Chamar de "guerra" é semanticamente errado e belicamente desonesto:
"I don't see any war here. It is a genocide." Tradução: Eu não vejo nenhuma guerra aqui. É um genocídio.
Israel tem uma força aérea com mais de 700 aeronaves (aviões de transporte, caças, helicópteros) e a minúscula Palestina nenhuma aeronave tem. E ainda tropas ativas: Israel 176.000 soldados e Palestina 12.500.
Abraços
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
2 comentários:
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell
"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano
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Excelente postagem, Cobalto.
ResponderExcluirFique com Deus, Salam.
Expedição Punitiva: como é na realidade uma operação militar em áreas como Gaza e/ou Cisjordânia - é sempre punitiva aos civis - não tecnicalizando muito, vamos entender um exemplo da doutrina israelense:
Excluir1. Um drone identifica o lançamento de Qassam ou R75 disparado de um prédio em Gaza (Gaza, nas áreas centrais é uma conurbação urbana - tipo uma favela - prédios de até 5 andares, espremidos e grudados uns aos outros).
2. Opção 1: Com o drone ainda acima, marcando o objetivo (laser, IR, GPS), aviões F-16 ou helicópteros Apache, lançam mísseis ou bombas. A menor tem o impacto de 50 kg de explosivo - ou seja, atinge a "janela", o resto do prédio, casas vizinhas - a IDF geralmente avisa do ataque com 3 minutos de antecedência para as pessoas saírem do local, muitas não saem, e as que saírem não terão mais casa para voltar.
2.1. Opção 2: Caso o objetivo esteja ao alcance da artilharia (muito mais barato que aeronave), envia-se um mini-drone (skylar) para orbitar a área, confirma-se, e "meia-bateria" (2 canhões de 105 mm M109), disparam 2 salvas por peça - o que ocorre após: o mesmo da opção 1.
3. Opção 3 - a mais "punitivas" contra civis são totalmente terrestreS: creio que poucos fazem ideia do que seja um tanque Merkava III/IV Baz ou um VCI Achazarit de 65 e 40 toneladas de blindagem, um canhão de 120 mm, mais metralhadoras, mais, em um GC urbano (1 Merkava + 4 Achazarit) 40 infantes armados até os dentes - A "doutrina": tanques e blindados quando atuam em áreas urbanas, densas em construções, tornam-se alvos fáceis, portanto as IDF atuam assim: a) destruir o objetivo b) "limpar" área e estabelecer um perímetro defensivo - Como ela o faz: simplesmente destroem-se todas as edificações em um raio de 15 há 20 metros como casas, prédios, escolas, o que for, colocando-se tudo abaixo ao nível do chão.
4. Punição da "fome": é cruel. Imaginem estar com um barco de pesca, uma traineira, aportada , há 6 milhas náuticas de seu ancoradouro, cardumes passando pelo Mediterrâneo, e seu barco não podendo ir além de 3 milhas da costa, onde nada tem, e caso se arrisque devido ao desespero da fome, será afundado sem prévio aviso por disparos de uma lancha de patrulha israelense.
O Hamas, um grupo de resistência, que é classificado como "terrorista" (o Haganah e Palmachim tambem já o foram, Begin, Tumpledoor, de acordo com o otomanos e depois os ingleses, assim os consideravam), mas quem se vê sem perspectivas, sem casa, com parentes mortos, filhos mortos, irmãos mortos, sem remédios, sem energia, sem água, sem nada, na maior humilhação, usurpação, violência e injustiças, não sejamos "coxinhas" como disse a judia Hannah Szenes (nome anglicanizado como Hannah Senesh ou Chana Seneshou) os resistentes do Gueto de Varsóvia - Resistir, matar, antes de morrer.
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Disse o rabino Yaacov Perrin: "Um milhão de árabes não valem a unha de um judeu".
http://almanaque.folha.uol.com.br/florestan15.htm