Jefferson e Mussolini? Dois gênios, diz Ezra Pound. "Se procurais laços de simpatia entre Thomas Jefferson e o Duce, nota ele, reparai primeiro, que ambos detestam a maquinaria ou, em todo o caso, a ideia de arregimentar os homens e fazer deles todos unidades, unidades de produção, afogando o homem individual, reduzindo-o a simples amálgama".
Era, evidentemente, uma concepção das coisas muito diferente do que nos querem impor, nos nossos dias, os Rockfeller e os Rothschild e os seus exércitos de tecnocratas.
Jefferson e Mussolini eram homens da terra, homens ligados ao solo natal. Verdadeiros camponeses, paysans, quer dizer, homens do pays, do país.
Por que perde Mussolini a partida, finalmente? E por causa de quem?
Ezra Pound explicou-o, nos seus panfletos italianos, publicados na edição francesa em 1968, (L’Age d’Homme, Lausanne). "Desde a altura em que Mussolini adivinhou as relações entre os usurários de Nova Iorque e os instrumentos de Moscovo, foi condenado à morte pela usurocracia internacional".
Em 1944, quando as tropas americanas tomaram Pisa, Ezra Pound foi lançado como uma fera numa gaiola de ferro e levado para os Estado Unidos onde o fecharam, catorze anos num hospício de doidos.
Este denunciador da usura tinha ousado escrever: "De fato, após o assassinato do presidente Lincoln, nada de sério, foi tentado contra a usurocracia até à fundação do Eixo Roma-Berlim. A ambição italiana de conseguir a liberdade econômica, que não é senão a de não se endividar, desencadeou sobre ela as sanções de sinistra memória".
Realmente, era preciso ser doido para falar com tanto juízo!
Fonte: http://www.causanacional.net/index.php?itemid=387
Abraços
População reconhece que mídia representa os que tem mais dinheiro.
ResponderExcluirPor Cecília Figueiredo, da Fundação Perseu Abramo
A Internet vem ganhando a preferência da população como veículo para se informar sobre a cidade, o Brasil e o mundo. Apesar de empatar em 43% com os jornais impressos, em meio habitual de informação, na soma de portais, blogs e indicação de amigos nas redes sociais virtuais, a Internet ultrapassa o impresso. Estes são alguns dos indicadores da pesquisa “Democratização da mídia”, realizada pelo Núcleo de Estudos e Opinião Pública (Neop) da Fundação Perseu Abramo (FPA) e apresentada na última sexta-feira, 16, em São Paulo.
De acordo com o estudo, realizado entre 20 de abril e 6 de maio deste ano, que ouviu 2.400 pessoas acima dos 16 anos, que vivem em áreas urbanas e rurais de 120 municípios distribuídos nas cinco regiões do Brasil, 82% assistem diariamente a TV aberta, mas quase a metade (43%) disse não se reconhecer na programação difundida pelo veículo e 25% se veem retratados negativamente, contra 32% positivamente. “A TV tem maior uso da população, mas o rádio tem maior alcance em cidades mais distantes”, informou o coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi, coordenador do Neop.
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http://www.viomundo.com.br/denuncias/populacao-reconhece-que-midia-representa-os-donos-e-os-que-tem-dinheiro.html
Grande blog! Continue a falar a verdade sobre a farsa do holocausto, nacional-socialismo e sionismo.
ResponderExcluirO rabino e as prostitutas judias
ExcluirO rabino Henry Sobel prepara-se para inserir nos cursos para adolescentes de história do judaísmo as desventuras das "polacas" que reinavam nos mais finos bordéis paulistanos no século passado. Esse detalhe da história paulistana era, até pouco tempo atrás, mantido em segredo pela comunidade, envergonhada do passado.
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https://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/urbanidade/gd010802.htm
Aquelas Mulheres” (Verena Kael e Matilde Teles / Rio de Janeiro, 2013)
O documentário "Aquelas mulheres" fala sobre as chamadas "polacas": mulheres da Europa oriental trazidas como escravas brancas para o Brasil, nos séculos XIX e XX, por cáftens. No Rio de Janeiro, apesar das conflituosas condições de vida, criaram um cemitério em Inhaúma e uma sinagoga.
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https://www.youtube.com/watch?v=QD5BulE7M2k