TV infantiliza e limita a consciência
Afirma o Núcleo de Estudos Psicológicos da Universidade Estadual de Campinas, que realizou um amplo estudo sobre a televisão e a criança:
"A velocidade com que as mensagens são transmitidas e até justapostas, excede normalmente o ritmo necessário à percepção consciente.(...) Também existe o fato, percebido até por leigos, de que a velocidade de apreensão cognitiva de uma mensagem varia de acordo com o telespectador. Na TV isso não é respeitado... (...)
Considerando o telespectador infantil, podemos dizer que a criança, exposta a uma grande quantidade de informações velozmente transmitidas, está sendo lesada em suas oportunidades de desenvolver-se do ponto de vista cognitivo, e tenderá a atrofiar sua capacidade de abertura da percepção, ou, usando a mesma terminologia de Schanchtel (1959), terá dificuldade de desenvolver uma percepção alocêntrica do mundo, adulta, criativa. Por isso os estudiosos dizem que a TV infantiliza e limita a consciência dos telespectadores assíduos. (...)
A repetição [dos clichês pré-fabricados] é uma ilusão de conhecimento porque, à força de limitar a experiência, fecha a percepção do mundo e a reduz a clichês; e, ainda, confina o indivíduo ao prazer infantil do jogo: segurança do sempre-o-mesmo, das regras fixas. Acaba 'ensinando' a criança a não ousar. Não responde à sua curiosidade nem a desenvolve. O mundo passa a ser visto como algo que não oferece nenhum desafio ou interesse."
[1][1] Giglio, Zula Garcia; Giglio, Joel Sales; Vizzotto, Marília M., Televisão e Criança: um Binômio Incompatível, Núcleo de Estudos Psicológicos, Unicamp, 1993, apud. O Amanhã de Nossos Filhos (1993), pp.9 e 10.
Fonte: http://devotaeanimae.blogspot.com.br/2016/04/tv-infantiliza-e-limita-consciencia.html
"Televisão é uma máquina de fazer doidos."
Stanislaw Ponte Preta (1923-1968), foi um cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro.
"A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana."
Barão de Itararé (1895-1971), foi um jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro.
Se a programação televisa imbeciliza, não adianta falar muito aos seus telespectadores porque provavelmente não vão entender. E quando acessam internet, acessam o que se vê na TV.
Abraços
http://alcateiabandodelobos.blogspot.com.br/2014/06/televisao-e-uma-maquina-de-fazer-doidos.html
ResponderExcluir"A televisão como um meio de alienação: A cada dia em que sobrevivo neste mundo tão manipulador, percebo o quão pequenas são as perspectivas de ascensão social e econômica das pessoas. Pois os brasileiros – fato marcante atual – tendem a se contentar com muito pouco, e principalmente com o que lhes é dado nas mãos, sem que tenham que fazer nenhum simples esforço. E como o que vem fácil não é valorizado, as pessoas tendem a relaxar e a esperar tudo de mão beijada, como se um dia todas as suas necessidades fossem cair do céu, sem que percebam que a única coisa que tem caído é a chuva (e mesmo assim, cai em algumas poucas regiões, e ainda causa grandes perdas... enquanto em outras, a falta de água é fator catastrófico, mas isso não vem ao caso). A televisão é vista como um meio de transporte dos seus desejos mais profundos e “irrealizáveis”. Um meio de comunicação que transporta sonhos de uma vida apenas utópica, com meras ilusões de algo que acontece apenas na TV. E a novela, para completar, é tomada como um meio de caracterização desta vida sonhada pela população de baixa (ou baixíssima) renda. Pessoas com pouca ou sem instrução, que vêem os personagens como pessoas ideais, seres distantes e inatingíveis, que vivem em uma redoma de vidro onde não podem ser tocados, pois são pessoas especiais, dotadas de algo mais, que eles não têm. E isso, retira da novela todo o caráter literário que possuía quando da sua criação. Perde-se, portanto, parte da magia de seu valor real. Mas como tudo tende a se adaptar ao público-alvo... a novela (e a televisão em geral) passa a ser um meio de manipulação e de entretenimento das pessoas incultas, que chegam cansadas dos seus martirizantes trabalhos, e necessitam fugir da sua realidade, adentrando na vida de personagens idealizados. Para tanto, torna-se, a televisão, um meio alienador de mentes de pessoas sem discernimento para criticar o que lhes é passado. Pessoas submissas que passam a viver como as máquinas de seus trabalhos, manipuladas a fazer somente aquilo que lhes é imputado fazer." (Shvoong)
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Abraço